sábado, 7 de abril de 2012

Grupo protesta contra a ditadura em frente à casa de legista

Cerca de cem pessoas participaram neste sábado (7), em São Paulo, de uma manifestação contra a ditadura militar.

O "dia do esculacho popular", como foi chamado pelos manifestantes, aproveitou o dia do legista, comemorado no dia 7 de abril, para lembrar a atuação do médico Harry Shibata durante o governo militar. Segundo manifestantes, Shibata elaborou falsos laudos médicos que teriam acobertado atos de tortura e assassinatos.

O evento também foi marcado por críticas à demora do governo em nomear os integrantes da Comissão da Verdade, instituída em dezembro.

"É uma constatação que há uma demora em indicar os nomes da comissão", afirmou Ângela Mendes de Almeida, companheira de Luiz Eduardo Merlino, militante do POC (Partido Operário Comunista), morto em 1971 numa prisão em Santos. "Foi aceita uma emenda do DEM, que diz que devem ser indicadas pessoas neutras. É difícil encontrar neutralidade nesta questão."

Para José Luiz Del Royo, cuja mulher Isis Dias de Oliveira desapareceu aos 29 anos em 1972, afirma que é preciso pressa na análise dos casos ainda obscuros de desaparecimentos e mortes durante o regime militar.

"É evidente que há muita pressão sobre a presidente Dilma Rousseff, mas nosso dever é pedir, é cobrar. Muitas famílias estão morrendo sem saber o que aconteceu com seus parentes. Os pais da Ísis morreram sem saber o paradeiro do corpo da filha", afirmou.

No ato, que ocorreu no bairro de Pinheiros, na zona Oeste de São Paulo, manifestantes carregaram fotos de desaparecidos e mortos, além de faixas com os dizeres: "Punição para os torturadores".

Em frente à casa de Harry Shibata, eles cantaram e leram nomes de mais de 10 pessoas que, segundo os manifestantes, tiveram laudos produzidos pelo médico. Entre os citados, o jornalista Wladimir Herzog. Testemunhas afirmam que o jornalista foi torturado e morto, mas o seu falecimento foi registrado como suicídio.

"Shibata é uma peça importante da ditadura e seus métodos de torturar sem deixar marcas são até hoje praticados pela polícia. É contra a tortura que ainda existe hoje que também lutamos", diz a estudante Cândida Guariba, 20 anos, neta de Heleny Guariba, desaparecida política.

Os manifestantes escreveram as palavras "assassino" e "criminoso" no muro da casa do médico e deixaram na calçada fotos de mortos e desaparecidos, além de uma coroa de flores, em homenagem aos mortos pelo regime.

Em nenhum momento o médico apareceu na porta e a casa parecia estar vazia. Vizinhos disseram que não sabiam detalhes sobre o morador.

"Moro aqui desde que nasci e nunca soube que ele tinha participado da ditadura. É um senhor normal, nunca o vi causando problemas", disse uma vizinha. (Uol)



Que tal criar grupos para exterminar meninos de rua? Sugestão na TV de Márcio, irmão do ministro Gilmar Mendes


Esse fascitóide de quinta categoria se chama Márcio Mendes. É um técnico rural que a família do ministro Gilmar Mendes, do STF, mantém como cão raivoso na emissora de TV do clã para atacar adversários e inimigos políticos. A TV Diamante, retransmissora do SBT, é, acreditem, uma concessão de TV educativa apropriada por uma universidade da família do ministro. Mendes, vocês sabem, é o algoz do fim da … obrigatoriedade do diploma para o exercício de jornalistas.

Vejam esse vídeo e vocês vão entender, finalmente, a razão. Esse cretino que apresenta esse programa propõe a criação de um grupo de extermínimo para matar meninos de rua. Pede ajuda de empresários e comerciantes para montar um “sindicato do crime”, uma espécie de Operação Bandeirante cabocla, para “do nada” desaparecer com esses meninos. E preconiza: “Faz um limpa, derrete tudo e faz sabão”. Repito: trata-se de transmissão em concessionária educativa na TV da família de um ministro do Supremo Tribunal Federal. Eu denunciei isso, faz dois anos, na CartaCapital, em uma das matérias sobre os repetidos golpes que o clã dos Mendes dá para derrubar o prefeito eleito da cidade de Diamantino, que ousou vencer a família do ministro nas urnas.

Vamos ver o que diz o Ministério das Comunicações e a Polícia Federal, a respeito. Seria bom saber qual a posição do SBT, também.


Mais sobre Marcio Mendes:


O prefeito e o coronel


Obcecada por destruir um adversário político, 
a família do ministro Gilmar Mendes não mede esforços. Vale até arruinar as finanças de sua terra natal

Eleito em 2008 prefeito de Diamantino, a 208 quilômetros de Cuiabá, o notário Erival Capistrano enveredou-se por um pesadelo político sem precedentes. Nos últimos 23 meses do mandato, Capistrano, do PDT, foi cassado e reconduzido à prefeitura três vezes. Ao todo, ficou no cargo apenas nove meses. Os outros 14 foram ocupados pelo candidato derrotado nas urnas, Juviano Lincoln, do PPS, graças a um jogo de manobras judiciais que transformou a vida de Diamantino num caos político e administrativo. A cada troca de prefeito, os cofres municipais sofrem um rombo de, aproximadamente, 200 mil reais. Por conta dessa situação, o lugar caminha rumo ao precipício contábil e social.

Antes como candidato e agora como prefeito eventual, Lincoln é patrocinado politicamente pela oligarquia local, comandada pela família do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal. Mendes usa, inclusive, expedientes do velho coronelismo nativo: vale-se de meios de comunicação sob seu controle para atacar o adversário político. A TV Diamante, retransmissora do SBT no município, virou arsenal de baixarias contra o grupo de Capistrano comandado por um preposto da família, o técnico rural Márcio Mendes. A emissora, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), é uma concessão para fins educativos à União de Ensino Superior de Diamantino (Uned), instituição de ensino superior fundada pelo ministro do STF.

A vida do prefeito eleito de Diamantino se tornou um inferno por ele ter “ousado” vencer as eleições de 2008 contra Lincoln, escolhido para suceder ao veterinário Francisco Mendes, irmão mais novo do ministro. Chico Mendes, como é conhecido na cidade, foi prefeito de Diamantino por dois mandatos, entre 2001 e 2008, pesou a influência política do supremo irmão. Nas campanhas de 2000 e 2004, Gilmar, primeiro como advogado–geral da União do governo Fernando Henrique Cardoso e depois como juiz da Corte, não poupou esforços para eleger o caçula da família. Levou a Diamantino ministros para inaugurar obras, lançou programas federais e circulou pelos bairros da cidade, cercado de seguranças, para intimidar a oposição.

Em setembro de 2008, a família Mendes- aliou-se ao grupo político do ex-governador Blairo Maggi, eleito agora para o Senado. Os Mendes migraram do PPS para o PR e engrossaram no estado a base de apoio do presidente Lula. Não adiantou. Um mês depois, seriam surpreendidos pela vitória de Capistrano por pouco mais de 400 votos de vantagem. O prefeito eleito anunciou, de imediato, a contratação de uma auditoria para verificar as contas da administração anterior, alvo de denúncias de má gestão e desvio de dinheiro. Capistrano conhecia o tipo de inimigo que havia vencido, mas não tinha noção da fragilidade de sua vitória.

A primeira cassação ocorreu em 1º de abril de 2009, três meses após assumir a prefeitura. A decisão foi tomada pelo juiz Luiz Fernando Kirche, titular da 7ª Vara Eleitoral de Mato Grosso. Kirche, figura itinerante da Justiça mato-grossense na região, havia acatado uma representação da coligação de Lincoln na qual o prefeito era acusado de aceitar uma doação de campanha de 20 mil -reais feita mediante um recibo com assinatura falsificada. O documento estava em nome do agricultor Arduíno dos Santos. Em novembro de 2008, Santos depôs no Ministério Público Estadual e confirmou a doação. Dois meses depois decidiu mudar o depoimento e negou ter dado o dinheiro para a campanha do PDT. “Ele foi coagido pelos capangas do candidato derrotado”, acusa Capistrano.

À época, a população de Diamantino surpreendeu-se com a rapidez do processo contra Capistrano. Para se ter uma ideia, em oito anos de mandato o ex-prefeito Chico Mendes sofreu cerca de 30 ações em consequência de supostas falcatruas administrativas, mas nunca foi incomodado pela Justiça. O juiz Kirche havia sido transferido de outra comarca, Tangará da Serra, para assumir a vara eleitoral local. No mesmo dia 1º, logo depois de cassar Capistrano, saiu de férias. Coincidentemente, quatro dias antes, o ministro Mendes tinha estado na cidade natal para rever parentes e amigos. O mesmo padrão iria se repetir no futuro.

Capistrano reverteu a decisão e voltou ao cargo em 23 de junho do ano passado, quando o Tribunal Regional Eleitoral acatou, por unanimidade, um recurso do PDT. Passado pouco mais de um mês, os advogados de Lincoln entraram com uma medida cautelar, com pedido de liminar, para que o candidato do PPS voltasse ao cargo. Lincoln contou, desta feita, com a boa vontade do desembargador Evandro Stábile, então presidente do TRE de Mato Grosso. Stábile decidiu, em 18 de agosto de 2009, cassar novamente Capistrano e recolocar no cargo o preferido da família Mendes. O caso foi parar no Tribunal Superior Eleitoral, em Brasília. Nove meses adiante, uma operação da Polícia Federal mudaria novamente o rumo da história.

Em 18 de maio deste ano, a PF deflagrou em Mato Grosso a Operação Asafe, referência a um profeta bíblico, para identificar e prender advogados, juí-zes e desembargadores envolvidos em uma quadrilha especializada em vender sentenças judiciais. A ação foi ordenada pela ministra Nancy Andrighi, do STJ. Entre os detidos, Evandro Stábile, que foi afastado da presidência do TRE. Seu sucessor, Rui Ramos, derrubou a liminar e reconduziu Capistrano ao cargo em 13 de junho, pela terceira vez. Em seguida, a relatora do processo de Capistrano no TSE, Cármen Lúcia, considerou a medida cautelar impetrada pelo PPS inválida, dada a nulidade geral do processo. A ministra lembrou que a jurisprudência sobre esse tipo de ação determina que os prefeitos permaneçam no cargo até esgotadas todas as instâncias judiciais. Em vão.

A decisão do TRE havia sido tomada por um vício processual detectado pelo desembargador Ramos. A vice-prefeita eleita, Sandra Baierle, também do PDT, não foi ouvida em nenhuma das fases da instrução processual. Como ela também fora cassada, era necessário tomar seu depoimento nos autos. Por conta disso, o processo retornou à origem, a 7ª Vara Eleitoral de Diamantino. Novamente para as mãos do diligente juiz Kirche. Este voltaria a agir, quatro meses depois, para tirar Capistrano outra vez da prefeitura.

A data escolhida pelo juiz não poderia ser mais emblemática: 30 de outubro, um dia antes do segundo turno da eleição presidencial, justamente quando acabara de chegar à cidade seu filho mais ilustre, Gilmar Mendes. Como no primeiro ato de cassação, Kirche fez a Justiça funcionar a todo vapor em Diamantino para sair de férias em seguida. Na mesma noite, enviou um oficial de Justiça para notificar Capistrano e fazê-lo sair da cadeira de prefeito, mas não o encontrou.

Em 1º de novembro, véspera de feriado do Dia de Finados, com a prefeitura de Diamantino em regime de ponto facultativo, novamente o oficial viu-se frustrado. Foi avisado pela família de Capistrano que ele estava em uma pescaria. Na manhã do dia 3, não houve escapatória. Notificado, o pedetista deixou novamente o cargo para dar lugar ao concorrente derrotado nas urnas. Capistrano entrou com novo recurso e espera voltar ao mandato antes do fim do ano. “Não adianta, não vou renunciar e vou até as últimas consequências.”

Para o prefeito afastado, a estratégia política da família Mendes é a de terra arrasada: tornar a administração de Diamantino inviável e as relações políticas locais tensas o suficiente para propiciar, nas eleições municipais de 2011, a volta de Chico Mendes à prefeitura. Seria uma forma de evitar que as investigações sobre as irregularidades nas gestões de Mendes fossem adiante, embora já tenham sido enviadas ao Ministério Público Estadual e ao Tribunal de Contas do Estado no ano passado.

A auditoria feita por Capistrano nos dois primeiros meses de mandato revelou um corolário de maracutaias, sobretudo, no setor de compras. Quando as escolhas eram feitas por carta–convite, os produtos eram adquiridos por até 66,13% acima dos preços pesquisados.- Quando eram por tomada de preço, o índice chegava a 90% de superfaturamento. “Todos os processos licitatórios apresentam irregularidades”, concluíram os auditores.

Ao assumir a prefeitura, Capistrano encontrou uma dívida de INSS de 8,2 milhões de reais e outra, de energia elétrica, de 6,2 milhões de reais. Muitos contratos eram feitos sem nenhuma lógica administrativa. De uma papelaria de Cuiabá chamada Mileniun foram comprados fogão, geladeira, máquina de lavar, sofá e televisão para a prefeitura no valor de 267,6 mil reais. Muitas propostas apresentadas pelas empresas eram exatamente iguais, na forma e no conteúdo, mas com diferenças mínimas de preço (cerca de 0,3%), expediente típico de simulação de licitação.

Em meio à disputa judicial, Capistrano e seus aliados têm enfrentado a fúria diária do “jornalista” Márcio Mendes, no comando da TV Diamante desde 2009. Mendes apresenta um programa matutino chamado Comando Geral. Sua especialidade é insultar e a-cusar diuturnamente Capistrano de malfeitorias. Ao melhor estilo do coronelismo eletrônico.

A Uned, dona da concessão da tevê, foi fundada em 2000 por Gilmar Mendes. Quem operacionalizou a escola foi Marco Antônio Tozzati, acusado de integrar uma quadrilha de fraudadores que atuavam no Ministério dos Transportes na gestão de Eliseu Padilha. Não há como Márcio Mendes agir sem o conhecimento do ministro do STF.

Além da TV Diamante, Márcio comanda um jornal e o site O Divisor. Também nesses veículos seu esporte preferido é atacar Capistrano, chamado por ele de “prefeito interino” ou “o ainda prefeito” toda vez que retorna ao cargo, embora tenha sido eleito. Mendes desenvolveu um ódio especial pelo grupo de Capistrano depois de perder dois contratos de trabalho, firmados na época do prefeito Chico Mendes. Um, de assessoria de imprensa da Câmara de Vereadores, que rendia 3,6 mil mensais. Outro, na prefeitura, via a agência de propaganda Zoomp, custava 15 mil reais por mês aos cofres municipais.

Goiano de Joviana (daí o nome Juviano), Lincoln se diz ofendido quando chamado de usurpador. Segundo ele, as cassações de Capistrano são resultado de decisões da Justiça, e não da família Mendes. Ele reconhece, porém, que o município está se tornando ingovernável. “Sei que atrapalha, seria muita infantilidade minha não reconhecer isso.” Lincoln garante não se subordinar a Gilmar Mendes, embora faça questão de lembrar que é amigo da família desde a adolescência. “Esse processo não tem nenhuma influência do ministro, é idiotice pensar isso”, afirma. “O ministro (Gilmar Mendes) é eleitor do Serra, e os Mendes todos votaram no Serra”, informa Lincoln, ao se declarar apoiador de Dilma Rousseff.

Segundo Lincoln, os custos adicionais, sobretudo com pagamento das rescisões contratuais dos cargos comissionados, todos mudados a cada reviravolta na prefeitura de Diamantino, são naturais, mas reconhece a frustração do adversário. “Eu não queria estar na pele do Erival. Acho até que ele confiou no contador (no caso dos recibos supostamente falsificados) e caiu de inocente.” Apesar da insistência em permanecer no cargo, diz não pensar na reeleição. Prefere apoiar a volta do amigo Chico Mendes. “Por motivos políticos, sou contra a reeleição.”

“Em Diamantino, quando se ouve o barulho de rojão, ou é mudança de prefeito ou é chegada de crack”, ironiza a enfermeira Mônica Gomes, secretária de Saúde do município nos períodos em que Capistrano ocupa a prefeitura. Segundo ela, a descontinuidade administrativa provocada pela mudança de prefeitos está prestes a provocar um colapso no sistema de saúde local, inclusive nos programas de atendimento a drogados e pacientes com Aids. O controle da dengue também estaria sob risco, sem falar nos convênios firmados com o governo do estado e com o Ministério da Saúde. “Temo uma evasão de médicos e outros profissionais de saúde por causa do desencanto provocado por esse caos.”

Secretária de Administração da gestão de Capistrano, Cleide Anzil, servidora do município há 18 anos, afirma que cada mudança de prefeito, além de gerar um custo de 200 mil reais em rescisões contratuais desnecessárias, torna a contabilidade da prefeitura inviável. De acordo com ela, quando Capistrano reassumiu o cargo pela terceira vez, em junho, o orçamento do município para o ano de 2010, de cerca de 50 milhões de reais, havia sido consumido por Lincoln. “Tivemos de pedir uma suplementação (à Câmara Municipal) para pagar as contas, mas depois tivemos de sair de novo”, conta, desanimada. “Não sei onde essa loucura vai parar. (Carta Capital)


Leonardo Sakamoto: Protesto expõe legista acusado de encobrir tortura durante a ditadura militar


Postes, muros e pontos de ônibus dos bairros da Vila Madalena e Pinheiros amanheceram com centenas de cartazes de protesto contra Harry Shibata, médico legista e ex-diretor do Instituto Médico Legal de São Paulo. Acusado de ser responsável por falsos atestados de óbito usados para acobertar assassinatos de opositores pela ditadura militar, ele teria ignorado marcas deixadas por sessões de tortura produzindo laudos de acordo com as necessidades dos militares. Os cartazes foram colados por um grupo de manifestantes na madrugada de sábado, dia 7.

Shibata é acusado de, sem ter visto o corpo, atestar como suicídio a morte de Vladimir Herzog, então diretor da TV Cultura, que fora convocado para “prestar esclarecimentos” no DOI-Codi, em outubro de 1975. O órgão, ligado ao regime ditatorial, tinha o objetivo de reprimir opositores e se transformou em um dos principais centros de tortura do país.

A morte do jornalista após sessão de tortura tornou-se um símbolo na luta contra a ditadura. E o culto ecumênico realizado em sua homenagem, em dezembro daquele ano, na Catedral da Sé, foi o primeiro grande ato da sociedade civil contra as atrocidades cometidas pelos militares.

Nos dias 31 de março e 1o de abril, manifestações no Rio de Janeiro e em São Paulo reuniram centenas de pessoas para lembrar o aniversário do golpe de 1964. Elas exigiram que os crimes cometidos pelo Estado durante a ditadura militar sejam esclarecidos e os envolvidos em casos de tortura punidos por crime contra a humanidade.

Como parte dos protestos, residências de militares acusados de envolvimento em tortura foram marcadas. Da mesma forma, parte dos cartazes fornece o endereço do médico legista, em uma rua de classe média alta.

No sábado, dia 7, comemora-se o Dia do Médico Legista. E o Dia do Jornalista.



Stedile: “O governo Dilma virou um bando de tecnocratas de costas para o povo”



Veja entrevista de João Pedro Stedile, da direção nacional do MST, aos jornalistas Heródoto Barbeiro e Andrea Beron, no Jornal da Record News, na noite desta quinta-feira, 5 de abril.

Abaixo, as duas partes da entrevista:

Ator que representa Judas se enforca de verdade durante apresentação em Itararé, SP

Um ator que representava Judas durante uma encenação da 'Paixão de Cristo' em Itararé (SP), se acidentou durante o espetáculo na noite desta sexta-feira (6).

De acordo com informações da Guarda Municipal de Itararé, o ator Tiago Klimeck, que participava do teatro na Praça da Matriz, teria se confundido com os nós da corda do cenário e se enforcou acidentalmente.

Durante a encenação, o ator subia em uma pedra de cenário e tinha uma corda colocada em volta do pescoço para, em seguida, simular o enforcamento de Judas (veja ao lado).

A encenação continuou, pois os integrantes da peça não perceberam que Tiago estava inconsciente. Segundo conta um dos integrantes da peça, Tiago ficou desacordado por cerca de quatro minutos, pois fazia parte da atuação ele se fingir de morto.

Ator que representa Judas se enforca durante apresentação em Itararé, SP (Foto: Sandro Azevedo - Virtual Guia)Tiago ficou cerca de 3 a 4 minutos desacordado.
(Foto: Sandro Azevedo - Virtual Guia)

O ator foi levado inconsciente pelos socorristas do SAMU para a Santa Casa da cidade, onde permaneceu internado na UTI até a manhã deste sábado (7), quando foi transferido em estado grave para um hospital em Itapeva (SP).

Segundo informações da assessoria de imprensa do hospital, Tiago passa por exames específicos, como tomografia, e acompanhamento de neurologistas, mas o estado de saúde dele ainda é grave. O próximo boletim médico será divulgado após as 16h.

A diretora da peça lamentou o que chamou de "fatalidade" e disse que todos os procedimentos de segurança foram cumpridos.

Já a Prefeitura de Itararé informou que dava apoio com a estrutura da peça, mas que não tinha ligação direta com o evento. (G1)

Por estarmos longe das eleições ainda é cedo para se levar os resultados das pesquisas a sério, sendo que o debate não ocorreu, vai o IBOPE:

Estamos muito longe das eleições e o debate sobre a mesma ainda não faz parte do dia a dia da população. Em qualquer pesquisa feita a mais de seis meses da eleição quem consegue o melhor resultado sempre é o que teve mais visibilidade na mídia pela exposição, como em campanhas eleitorais anteriores, no caso o Gustavo e o Ratinho Junior.

O Fruet teve durante 8 anos, em que filiado ao PSDB durante muito tempo ocupou o espaço de líder da minoria, todo o espaço de mídia possível, já que grande parte das denúncias contra o governo petista foram proferidas por ele, e isto era notícia. Também não podemos esquecer que ele foi o candidato ao senado pelo PSDB e assim teve importante espaço no programa partidário ao lado do Beto Richa e do Serra.

O Ratinho foi o principal candidato de seu partido, que pessoalmente controla, a deputado federal na eleição passada, portanto com grande exposição de imagem no programa eleitoral partidário. O pai dele, o Ratinho, é dono da rede Massa de TV, e nela o seu filho sempre está em destaque. Os demais candidatos a candidatos, entre eles incluído o Ducci, que a pouco tempo era somente o vice prefeito, não tiveram toda está exposição de mídia dos dois, até este momento, primeiros colocados.

Ainda a população não sabe direito quem é quem, e muito menos em que frente política os candidatos estão, a quais partidos estas representam, como as contradições ainda não foram exploradas nos debates, que serão os verdadeiros divisores de água.

As falhas na pesquisa que devem ser questionadas são muitas. Na pesquisa, embora o PT tenha 3 candidatos a candidatos, o nome do Tadeu não foi citado. Nas possibilidade de segundo turno só aparecem nela os nomes do Ratinho, Fruet e do Luciano. Fica a pergunta, como é que antes de ter os indicativos do questionário tabulados constavam estes três, sendo que só depois dela feita se saberia que estavam ocupando os primeiros lugares?

Outras perguntas devem ser feitas: Em que bairros ela foi realizada? Quais segmentos sociais atingiu? uma região da cidade tem o mesmo perfil eleitoral da outra? Quem é que de fato pagou por está pesquisa? Quais os critérios adotados para fazer as perguntas? Ela foi de alguma forma dirigida ou não?

Não podemos esquecer que nem sempre quem sai na frente nas primeiras pesquisas será o vencedor da eleição. O maior exemplo disto foi o saudoso Maurício Fruet, que apontava na dianteira com 36,7% das intenções de votos e no final acabou derrotado pelo Jaime Lerner. Este, com a desistência do Algaci Túlio saiu candidato pelo PDT, em uma campanha de apenas doze dias conquistou 57% dos votos!

Em uma campanha nada é totalmente previsível, um fato novo de grande impacto, como a desconstrução lenta e diária das imagens, podem mudar lentamente o rumo dos votos, ou de uma hora para a outra!


Os resultados do IBOPE:


No cenário mais completo da primeira pesquisa Ibope – CBN Curitiba deste ano, Gustavo Fruet (PDT) e o Deputado Federal pelo PSC, Ratinho Jr, aparecem tecnicamente empatados na primeira colocação. Fruet tem 26% e Ratinho Jr. 24% das intenções de voto.


O atual prefeito, Luciano Ducci (PSB), fica num segundo patamar, com 16% das menções dos eleitores em Curitiba. Em seguida aparecem Rafael Greca (PMDB) com 7%, Dr. Rosinha (PT) com 4% e Renata Bueno (PPS) com 2%. Brancos e nulos representam 9% dos entrevistados, enquanto 11% ainda estão indecisos com relação ao voto.

Em um segundo cenário, Fruet fica em primeiro lugar com 37% e Luciano Ducci vem em segundo lugar com 22% das menções. Rafael Greca aparece com 11%, enquanto Renata Bueno alcança 4% das intenções de voto. Diante deste cenário, 13% dos entrevistados declaram a intenção de votar em branco ou nulo e 14% não sabem em quem votariam.

No cenário com as principais forças da corrida eleitoral neste momento, Fruet aparece tecnicamente empatado com o Deputado Federal Ratinho Jr, respectivamente com 32% e 27% das intenções de voto cada um. Luciano Ducci obtém 18% das menções, enquanto 12% dos eleitores declaram a intenção de votar em branco ou de anular o voto. Os eleitores que, neste cenário, ainda não sabem em quem votariam, representam 11% do eleitorado.

Neste momento, em que não há nenhuma definição oficial dos candidatos que concorrerão às próximas eleições, foram testados três cenários de intenção de voto, considerando possíveis nomes para a disputa.A pesquisa está registrada no TRE do Paraná com o número 00001/2012, e foi realizada dos dias 27 a 29 de março, com 812 entrevistas. A margem de erro é de até 3 pontos percentuais para mais ou para menos, e o intervalo de confiança apontado pelo instituto é de 95%. (CBN)

O SUS PEDE SOCORRO ....

Lançamento do Fórum Paranaense de Resgate da Verdade, Memória e Justiça:dia 12/04, as 19;30 horas no Teatro da Reitoria da UFPR

Este movimento tem como objetivo respaldar os trabalhos da Comissão Nacional da Verdade, promovendo a mobilização da sociedade e ajudando na investigação dos crimes contra os direitos humanos ocorridos no Paraná, durante o período da Ditadura.

O Fórum terá a finalidade de respaldar e acompanhar os trabalhos da Comissão Nacional da Verdade, que terá um prazo de dois anos para apresentar um relatório sobre as violações de direitos humanos ocorridas no país durante o período da ditadura e será composta por sete membros, nomeados pela Presidência da República.

 
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