sexta-feira, 7 de junho de 2013

Manifestantes e policiais militares voltam a entrar em confronto em São Paulo


Mais uma manifestação contra o aumento da passagem do transporte público na capital paulista acaba em confronto com policiais militares. Os manifestantes, cerca de 2 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, saíram em passeata do Largo da Batata, na zona oeste da cidade, passando pela Avenida Faria Lima e a Marginal Pinheiros, onde entraram em confronto com os policiais que usaram bomba de gás. Neste momento, eles seguem no sentido da Avenida Castello Branco.
Este é o segundo dia de protesto contra o reajuste das passagens de ônibus, trem e metrô que passou de R$ 3 para R$ 3,20 esta semana. A manifestação de ontem (6) também foi marcada pelo confronto entre os policiais militares e os manifestantes e por atos de vandalismo.
O comando do movimento já marcou mais uma manifestação para a sexta-feira (11), na Avenida Paulista. (AB)

UMA GRANDE PERDA!!! O LATIFUNDÍO ASSASSINO E A MÁFIA DO CIMENTO VENCERAM!!! Em meio a crise, provocada pela submissão do governo aos interesses dos grandes agronegociantes, presidente da Funai deixa o cargo

A presidenta da Fundação Nacional do Índio (Funai), Marta Azevedo,  que pediu exoneração hoje (7), deixou o cargo em meio a uma onda de conflitos indígenas que se acirraram nos últimos dias e de mudanças nas regras para demarcação de terras indígenas que enfraqueceram a instituição. Primeira mulher a ocupar o cargo, a antropóloga Marta Azevedo estava à frente da Funai desde abril de 2012, quando substituiu Márcio Meira no comando da instituição.
Em Mato Grosso do Sul, uma tentativa de reintegração de posse contra indígenas que ocupam uma fazenda no município de Sidrolândia terminou com a morte do terena Osiel Gabriel, no último dia 30. Na terça-feira (4), outro índio foi baleado na região. O acirramento da tensão levou o governo estadual a pedir o envio da Força Nacional de Segurança para a área. Desde quarta-feira (5), 110 homens da tropa federal estão na região.
A situação dos indígenas mundurukus, que estão em Brasília desde o começo da semana em manifestações contrárias à construção de usinas hidrelétricas na Amazônia, também aumentou a tensão entre governo e índios nos últimos dias. Depois de oito dias ocupando o principal canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará, um grupo de 140 mundurukus veio a Brasília negociar com o governo, mas, após uma semana de peregrinação e protestos, ainda não chegaram a consensos.
Marta também teve que aceitar recentemente a decisão do governo de ampliar o número de instituições às quais os processos de demarcação de terras indígenas serão submetidos. A Funai é responsável pela elaboração dos laudos antropológicos que determinam a criação de novas reservas.  No entanto, o governo quer que esses processos sejam submetidos a pareceres da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e dos ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário. A Casa Civil já suspendeu novas demarcações no Paraná e no Rio Grande do Sul.
Segundo nota oficial, Marta deixou a Funai por razões de saúde que a levarão a se submeter a tratamento médico “incompatível com a agenda de presidenta. Ela será substituída pela atual diretora de Promoção ao Desenvolvimento da Funai. Maria Augusta Assirati, que assumirá o cargo interinamente.

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | belt buckles