quinta-feira, 8 de outubro de 2009

COMO OS NORTE AMERICANOS SÃO “LIBERAIS”!






Os EUA, em uma guerra midiática tenta vender para o mundo o “quanto são liberais em sua democracia, sendo assim a terra da liberdade e das oportunidades iguais”.
Um livro com 850 páginas, de autoria do cientista social Charles Murray e do psicólogo Richard Herrnstein, da Universidade de Harvard, procura demonstrar, através de estudos estatísticos, a "superioridade da raça branca". No livro "The Bell Curve" (A Curva Normal) escrevem os autores, segundo artigo publicado na Revista VEJA:

"1. Os negros são intelectualmente inferiores aos brancos, e por isso, menos vocacionados ao sucesso na vida.

2. Isso é determinado por vários fatores, mas o predominante é genético. Há pouco o que fazer.

3. O governo não deveria gastar bilhões de dólares na manutenção de caríssimas escolas experimentais para negros e pobres. Eles não conseguirão elevar intelectos que a biologia comprometeu.

4. “O correto seria investir no aprimoramento da elite cognitiva, majoritariamente caucasiana, abençoada por uma natureza superior”.

Mas este tipo de pensamento não possui nada de novo, pois o discurso eugenista já tinha sido formulado pela inglesa Margaret Sanger, a "mãe do controle populacional", a muito tempo no seio da "elite pensante" norte americana pelo seu livro "Pivot of Civilization". Depois da violência nazista este "controle" assume o nome pomposo de "planejamento familiar":

"Os filantropos que dão recursos para atendimentos nas maternidades encorajam os sãos e os grupos mais normais do mundo a igualar o fardo da irracional e indiscriminada fecundidade de outros; que trazem com ele, sem nenhuma dúvida, um peso morto de desperdício humano. Em vez de reduzir e tentar eliminar as espécies que mais comprometem o futuro da raça e do mundo eles tendem a tornar essas raças dominantes numa proporção ameaçadora"

Em sua obra Plano para a Paz, recomendava Margaret Sanger:

"a - Ampedir a imigração de certos estrangeiros cuja condição é conhecida como prejudicial ao vigor da raça, tal como os débeis mentais;

b - Aplicar uma política severa e rígida de esterilização e segregação à parcela da população mestiça ou cuja hereditariedade seja tal que os traços indesejáveis possam ser transmitidos a sua descendência;

c - Proteger o país contra futuro peso da manutenção de famílias numerosas tais como aquelas de pais débeis mentais, aposentando todas as pessoas com doenças transmissíveis que aceitem voluntariamente a esterilização;

d - Conceder aos grupos que deterioram a raça opção entre a segregação ou esterilização;

e - Destinar terras e habitação rural para aquelas pessoas segregadas e que seriam treinadas para trabalhar sob supervisão de instrutores competentes pelo resto de suas vidas;

f - Fazer um levantamento dos grupos secundários tais como analfabetos, indigentes, desempregados, criminosos, prostitutas e toxicômanos, separá-los em departamentos com assistência médica e segregá-los em fazenda o tempo necessário ao seu fortalecimento e desenvolvimento da conduta moral".

Já em “Pivot of Civilization Margareth declarou claramente seu fundamento lógico do controle de natalidade (pág. 122): lembrando àqueles membros da sociedade que são "auto-suficientes", economicamente e moralmente, do alto custo e o "tremendo peso" para eles suportarem os que são dependentes; ela defende a tese de que seria lógico gastar dinheiro público somente com crianças cuja constituição (i. é. genética) fosse capaz de se beneficiar da educação; o pobre, que era obviamente geneticamente inferior, não deveria se beneficiar de tal ajuda e simplesmente deveria ser eliminado" ...
Este tipo de genocídio chega aos EUA pelas mãos da Fundação Rockfeller, que colocou em prática o projeto eugenista contra a população negra e índia, política adotada posteriormente pelo império para todo o mundo.

No "Relatório Kissinger", datado de 24 de abril de 1974, assinado pelo então Secretário de Estado, Sr. Henry A. Kissinger e dirigido ao Secretário de Defesa, ao Secretário de Agricultura, ao Diretor da CIA e ao Administrador da Agência para o Desenvolvimento Internacional (AID), foi esse documento enviado a todas as embaixadas norte-americanas, no mundo. Este documento tem como título: "IMPLICAÇÕES DO CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO MUNDIAL PARA A SEGURANÇA E OS INTERESSES EXTERNOS DOS ESTADOS UNIDOS".

Aqui no Brasil o projeto de eugenia, financiado pelas fundações Ford e Rockfeller, chega com o nome de Bemfam e foi responsável pela esterilização em massa durante o período da ditadura militar, o que hoje nos leva a logo sermos um país de velhos.

Voltando ao assunto EUA, dai "dá para entender o porquê" de eles terem abandonado milhares de negros pobres a “própria sorte” na tragédia do Katrina enquanto o Governo Bush destinava bilionários recursos para as guerras contra o povo iraquiano e salvava os "brancos caucasianos" da tragédia.

A população pobre, composta por negros, índios e latinos vivem a margem desde que foi instituída a máxima hipócrita da “igualdade entre desiguais”, que é apenas uma forma mascarada de dissimular a exclusão, que é um fato assumido pela elite em seus atos.

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