sábado, 3 de julho de 2010

Campanha de Dilma aposta no Paraná para crescer no Sul


Região em que a candidata à Presidência da República do PT, Dilma Rousseff, apresenta seu pior desempenho nas pesquisas de intenção de voto, o Sul receberá atenção especial da campanha governista. O Paraná, sexto maior colégio eleitoral do país, com 7,5 milhões de eleitores, é a principal aposta dos petistas e seus aliados.

Apesar de ainda não ter agenda confirmada na região para os próximos dias, a campanha da ex-ministra da Casa Civil prepara uma abordagem especificamente voltada aos eleitores do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina.

"Essa é uma região mais complexa porque tem uma classe média mais estruturada e não tem tantas demandas sociais e de infraestrutura", afirmou à Reuters o secretário nacional de Comunicação do PT, deputado André Vargas (PR).

Segundo Vargas, os debates e discursos de Dilma na região Sul devem ser focados nos temas mais sensíveis para a população local, como o sistema tributário nacional, a estabilidade da economia, medidas para a agricultura e segurança pública.

"A nossa estratégia é fazê-la mais conhecida e discutir projetos", acrescentou o líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), mostrando que Dilma continuará evitando polêmicas com seus concorrentes.

Beto Richa terá 15 segundos a mais que Osmar Dias na TV


Com grandes alianças, Richa e Dias praticamente monopolizarão as inserções na propaganda eleitoral, tendo 13min27s dos 18 minutos destinados aos candidatos a governador. Mesmo tendo 14 partidos em sua coligação, contra seis de seu adversário, Richa terá apenas 15 segundos a mais que Osmar Dias no rádio e na televisão.

Dividido de acordo com o tamanho das bancadas de deputados federais de cada partido, o tempo de TV para as eleições deste ano deverá ficar em cerca de 6min51s para Beto Richa e 6min36s para Dias, em um cálculo levando as atuais coligações e o número de deputados. As coligações ainda podem sofrer alguma alteração até o registro das candidaturas, com encerramento previsto para a segunda-feira (5).

Apenas com o PMDB, o pedetista ganhou mais 2min04s de tempo de rádio e TV, equilibrando a exposição com o adversário. Paulo Salamuni, do PV, ficará com 1min12s; Luiz Felipe Bergmann (PSOL), terá 56 segundos e os outros três candidatos, Amadeu Ferreira (PCB), Avanilson Araújo (PSTU) e Robinson de Paula (PRTB) terão 51 segundos.

Serra e Richa iniciam campanha terça-feira na Boca Maldita


Os candidatos do PSDB à Presidência, José Serra, e ao Governo do Paraná, Beto Richa, iniciarão suas campanhas, juntos, na próxima terça-feira (6), em Curitiba, com uma caminhada pela Rua XV, no centro. Serra e Richa percorrerão o calçadão, da praça Santos Andrade até a Boca Maldita, a partir das 12h. “Me sinto em casa no Paraná, onde tenho parceiros invencíveis”, afirmou Serra em Londrina nesta sexta-feira (2), onde assistiu ao jogo das seleções de Brasil e Holanda, ao lado de Richa e Flávio Arns, candidato a vice-governador, e Gustavo Fruet, candidato ao Senado.

“Queremos um futuro para o País nas mãos competentes, limpas e seguras de José Serra”, disse Richa. “A construção de um novo Paraná passa, também , pela chegada de Serra à Presidência.” Após o lançamento da campanha, Serra conhecerá programas e obras sociais no Parolin e, às 14h30, no Paraná Clube, receberá um documento com propostas para seu Plano de Governo.

Católicos se dividem entre Dilma e José Serra, e evangélicos preferem tucano

FOLHA

Donos de um quarto dos votos no país, os evangélicos se dizem mais dispostos a optar por José Serra (PSDB) do que por Dilma Rousseff (PT) na corrida presidencial.

A disputa está tecnicamente empatada entre os católicos, que representam 62% do eleitorado. Eles dão 40% das intenções de voto ao tucano e 41% à petista.

De acordo com o Datafolha, Serra aparece 9 pontos percentuais à frente de Dilma entre os fiéis de igrejas pentecostais, que somam 16% dos entrevistados. No segmento, Serra tem 42%, e Dilma, 33%.

Desde o ano passado, os candidatos travam batalha pelo apoio dos líderes das principais denominações.

Serra articula aliança com o presidente do maior ramo da Assembleia de Deus, pastor José Wellington Bezerra da Costa. Dilma conta com os votos da Igreja Universal, do bispo Edir Macedo.

Entre os fiéis de igrejas não pentecostais (7% dos eleitores), o tucano aparece com vantagem de 5 pontos sobre a petista: 38% a 33%.

Serra também está à frente de Dilma entre os espíritas, que somam 3% dos entrevistados. O grupo lhe dá dianteira de 11 pontos: 44% a 33%.

O duelo volta a se equilibrar entre o eleitorado que diz não seguir religião alguma. No segmento, o tucano tem 35%, contra 33% da petista, o que configura um empate técnico entre os dois.

Serra se declara católico. Dilma, que já disse não ter certeza da existência de Deus, tem procurado se apresentar como católica.

Única evangélica entre os candidatos ao Planalto, Marina Silva (PV) tem mais apoio dos companheiros de crença do que dos católicos.

A verde aparece com 13% das intenções de voto nos dois grupos evangélicos. Entre os católicos, cai para 8%.

Curiosamente, o melhor resultado da candidata é entre os eleitores que dizem não ter religião: 18%.

Ausências no casamento da filha sinalizam isolamento político de Ciro

AE

Nem a candidata do PT à Presidência da República e nem o padrinho político, senador Tasso Jereissati (PSDB), foram ao casamento de Lívia, filha do deputado Ciro Gomes (PSB), nesta sexta-feira, 2, à noite, no Iate Clube de Fortaleza. A cerimônia preparada para 1.200 pessoas reuniu parentes, como o irmão governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), candidato à reeleição, e políticos locais como os companheiros de chapa dele, Wellington Landim (vice), e Eunicio Oliveira (Senado), ambos do PMDB.

Convidado para padrinho do casal de noivos, Tasso apenas mandou a mulher dele, Renata Jereissati, representá-lo. Dilma alegou problemas de agenda. Tasso telefonou dias antes avisando que não iria e desejou felicidades à noiva e à mãe dela, senadora Patrícia Saboya (PDT). A ausência do tucano, amigo de Ciro há quase três décadas, sinaliza que o rompimento político e a mágoa de Tasso com os Ferreira Gomes sejam para valer.

Cansado de esperar por uma decisão de Cid sobre uma aliança mesmo que informal com os tucanos para as eleições de outubro, ele optou por lançar Marcos Cals, filho do coronel César Cals, como adversário de Cid. E começou a campanha disparando contra os Ferreira Gomes, chamando-os de "hegemônicos" e "prepotentes". Recém-chegado de uma estada de 30 dias nos Estados Unidos, Ciro ainda tentou restabelecer os laços entre a família e Tasso. Foi pessoalmente ao gabinete do tucano, em Brasília, e o convidou para padrinho do casamento de Lívia, a primogênita dos três filhos que teve com a senadora Patrícia Saboya, também muito próxima de Tasso.

"Ainda é cedo. Lá pelo meio da campanha. Mas queremos trazer é o Lula", respondeu o deputado Eunício Oliveira ao ser perguntado, na festa de casamento, quando Dilma viria ao Ceará. Entre os políticos de projeção nacional, apenas o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG).

A cerimônia civil, realizada por uma juíza de paz, aconteceu ao ar livre. Ciro acompanhou a filha até um altar montado sob uma tenda, próximo ao mar. A mulher dele, a atriz Patrícia Pillar, e o cantor Fagner estavam entre os convidados. O noivo, Jorge Albuquerque Júnior, teve uma queda de pressão arterial. Cid correu até a cozinha em busca de sal para o rapaz. O ritual religioso aconteceu dias antes, na segunda-feira, 28, de forma bem discreta na igreja do Cristo Rei, em Fortaleza. Tasso também não participou.

Projeto quer salvar demitidos por Collor

AE

Além da possibilidade de recontratar funcionários federais que aderiram ao Programa de Desligamento Voluntário (PDV), conforme informou o Estado em sua edição de quarta-feira, 30, a Câmara examina também uma proposta, já aprovada no Senado, que permitirá o retorno de até 30 mil servidores demitidos durante o governo de Fernando Collor (1990-1992).

O projeto de lei reabre por um ano o prazo para que essas pessoas ingressem com pedido de reintegração ao serviço público. Permite, também, que funcionários que tiveram seu pedido de retorno negado, anulado ou arquivado peçam reconsideração.

Só nos dois mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva, 11.390 pessoas demitidas do serviço público nos anos 1990 já conseguiram o direito de retornar aos antigos empregos, com base na chamada "lei de anistia" do funcionalismo, de 1994. Ocorre que essa lei deu um prazo de apenas 60 dias, encerrados no dia 30 de novembro daquele ano, para os interessados ingressarem com os pedidos de recontratação. Além disso, as normas foram divulgadas apenas no Diário Oficial. Dessa forma, muitos dos demitidos não souberam a tempo da possibilidade de anistia.

A pressão pela reabertura do prazo engrossou nos últimos anos, pois só no governo Lula o processo de readmissão dos demitidos por Collor ganhou celeridade, com a instalação da Comissão Especial Interministerial. Essa comissão pretende examinar 14.659 pedidos até o fim do ano, pendentes de decisão desde 1994.

O projeto de lei reabrindo o prazo para a anistia foi apresentado em 2008 pelo senador Lobão Filho (PMDB-MA). Na justificativa da proposta, ele classifica as demissões de Collor como "uma atitude, no mínimo, reprovável, despótica e dissociada do Estado de Direito". E explica que é necessário dar nova oportunidade aos demitidos porque a lei "estipulou prazo inexplicavelmente exíguo" para que os interessados requeressem a reintegração. Analisado na Comissão de Trabalho da Câmara, o projeto de lei recebeu parecer favorável do deputado Mauro Nazif (PSB-RO). A proposta também já passou pela Comissão de Finanças e Tributação, na qual não chegou a ser analisada no mérito porque os integrantes consideraram que sua aprovação não teria impacto nas contas públicas. No momento está na Comissão de Constituição e Justiça, onde recebe emendas.

PV-SP vai abrir processo contra prefeitos que teriam participado de evento com Dilma


COMUNICADO OFICIAL

Em razão de notícias publicadas na imprensa sobre a possível presença de prefeitos do PV em evento de apoio à candidata Dilma Rousseff, do PT, no último dia 1, em Campinas, a direção estadual do Partido Verde de São Paulo comunica que já determinou abertura de processo na Comissão de Ética para averiguar a veracidade das informações. Constatada infidelidade partidária, serão aplicadas as sanções previstas no Estatuto do Partido Verde, como suspensão da filiação partidária ou mesmo expulsão da legenda.

Para a direção estadual do PV, é inaceitável que membros do partido apóiem outros candidatos quando temos candidatura própria à Presidência da República.

Pela relevância do assunto em pleno período eleitoral, o Partido Verde de São Paulo tratará a questão com todo o rigor e a maior celeridade possível a fim de garantir o bom andamento da campanha que se inicia.

Maurício Brusadin

Presidente

Partido Verde do Estado de São Paulo

A derrota do Brasil

Do blog do Zé Beto:

Texto de Denis Ferreira Netto e foto de Lineu Filho

Que patriotismo é esse?
Que só aparece quando tem copa do mundo ou olimpíada.
Que patriotismo é esse?
Que colocam bandeiras nos carros, janelas, sacadas etc.
Que patriotismo é esse?
Que se vestem de verde amarelo, dos pés a cabeça.
Que patriotismo é esse?
Que enche o peito e grita BRASIL.
Que patriotismo é esse?
Aliás, que país é esse?
Quando é para gritar contra a corrupção, ficam calados.
Que país é esse?
Quando é para cantar o hino nacional, não cantam.
Que país é esse?
Quando é para admirar a bandeira, fecham os olhos.
Que país é esse?
Quando é para sair às ruas e protestarem contra esses políticos, ficam escondidos em casa.
Que país é esse?

Começa neste sábado restrição à propaganda oficial

Os governos federal, estaduais e municipais estão proibidos pela legislação eleitoral, a partir deste sábado (3), de veicular qualquer tipo de propaganda que possa ser caracterizada como publicidade favorável às administrações. A regra se aplica ao uso de símbolos, veiculação de publicidade e logomarcas em veículos de comunicação, placas, materiais impressos e sites oficiais.

A proibição vai até o dia 3 de outubro, data do primeiro turno das eleições, ou 31 de outubro, se houver segundo turno. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as exceções são para os casos em que a publicidade oficial representa serviço público indispensável, como anúncios em casos de catástrofe ou de saúde pública.

Para se prevenir contra representações na Justiça, o governo federal iniciou uma série de reuniões de orientação com técnicos de ministérios e órgãos da administração pública um mês antes da vigência da lei.

As reuniões obedecem a uma instrução normativa expedida pelo ministro Franklin Martins (Secretaria de Comunicação) em março passado. O documento relaciona os tipos e circunstâncias em que a publicidade oficial é vetada pela lei.

O texto determina ainda a suspensão, durante o período eleitoral, de “toda e qualquer forma de aplicação da marca ‘Brasil, um país de todos’”. Em outro trecho, o documento estabelece que as placas de projetos de obras “devem ser alteradas para exposição durante o período eleitoral”.

Em um dos tópicos, o texto explica que placas de obras ou de projetos de obras correspondem a "painéis, outdoors, adesivos, tapumes e quaisquer outras formas de sinalização que cumpram função de identificar ou divulgar obras e projetos de que participe a União, direta ou indiretamente” como exemplos vedados pela legislação eleitoral.

Segundo a assessoria de comunicação do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), um dos órgãos federais com maior número de placas com a marca oficial do governo, a fiscalização do cumprimento da lei é feita pelos próprios técnicos do órgão, durante vistoria de obras.

Apenas pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Dnit tem 1.579 contratos para obras e projetos em 57 mil quilômetros de rodovias pavimentadas em todos os estados do país e no Distrito Federal. Nem todos os contratos, porém, são referentes a obras –alguns são de projetos ou consultoria.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou ao G1 alguns casos recentes de consultas feitas sobre publicidade. Uma campanha de doação de medula patrocinada pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) foi aprovada pelo tribunal. Já a publicidade sobre ações do Projeto Rondon foram vetadas.

Denúncias

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebe denúncias sobre casos de propaganda oficial irregular. O trâmite desses processos é semelhante ao de representações por propaganda eleitoral antecipada ou irregular de candidatos.

Segundo a assessoria jurídica do tribunal, as denúncias recebidas são distribuídas a relatores, que podem notificar o órgão que eventualmente viole a legislação. O órgão apresenta defesa e o caso vai a julgamento. Em caso de condenação, a legislação prevê multas que variam de 5 Unidades Fiscais de Referência (R$ 5,30) a 100 mil (R$ 106 mil).

O TSE só cuida dos casos de propaganda irregular da União. Os casos envolvendo estados e municípios são julgados pelos tribunais regionais eleitorais.

Outras restrições

A legislação eleitoral veda ainda outras práticas durante os três meses que antecedem o primeiro turno da eleição, como a transferência voluntária de recursos da União para estados e municípios. A exceção é para os casos de situações de emergência e calamidade pública.

Também estão suspensas a partir deste sábado a nomeação, contratação, remoção, transferência, exoneração ou demissão de servidor sem justa causa. A regra vale até a posse dos eleitos. Segundo o TSE, porém, está liberada a realização de concursos públicos e nomeação de aprovados em concursos homologados até este sábado.

Nomeações e exonerações de pessoal em cargo comissionado ou para funções no Poder Judiciário, Ministério Público, Tribunais ou Conselhos de Contas e dos órgãos da Presidência também são permitidos.

O Lula tocou a vuvuzela para o Dunga ou para a Zangada?

Serra vai lançar plano de governo em Curitiba

Ontem, em Londrina, José Serra anunciou que vai lançar seu plano de governo na próxima segunda ou terça-feira em Curitiba.

Serra, acompanhado por Beto e pelos candidatos a vice-governador Flávio Arns, e ao Senado Gustavo Fruet,candidato a senador. Feliz com a recepção dos londrinenses Serra centenas de populares e militantes do PSDB, que fizeram uma calorosa recepção na chegada do candidato ao hotel.

Em coletiva justificou a escolha da capital paranaense para o lançamento da campanha pela relação afetiva que tem com o Paraná:

"Vou me sentir em casa"

Referindo-se a Beto, Fruet, Arns e o aliado Ricardo Barros (PP) ele afirmou que tem "parceiros incríveis" no Estado. Ele afirmou, ainda, que “os curitibanos, por serem críticos e analíticos costumam representar a média do pensamento nacional”.

Perguntado sobre a escolha do deputado carioca Índio da Costa para o cargo de vice-presidente em vez do Alvaro Dias, Serra disse:

"O Alvaro Dias teve um comportamento digno. Infelizmente havia determinado entendimento que se frustrou, mas não foi por culpa do Alvaro, nem minha, nem do DEM, nem de ninguém, foi outro tipo de problema. Alvaro se comportou muito dignamente e vai estar, sem dúvida, me ajudando na campanha".

Ele não deu maior importância ao anúncio da candidatura do senador Osmar Dias, irmão de Alvaro, ao governo do Estado em coligação ao PT e PMDB, o que garante palanque à candidata do PT à Presidência Dilma Rousseff no Paraná:

"Na disputa há concorrentes, rivais, que lutam para ganhar assim como eu luto para ganhar. Não dá para dizer que competidor atrapalha."

Questionado a respeito do seu vice, o Índio da Costa, ele assim o descreveu:

"um homem jovem, dinâmico e que liderou o Projeto de Lei Ficha Limpa. Aprendi a admirá-lo vendo entrevistas em programas de televisão. Foi uma bela escolha'".

O Serra não falou sobre as suas estratégias de campanha, como não entrou em detalhes sobre o conteúdo do plano de governo, já que o aprofundamento destes se dará durante os debates com a sociedade. Cutucando a adversária, que todos adversários afirmam que mudou de comportamento ao se esconder atrás do Lula, ele afirmou:

Não terei duas caras".

"Vou expor o que penso e participar dos debates. Quem não se expõe, não quer ser julgado".

O Serra, já a um ano atrás, quando ainda apesar dos grandes esforços do governo Lula em alavancar a desconhecida Dilma estava muito a frente nas pesquisas, dizia que a campanha não seria fácil e que só com o debate entre os candidatos é que o povo tomando consciência do que estes propõem é que iria de fato eleitoralmente se definir, hoje também se nega a discutir as pesquisas, mesmo que ela, tal qual a da Folha, apresente o seu novo crescimento.

"Não comento pesquisas. Se comentasse, não ia fazer outra coisa.".

Ele enfatizou que não se sente obrigado a assinar uma ''carta de compromisso'' garantindo a continuidade dos programas assistenciais do governo Lula:

"Não vejo porque fazer isso, até porque estou na origem de muitos desses programas sociais."

A origem da maior parte dos programas sociais do Lula tiveram origens em programas sociais anteriormente implementados em governo do PSDB, tal qual o Bolsa Família, cujo um similar anteriormente foi desenvolvido no governo estadual do Marconi Perillo e depois foi implementado no governo federal do PSDB pelo então ministro da saúde, José Serra como "Bolsa Alimentação" e em somente 11 meses foram atendidas 578 mil famílias.

O Lula deu continuidade as políticas sociais do PSDB, no que foi correto, e em praticamente 8 anos é normal que o número de atendidos tenha sido ampliado. O Serra, sobre as acusações de que ele cortaria estes programas sociais, que ele mesmo ajudou a criar, disse:

"Quem diz está plantando boatos, fazendo calúnias e terrorismo."

 
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