segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Marina pede prazo para decidir apoio


'Entendemos a ansiedade, mas o processo leva 15 dias', diz o presidente do PV no Rio

Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e os cerca de 20 milhões de eleitores que votaram em Marina Silva no primeiro turno das eleições presidenciais terão de esperar mais 15 dias antes de saber qual é a posição da candidata derrotada e do partido, o PV, no segundo turno da disputa.

Em entrevista ontem, em São Paulo, Marina disse que o prazo é necessário para que vários segmentos da sociedade sejam ouvidos e para que o partido realize uma convenção nacional.

Ela contou que recebeu telefones de Dilma e de Serra. "Respondi que ia viver um processo e que ia me posicionar. Vou me posicionar só no processo", afirmou.

Marina disse também que não tem "posição a priori" e que sua convicção será construída ao longo das discussões partidárias. A neutralidade não está descartada.

Antes da entrevista, o presidente do PV no Rio, Alfredo Sirkis, disse que haverá negociação de pontos do programa de governo. "Entendemos a ansiedade dos dois candidatos"afirmou.

O candidato derrotado ao governo do Rio, Fernando Gabeira (PV), declarou ontem seu apoio a Serra. O deputado federal Sarney Filho (PV-MA) defendeu o apoio do partido a Dilma.

Petista

A candidata do PT confirmou o telefonema a Marina, "para cumprimentá-la". Sobre o apoio de Marina, a petista afirmou: "Eu dou muito valor ao apoio da Marina. Não significa que ela vai me apoiar, mas acredito que temos mais proximidades do que diferenças".

Tucano

Serra, por sua vez, disse que há "elementos para aproximação" com o PV, que sempre o apoiou na Prefeitura e no governo de São Paulo.

Gabeira reafirma apoio a José Serra



Candidato derrotado na disputa pelo governo do Rio, o deputado federal Fernando Gabeira (PV) afirmou na tarde desta segunda (4) que "não tem a mínima idéia" de como Marina Silva (PV), vai se comportar no segundo turno. Porém, ele garante que, mesmo não sabendo como será sua própria participação na campanha do candidato José Serra (PSDB), no segundo turno, sua palavra será honrada. "Eu dei a palavra que apoiaria o Serra no segundo turno, caso a Marina não fosse com ele. Eu vou honrar a minha palavra, disse. “Vou procurar fazer as coisas de uma maneira harmônica." O verde se comprometeu a debater o assunto com Marina, mas "sem a intenção de convencê-la".

Serra: 'elementos para aproximação com PV existem'


Eduardo Kattah,/AE

No dia seguinte à votação em primeiro turno, o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, intensificou hoje o cortejo à presidenciável do PV, Marina Silva, cuja votação serviu como fiel da balança para a ocorrência do segundo turno entre o tucano e a petista Dilma Rousseff. Ele alegou que possui proximidade com o PV e sempre obteve o apoio da legenda verde em São Paulo, quando ocupou a Prefeitura paulistana e o governo do Estado. "Elementos para a aproximação existem e eu espero sinceramente que ela aconteça", insistiu.

"O grande secretário do Meio Ambiente, o Eduardo Jorge, foi levado por mim à Prefeitura e continuou na gestão do (Gilberto) Kassab, sem falar nas relações de amizade e proximidade com vários outros integrantes do PV. E eu espero realmente uma aproximação", afirmou. Serra compareceu no início da tarde ao velório do ex-deputado Aécio Ferreira da Cunha, pai do ex-governador e senador eleito Aécio Neves (PSDB).

Serra salientou ainda que, como governador, elaborou um programa ambiental em parceria com partido de Marina e disse que a área é prioritária para ele. Mais uma vez, elogiou a campanha de Marina afirmando que a ex-ministra do presidente Luiz Inácio Lula da Silva "contribuiu para diversificar as opções do povo brasileiro" e incorporou à política uma grande fatia da juventude brasileira.

"Contribuiu para que nós tivéssemos segundo turno, contribuiu, portanto, bastante para a democracia", disse. "Merece respeito e admiração da minha parte."

Na quarta feira, dia 06, o PSDB dará a largada do segundo turno dá a campanha presidencial



O PSDB Nacional, sob o comando do Sérgio Guerra, presidente nacional do Partido, convocou para a próxima quarta feira, dia 06 uma reunião em São Paulo, cujo objetivo é dar a largada do segundo turno da campanha do Serra. Para está reunião foram convocados todos os integrantes das direções do Partido, como também os governadores eleitos, os parlamentares, o candidatos aos governos que ainda disputam o segundo turno, etc.. O governador eleito Beto Richa foi convocado e junto com os parlamentares do PSDB e a direção estadual estarão presentes.

Na entrevista coletiva que deu hoje o Beto Richa afirmou que com todos seus companheiros também no segundo turno irá entrar de corpo e alma na campanha de José Serra para a Presidência. Ele disse:

“A eleição do Serra é muito mais do que uma questão política ou partidária. É uma questão de patriotismo, de defender o Brasil”.

Entrevista coletiva do Governador Beto Richa : “Vamos dar um choque de gestão"


Na primeira entrevista como governador eleito do Paraná, Beto Richa agradeceu nesta segunda-feira (4) aos papranenses, o trabalho aguerrido e competente de sua equipe de trabalho, os prefeitos, ex-prefeitos, vereadores, lideranças, e os candidatos ao Senado Gustavo Fruet e Ricardo Barros, que tiveram um excelente desempenho eleitoral, mesmo tendo iniciado suas campanhas mais tarde e com estruturas muito menores. “Agora nossa coligação seguirá unida para governar o Paraná de forma democrática”, disse Beto.
Beto Richa disse que vai entrar de corpo e alma com todos seus companheiros no segundo turno da campanha de José Serra para a Presidência. “É muito mais do que uma questão política ou partidária. É uma questão de patriotismo, de defender o Brasil”, disse Richa, que deverá ir a São Paulo nos próximos dias para uma reunião onde será discutida a estratégia de atuação. “Vamos colocar na Presidência do Brasil uma pessoa competente, capacitada, que já foi testada e aprovada em vários cargos públicos. E acima de tudo para agir com ética e decência.

Chega de tantas denúncias, escândalos, desvios de conduta, corrupção, de traição à confiança do povo. E sempre próximo do poder, do primeiro escalão, pela segunda vez na Casa Civil, o ministério mais próximo do presidente”, afirmou.
Beto anunciou um giro pelas cidades de Londrina, Maringá, Cascavel e Foz do Iguaçu, ainda nesta segunda-feira (4), para agradecer a votação e dará entrevistas. “Vou governar indistintamente para todos os municípios do Paraná. Vou estar no interior, como fiz na capital, um governo próximo das pessoas, para que elas opinem sobre seu futuro”, afirmou Richa. “Londrina, que foi esquecida e abandonada durante muito tempo, principalmente nas áreas de segurança e saúde pública, que precisamos resolver urgentemente, contratando policiais, médicos, equipamentos. O mesmo vale para Ponta Grossa”, disse.

Beto disse que já teve um contato com o governador Orlando Pessuti para estabelecer as duas equipes que irão cuidar da transição de governo. O governador eleito disse que vai governar com a coligação, mas que ainda não tem nenhum nome para ser anunciado, exceto para a Educação, que será o próprio vice-governador Flávio Arns, anunciado durante a campanha eleitoral. “Todos os partidos tem bons quadros e pessoas competentes, preparadas para exercer funções. Eu vou ouvir as propostas e vamos decidir com calma. Vou implantar um contrato de gestão, com metas claras para cada secretário cumprir”, disse.

Sobre os pedidos de impugnação de pesquisas de intenção de voto, Beto disse os erros das pesquisas atrapalham mais a democracia do que a falta de divulgação. “As pesquisas podem ter mudado os resultados da eleição em 2006 e temos vários casos parecidos, como o Rubens Bueno, ao meu lado, que já foi prejudicado. É preciso haver uma discussão séria sobre se os institutos contribuem ou não para a democracia”, afirmou.

Beto afirmou que, como filho do ex-governador José Richa, tem uma grande responsabilidade em não errar e em honrar o nome do pai, que por onde passa é elogiado como exemplo de ética, de transparência, de democracia.

Também disse que procurará ter uma relação democrática com os novos senadores eleitos e com a Assembléia Legislativa. “Vamos ter uma relação de respeito com a Assembléia, pela independência desse poder, e igualmente em relação ao Senado. Vou fazer um governo democrático, competente e vigoroso e vamos ouvir as idéias e propostas de toda a sociedade que quiser contribuir”, afirmou.
As prioridades para o início de governo são colocar a casa em ordem. “Temos a saúde pública preocupante e a segurança caótica. Precisamos aumentar o efetivo policial, contratar médicos, equipamentos para hospitais regionais e vamos levar boas práticas da prefeitura de Curitiba”, afirmou. “Vamos melhorar o gasto público, fechar as torneiras do desperdício, dar um choque de gestão”, disse Beto.

Dilma convoca reunião de emergência para esta segunda-feira


ANA FLOR/VALDO CRUZ/SIMONE IGLESIAS/MÁRCIO FALCÃO/GRACILIANO ROCHA - Folha de S. Paulo

A convocação para a reunião foi definida em reunião na noite de domingo, no Palácio da Alvorada, entre a candidata, o presidente Lula, e a cúpula da campanha e do governo. O grupo acompanhou a apuração no local.

A sugestão de uma reunião ampliada foi do presidente, que lembrou de encontro semelhante organizado em 2006, dois dias após Lula ir para o segundo turno.

Além disso, definiu-se que a partir de hoje haverá reforço de lideranças religiosas na campanha. A baixa dos votos católicos e evangélicos foi considerado um dos motivos da disputa ter ido ao segundo turno, junto com o crescimento de Marina Silva (PV).

Durante a reunião, realizada no cinema da residência oficial da Presidência, Lula procurou animar Dilma e sua equipe, lembrando que ele venceu as duas eleições no segundo turno. Segundo relato dos presentes, a candidata estava abatida.

Logo após a reunião, Dilma se dirigiu a um hotel próximo ao Alvorada para fazer um pronunciamento sobre o resultado da eleição. O clima na coordenação de campanha era de abatimento.

"Eu começo agradecendo a todos os brasileiros e brasileiras que votaram em mim nesse primeiro turno. Agradeço os mais de 46 milhões de votos e me sinto muito honrada por eles", afirmou.

Em seguida, ela procurou demonstrar disposição de enfrentar a segunda fase da campanha. "Vou encarar esse segundo turno com muita garra e muita energia. Vou ter a oportunidade de detalhar minhas propostas, apresentar meus projetos, tanto de erradicação da miséria, como de desenvolvimento para o país", disse.

CAUTELA

A candidata começou o dia da votação cautelosa ao votar em Porto Alegre, esboçou otimista ao chegar a Brasília à tarde mas, no início da noite, já discutia com Lula a estratégia de segundo turno.

A candidata chegou a acreditar numa vitória no primeiro turno a partir de informações passadas a ela, durante a reunião com Lula, por sua equipe. Depois, com a evolução da apuração indicando que se mantinha na casa dos 45% dos votos, deu como certo o segundo turno.

Arrancada de Marina, voto de SP e queda de Dilma na classe C explicam o 2º turno


Folha.com

Votações com tendência de alta para Marina Silva (PV) e José Serra (PSDB) levaram a eleição presidencial de 2010 ao segundo turno.

Já Dilma Rousseff (PT) manteve sua trajetória de perda de apoio das últimas semanas. De franca favorita até meados de setembro, terá de enfrentar Serra no próximo dia 31 de outubro.

O resultado de ontem repete o padrão das eleições presidenciais desde 1994.

Desde então, os melhores colocados ou vencedores no primeiro turno tiveram pouco menos ou pouco mais de 50% dos votos válidos.

O resultado das urnas também seguiu e reforçou a tendência captada pelas últimas pesquisas eleitorais realizadas pelo Datafolha.

Elas começaram a sinalizar a partir de terça passada a probabilidade de haver uma nova rodada eleitoral.

As pesquisas captaram três tendências principais, confirmadas pelos resultados da votação de ontem:

1) O desembarque de parcela expressiva do eleitorado da candidatura Dilma, especialmente entre os eleitores da chamada nova classe C (com renda mensal entre R$ 1.020 e R$ 2.550) e entre os menos escolarizados;

2) Uma “onda verde” a favor de Marina nessa mesma classe C, com tendência de crescimento no Sul, Sudeste e Nordeste; e um apoio inédito do eleitorado feminino na reta final da campanha;

3) Um movimento de recuperação das intenções de voto de Serra em sua base eleitoral, São Paulo (maior colégio eleitoral do país, com 30,3 milhões de eleitores); e sua vitória no “arco do agronegócio”, que compreende Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Rondônia.

Entre esses fatores, pesaram mais a arrancada de Marina e a queda de Dilma. Em dez dias, a candidata do PV cresceu 5,5 pontos percentuais, considerando os votos válidos; Dilma recuou 7. Serra subiu 1,7 ponto.

Assim, ganha relevância no segundo turno o espólio eleitoral da candidata do PV e seu posicionamento em favor ou não de PSDB ou PT.

Após a contagem dos votos, Marina quase conseguiu dobrar o total de sufrágios válidos que tinha projetados no início do ano em relação aos que efetivamente conquistou no primeiro turno.

Segundo projeção do Datafolha realizada na semana passada, 51% dos eleitores de Marina migrariam para a candidatura Serra em um eventual segundo turno.

Dilma receberia o apoio de 31%. Outros 15% dizem que votariam em branco ou anulariam o voto. E 3% responderam ainda não ter decidido o que fazer em uma eventual segunda rodada eleitoral.

Segundo projeções do Datafolha feitas antes da votação de ontem, Dilma teria 53% das intenções de voto no segundo turno. Serra, 39%.

Mantida a migração de votos de Marina no dia 31 de outubro para os dois candidatos projetada pelo Datafolha, do total de votos de Dilma, 8% viriam dos eleitores da candidata do PV. No caso de Serra, seriam 18%.

A imposição de um segundo turno para Dilma pelos eleitores começou a ganhar corpo a partir da segunda quinzena de setembro.

A então favorita nesta eleição passou a cair nas pesquisas por conta dos escândalos envolvendo a quebra de sigilos fiscais de tucanos e a queda de sua ex-braço direito na Casa Civil, Erenice Guerra.

Entre a eclosão dos escândalos e a véspera da eleição, Dilma perdeu seis pontos junto aos eleitores com renda familiar mensal entre dois e cinco salários mínimos.

Cerca de 36% dos eleitores pertencem a essa faixa de renda, que agrupa a nova classe C brasileira.

Ironicamente, o mesmo eleitorado que progrediu economicamente no governo Lula obrigará Dilma a se submeter a nova votação.

Votações com tendência de alta para Marina Silva (PV) e José Serra (PSDB) levaram a eleição presidencial de 2010 ao segundo turno.

Já Dilma Rousseff (PT) manteve sua trajetória de perda de apoio das últimas semanas. De franca favorita até meados de setembro, terá de enfrentar Serra no próximo dia 31 de outubro.

O resultado de ontem repete o padrão das eleições presidenciais desde 1994.

Desde então, os melhores colocados ou vencedores no primeiro turno tiveram pouco menos ou pouco mais de 50% dos votos válidos.

O resultado das urnas também seguiu e reforçou a tendência captada pelas últimas pesquisas eleitorais realizadas pelo Datafolha.

Elas começaram a sinalizar a partir de terça passada a probabilidade de haver uma nova rodada eleitoral.

As pesquisas captaram três tendências principais, confirmadas pelos resultados da votação de ontem:

1) O desembarque de parcela expressiva do eleitorado da candidatura Dilma, especialmente entre os eleitores da chamada nova classe C (com renda mensal entre R$ 1.020 e R$ 2.550) e entre os menos escolarizados;

2) Uma “onda verde” a favor de Marina nessa mesma classe C, com tendência de crescimento no Sul, Sudeste e Nordeste; e um apoio inédito do eleitorado feminino na reta final da campanha;

3) Um movimento de recuperação das intenções de voto de Serra em sua base eleitoral, São Paulo (maior colégio eleitoral do país, com 30,3 milhões de eleitores); e sua vitória no “arco do agronegócio”, que compreende Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Rondônia.

Entre esses fatores, pesaram mais a arrancada de Marina e a queda de Dilma. Em dez dias, a candidata do PV cresceu 5,5 pontos percentuais, considerando os votos válidos; Dilma recuou 7. Serra subiu 1,7 ponto.

Assim, ganha relevância no segundo turno o espólio eleitoral da candidata do PV e seu posicionamento em favor ou não de PSDB ou PT.

Após a contagem dos votos, Marina quase conseguiu dobrar o total de sufrágios válidos que tinha projetados no início do ano em relação aos que efetivamente conquistou no primeiro turno.

Segundo projeção do Datafolha realizada na semana passada, 51% dos eleitores de Marina migrariam para a candidatura Serra em um eventual segundo turno.

Dilma receberia o apoio de 31%. Outros 15% dizem que votariam em branco ou anulariam o voto. E 3% responderam ainda não ter decidido o que fazer em uma eventual segunda rodada eleitoral.

Segundo projeções do Datafolha feitas antes da votação de ontem, Dilma teria 53% das intenções de voto no segundo turno. Serra, 39%.

Mantida a migração de votos de Marina no dia 31 de outubro para os dois candidatos projetada pelo Datafolha, do total de votos de Dilma, 8% viriam dos eleitores da candidata do PV. No caso de Serra, seriam 18%.

A imposição de um segundo turno para Dilma pelos eleitores começou a ganhar corpo a partir da segunda quinzena de setembro.

A então favorita nesta eleição passou a cair nas pesquisas por conta dos escândalos envolvendo a quebra de sigilos fiscais de tucanos e a queda de sua ex-braço direito na Casa Civil, Erenice Guerra.

Entre a eclosão dos escândalos e a véspera da eleição, Dilma perdeu seis pontos junto aos eleitores com renda familiar mensal entre dois e cinco salários mínimos.

Cerca de 36% dos eleitores pertencem a essa faixa de renda, que agrupa a nova classe C brasileira.

Ironicamente, o mesmo eleitorado que progrediu economicamente no governo Lula obrigará Dilma a se submeter a nova votação.

Lula, o grande derrotado


O Collor em 89, o Lula em 2002 e novamente Lula em 2006, que venceram no primeiro turno, tiveram as suas preferências populares confirmadas no segundo, mas será que o mesmo irá ocorrer com a Dilma?

Cabe ao Serra a difícil tarefa de trazer para si a maioria dos milhões de eleitores da Marina, principalmente nos estados onde está conquistou o pouco esperado segundo lugar, como nos casos da Bahia e Pernambuco,pois nestes estados a Marina avançou sobre os votos destinados a Dilma, e não nos que provavelmente seriam do Serra.

Vale adiantar que a bipolarização do segundo turno, onde os candidatos contarão uma enormidade de tempo na TV dividido entre ambos, frente a frente, ocorrerá o choque frontal de idéias, onde irão aflorar as realidades vividas por cada um dos antagonistas e também qual verdadeiramente são os seus traços de personalidade. Os dirigentes da campanha tucana tudo farão para trazer para fora a verdadeira Dilma, que na imagística oposicionista afigura-se uma personagem grosseira, mandona, desagradável. Seus marqueteiros tiveram muito sucesso em blindá-la com a ajuda da construção para a mesma de um personagem chiche, no caso a "cópia de saias" do Lula, que espera que está não o coloque ainda mais em "saias justas". Será que a Dilma vai resistir ao confronto com o seu adversário?

Já quando se trata do Lula, padrinho da candidatura Dilma, que fala o quer quando não deveria, pois se acredita "mágico" ao proferir seus discursos, a realidade do escândalo da Erenice, que faz o povo relembrar os demais ocorridos em seu desgoverno, mostrou que a sua mágica está acabando. Ao lado do escândalo Erenice, as mentirosas divagações de Lula em palanque sobre os mesmos, ou contra os adversários de seus candidatos, foram outro fator a abalar o até então franco favoritismo de sua candidata na reta final rumo a uma lavada em primeiro turno, pois é indefensável tentar encobrir crimes cometidos aos borbotões.

Apoio de Marina deve ser decidido em plenária




Terminado o primeiro turno das eleições 2010, a pergunta mais importante que ficou é: como o PV tentará direcionar os quase 20 milhões de votos recebidos por Marina Silva?
Marina defendeu neste domingo, 3, uma plenária do seu partido para definir se apoiará Dilma ou Serra no segundo turno, ou se não irá declarar voto, assumindo posição de neutralidade.
A soma dos votos em Marina é maior do que a diferença que separou Dilma Rousseff (PT) de José Serra (PSDB) no primeiro turno, que foi de cerca de 14,5 milhões de votos.

Marina, CUIDADO com as promessas de quem já te traiu!!!!


A cúpula da campanha da Dilma à Presidência vai imediatamente procurar a candidata derrotada do PV, Marina Silva, para lhe pedir apoio à "petista", que enfrentará Serra (PSDB) no segundo turno. O grande índice de intenção de votos de Marina foi discutido ontem em reunião no Palácio da Alvorada entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma, ministros e coordenadores da campanha.

O comitê dirigente da campanha foi convocado para acompanhar os resultados do pleito e a reunião também serviu para avaliar os erros cometidos durante o processo eleitoral. Na avaliação dos petistas e aliados a campanha menosprezou a hipótese de que a Marina tirava votos tanto do Serra como da Dilma.

Na avaliação do governo e da cúpula da campanha os votos de evangélicos e católicos migraram para Marina por causa da questão do aborto e outro ponto discutido e tido como um dos principais motivos para a queda de votação foi o caso Erenice,

Lula, que se achava onipotente, onisciente e onipresente, um "verdadeiro deus encarnado", ficou surpreso e assustado com o resultado das urnas, e assim violentamente "caíndo do céu brasiliense" obrigado a pisar novamente no chão do Brasil. Por que a Dilma, mera preposto, não iria para o segundo turno se o próprio Lula na eleição de 2002 foi?

As Pesquisas em poder do comitê petista indicavam que Dilma venceria a disputa no primeiro turno com uma diferença de 14 milhões de votos em relação a Serra, mas faltou combinar com o povo, do qual a muito eles estão distantes.

O presidente do PT, José Eduardo Dutra e o governador eleito do Acre, Tião Viana, e o senador eleito, Jorge Viana, também ambos do PT, foram escalados para convencer a ambientalista a apoiar a Dilma, o que não será tarefa fácil.

A Marina e a Dilma, quando a primeira ainda era ministra e filiada ao PT, tiveram várias áreas de atrito. A Dilma quado era gerente do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)pressionou muito a Marina exigindo a facilitação na concessão de licenciamentos ambientais, mas Marina exigia o cumprimento da Lei. Não foram raras as ocasiões em que a ditatorial chefe da Casa Civil perdeu a paciência com a então ministra Marina, pois está não se vergava as pressões, da que a serviço dos interesses do grande capital, se considerava a "toda poderosa". As pressões feita pela Dilma foi um dos principais motivos que levaram a Marina a sair do Ministério e do PT.

O presidente do PV, José Luiz Penna, disse que os verdes devem avalizar a candidatura de Serra. O PV é aliado ao PSDB de Serra nos três maiores colégios eleitorais do País (São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro). O PV está dividido e há posição para todos os gostos, que vão desde apoiar ao Serra, a neutralidade e até a liberação do voto, mas quem com seu poder político irá mais pesar na decisão do PV será a Marina e seus milhões de votos.

Beto governador! “Vou retribuir a confiança com muito trabalho”


A disputa que levou a Beto a vitória foi muito acirrada, e gigantesca pois a tarefa de enfrentar com poucos recursos o presidente e a sua máquina federal, o governador e a sua máquina estadual, dois ex-governadores, a candidata do PT e seu poderoso marido ministro, o maquiavélico José Dirceu e seu filho candidato a deputado, dois senadores, inclusive o Alvaro que é do PSDB, seria quase que impossível se não tivesse sido realizada por uma grande e humilde figura, mas com o grande caráter e definição de objetivos enquanto servidor público.

Parabéns Beto!

O seu primeiro discurso depois de eleito governador:

“Enfrentamos as máquinas do governos do estado e federal. Nos dedicamos de sol a sol e as pessoas acreditaram em nossas propostas e compromissos. Não acreditaram nos boatos, nos ataques e nas ofensas. Felizmente, não guardo mágoa, tenho fé e Deus no coração. Sou da conciliação, do entendimento. Vou retribuir a confiança dos paranaenses com muito trabalho e dedicação”

Deputados estaduais eleitos no Paraná

ALEXANDRE CURI PMDB 134.233 2,34
GILBERTO RIBEIRO PSB 103.740 1,81
ENIO VERRI PT 87.080 1,52
NEREU MOURA PMDB 83.034 1,45
NEY LEPREVOST PP 79.760 1,39
ARTAGÃO JUNIOR PMDB 74.063 1,29
AUGUSTINHO ZUCCHI PDT 70.217 1,22
ROMANELLI PMDB 68.037 1,19
MARCELO RANGEL PPS 67.309 1,17
VALDIR ROSSONI PSDB 64.179 1,12
DURVAL AMARAL DEM 62.275 1,09
LUIZ ACCORSI PSDB 61.820 1,08
ANIBELI PMDB 60.606 1,06
NELSON GARCIA PSDB 57.874 1,01
KIELSE PMDB 57.084 1,00
CANTORA MARA LIMA PSDB 56.516 0,99
ANDRÉ BUENO PDT 55.763 0,97
RENI PEREIRA PSB 54.799 0,96
LUCIANA RAFAGNIN PT 54.277 0,95
TONINHO PT 53.457 0,93
CESAR SILVESTRI FILHO PPS 52.589 0,92
WALDYR PUGLIESI PMDB 52.524 0,92
ADEMIR BIER PMDB 51.147 0,89
TERUO KATO PMDB 50.271 0,88
PASTOR EDSON PRACZYK PRB 50.074 0,87
TADEU VENERI PT 48.862 0,85
PERICLES PT 48.806 0,85
FERNANDO SCANAVACA PDT 48.369 0,84
CHEIDA PMDB 48.247 0,84
PROFESSOR LEMOS PT 48.081 0,84
JONAS GUIMARAES PMDB 47.089 0,82
HERMAS BRANDÃO JR PSB 46.702 0,81
ROBERTO ACIOLLI PV 45.708 0,80
PLAUTO DEM 45.481 0,79
ROSE LITRO PSDB 45.331 0,79
ELIO RUSCH DEM 44.597 0,78
CAITO QUINTANA PMDB 44.574 0,78
NELSON JUSTUS DEM 43.035 0,75
MAURO MORAES PSDB 42.062 0,73
DR BATISTA PMN 41.891 0,73
EVANDRO JUNIOR PSDB 41.083 0,72
FRANCISCO BUHRER PSDB 40.004 0,70
OSMAR BERTOLDI DEM 39.643 0,69
TRAIANO PSDB 37.991 0,66
DOUGLAS FABRICIO PPS 37.291 0,65
GILSON DE SOUZA PSC 34.713 0,61
ADELINO RIBEIRO PSL 30.244 0,53
MARLA TURECK PSC 29.442 0,51
RASCA PV 18.899 0,33

Deputados federais eleitos no Paraná

PRB/PP/PPS/DEM/PSDB:

CIDA BORGHETTI (PP) 147.770
DELEGADO FRANCISCHINI (PSDB) 130.454
RUBENS BUENO (PPS) 122.687
HAULY (PSDB) 116.131
NELSON MEURER (PP) 114.183
DILCEU SPERAFICO (PP) 107.769
ALFREDO KAEFER (PSDB)
EDUARDO SCIARRA (DEM) 101.079
SANDRO ALEX (PPS) 95.820
CEZAR SILVESTRI (PPS) 87.565
LUPION (DEM) 79.649.

PDT/PT/PMDB/ PR/PC do B:

HERMES PARCIANELLO FRANGAO (PMDB) 154.763
ANDRÉ VARGAS (PT) 151.452 votos
JOÃO ARRUDA (PMDB) 124.750
OSMAR SERRAGLIO (PMDB) 121.680
MICHELETTO (PMDB) 121.021
GIACOBO (PR) 119.881
ZECA DIRCEU (PT) 109.498
ANGELO VANHONI (PT) 108.813
ANDRÉ ZACHAROW (PMDB) 101.447
REINHOLD STEPHANES (PMDB) 94.842
ASSIS DO COUTO (PT) 94.610
DR ROSINHA (PT) 93.466.

PSC:

Ratinho Junior (357.815 votos)
Takayama (108.830)
Nelson Padovani (62.975)
Edmar Arruda (61.288).

PSB: Leopoldo Meyer (38.617 votos).

PV: Rosane Ferreira (47.616 votos).

PTB/PSL/PTN/PRP: Alex Canziani (149.440).

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | belt buckles