O tiroteio com o uso de helicóptero da Polícia, ocorrido em
um bairro popular do Rio em 11 de Maio de 2012, mas só divulgado agora, nos faz pensar sobre o que acontece por lá.
Para criar as falsas imagens para a Copa o governo do Rio
está em guerra não declarada contra os miseráveis.
Para a organização desta festa, “só para inglês ver”, desalojaram milhares de favelados, agrediram
índios, foi a ordem é revistar principalmente negros e mulatos, o que torna
maios da metade da população “suspeita”. Nesta “pré festa” o som que se espalha pelo ar é o do toque de
recolher imposto pelas rajadas dos grupos policiais especiais e dos bandidos
comuns, no meio do fuzuê apavorada está a grande maioria da população, que é de
bem.
Além de reprimir os
bandidos o objetivo também é manter a
plebe rude enclausurada dentro dos barracos nestes guetos. Para os
especialistas em segurança o terror educa, submete.
O espírito simbolizado pela Rota 66, tão bem desvendado por
Caco Barcellos, está mais vivo do que nunca, e esparramando morte.
Durante a ditadura, principalmente por causa da entrada do capitalismo em sua forma mais selvagem
no campo. Este impondo a mecanização da
lavoura para o aumento da produção das culturas de exportação. Somados a
centralização da terra nas mãos de poucos pela ação grileira institucionalizada
por parte do grande latifúndio associado aos capital internacional controlando
o estado (Bunge, Cargill, Monsanto, etc.). Contabilizando estes aos fatores
ambientais, como a grande geada de 75 e a seca, etc., acabou por impor ocorrer a migração de mais de 20 milhões de
brasileiros do campo para as já socialmente problemáticas periferias das
grandes cidades, que não estavam socialmente preparadas nem para os seus, quanto mais para os receber, sendo que no Rio a exclusão social dos morros é endêmica desde o fim do Império e começo da "República".
Em vez de investir no
social para amenizar a dura nova realidade urbana o estado ditatorial investiu
na indústria do medo, apostou no terror para manter as vítimas deste êxodo
controladas, sem reagirem contra a triste realidade que lhes foi imposta.
A
"receita de pacificação" seguida pelo Cabral é a mesma. Neste país,
que pouco ou nada muda, a pobreza continua sendo caso de Polícia.
Também não podemos esquecer-nos dos grupos paramilitares de
extermínio, estrutura onde ninguém sabe quando começa a ação policial misturada
com o banditismo institucionalizado.
Será que a famigerada ação dos "homens de ouro" e
seus braços Esquadrão da Morte, Mão Branca, etc. da época da ditadura está de
volta? Ou será que ela nunca acabou?
Em vez de investir os nosso parcos recursos públicos na Copa, na Polícia e em presídios deveriam estar aplicando o erário em Educação, Saúde e Habitação!
http://baixehq.blogspot.com.br/2010/10/rota-66-historia-da-policia-que-mata.html
Em vez de investir os nosso parcos recursos públicos na Copa, na Polícia e em presídios deveriam estar aplicando o erário em Educação, Saúde e Habitação!
Rota 66: A História da Polícia Que Mata - Caco Barcellos
http://baixehq.blogspot.com.br/2010/10/rota-66-historia-da-policia-que-mata.html
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