quinta-feira, 8 de outubro de 2009

A ENTROPIA DOS FUNDAMENTALISMOS!

Eu como humanista respeito à multiculturalidade, as diversidades e por isto rejeito qualquer fundamentalismo de cunho religioso ou não que levem a supor a existência de um "povo especial", messianicamente ideologicamente escolhido para comandar o todo, como também renego o conceito de raça, já que está mais do que provado que a miscigenação é a constante.

Embora seja agnóstico ao não professar nenhuma das crenças institucionalizadas e acreditando que todas elas levam a divisão da humanidade em guetos culturais altamente preconceituosos e excludentes nas suas interações com os demais, cultuo a vida.

Neste mundo a verdade, embora o discurso superficial das religiões sejam o do amor e da paz a realidade de seus atos nos levam a ver o culto aos "deuses da guerra".

É só acompanhar o noticiário e ter uma visão minimamente crítica para enxergar monges "budistas" tocando fogo nas vestes dos adversários, às vezes também "budistas", para ver os hebreus, que também se acham "o povo escolhido", orar pela morte de seus "inimigos" em frente ao "Muro das Lamentações", como é terrível ver o que os "cristãos" católicos fizeram na Servia contra os mulçumanos e ver estes no combate aos evangélicos norte americanos se explodindo no meio de populações civis "em nome de Alá", é apavorante ver os norte americanos partindo para a "guerra santa" em nome da "democracia cristã ocidental", já que "o Destino Manifesto deixou claro que eles também são o povo escolhido por Deus para governar o mundo".

Em nome de Deus, Jeová, Alá, Buda, Maomé, Cristo, etc. já mataram mais gente que todas as epidemias que assolaram humanidade!

É claro que por trás destes fanatismos que engolem a maioria incauta existem sempre grandes motivos políticos econômicos das elites, que sustentados pelas armas usam a “religião” como um dos meios a hegemonização de “valores” para unificação dos exércitos.

“O diabo é o Deus que protege os meus inimigos” é a máxima sempre seguida e a “morte aos infiéis” é sempre o próximo passo!

Na política parlamentarista burguesa não e diferente e já começamos a ver a criação dos novos “deuses e demônios” no processo que se aproxima e na construção dos discursos sofistas de ataque maniqueisticamente nele os aliados são “poços de virtudes” e “os inimigos somente tem defeitos”.

A “demonização” do inimigo é vital neste processo nada dialético de imposição de idéias, aonde “os fins justificam os meios”!

“Os circos mambembes de horrores já começam a levantar as lonas”!

Em vez que levarem o debate constante de uma forma critica construtiva na busca de soluções pelo processo da radicalização democrática, aonde a participação popular fosse o centro de decisão, preferem a forma “tradicional” ao imporem conceitos e preconceitos ao povo e este cada vez mais disperso e descrédito com tudo.

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