quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Supernova

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

MANIFESTO DA DRA NEUSAH CERVEIRA:




ENCENAÇÃO SOBRE MORTOS NA DITADURA - MAIS UMA IMPOSTURA DO GOVERNO LULA!


Enquanto pede ajuda da população, governo blinda arquivos secretos da repressão.

Nós familiares de presos políticos mortos e desaparecidos durante a ditadura somos absolutamente contra essa propaganda que fere a nossa inteligência, dignidade e, sobretudo a nossa dor!


Pelas razões que se seguem:

1) Em matéria de cinismo e impostura, o governo Lula passou dos limites no trato de uma matéria tão delicada com a sobrevivência de um dos mais perversos entulhos da ditadura - a impunidade dos crimes praticados pelas ensandecidas hordas da repressão.

2) Numa grotesca cortina de fumaça para fugir ao julgamento de tribunais internacionais, o governo vinculou por toda mídia, especialmente a televisão, uma campanha na qual pede informações aos cidadãos sobre os corpos de dezenas de brasileiros executados por grupos militares de extermínio ou sob tortura em instalações policiais e das Forças Armadas.



3) O governo do Sr. Luiz Inácio foi tão infeliz que o grupo "Tortura Nunca Mais" apontou a campanha, que custou R$ 13,5 milhões, como uma grande encenação para evitar que em breve o Brasil seja condenado pelo tribunal da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), da Organização dos Estados Americanos (OEA), em Washington, em processos sobre desaparecidos políticos.


4) Nesse material, o governo dá uma dimensão de seu juízo sobre violências praticadas deliberadamente em nome do Estado, semelhantes às que levaram à prisão perpétua generais, almirantes e oficiais na Argentina. E que puseram na cadeia oficiais e torturadores do Uruguai e do Chile. Ao alardear que o governo tem uma dívida com as famílias dos desaparecidos políticos apresentam com resposta o empenho para que eles possam enterrar seus mortos.


5) Quer dizer: para a cambada que está hoje aí deitando e rolando graças ao sacrifício e à imolação de centenas de brasileiros, tudo se resume em descobrir as ossadas ocultas nos cemitérios clandestinos da ditadura.


6) Nenhuma palavra sobre a punição dos assassinos, muitos dos quais estão aí cantando de galo na maior sem cerimônia como se não tivessem abusado perversamente do poder, como se não tivessem extravasado seu ódio sádico em intermináveis sessões de sevícias e torturas.



7) PORQUE...CAMPANHA FARSESCA PARA OCULTAR CUMPLICIDADE
Para esse governo que faz show até com o luto alheio, expor o que todo mundo já sabia através de matérias pagas na TV é sua única obrigação. Exposição, aliás, a que faz questão de emprestar um verniz farsesco: ninguém melhor do que o próprio governo para achar os corpos, de onde o objeto explícito da campanha é outra simulação com a dor dos outros.


8) Para além da questão do "direito sagrado de enterrar os corpos dos seus entes queridos", interessa a todos uma investigação de profundidade sobre as violências perpetradas por uma dúzia de celerados, que nada têm com o grosso da tropa, a mais enganada e aterrorizada pelos exterminadores de adversários, que tinham o controle dos órgãos repressivos.


9) A consciência jurídica já definiu que o instituto da anistia não pode beneficiar torturadores, muito menos grupos de extermínio, que armavam ciladas para atrair oponentes, executando-os e ocultando seus corpos, para que o sangue derramado não respingasse sobre suas carreiras.


10) Tanto que o Conselho Federal da OAB formalizou, no último dia 28 de agosto, pedido para que o Supremo se posicione, respondendo se a Lei de Anistia inclui ou não, entre os beneficiados, pessoas que praticaram torturas. Para isso, o órgão ajuizou uma Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF).



11) "Trata-se de saber se houve ou não anistia dos agentes públicos responsáveis, entre outros crimes, pela prática de homicídio, desaparecimento forçado, abuso de autoridade, lesões corporais, estupro e atentado violento ao pudor contra opositores políticos ao regime militar, que vigorou entre nós antes do restabelecimento do Estado de Direito com a promulgação da vigente Constituição", diz a petição inicial.
A tese defendida pelo Conselho Federal da OAB é que a tortura não se inclui entre os crimes políticos anistiados pela lei. O presidente do órgão, Cezar Britto, ressaltou que esse posicionamento é reforçado pelo fato da Constituição de 1988 estabelecer que a tortura é crime inafiançável e imprescritível.


12) A indignação das famílias dos desaparecidos
Além da ADPF, a OAB move ainda no STF Ação Direta de Inconstitucionalidade com o objetivo de obrigar o governo federal a abrir todos os arquivos relacionados ao período da ditadura militar.


Elizabeth Silveira e Silva, tesoureira e ex-presidente da “Tortura Nunca Mais" do Rio, cujo irmão (Luiz Renê Silveira e Silva) foi executado no Araguaia e está na lista de desaparecidos, lembrou que tempos atrás, quando o processo foi aberto na CIDH, a entidade fez sugestões ao governo para que tomasse providências no sentido de evitar que o caso chegasse ao julgamento na corte internacional.



13) Uma delas seria intimar para depor militares que serviram na época, para que revelassem o que sabiam a respeito da repressão contra quem resistia à ditadura militar.
-O governo deu de ombros e não aceitou a sugestão. Sequer explicou as circunstâncias das mortes. E surpreende com essa campanha. Não vemos vontade política de que esse episódio da História recente seja totalmente esclarecido.


14) O grupo duvida que apareçam documentos relevantes para o "Tortura Nunca Mais", o governo deverá obter pouco material através da campanha, pois as pessoas mais diretamente interessadas - parentes de desaparecidos - só possuem dados que investigaram por conta própria ou com a ajuda de entidades civis.
A posição do grupo, segundo Elizabeth, é clara: o governo deveria dar o primeiro passo. Antes de pedir aos brasileiros que doem documentos sobre os chamados anos de chumbo, para que sejam compilados e posteriormente divulgados pelo Arquivo Nacional, o governo deveria abrir os seus arquivos secretos daquele período.
- Essa iniciativa é fundamental para que essa nova campanha de aparência séria não passe de uma brincadeira, de uma encenação.


Nós os familiares que não pactuamos, não trocamos nossos mortos nem por dinheiro nem por prestígio nem por nada. Nós que somos até hoje vítimas de perseguição implacável por simplesmente querermos enterrar nossos mortos e ver seus assassinos no banco dos réus estamos indignados e envergonhados por ter acreditado nesse governo que nos usou e nos traiu. Mas não desistiremos NUNCA!

Dra Neusah Cerveira

domingo, 11 de outubro de 2009

A INCLUSÃO É O CAMINHO!




Neste país os negros sempre foram colocados a margem, pois de escravos com o projeto de "branqueamento" da população imposto desde o fim do Império e maior estimulado a partir da República Velha forma substituídos como mão de obra pelos europeus pobres que aqui aportavam.

De escravos, o que já era uma situação aviltante e desumana, os negros passaram a serem colocados totalmente a margem do processo produtivo e excluídos socialmente (educação, saúde, habitação, preconceito racial, etc.) e isto ainda hoje reflete nos dados no IBGE.

Quando o Instituto aponta que "entre os 10% com os menores rendimentos, 73,3% correspondem à população preta ou parda isto fica mais do que evidente, já que o isolamento social imposto no passado reflete no presente.

Na República, estes, que eram o grande contingente populacional, foram ainda mais maltratados e excluídos do que na fase final do Império, pois os "republicanos" nada tinham de democratas, já que em sua maioria eles eram originados da antiga aristocracia escravocrata.

Não podemos dizer que a situação social inicial dos brancos emigrantes nas mãos da "nobreza da terra" presos nas contas aviltantes junto ao "barracão" era muitos melhores do que as antes vividas pelos negros, mas a destes ainda ficou pior, pois "livres" nem mais o direito a comida tinham, já que os latifundiários preferiam a mão de obra branca.

Da senzala até hoje muito pouco mudou e exclusão racista discriminatória ainda dá o tom!

Aqui no Brasil a teoria da Belíndia continua viva e o apartheid é a realidade presente nas favelas e bairros populares!

Enquanto o estado não cumpre com a sua função sagrada de ser o agente interventor para que haja o equilíbrio social estas comunidades carentes, onde o estado não se faz presente da mesma forma como que se manifesta a necessidade social explodindo aos nossos olhos, pois todo dia vemos o crime organizado coptar grandes contingentes de jovens excluídos, que em sua maioria são negros, para atuarem como “soldados” em suas fileiras.

A desorganizada e analfabeta funcional classe média estando apavorada em vez de se aliar com os que estão totalmente excluídos (45.000.000 de pessoas) e pressionar o estado para que haja mais investimentos em saúde, educação e moradia, o que ajudaria a equilibrar está triste e perigosa situação social, tanto por apostar no desenvolvimento humano como pela geração de empregos para os de baixa renda que a construção civil desempenha, pede em vez de desenvolvimento e inclusão social mais polícia.

Só aumentar a força policial e construir mais presídios não resolve este quadro de pré-guerra civil e que nos encontramos!

Um dia um amigo, o Zapata, me disse “ou se encontra o equilíbrio social ou só nos restará à barbárie” e infelizmente ele estava certo, pois hoje ela já bate em nossas portas!

sábado, 10 de outubro de 2009

FAVELAS: CHEGA DE ENXUGAR GELO!




As favelas são "instituições nacionais" a mais de 100 anos e surgem em primeiro com o nome de mocambos ou quilombos urbanos.

Uma comunidade de excluídos que também é histórica é a de Santo Antonio (RJ), sendo que a mesma foi formada por soldados negros, ex-escravos militares, que retornaram da Guerra do Paraguai e montaram o mocambo.

Só ganharam este nome depois que o atual morro do Juramento abrigou os soldados negros que foram dispersos depois da Guerra de Canudos. O primeiro nome desta comunidade foi a de Morro da Favela, pois nela havia uma arvore muito parecida com um tipo de vegetação encontrada em Canudos.

Após a abolição grande parte dos negros libertos, que apesar disto não tiveram acesso a cidadania (educação, acesso a terra, etc.) foram engrossar o contingente populacional destas comunidades.

Após o golpe de 64 com a entrada do capitalismo no campo em sua forma mais selvagem possível ocorreu um grande êxodo das zonas rurais para os grandes centros, o que envolveu a migração de mais de 20.000.000 de pessoas e as cidades não estavam preparadas para receber tal contingente populacional e isto gerou um grande desequilíbrio social.

Este fenômeno social, que é a favelização, se agrava mais a cada dia, pois por falta de políticas para fixar o homem no campo, tais quais as reformas agrária e agrícola, como também o baixo nível de evolução na agroindustrialização as migrações continuam.

Hoje nas favelas vivem não somente os afrodescendentes, mas sim todos os excluídos, pouco importando se são negros, brancos, asiáticos, etc..

Segundo dados do IBGE a população favelada no Brasil atingiu o número 6,5 de pessoas, sendo segundo o livro “Planeta Favela”, escrito pelo urbanista norte americano Mike Davis, a terceira maior população favelada do mundo.

Segundo o IBGE o que caracteriza se uma comunidade é uma favela ou não são critérios como o acesso a saneamento e precariedade das moradias e por estes critérios teríamos hoje no país 6,5 milhões de favelados, mas se formos fazer as contas pelos critérios mais abrangentes do “Planeta Favela” (acesso aos empregos, saúde, nível edicacional, etc.), que foi publicado pela Organização das Nações Unidas (ONU), estes números atingem o total de 51,7 milhões, tornando o Brasil o país com a terceira maior população favelada do mundo, atrás apenas de Índia e China.

Só em Curitiba sem contar as pequenas comunidades cujas ocupações das áreas também são irregulares e relacionando apenas as maiores existem na cidade 262 favelas e elas abrigam aproximadamente 54 mil famílias, o que forma um contingente populacional de aproximadamente 200 mil habitantes.

Para resolver está tragédia social da favelização da população, que é o grande fator gerador da violência urbana nos grandes centros, não basta urbanizar favelas. É preciso integrá-las às cidades, com transporte, geração de renda e educação, pois caso contrário em vez de resolver o grave problema social continuaremos a “enxugar gelo”.

Medidas são tomadas pela Prefeitura, mas a solução para está questão de exclusão social está longe de ser atingida por faltar um planejamento que envolva a todos os governos, pois para que isto ocorra são necessários grandes investimentos e não só por parte do município, mas sim também dos governos federal e estadual.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Salário não é renda




Roubam-nos ao taxarem os nossos baixos salários enquanto renda e por este motivo cobrarem injustamente impostos!

Ao colocarem a força de trabalho vendida no mercado como sendo o “capital do trabalhador” e sujeitarem a mesma a impostos cometem o crime de se apropriarem indevidamente do que não lhes é de direito.

No passado o sindicalista Lula se opôs a está cobrança indevida e agora que é presidente além de reafirmar o que por si só já é um crime contra a economia popular ainda atrasa as restituições do que foi indevidamente confiscado!

Neste absurdo moralmente ilegal da cobrança d impostos do simples trabalhador além de considerar o salário como renda o Governo impede a cada dia mais que o contribuinte deduza as suas despesas essenciais realizadas no ano para fins de apuração do imposto de renda a pagar. Por exemplo: despesas com alimentação, vestuário, transporte, etc..

Analisando somente sobre o aspecto da retenção da devolução do que foi erradamente taxado e cobrado vemos que ao mesmo tempo em que o governo Lula usa da força do estado para cobrar o que é indevido ainda dá o calote nos contribuintes imoralmente forçados a pagar na fonte estes tributos.

O governo Lula isenta o grande capital industrial de impostos, mas está isenção acaba não sendo repassada ao consumidor!

O governo Lula lesivamente para a economia popular permite a cobrança de juros abusivos pelos bancos e ao mesmo tempo injeta bilhões para “salvar o sistema financeiro” da própria crise especulativa que o mesmo gerou.

Será que o governo seria tolerante caso pudemos adiar o pagamento destes impostos ilegitimamente cobrados na fonte?

Ao mesmo tempo em que o governo tem dinheiro de sobra para os bancos, para as grandes indústrias e para salvar o FMI alegando falta de dinheiro em caixa nos dá o calote!

Com a classe média sem liquidez ela diminui o seu poder de compra no comércio e sem estas a indústria para, o que vai gerar em plena crise mais desempregos tanto no comércio como no segmento industrial!

Para fechar:

Se salário fosse realmente renda a remuneração de capital seria então uma criminosa especulação?

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

COMO OS NORTE AMERICANOS SÃO “LIBERAIS”!






Os EUA, em uma guerra midiática tenta vender para o mundo o “quanto são liberais em sua democracia, sendo assim a terra da liberdade e das oportunidades iguais”.
Um livro com 850 páginas, de autoria do cientista social Charles Murray e do psicólogo Richard Herrnstein, da Universidade de Harvard, procura demonstrar, através de estudos estatísticos, a "superioridade da raça branca". No livro "The Bell Curve" (A Curva Normal) escrevem os autores, segundo artigo publicado na Revista VEJA:

"1. Os negros são intelectualmente inferiores aos brancos, e por isso, menos vocacionados ao sucesso na vida.

2. Isso é determinado por vários fatores, mas o predominante é genético. Há pouco o que fazer.

3. O governo não deveria gastar bilhões de dólares na manutenção de caríssimas escolas experimentais para negros e pobres. Eles não conseguirão elevar intelectos que a biologia comprometeu.

4. “O correto seria investir no aprimoramento da elite cognitiva, majoritariamente caucasiana, abençoada por uma natureza superior”.

Mas este tipo de pensamento não possui nada de novo, pois o discurso eugenista já tinha sido formulado pela inglesa Margaret Sanger, a "mãe do controle populacional", a muito tempo no seio da "elite pensante" norte americana pelo seu livro "Pivot of Civilization". Depois da violência nazista este "controle" assume o nome pomposo de "planejamento familiar":

"Os filantropos que dão recursos para atendimentos nas maternidades encorajam os sãos e os grupos mais normais do mundo a igualar o fardo da irracional e indiscriminada fecundidade de outros; que trazem com ele, sem nenhuma dúvida, um peso morto de desperdício humano. Em vez de reduzir e tentar eliminar as espécies que mais comprometem o futuro da raça e do mundo eles tendem a tornar essas raças dominantes numa proporção ameaçadora"

Em sua obra Plano para a Paz, recomendava Margaret Sanger:

"a - Ampedir a imigração de certos estrangeiros cuja condição é conhecida como prejudicial ao vigor da raça, tal como os débeis mentais;

b - Aplicar uma política severa e rígida de esterilização e segregação à parcela da população mestiça ou cuja hereditariedade seja tal que os traços indesejáveis possam ser transmitidos a sua descendência;

c - Proteger o país contra futuro peso da manutenção de famílias numerosas tais como aquelas de pais débeis mentais, aposentando todas as pessoas com doenças transmissíveis que aceitem voluntariamente a esterilização;

d - Conceder aos grupos que deterioram a raça opção entre a segregação ou esterilização;

e - Destinar terras e habitação rural para aquelas pessoas segregadas e que seriam treinadas para trabalhar sob supervisão de instrutores competentes pelo resto de suas vidas;

f - Fazer um levantamento dos grupos secundários tais como analfabetos, indigentes, desempregados, criminosos, prostitutas e toxicômanos, separá-los em departamentos com assistência médica e segregá-los em fazenda o tempo necessário ao seu fortalecimento e desenvolvimento da conduta moral".

Já em “Pivot of Civilization Margareth declarou claramente seu fundamento lógico do controle de natalidade (pág. 122): lembrando àqueles membros da sociedade que são "auto-suficientes", economicamente e moralmente, do alto custo e o "tremendo peso" para eles suportarem os que são dependentes; ela defende a tese de que seria lógico gastar dinheiro público somente com crianças cuja constituição (i. é. genética) fosse capaz de se beneficiar da educação; o pobre, que era obviamente geneticamente inferior, não deveria se beneficiar de tal ajuda e simplesmente deveria ser eliminado" ...
Este tipo de genocídio chega aos EUA pelas mãos da Fundação Rockfeller, que colocou em prática o projeto eugenista contra a população negra e índia, política adotada posteriormente pelo império para todo o mundo.

No "Relatório Kissinger", datado de 24 de abril de 1974, assinado pelo então Secretário de Estado, Sr. Henry A. Kissinger e dirigido ao Secretário de Defesa, ao Secretário de Agricultura, ao Diretor da CIA e ao Administrador da Agência para o Desenvolvimento Internacional (AID), foi esse documento enviado a todas as embaixadas norte-americanas, no mundo. Este documento tem como título: "IMPLICAÇÕES DO CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO MUNDIAL PARA A SEGURANÇA E OS INTERESSES EXTERNOS DOS ESTADOS UNIDOS".

Aqui no Brasil o projeto de eugenia, financiado pelas fundações Ford e Rockfeller, chega com o nome de Bemfam e foi responsável pela esterilização em massa durante o período da ditadura militar, o que hoje nos leva a logo sermos um país de velhos.

Voltando ao assunto EUA, dai "dá para entender o porquê" de eles terem abandonado milhares de negros pobres a “própria sorte” na tragédia do Katrina enquanto o Governo Bush destinava bilionários recursos para as guerras contra o povo iraquiano e salvava os "brancos caucasianos" da tragédia.

A população pobre, composta por negros, índios e latinos vivem a margem desde que foi instituída a máxima hipócrita da “igualdade entre desiguais”, que é apenas uma forma mascarada de dissimular a exclusão, que é um fato assumido pela elite em seus atos.

A direitona não aceita que a educação tenha o papel central

A direitona não aceita que a educação tenha o papel central no homem enquanto agente transformador da sociedade.

Os que são considerados como os maiores estudiosos da educação e do aprendizado no século XX, Piaget, Vygotski e o nosso Paulo Freire usaram Marx como um dos métodos de análise ao estruturarem as suas concepções.
Piaget em seus estudos sobre estruturalismo genético abordou a questão da "equlibração", o que foi uma de suas maiores contribuições, ao colocar ela como um fator que considerava essencial no desenvolvimento cognitivo. Ele abordou que para compreender o papel deste fator, devemos relacioná-lo a outros fatores que sempre foram considerados essenciais no desenvolvimento cognitivo do estudante. Segundo ele seriam três os fatores anteriores:

1) as influências do ambiente físico, a experiência externa dos objetos

2) o que é inato, a herança genética

3) transmissão social, os efeitos de influências sociais

O quarto fator, a equilibração, seria o que teria o papel de exercer a coordenação entre eles, assim integrando os mesmos, pois na construção de qualquer estrutura operacional ou pré-operacional, um indivíduo passa por muitas tentativas e erros e muitas regulações que envolvem em grande parte a auto-regulação. Auto-regulação é a própria natureza da equilibração. Essas auto-regulações entram em cena em todos os níveis da cognição, incluindo o próprio nível mais inferior da percepção.
A regulação permite uma síntese entre a compreensão dos processos lógicos e operatórios sugeridos pelo racionalismo, das regulações sociais através da negociação e contratos entre os interlocutores conforme a análise do discurso e dos ritmos observados pela antropologia.
A perspectiva piagetiana se refere à estrutura como algo que existe através das interações. Em segundo lugar, são construídas pelos sujeitos, mesmo que não tenham consciência da obra construída ( metodologia de análise marxista). Em terceiro lugar, são genéticas: toda estrutura tem uma gênese, e toda a gênese resulta de uma estrutura. Em quarto lugar, tem um funcionamento, sendo a dialética entre estrutura e funcionamento central na compreensão do desenvolvimento.

Já Vygotsky, o que não vai contra o que foi dito por Piaget considera o papel da instrução um fator positivo, no qual a criança aprende conceitos socialmente adquiridos de experiências passadas e passarão a trabalhar com essas situações de forma consciente. Se uma transformação social pode alterar o funcionamento cognitivo e pode reduzir o preconceito e conflitos sociais, então esses processos psicológicos são de natureza social. Devem ser analisados e trabalhados através de fatores sociais.
Eles discutem que a divisão do social e o indivíduo não se perdem porque Vygotsky e Piaget avaliaram as forças individuais e sociais em desenvolvimento. Ambos relacionam social-individual, mas é Vygotsky que focaliza mais o social, dando ao social um papel específico no desenvolvimento.

Para Piaget, as crianças individuais constroem conhecimento através de suas próprias ações: entender é inventar. Para Vigotsky é a compreensão através do contraste social e origem. Entretanto Piaget nunca negou o papel da igualdade social na construção do conhecimento. É possível encontrar em Piaget afirmações em que a individualidade e o social são importantes.
Paulo Freire, embora tenha encontrado seus próprios caminhos ao fazer a crítica, como Vygotski e Piaget também usou da análise dialética marxista como uma das bases de seu método de educação, a ‘Pedagogia do Oprimido”.
Como ele disse:
“Em outras palavras, ensinar é uma forma que o professor ou educador possui de trazer evidências para o estudante sobre o que é conhecer, de forma que o estudante também venha a conhecer em vez de simplesmente aprender. Por esse motivo, o processo de aprendizagem implica a aprendizagem do objeto que deve ser aprendido. Essa preocupação não tem nada a ver com o ensino exclusivo de habilidades de alfabetização. Essa preocupação estabelece o ato de ensinar e o ato de aprender como momentos fundamentais no processo geral de conhecimento, processo do qual o educador, de um lado, e o educando, de outro, fazem parte. E esse processo implica uma instância subjetiva. É impossível que uma pessoa, não sendo o sujeito de sua própria curiosidade, possa realmente compreender o objeto de seu conhecimento.
A prática educacional, a despeito de sua importância fundamental nos processos sócio-históricos de transformação das sociedades, não é por si mesma a chave para a transformação, mesmo que seja fundamental. Dialeticamente, a educação não é a chave para a transformação, mas a transformação é por si mesma educacional.”

A ENTROPIA DOS FUNDAMENTALISMOS!

Eu como humanista respeito à multiculturalidade, as diversidades e por isto rejeito qualquer fundamentalismo de cunho religioso ou não que levem a supor a existência de um "povo especial", messianicamente ideologicamente escolhido para comandar o todo, como também renego o conceito de raça, já que está mais do que provado que a miscigenação é a constante.

Embora seja agnóstico ao não professar nenhuma das crenças institucionalizadas e acreditando que todas elas levam a divisão da humanidade em guetos culturais altamente preconceituosos e excludentes nas suas interações com os demais, cultuo a vida.

Neste mundo a verdade, embora o discurso superficial das religiões sejam o do amor e da paz a realidade de seus atos nos levam a ver o culto aos "deuses da guerra".

É só acompanhar o noticiário e ter uma visão minimamente crítica para enxergar monges "budistas" tocando fogo nas vestes dos adversários, às vezes também "budistas", para ver os hebreus, que também se acham "o povo escolhido", orar pela morte de seus "inimigos" em frente ao "Muro das Lamentações", como é terrível ver o que os "cristãos" católicos fizeram na Servia contra os mulçumanos e ver estes no combate aos evangélicos norte americanos se explodindo no meio de populações civis "em nome de Alá", é apavorante ver os norte americanos partindo para a "guerra santa" em nome da "democracia cristã ocidental", já que "o Destino Manifesto deixou claro que eles também são o povo escolhido por Deus para governar o mundo".

Em nome de Deus, Jeová, Alá, Buda, Maomé, Cristo, etc. já mataram mais gente que todas as epidemias que assolaram humanidade!

É claro que por trás destes fanatismos que engolem a maioria incauta existem sempre grandes motivos políticos econômicos das elites, que sustentados pelas armas usam a “religião” como um dos meios a hegemonização de “valores” para unificação dos exércitos.

“O diabo é o Deus que protege os meus inimigos” é a máxima sempre seguida e a “morte aos infiéis” é sempre o próximo passo!

Na política parlamentarista burguesa não e diferente e já começamos a ver a criação dos novos “deuses e demônios” no processo que se aproxima e na construção dos discursos sofistas de ataque maniqueisticamente nele os aliados são “poços de virtudes” e “os inimigos somente tem defeitos”.

A “demonização” do inimigo é vital neste processo nada dialético de imposição de idéias, aonde “os fins justificam os meios”!

“Os circos mambembes de horrores já começam a levantar as lonas”!

Em vez que levarem o debate constante de uma forma critica construtiva na busca de soluções pelo processo da radicalização democrática, aonde a participação popular fosse o centro de decisão, preferem a forma “tradicional” ao imporem conceitos e preconceitos ao povo e este cada vez mais disperso e descrédito com tudo.

O desemprego entre jovens de 15 a 29 anos atinge 46% do total de indiví¬duos nesta situação no país!

Existem atualmente 51 milhões de jovens, com idade entre 15 anos e 29 anos, que enfrentam pela falta de perspectiva grandes riscos e problemas em seu cotidiano. Entre eles ocorre uma elevada incidência de mortes por homicídios, já que os homicídios correspondem a 38% das mortes juvenis.
Apenas 48% das pessoas entre 15 anos e 17 anos cursam o ensino médio, sendo que este embora importante não os qualifique para o mercado de trabalho por não terem o cunho profissionalizante, e somente 13% daquelas entre 18 anos e 24 anos estão cursando o ensino superior, o que revela o importante desequilíbrio existente entre a idade e a escolarização entre estes jovens alijados da qualificação técnica.

Chega a alcançar 18% à porcentagem de indivíduos entre 15 anos e 17 anos que estão fora da escola, percentual que atinge 66% entre aqueles que têm de 18 anos a 24 anos, sendo que a principal causa de abandono da escola entre os homens é o trabalho e, entre as mulheres, a gravidez antecipada e não programada.

O desemprego é um problema cada vez mais grave para os jovens entre 15 anos e 29 anos, que respondem por 46% do total de indivíduos nesta situação no Brasil. A qualidade da ocupação causada pela baixa qualificação é outro problema grave, já que 50% dos ocupados entre 18 anos e 24 anos são assalariados sem carteira, porcentagem que se mantêm em 30% entre os que estão entre os da faixa dos 25 anos aos 29 anos de idade.

A insuficiência de rendas coloca na faixa de risco de cometerem crimes uma boa parcela da juventude, já que 31% dos indivíduos entre 15 anos e 29 anos podem ser considerados vivendo na miserabilidade, pois a renda domiciliar per capita é inferior a meio salário mínimo sendo que o risco de viver na pobreza absoluta é mais presente para as mulheres e para os negros, já que 70% dos jovens na extrema pobreza são afros descendentes.

Essa triste realidade enfrentada pela juventude desperta preocupações em toda a sociedade civil e também por parte do Estado brasileiro, que apesar de desencadearem uma série de ações afirmativas as mesmas não são o suficiente por não ser ainda objeto da importância que deveria ter.

A juventude é mais do que uma etapa crítica na trajetória de vida dos indivíduos e, paralelamente, mais do que uma fase preparatória para a vida adulta, a condição juvenil possui "valor" por si mesma por se tratar do futuro de uma sociedade.

Em qualquer sociedade que se preze enquanto tal ela exige uma série de políticas públicas estratégicas, que se mostrem aptas a encontrarem soluções para que não ocorram os riscos e os problemas citados pela falta da maximilização das oportunidades de inserção econômica, social, política e cultural para os jovens.

No sentido de possibilitar a estruturação de uma Política Municipal de Juventude para Curitiba devíamos criar a Secretaria Municipal da Juventude, que atuaria com o apoio do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve) na implementação do Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem) em nosso município.

Este programa estratégico pela gravidade que apresenta a questão será direcionado para a população juvenil entre 15 anos e 29 anos que está fora da escola e do mercado de trabalho, que não concluí¬ram o ensino fundamental, que não estão no mercado de trabalho formal e habitam em áreas carentes da cidade.
Com a intenção de oferecer uma maior proteção contra os riscos sociais por que passam, bem como um maior leque de oportunidades de desenvolvimento para estes jovens será criada a Universidade Livre do Ofício, que além de melhorar o nível de alfabetização para a ampliação do universo cultural em conjunto irá oferecer a formação técnicas nas mais diversas áreas, tal quais a qualificação para as indústrias de confecção, metalurgia (torno, solda, etc.), construção civil (pedreiros, carpinteiros, encanadores, etc.), móveis (torno, carpintaria, entalhamento, etc.) como também para a agroindústria manufatureira da alimentação (laticínios, imbutidos, conservas, etc.), vestuário, etc..

Estes cursos serão ministrados nas escolas municipais que serão readequadas para serem utilizadas no período noturno para este novo modelo de educação.

Os estudantes receberão uma bolsa para estudarem e como contrapartidas em seus treinamentos contribuirão prestando serviços a Prefeitura nas áreas específicas que estejam cursando, assim tirando a perspectiva meramente assistencialista no aprendizado recebido ao devolverem a comunidade o esforço por ela despendido para que a Universidade Livre do Ofício venha a ser uma realidade.

A condição juvenil demanda a articulação de políticas gerais com polí¬ticas especí¬ficas, além da integração de políticas coordenadas por diversas instituições tanto governamentais como das ONGs (Igrejas, Associações de Moradores, Sindicatos, etc.).

Temos que considerar os jovens como sujeitos de direitos em seu relacionamento cotidiano com a Prefeitura em seu poder de mobilização de forças e, que os problemas a que eles enfrentam só serão superados com a mobilização social e políticas de todas as organizações da sociedade civil pela via da estruturação de políticas públicas de diversas origens e naturezas para este importante segmento da nossa sociedade, que devem se articular e integrar para a abertura de oportunidades de inserção dos jovens na sociedade.

Enquanto não reciclamos importamos lixo para reciclagem!




São internacionalmente conhecidas como “lixo zero” todas as ações que têm como objetivo reduzir a geração de lixo, que caso não sejam reciclados acabarão sendo depositados nos lixões. Esse conceito nasceu em Canberra, capital da Austrália, e este foi oficializado em 1995 com o objetivo de acabar com esse tipo de lixo até 2010.

É um verdadeiro escândalo o fato de o Brasil importar oficialmente mais de 223 mil toneladas de lixo desde janeiro de 2008, a um custo de US$ 257,9 milhões. Neste mesmo período mesmo o nosso país deixou de ganhar cerca de US$ 12 bilhões ao não reciclar 78% dos resíduos sólidos gerados em solo nacional e desperdiçados no lixo comum por falta de coleta seletiva. O Brasil recicla apenas 22% do seu lixo.

As indústrias nacionais, que utilizam os reciclados como matéria-prima na fabricação de roupas, carros, embalagens, etc., necessita destes insumos mais do que o País consegue coletar e reciclar e por isto importamos.

A destinação do lixo urbano é uma atribuição constitucional das prefeituras, mas apenas 7% dos 5.564 municípios brasileiros têm coleta seletiva. Com isso, no ano passado, pelo menos 175,5 mil toneladas de resíduos de plástico, papel, madeira, vidro, alumínio, cobre, pilhas, baterias e outros componentes elétricos, etc. tiveram de ser importadas. Entre janeiro e junho deste ano, foram importadas outras 47,7 mil toneladas.

Acredito serem importantes as atitudes individuais em prol da conservação ambiental, como também o fato do poder público ter este tipo de programas, mas só elas não bastam, pois não é justo que o consumidor pague duplamente pelo consumo e depois sozinho pague pelo recolhimento do PET!

Qual é a responsabilidade social das indústrias de embalagens perante o caos de poluição ambiental que geram?

Por enquanto praticamente nenhuma!

Vou mais longe, será que neste planeta a beira do comprometimento a médio prazo da existência da vida não passou da hora de passarmos enquanto poderes públicos da discussão para as ações práticas ao estabelecer responsabilidades?

Ou será que as indústrias de embalagens só vão continuarem assumindo os bônus sem terem ônus?

Será que a função das indústrias de embalagens é sem assumirem responsabilidades sociais somente lucrarem?

A mídia também deveria assumir tais responsabilidades, pois está atenta às questões socioambiental e do consumo consciente, assim ajudando a gerar uma sociedade civil mobilizada ao redor desses assuntos teremos como resultado um cidadão capaz de exigir políticas públicas voltadas para o meio ambiente, e, ao mesmo tempo, um consumidor pronto para premiar ou punir empresas em função do quanto elas aderem à sustentabilidade.

Será que a iniciativa do governo em levantar tão importante discussão foi intenção de mudar ou continuam criando justas dificuldades para depois negociar espúrias facilidades?

Quando é que o estado vai cumprir o se papel interventor fiscalizando e punindo os que geram o caos ambiental?

Até quando vamos manter está cultura de não reciclar mantendo o circulo do desperdício do que deveriam se tornar insumos industriais apenas gerando poluição?

Muda o disco, mas a música é sempre a mesma!

 
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