sexta-feira, 12 de agosto de 2011

STJ manteve a condenaĂ§Ă£o de Jaime Lerner, mas segundo o que o seu advogado informou a justiça depois reconheceu que o crime estĂ¡ prescrito

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) manteve decisĂ£o da Justiça Federal do ParanĂ¡ que condenou o ex-governador do Estado, Jaime Lerner, a trĂªs anos e seis meses de detenĂ§Ă£o, mais multa, pelo crime de dispensa ilegal de licitaĂ§Ă£o na construĂ§Ă£o de estradas em seu Estado.

Lerner foi condenado em razĂ£o de um aditivo contratual que estendeu a concessĂ£o obtida pela empresa Caminhos do ParanĂ¡ S/A em 80 km, incluindo trechos da BR-476 e PR-427 nĂ£o previstos na licitaĂ§Ă£o original.

A rodovia federal estava delegada ao Estado do ParanĂ¡ por meio de convĂªnio.

Segundo a denĂºncia, o aditivo teria sido iniciado por proposta da empresa para o reequilĂ­brio econĂ´mico-financeiro do contrato. Essa proposta teria sido protocolada no DER (Departamento de Estradas de Rodagem) do do ParanĂ¡ um dia antes da assinatura do termo aditivo.

Todo o trĂ¢mite teria ocorrido em “tempo recorde”.

A condenaĂ§Ă£o remete Ă  segunda gestĂ£o de Lerner no governo paranaense. Eleito em 1994 pelo PDT, o governador foi Ă  reeleiĂ§Ă£o pelo PFL (hoje DEM).

Obteve Ăªxito e ocupou o cargo atĂ© 2002. Antes, havia sido prefeito nomeado de Curitiba pela antiga Arena por duas vezes, em 1971 e 1979.

Em 1988, se elegeu pela terceira vez, jĂ¡ no PDT. Urbanista renomado, Lerner foi o Ăºnico brasileiro a constar na lista dos 25 pensadores mais influentes da revista “Times”, em 2010. É tambĂ©m consultor das Nações Unidas para assuntos de urbanismo.

DEFESA

A defesa do ex-governador argumentou que, em razĂ£o de o rĂ©u ter mais de 70 anos, teria ocorrido prescriĂ§Ă£o.

A denĂºncia do MinistĂ©rio PĂºblico tambĂ©m seria nula por nĂ£o descrever as condutas individuais dos acusados, impedindo o contraditĂ³rio.

Mas para o relator, ministro Jorge Mussi, a denĂºncia estĂ¡ de acordo com o crime previsto na Lei de Licitações e Contratos.

Quanto Ă  prescriĂ§Ă£o, o ministro esclareceu que, no caso de Lerner, ela sĂ³ ocorreria em seis anos. Conforme apontado pelo juiz da causa, o prazo da prescriĂ§Ă£o conta a partir da assinatura do termo aditivo, em 25 de outubro de 2002. Como o crime comporta pena abstrata de trĂªs a cinco anos e o rĂ©u Ă© maior de 70, a prescriĂ§Ă£o ocorreria em seis anos.

A denĂºncia foi recebida em 22 de outubro de 2008, interrompendo a contagem do prazo. A condenaĂ§Ă£o foi decidida em 11 de maio de 2011. (Valor Online)


Com crime prescrito Jaime Lerner estĂ¡ livre do processo

O advogado JosĂ© Cid CampĂªlo Filho, que defende o ex-governador do ParanĂ¡ Jaime Lerner de acusaĂ§Ă£o de crime de dispensa ilegal de licitaĂ§Ă£o na construĂ§Ă£o de estradas no Estado, disse que “faltou um elemento” que muda o que foi publicado hoje no site do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

“NĂ£o haverĂ¡ prisĂ£o”, afirma ele, sobre o fato de o STJ ter negado pedido de habeas corpus e condenado Lerner a trĂªs anos e seis meses de detenĂ§Ă£o, mais multa.

CampĂªlo Filho encaminhou e-mail com pedido de retificaĂ§Ă£o da informaĂ§Ă£o divulgada pelo STJ. Ele enviou uma decisĂ£o proferida depois da sentença de condenaĂ§Ă£o do ex-governador, na qual o juiz federal substituto Tiago do Carmo Martins, da 3ª Vara Federal Criminal de Curitiba, declara extinta a punibilidade de Jaime Lerner, por prescriĂ§Ă£o retroativa. A decisĂ£o do juiz Ă© de 7 de julho.

“O fato imputado ao rĂ©u ocorreu em outubro de 2002 e a denĂºncia, primeira causa de interrupĂ§Ă£o da prescriĂ§Ă£o, foi recebida em 22/10/2008”, lembrou o juiz. “Portanto, entre a data do fato delituoso e o recebimento da peça incoativa [denota o inĂ­cio de uma aĂ§Ă£o], houve o transcurso de perĂ­odo superior a quatro anos sem qualquer outra causa interruptiva da prescriĂ§Ă£o”, continuou o juiz, antes de declarar a “extinĂ§Ă£o da punibilidade do acusado”.

No fim do dia, o STJ retificou a informaĂ§Ă£o. “Apesar da decisĂ£o, o ex-governador estĂ¡ livre do processo: menos de um mĂªs antes do julgamento do pedido pelo STJ, o juiz de primeira instĂ¢ncia reconheceu que o crime jĂ¡ havia sido atingido pela prescriĂ§Ă£o e declarou extinta a punibilidade no caso”, diz o texto. Procurado pelo Valor, Lerner nĂ£o falou sobre o assunto. (

Valor Online)

Que as Crianças Cantem Livres - Taiguara

Frei Tito por ele mesmo - Relato da tortura

Este Ă© o depoimento de um preso polĂ­tico, frei Tito de Alencar Lima, 24 anos. Dominicano. (redigido por ele mesmo na prisĂ£o). Este depoimento escrito em fevereiro de 1970 saiu clandestinamente da prisĂ£o e foi publicado, entre outros, pelas revistas Look e Europeo:



As prĂ³prias pedras gritarĂ£o


Fui levado do presĂ­dio Tiradentes para a "OperaĂ§Ă£o Bandeirantes", OB (PolĂ­cia do ExĂ©rcito), no dia 17 de fevereiro de 1970, 3ª feira, Ă s 14 horas. O capitĂ£o MaurĂ­cio veio buscar-me em companhia de dois policiais e disse: "VocĂª agora vai conhecer a sucursal do inferno". Algemaram minhas mĂ£os, jogaram me no porta-malas da perua. No caminho as torturas tiveram inĂ­cio: cutiladas na cabeça e no pescoço, apontavam-me seus revĂ³lveres.

Preso desde novembro de 1969, eu jĂ¡ havia sido torturado no DOPS. Em dezembro, tive minha prisĂ£o preventiva decretada pela 2ª auditoria de guerra da 2ª regiĂ£o militar. Fiquei sob responsabilidade do juiz auditor dr Nelson GuimarĂ£es. Soube posteriormente que este juiz autorizara minha ida para a OB sob “garantias de integridade fĂ­sica”.

Ao chegar Ă  OB fui conduzido Ă  sala de interrogatĂ³rios. A equipe do capitĂ£o MaurĂ­cio passou a acarear-me com duas pessoas. O assunto era o Congresso da UNE em IbiĂºna, em outubro de 1968. Queriam que eu esclarecesse fatos ocorridos naquela Ă©poca. Apesar de declarar nada saber, insistiam para que eu “confessasse”. Pouco depois levaram me para o “pau-de-arara”. Dependurado nu, com mĂ£os e pĂ©s amarrados, recebi choques elĂ©tricos, de pilha seca, nos tendões dos pĂ©s e na cabeça. Eram seis os torturadores, comandados pelo capitĂ£o MaurĂ­cio. Davam-me "telefones" (tapas nos ouvidos) e berravam impropĂ©rios. Isto durou cerca de uma hora. Descansei quinze minutos ao ser retirado do "pau-de-arara". O interrogatĂ³rio reiniciou. As mesmas perguntas, sob cutiladas e ameaças. Quanto mais eu negava mais fortes as pancadas. A tortura, alternada de perguntas, prosseguiu atĂ© Ă s 20 horas. Ao sair da sala, tinha o corpo marcado de hematomas, o rosto inchado, a cabeça pe sada e dolorida. Um soldado, carregou-me atĂ© a cela 3, onde fiquei sozinho. Era uma cela de 3 x 2,5 m, cheia de pulgas e baratas. TerrĂ­vel mau cheiro, sem colchĂ£o e cobertor. Dormi de barriga vazia sobre o cimento frio e sujo.

Na quarta-feira fui acordado Ă s 8 h. Subi para a sala de interrogatĂ³rios onde a equipe do capitĂ£o Homero esperava-me. Repetiram as mesmas perguntas do dia anterior. A cada resposta negativa, eu recebia cutiladas na cabeça, nos braços e no peito. Nesse ritmo prosseguiram atĂ© o inĂ­cio da noite, quando serviram a primeira refeiĂ§Ă£o naquelas 48 horas: arroz, feijĂ£o e um pedaço de carne. Um preso, na cela ao lado da minha, ofereceu-me copo, Ă¡gua e cobertor. Fui dormir com a advertĂªncia do capitĂ£o Homero de que no dia seguinte enfrentaria a “equipe da pesada”.

Na quinta-feira trĂªs policiais acordaram-me Ă  mesma hora do dia anterior. De estĂ´mago vazio, fui para a sala de interrogatĂ³rios. Um capitĂ£o cercado por sua equipe, voltou Ă s mesmas perguntas. "Vai ter que falar senĂ£o sĂ³ sai morto daqui", gritou. Logo depois vi que isto nĂ£o era apenas uma ameaça, era quase uma certeza. Sentaram-me na "cadeira do dragĂ£o" (com chapas metĂ¡licas e fios), descarregaram choques nas mĂ£os, nos pĂ©s, nos ouvidos e na cabeça. Dois fios foram amarrados em minhas mĂ£os e um na orelha esquerda. A cada descarga, eu estremecia todo, como se o organismo fosse se decompor. Da sessĂ£o de choques passaram-me ao "pau-de-arara". Mais choques, pauladas no peito e nas pernas a cada vez que elas se curvavam para aliviar a dor. Uma hora depois, com o corpo todo ferido e sangrando, desmaiei. Fui desamarrado e reanimado. Conduziram-me a outra sala dizendo que passariam a carga elĂ©trica para 230 volts a fim de que eu falasse "antes de morrer". NĂ£o cheg aram a fazĂª-lo. Voltaram Ă s perguntas, batiam em minhas mĂ£os com palmatĂ³ria. As mĂ£os ficaram roxas e inchadas, a ponto de nĂ£o ser possĂ­vel fechĂ¡-las. Novas pauladas. Era impossĂ­vel saber qual parte do corpo doĂ­a mais; tudo parecia massacrado. Mesmo que quisesse, nĂ£o poderia responder Ă s perguntas: o raciocĂ­nio nĂ£o se ordenava mais, restava apenas o desejo de perder novamente os sentidos. Isto durou atĂ© Ă s 10 h quando chegou o capitĂ£o Albernaz.

"Nosso assunto agora Ă© especial", disse o capitĂ£o Albernaz, ligou os fios em meus membros. "Quando venho para a OB - disse - deixo o coraĂ§Ă£o em casa. Tenho verdadeiro pavor a padre e para matar terrorista nada me impede... Guerra Ă© guerra, ou se mata ou se morre. VocĂª deve conhecer fulano e sicrano (citou os nomes de dois presos polĂ­ticos que foram barbaramente torturados por ele), darei a vocĂª o mesmo tratamento que dei a eles: choques o dia todo. Todo "nĂ£o" que vocĂª disser, maior a descarga elĂ©trica que vai receber". Eram trĂªs militares na sala. Um deles gritou: "Quero nomes e aparelhos (endereços de pessoas)". Quando respondi: "nĂ£o sei" recebi uma descarga elĂ©trica tĂ£o forte, diretamente ligada Ă  tomada, que houve um descontrole em minhas funções fisiolĂ³gicas. O capitĂ£o Albernaz queria que eu dissesse onde estava o Frei Ratton. Como nĂ£o soubesse, levei choques durante quarenta minutos.

Queria os nomes de outros padres de SĂ£o Paulo, Rio e Belo Horizonte "metidos na subversĂ£o". Partiu para a ofensa moral: "Quais os padres que tĂªm amantes? Por que a Igreja nĂ£o expulsou vocĂªs? Quem sĂ£o os outros padres terroristas?". Declarou que o interrogatĂ³rio dos dominicanos feito pele DEOPS tinha sido "a toque de caixa" e que todos os religiosos presos iriam Ă  OB prestar novos depoimentos. Receberiam tambĂ©m o mesmo "tratamento". Disse que a "Igreja Ă© corrupta, pratica agiotagem, o Vaticano Ă© dono das maiores empresas do mundo". Diante de minhas negativas, aplicavam-me choques, davam-me socos, pontapĂ©s e pauladas nas costas. Ă€ certa altura, o capitĂ£o Albernaz mandou que eu abrisse a boca "para receber a hĂ³stia sagrada". Introduziu um fio elĂ©trico. Fiquei com a boca toda inchada, sem poder falar direito. Gritaram difamações contra a Igreja, berraram que os padres sĂ£o homossexuais porque nĂ£o se casam. Ă€s 14 horas encerraram a sessĂ£o. Carregado, voltei Ă  cela onde fiquei estirado no chĂ£o.

Ă€s 18 horas serviram jantar, mas nĂ£o consegui comer. Minha boca era uma ferida sĂ³. Pouco depois levaram-me para uma "explicaĂ§Ă£o". Encontrei a mesma equipe do capitĂ£o Albernaz. Voltaram Ă s mesmas perguntas. Repetiram as difamações. Disse que, em vista de minha resistĂªncia Ă  tortura, concluĂ­ram que eu era um guerrilheiro e devia estar escondendo minha participaĂ§Ă£o em assaltos a bancos. O "interrogatĂ³rio" reiniciou para que eu confessasse os assaltos: choques, pontapĂ©s nos Ă³rgĂ£os genitais e no estomago palmatĂ³rias, pontas de cigarro no meu corpo. Durante cinco horas apanhei como um cachorro. No fim, fizeram-me passar pelo "corredor polonĂªs". Avisaram que aquilo era a estrĂ©ia do que iria ocorrer com os outros dominicanos. Quiseram me deixar dependurado toda a noite no "pau-de-arara". Mas o capitĂ£o Albernaz objetou: "nĂ£o Ă© preciso, vamos ficar com ele aqui mais dias. Se nĂ£o falar, serĂ¡ quebrado por dentro, pois sabemos fazer as coisas sem deixar marcas visĂ­veis". "Se sobreviver, jamais esquecerĂ¡ o preço de sua valentia".

Na cela eu nĂ£o conseguia dormir. A dor crescia a cada momento. Sentia a cabeça dez vezes maior do que o corpo. Angustiava-me a possibilidade de os outros padres sofrerem o mesmo. Era preciso pĂ´r um fim Ă quilo. Sentia que nĂ£o iria aguentar mais o sofrimento prolongado. SĂ³ havia uma soluĂ§Ă£o: matar-me.

Na cela cheia de lixo, encontrei uma lata vazia. Comecei a amolar sua ponta no cimento. O preso ao lado pressentiu minha decisĂ£o e pediu que eu me acalmasse. Havia sofrido mais do que eu (teve os testĂ­culos esmagados) e nĂ£o chegara ao desespero. Mas no meu caso, tratava-se de impedir que outros viessem a ser torturados e de denunciar Ă  opiniĂ£o pĂºblica e Ă  Igreja o que se passa nos cĂ¡rceres brasileiros. SĂ³ com o sacrifĂ­cio de minha vida isto seria possĂ­vel, pensei. Como havia um Novo Testamento na cela, li a PaixĂ£o segundo SĂ£o Mateus. O Pai havia exigido o sacrifĂ­cio do Filho como prova de amor aos homens. Desmaiei envolto em dor e febre.

Na sexta-feira fui acordado por um policial. Havia ao meu lado um novo preso: um rapaz portuguĂªs que chorava pelas torturas sofridas durante a madrugada. O policial advertiu-me: "o senhor tem hoje e amanhĂ£ para decidir falar. SenĂ£o a turma da pesada repete o mesmo pau. JĂ¡ perderam a paciĂªncia e estĂ£o dispostos a matĂ¡-lo aos pouquinhos". Voltei aos meus pensamentos da noite anterior. Nos pulsos, eu havia marcado o lugar dos cortes. Continuei amolando a lata. Ao meio-dia tiraram-me para fazer a barba. Disseram que eu iria para a penitenciĂ¡ria. Raspei mal a barba, voltei Ă  cela. Passou um soldado. Pedi que me emprestasse a "gillete" para terminar a barba. O portuguĂªs dormia. Tomei a gillete. Enfiei-a com força na dobra interna do cotovelo, no braço esquerdo. O corte fundo atingiu a artĂ©ria. O jato de sangue manchou o chĂ£o da cela. Aproximei-me da privada, apertei o braço para que o sangue jorrasse mais depressa. Mais tarde recobrei os sentidos num leito do pron to-socorro do Hospital das ClĂ­nicas. No mesmo dia transferiram-me para um leito do Hospital Militar. O ExĂ©rcito temia a repercussĂ£o, nĂ£o avisaram a ninguĂ©m do que ocorrera comigo. No corredor do Hospital Militar, o capitĂ£o MaurĂ­cio dizia desesperado aos mĂ©dicos: "Doutor, ele nĂ£o pode morrer de jeito nenhum. Temos que fazer tudo, senĂ£o estamos perdidos". No meu quarto a OB deixou seis soldados de guarda.

No sĂ¡bado teve inĂ­cio a tortura psicolĂ³gica. Diziam: "A situaĂ§Ă£o agora vai piorar para vocĂª, que Ă© um padre suicida e terrorista. A Igreja vai expulsĂ¡-lo". NĂ£o deixavam que eu repousasse. Falavam o tempo todo, jogavam, contavam-me estranhas histĂ³rias. Percebi logo que, a fim de fugirem Ă  responsabilidade de meu ato e o justificarem, queriam que eu enlouquecesse.

Na segunda noite recebi a visita do juiz auditor acompanhado de um padre do Convento e um bispo auxiliar de SĂ£o Paulo. Haviam sido avisados pelos presos polĂ­ticos do presĂ­dio Tiradentes. Um mĂ©dico do hospital examinou-me Ă  frente deles mostrando os hematomas e cicatrizes, os pontos recebidos no hospital das ClĂ­nicas e as marcas de tortura. O juiz declarou que aquilo era "uma estupidez" e que iria apurar responsabilidades. Pedi a ele garantias de vida e que eu nĂ£o voltaria Ă  OB, o que prometeu.

De fato fui bem tratado pelos militares do Hospital Militar, exceto os da OB que montavam guarda em meu quarto. As irmĂ£s vicentinas deram-me toda a assistĂªncia necessĂ¡ria Mas nĂ£o se cumpriu a promessa do juiz. Na sexta-feira, dia 27, fui levado de manhĂ£ para a OB. Fiquei numa cela atĂ© o fim da tarde sem comer. Sentia-me tonto e fraco, pois havia perdido muito sangue e os ferimentos começavam a cicatrizar-se. Ă€ noite entregaram-me de volta ao PresĂ­dio Tiradentes.

É preciso dizer que o que ocorreu comigo nĂ£o Ă© exceĂ§Ă£o, Ă© regra. Raros os presos polĂ­ticos brasileiros que nĂ£o sofreram torturas. Muitos, como Schael Schneiber e VirgĂ­lio Gomes da Silva, morreram na sala de torturas. Outros ficaram surdos, estĂ©reis ou com outros defeitos fĂ­sicos. A esperança desses presos coloca-se na Igreja, Ăºnica instituiĂ§Ă£o brasileira fora do controle estatal-militar. Sua missĂ£o Ă©: defender e promover a dignidade humana. Onde houver um homem sofrendo, Ă© o Mestre que sofre. É hora de nossos bispos dizerem um BASTA Ă s torturas e injustiças promovidas pelo regime, antes que seja tarde.

A Igreja nĂ£o pode omitir-se. As provas das torturas trazemos no corpo. Se a Igreja nĂ£o se manifestar contra essa situaĂ§Ă£o, quem o farĂ¡? Ou seria necessĂ¡rio que eu morresse para que alguma atitude fosse tomada? Num momento como este o silĂªncio Ă© omissĂ£o. Se falar Ă© um risco, Ă© muito mais um testemunho. A Igreja existe como sinal e sacramento da justiça de Deus no mundo

"NĂ£o queremos, irmĂ£os, que ignoreis a tribulaĂ§Ă£o que nos sobreveio. Fomos maltratados desmedidamente, alĂ©m das nossas forças, a ponto de termos perdido a esperança de sairmos com vida. SentĂ­amos dentro de nĂ³s mesmos a sentença de morte: deu-se isso para que saibamos pĂ´r a nossa confiança, nĂ£o em nĂ³s, mas em Deus, que ressuscita os mortos" (2Cor, 8-9).

Faço esta denĂºncia e este apelo a fim de que se evite amanhĂ£ a triste notĂ­cia de mais um morto pelas torturas.

Frei Tito de Alencar Lima, OP
Fevereiro de 1970

Gonzaguinha - Ponto de InterrogaĂ§Ă£o, Grito de Alerta, Explode CoraĂ§Ă£o...

O que serĂ¡ - Chico Buarque

Mistérios da meia noite - Zé Ramalho

Mistérios da meia noite - Zé Ramalho

Suspeito de ser o assassino de Rachel Ă© preso


Um homem de 54 anos foi preso na Grande Curitiba por estuprar menores de idade, entre elas as duas filhas. A polĂ­cia ainda suspeita que ele seja o assassino da menina Rachel Genofre, encontrada numa mala na RodoviĂ¡ria de Curitiba. (CBN Curitiba)

O histĂ³rico do bĂ¡rbaro assassinato:

O corpo de Rachel foi encontrado na madrugada do dia 05 de novembro de 2008 dentro de uma mala abandonada na rodoviĂ¡ria de Curitiba. A mala foi encontrada embaixo de uma das escadas do setor de transporte estadual. O corpo estava inteiro, ainda com o uniforme do Instituto de EducaĂ§Ă£o – colĂ©gio onde estudava – e apresentava sinais de estrangulamento. Os mĂ©dicos do Instituto MĂ©dico Legal (IML) confirmaram que a menina sofreu violĂªncia sexual. O corpo de Rachel foi enterrado no dia 06 de novembro. O sepultamento foi acompanhado por mais de 100 pessoas, entre amigos, colegas de escola e familiares.

Leprevost nega ter assinado documento de aval para Iabras

O deputado Ney Leprevost (PP) nega que tenha assinado qualquer documento que desse o aval para que a ONG Iabras recebesse mais de dois milhões de reais do MinistĂ©rio do Turismo. Leprevost foi citado em um relatĂ³rio feito pela auditoria do Tribunal de Contas da UniĂ£o, que reuniu documentos assinados por prefeituras e associações que atestavam o funcionamento regular da ONG. Segundo o deputado, a assinatura dele nĂ£o consta em nenhum documento dessa natureza. (Blog da Joice)

A construtora Empo, que foi denunciada pelo blog da Margarita Sansone por aditivos nos preços, etc. na obra da Graciosa, também foi em outra obra

DenĂºncia sobre as obras na Graciosa, que saiu no blog da Margarita Sansone:



Outra bronca contra a empreiteira:


Trincheira alagada, de novo!!!


AtĂ© quando os sĂ£ojoseenses vĂ£o "engolir" esse tipo de tratamento com o dinheiro publico?

Primeiro, o projeto foi concebido pelo ex-prefeito Leopoldo Meyer. Levou para a COMEC e o governo do estado fez parceria com o municĂ­pio, pagando grande parte da obra. O municĂ­pio, salvo alguns ajustes, ficou responsĂ¡vel pelas desapropriações nas imediações.

AĂ­ o prefeito Ivan Rodrigues assumiu, RequiĂ£o deixou o governo e Orlando Pessuti assumiu.


Pessuti e Ivan inauguraram a "intenĂ§Ă£o" de terminar a trincheira.

Depois dessa fatĂ­dica inauguraĂ§Ă£o, com fotos que estĂ£o lĂ¡ (no arquivo do PessutĂ£o) ele (Pessuti) vai mostrar em seus proximos programas eleitorais as "grandes obras" realizadas. Para ganhar voto do povo otĂ¡rio.


Na primeira tempestade, alagou tudo, ficou intransitĂ¡vel MESMO!

AĂ­ a COMEC avançou em mais uma verbinha do governo Beto Richa (que jĂ¡ havia assumido) e fez as galerias para escoamento das Ă¡guas.

Passado um mes de nova inauguraĂ§Ă£o, com festa e foguetĂ³rio, para tirar fotos para futuros programas eleitorais, eis que hoje - 01/08/2011 a trincheira amanheceu ALAGADA.

Até quanto?

E o povo? Que desvie por vielas alternativas. E os pontos de onibus? Azar o seu.


Mas, de quem Ă© a culpa?

1) Leopoldo Meyer fez o projeto que jĂ¡ havia sido iniciado na gestĂ£o Setim;
2) RequiĂ£o assinou o projeto em manhĂ£ festiva no Canal da Musica, com direito a transmissĂ£o ao vivo para todo o Brasil, cuja assinatura tinha a presença da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano;
3) Pessuti substituiu RequiĂ£o e inaugurou a obra sem estar terminada;
4) Ivan Rodrigues participou da festa ao lado de Pessuti, com direito a discurso e tudo o mais.
5) Beto Richa assumiu e teve que terminar "o pepino" mal feito.

SerĂ¡ que o MinsitĂ©rio Publico vai atuar? SerĂ¡ que o povo "unido jamais serĂ¡ vencido" vai se manifestar?

Ou vai tudo terminar em pizza?

Eis o que diz trecho da Gazeta do Povo de hoje:

"O trĂ¢nsito na trincheira do cruzamento da Avenida Rui Barbosa com a Avenida das Torres (Comendador Franco), em SĂ£o JosĂ© dos Pinhais, tambĂ©m na RMC, estava bloqueado nesta manhĂ£. A chuva causou o alagamento da trincheira. Os motoristas devem encontrar caminhos alternativos. Agentes de trĂ¢nsito de SĂ£o JosĂ© dos Pinhais e a Guarda Municipal estavam no local para orientar os condutores".

Este Ă© o texto do site oficial da Prefeitura na epoca

O governador Orlando Pessuti e o prefeito de SĂ£o JosĂ© dos Pinhais, Ivan Rodrigues, fizeram oficialmente, nesta quinta-feira (01), a liberaĂ§Ă£o das duas pistas da Avenida das Torres que fazem parte das obras da trincheira da Avenida Rui Barbosa. A trincheira da Avenida Rui Barbosa faz parte do Programa de IntegraĂ§Ă£o do Transporte (PIT), realizado pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano (Sedu) e CoordenaĂ§Ă£o da RegiĂ£o Metropolitana de Curitiba (Comec). Com investimentos estaduais de R$ 11,3 milhões, a obra tem como objetivo desafogar o trĂ¢nsito na regiĂ£o que Ă© uma das principais ligações com o Sul do paĂ­s. A Prefeitura da cidade investiu ainda cerca de R$ 13 milhões na desapropriaĂ§Ă£o de terrenos e no recapeamento das duas pistas onde devem circular diariamente 50 mil veĂ­culos.

O bloqueio aconteceu em maio do ano passado para o inĂ­cio da construĂ§Ă£o.

“Quando assumi a Prefeitura, importantes definições foram feitas, como a desapropriaĂ§Ă£o de grande Ă¡rea ao redor para continuidade das obras. Em cerca de quatro dias, em meio a uma crise mundial, junto com a Sedu fizemos isso e hoje estamos liberando a primeira parte dessa importante obra com a certeza de que estamos contribuindo para o progresso e segurança de todo o ParanĂ¡”, disse o prefeito.

As pistas da Avenida das Torres na trincheira voltaram ao trĂ¡fego normal nesta quinta-feira

As duas pistas da Avenida das Torres que foram abertas, marcam tambĂ©m a primeira liberaĂ§Ă£o de obra inserida no PAC da Mobilidade para a Copa do Mundo de 2014.

“Prosseguiremos com as obras na Rui Barbosa, mas agora evitamos os desvios e os transtornos que existiam atĂ© entĂ£o”, falou o governador.

Ivan Rodrigues afirmou que a proximidade entre SĂ£o JosĂ© dos Pinhais e o Governo do Estado foi essencial para o avanço das obras da trincheira.

Atualmente a parte de baixo da trincheira estĂ¡ em fase de drenagem e, de acordo com a Secretaria Estadual de Desevolvimento Urbano, estĂ¡ 75% concluĂ­da, com previsĂ£o de entrega para o final de agosto. “Sabemos o grande gargalo que temos naquela Ă¡rea e como uma simples obra pode resolver o problema de todos”, declarou o secretĂ¡rio de Estado de Desenvolvimento Urbano, Wilson Bley Lipski.

A Avenida das Torres em SĂ£o JosĂ© dos Pinhais Ă© uma importante ligaĂ§Ă£o com a regiĂ£o Sul do paĂ­s, com fluxo de 50 mil veĂ­culos diariamente

Mudanças
A partir de sĂ¡bado, o trecho da avenida Rocha Pombo entre a avenida das Torres e a avenida Rui Barbosa terĂ¡ o fluxo de trĂ¢nsito invertido, voltando para o sentido Avenida das Torres – Rui Barbosa. TambĂ©m haverĂ¡ adequações nos semĂ¡foros da regiĂ£o para garantir a segurança da populaĂ§Ă£o na Ă¡rea. Agentes de trĂ¢nsito farĂ£o a orientaĂ§Ă£o dos pedestres e motoristas no local.

Ciretran
Durante a solenidade de inauguraĂ§Ă£o da trincheira, Orlando Pessuti anunciou tambĂ©m a liberaĂ§Ă£o de recursos em R$ 3,5 milhões para a construĂ§Ă£o do novo prĂ©dio da CircunscriĂ§Ă£o Regional de TrĂ¢nsito (Ciretran) em SĂ£o JosĂ© dos Pinhais

Como diz o Macaco SimĂ£o, BUEMBA!!!! Primo do Frederico foi secretĂ¡rio de Turismo no ParanĂ¡







O
Frederico Silva da Costa, o ex-secretĂ¡rio nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo, que estĂ¡ preso por estar envolvido em escĂ¢ndalos de corrupĂ§Ă£o, Ă© primo do Herculano Lisboa, que foi secretĂ¡rio de Turismo de Orlando Pessuti...

InĂ­cio das aulas da UFPR Ă© novamente adiado e exames finais serĂ£o em janeiro

O Conselho de Ensino, Pesquisa e ExtensĂ£o (Cepe), da Universidade Federal do ParanĂ¡ (UFPR), em reuniĂ£o realizada na manhĂ£ desta sexta-feira (12), adiou novamente o inĂ­cio das aulas na instituiĂ§Ă£o. Agora, as aulas devem ser retomadas no dia 22 de agosto. Com essa alteraĂ§Ă£o, os alunos jĂ¡ terĂ£o os exames finais sendo realizados em janeiro de 2012, jĂ¡ que o encerramento das aulas ocorrerĂ¡ prĂ³ximo ao Natal.

Este Ă© o terceiro adiamento decidido pelo colegiado. A UFPR jĂ¡ enfrenta a paralisaĂ§Ă£o em diversas atividades por causa da greve nacional dos servidores tĂ©cnico-administrativos. Os professores da instituiĂ§Ă£o tambĂ©m sinalizaram a intenĂ§Ă£o de paralisar as atividades a partir da prĂ³xima sexta-feira (19), em assembleia realizada na quinta-feira (11).

Segundo o reitor da UFPR, Zaki Akel Sobrinho, a opĂ§Ă£o pelo adiamento ocorreu porque, na avaliaĂ§Ă£o do Cepe, nĂ£o hĂ¡ condições para o retorno Ă s aulas neste momento. “As greves sempre trazem algum desconforto, mas buscamos, com muito equilĂ­brio, a retomada das atividades e vamos tentar criar as condições para isso”, diz o reitor. Segundo ele, com esse novo adiamento, nĂ£o haveria como cumprir o mĂ­nimo de aulas sem transferir alguma carga horĂ¡ria para o ano seguinte.

Durante a reuniĂ£o do Cepe, o conselheiro Bernando Pilotto, que Ă© diretor do Sindicato dos Trabalhadores em EducaĂ§Ă£o do Terceiro Grau PĂºblico de Curitiba, RegiĂ£o Metropolitana e Litoral do Estado do ParanĂ¡ (Sinditest), disse que o Governo Federal sinaliza com o retorno Ă s negociações. Akel, que esteve em BrasĂ­lia essa semana e se reuniu com o ministro da EducaĂ§Ă£o, Fernando Haddad, acredita que as categorias vĂ£o optar por uma negociaĂ§Ă£o pacĂ­fica.

“Nossa preocupaĂ§Ă£o Ă© com a votaĂ§Ă£o da Lei de Diretrizes OrçamentĂ¡rias para 2012, que serĂ¡ no dia 31 de agosto. O prazo para inserir um aumento Ă© esse e a hora de negociar Ă© agora. Esperamos que o MinistĂ©rio do Planejamento e a Fasubra [FederaĂ§Ă£o dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades PĂºblicas Brasileiras] negociem”, diz Akel. Na avaliaĂ§Ă£o da Reitoria da UFPR, mais de 50% dos servidores estĂ£o trabalhando.

Universidade

A expectativa de Akel Ă© de que as aulas sejam retomadas no dia 22 de agosto, mesmo com a greve, jĂ¡ que hĂ¡ a determinaĂ§Ă£o do Superior Tribunal de Justiça (STJ), para que pelo menos 50% dos servidores tĂ©cnicos administrativos das universidades federais em greve voltem a trabalhar. “Temos de envolver a comunidade, professores, servidores e alunos para retomar os atendimentos, as demandas da sociedade. A questĂ£o do Hospital de ClĂ­nicas Ă© importante, mas educaĂ§Ă£o tambĂ©m Ă© essencial”, defende.

O reitor vĂª legitimidade no movimento grevista, tanto os de servidores e professores como o estudantil. Segundo Zaki, dentro da UFPR hĂ¡ espaço para as vozes dissonantes: assim como hĂ¡ aqueles que defendem a greve, existem pessoas que gostariam de retomar as atividades, especialmente aqueles que tĂªm prazo para se formar e desenvolver outras atividades. “É importante que todos se manifestem. SĂ³ reclamar por e-mail ou redes sociais nĂ£o resolve. As pessoas – alunos, professores e servidores – tĂªm de participar das assembleias, fazer sua opiniĂ£o ser ouvida e deliberar”, argumenta Akel.

A UFPR tambĂ©m criou uma comissĂ£o de negociaĂ§Ă£o da reitoria, formada por prĂ³-reitores e assessores, que estĂ¡ conversando com os servidores, professores e estudantes, para saber quais as demandas de cada categoria. Segundo Akel, na quinta-feira (11), foi realizada a primeira reuniĂ£o, com os alunos. Na segunda-feira (15), haverĂ¡ um encontro com os servidores. “Uma das pautas dessa reuniĂ£o Ă© a reabertura de pelo menos um dos restaurantes universitĂ¡rios, para nĂ£o prejudicar os estudantes que tem uma demanda social mais grave”, adianta o reitor. Akel tambĂ©m afirmou que, mesmo com a greve, todas as bolsas e salĂ¡rios estĂ£o em dia e nĂ£o hĂ¡ interrupĂ§Ă£o de pagamentos da universidade. (GP)

Deu zebra: PolĂ­cia descobre "fortaleza" do jogo do bicho na capital

Policiais do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), da PolĂ­cia Civil, e da Ronda Ostensiva de Natureza Especial (Rone), da Militar, estouraram uma "fortaleza" do jogo do bicho, no começo da tarde desta sexta-feira (12), no bairro Jardim BotĂ¢nico, em Curitiba.

De acordo com as primeiras informações, quatro pessoas foram detidas. Eles devem assinar um termo circunstanciado por contravenĂ§Ă£o e serĂ£o liberados. O nĂºmero de apreensões ainda nĂ£o foi divulgado.


Rui FalcĂ£o ou serĂ¡ "Rui FacĂ£o"? : Irritado Vanhoni desmente as declarações de Rui FalcĂ£o e de Gustavo Fruet


Extremamente irritado o deputado federal Ă‚ngelo Vanhoni, candidato a candidato a prefeito pelo PT, desmentiu as declarações do Rui FacĂ£o, digo, FalcĂ£o, de que teria a possibilidade do PT de Curitiba apoiar um candidato de outra legenda aliada, como tambĂ©m desmentiu a declaraĂ§Ă£o do Gustavo Fruet que o aponta como vice na sua chapa pelo PDT.

Vanhoni afirma :

“JĂ¡ fui candidato a prefeito por 3 vezes, nĂ£o seria nesta altura da vida que seria candidato a vice”.

"HĂ¡ vĂ¡rios nomes na disputa: Gustavo Fruet, Ratinho Jr., Luciano Ducci, Rafael Greca. É uma eleiĂ§Ă£o que vai abrir bastante o debate sobre Curitiba e eu quero utilizar as minhas experiĂªncias das 3 vezes em que fui candidato a prefeito"

O PT nacional atropela o PT municipal: "FalcĂ£o diz que o PT estĂ¡ aberto para aliança com Gustavo Fruet". Com a palavra o Dr. Rosinha e o Tadeu Veneri!



.. “No Rio, jĂ¡ fechamos apoio Ă  reeleiĂ§Ă£o do prefeito Eduardo Paes (PMDB) que jĂ¡ foi nosso adversĂ¡rio e muito crĂ­tico a nĂ³s. O Gustavo, mesmo na oposiĂ§Ă£o, sempre foi muito Ă©tico, correto e respeitoso ...







... O PT nĂ£o faz polĂ­tica sozinho e nĂ£o tem dificuldade nenhuma em apoiar candidatos de partidos que pensam como nĂ³s. No PDT, partido da base, ele pode ser sim uma opĂ§Ă£o" ...

Rui FalcĂ£o



Como Ă© que fica?


"É muito tarde para Gustavo Fruet prega ”renovaĂ§Ă£o” e “mudança” em Curitiba. Ele apoiou todos os Ăºltimos prefeitos. Auto-crĂ­tica tardia ou oportunismo prĂ©-eleitoral? Fico com a segunda opĂ§Ă£o."

"O PT deseja fazer coligações, mas que o nome forte seja o nosso, precisamos que ele esteja construĂ­do o quanto antes. NĂ£o podemos ficar dependendo de uma figura externa para definir polĂ­tica interna”.

Dr Rosinha



"Manifesto por uma candidatura prĂ³pria do PT em Curitiba

Somos dirigentes das zonais do Partido dos Trabalhadores, militantes dos movimentos sociais e sindical, ativistas de diversas Ă¡reas, reunidos em um ato pĂºblico, no dia 18 de julho, para a defesa de uma candidatura prĂ³pria do PT Ă  Prefeitura de Curitiba, e subscrevemos o manifesto abaixo.

O PT sempre lançou candidatos nas eleições municipais da capital do ParanĂ¡. NĂ£o vemos nenhum motivo consistente para deixar de fazĂª-lo em 2012.

Tanto do ponto de vista ideolĂ³gico e programĂ¡tico quanto tambĂ©m do aspecto pragmĂ¡tico, uma candidatura prĂ³pria petista nas eleições para prefeito Ă© imprescindĂ­vel para, entre outros fatores: 1) mobilizar a nossa militĂ¢ncia em torno da construĂ§Ă£o de um projeto de governo alternativo para a cidade; 2) dar nitidez polĂ­tica a esse projeto, que se opõe frontalmente ao do grupo que hĂ¡ dĂ©cadas governa Curitiba; e 3) dar transparĂªncia Ă  administraĂ§Ă£o, com participaĂ§Ă£o popular e valorizaĂ§Ă£o do serviço pĂºblico, para resolver problemas como os do transporte
pĂºblico, da saĂºde e da educaĂ§Ă£o, entre outros.

NĂ£o serĂ¡ repetindo os mesmos erros de 2010, quando deixamos de construir uma candidatura ao governo do ParanĂ¡, que iremos vencer em Curitiba. Nem tampouco buscando atalhos Ă  direita, por meio de alianças de descaracterizam o nosso partido.

O PT tem um papel do qual nĂ£o pode abrir mĂ£o em Curitiba: o papel de oposiĂ§Ă£o ao grupo polĂ­tico-econĂ´mico herdeiro de Jaime Lerner, que artificialmente inventou um mito de cidade modelo.

Vale registrar que, desta vez, sequer existe a alegaĂ§Ă£o de que precisamos construir algum tipo de palanque eleitoral nacional, jĂ¡ que as eleições municipais nĂ£o estĂ£o vinculadas com nenhum outro pleito. Ao contrĂ¡rio, a candidatura prĂ³pria do PT na Capital impulsionarĂ¡ as campanhas nos demais municĂ­pios do estado, em especial na RegiĂ£o Metropolitana.

Uma candidatura prĂ³pria irĂ¡ fortalecer o PT e nos darĂ¡ a condiĂ§Ă£o de ampliar a bancada de vereadores.

Lembremos que no Ăºltimo mĂªs de fevereiro o seminĂ¡rio de planejamento do PT de Curitiba apontou a candidatura prĂ³pria e que cabe Ă  direĂ§Ă£o municipal abrir o processo de debate sobre a tĂ¡tica eleitoral do partido. Defendemos que a reuniĂ£o do diretĂ³rio municipal sobre tĂ¡tica eleitoral aconteça, no mĂ¡ximo, em agosto. Postergar mais essa discussĂ£o seria forçar, como em 2010, irmos a reboque de outra candidatura.

ApĂ³s duas gestões do ex-presidente Lula e a vitĂ³ria da PresidentaDilma em 2010, o PT de Curitiba, mais do que nunca, reĂºne totais condições para lançar uma candidatura na cidade. E para vencer essa disputa.

ComitĂª PrĂ³-Candidatura PrĂ³pria do PT em Curitiba

18/07/2011"











 
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