quarta-feira, 8 de maio de 2013

Em reunião na Câmara relativa a CPI da Funaí Gleisi fez o jogo da bancada ruralista, que quer enfraquecer o poder da Funai, e contra o direito histórico dos índios a terra?


A casa tem o direito de constituir as comissões que achar necessárias e que caso seja necessária a CPI deve ser instalada. ...


... A atuação da Funai tem se pautado pelo que ela é: protetora e envolvida com as questões indígenas. A intervenção do Estado brasileiro, como garantidor dos direitos, resta, assim, comprometida. É uma iniciativa para melhorar os procedimentos. Precisamos ter informações para qualificar a tomada de decisões. Vamos ouvir e considerar nos estudos, além da Funai, os ministérios da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário, das Cidades, entre outros órgãos para termos uma base consistente para os estudos de demarcação ...


... A Funai não está preparada e não tem critérios claros para gerir conflitos. O Governo Federal iria analisar reivindicações dos parlamentares sobre demarcações com irregularidades em todo o Brasil. A Embrapa já está levantando informações sobre demarcações em Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. ...


... Para suspender demarcações ou estabelecer normas para futuras demarcações o executivo precisa de informações qualificadas que serão fornecidas pela Embrapa, Ministério de Desenvolvimento Agrário, Ministério da Agricultura e outros órgãos. 

Se estamos propondo um procedimento no qual outros órgãos e o estado brasileiro possam ter interferência nos estudos e qualificá-los, temos que ter informações sobre a presença de indígenas, quando eles estiveram ali, por quanto tempo, produtividade. Temos que ter informações qualificadas para tomada de decisões...




O novo bispo de Brasília nomeado pelo papa Francisco é ligado a Opus Dei


Padre José Aparecido Gonçalves de Almeida:

Padre José Aparecido nasceu em Ourinhos (SP) em 1960 e foi ordenado em 1986. Doutor em Direito Canônico pela Universidade da Santa Cruz, do Opus Dei, em Roma, foi pároco nos bairros de Parelheiros e Jardim Prudência, em São Paulo. Era, até agora, subsecretário do Pontifício Conselho para os Textos Legislativos, no Vaticano.

Mais:

... "O religioso chegou a Roma em 1990 para estudar numa universidade mantida pelo Opus Dei. Não entrou formalmente na prelazia, tida como uma das mais conservadoras da igreja, mas adotou o uso do cilício, objeto de autoflagelação colado à perna.
Ele sustenta que há preconceito contra a prática e diz que ela causa menos dor do que "permanecer horas sentado num confessionário".
"O cilício incomoda um pouquinho para lembrar que o nosso corpo também pertence a Deus", afirma." (Uol)






RIO RA! TA! TA! TA! TÁ!


O tiroteio com o uso de helicóptero da Polícia, ocorrido em um bairro popular do Rio em 11 de Maio de 2012, mas só divulgado agora, nos faz pensar sobre o que acontece por lá.

Para criar as falsas imagens para a Copa o governo do Rio está em guerra não declarada contra os miseráveis.

Para a organização desta festa, “só para inglês ver”,  desalojaram milhares de favelados, agrediram índios, foi a ordem é revistar principalmente negros e mulatos, o que torna maios da metade da população “suspeita”. Nesta “pré festa”  o som que se espalha pelo ar é o do toque de recolher imposto pelas rajadas dos grupos policiais especiais e dos bandidos comuns, no meio do fuzuê apavorada está a grande maioria da população, que é de bem.

 Além de reprimir os bandidos  o objetivo também é manter a plebe rude enclausurada dentro dos barracos nestes guetos. Para os especialistas em segurança o terror educa, submete.

O espírito simbolizado pela Rota 66, tão bem desvendado por Caco Barcellos, está mais vivo do que nunca, e esparramando  morte.



 Durante a ditadura, principalmente por causa da entrada do capitalismo em sua forma mais selvagem no campo. Este impondo a mecanização da lavoura para o aumento da produção das culturas de exportação. Somados a centralização da terra nas mãos de poucos pela ação grileira institucionalizada por parte do grande latifúndio associado aos capital internacional controlando o estado (Bunge, Cargill, Monsanto, etc.). Contabilizando estes aos fatores ambientais, como a grande geada de 75 e a seca, etc., acabou por impor  ocorrer a migração de mais de 20 milhões de brasileiros do campo para as já socialmente problemáticas periferias das grandes cidades, que não estavam socialmente preparadas nem para os seus, quanto mais para os receber, sendo que no Rio a exclusão social dos morros é endêmica desde o fim do Império e começo da "República". 

Em vez de investir no social para amenizar a dura nova realidade urbana o estado ditatorial investiu na indústria do medo, apostou no terror para manter as vítimas deste êxodo controladas, sem reagirem contra a triste realidade que lhes foi imposta. 

A "receita de pacificação" seguida pelo Cabral é a mesma. Neste país, que pouco ou nada muda, a pobreza continua sendo caso de Polícia.


Quando começou está "nova onda de pacificação" até o Exército foi usado nas operações. Quem não se lembra daquele enorme tanque de guerra com seu canhão apontado para o morro?

Também não podemos esquecer-nos dos grupos paramilitares de extermínio, estrutura onde ninguém sabe quando começa a ação policial misturada com o banditismo institucionalizado.

Será que a famigerada ação dos "homens de ouro" e seus braços Esquadrão da Morte, Mão Branca, etc. da época da ditadura está de volta? Ou será que ela nunca acabou?

Em vez de investir os nosso parcos recursos públicos na Copa, na Polícia e em presídios deveriam estar aplicando o erário em Educação, Saúde e Habitação!


Rota 66: A História da Polícia Que Mata - Caco Barcellos



http://baixehq.blogspot.com.br/2010/10/rota-66-historia-da-policia-que-mata.html

 
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