sábado, 3 de julho de 2010

Serra vai lançar plano de governo em Curitiba

Ontem, em Londrina, José Serra anunciou que vai lançar seu plano de governo na próxima segunda ou terça-feira em Curitiba.

Serra, acompanhado por Beto e pelos candidatos a vice-governador Flávio Arns, e ao Senado Gustavo Fruet,candidato a senador. Feliz com a recepção dos londrinenses Serra centenas de populares e militantes do PSDB, que fizeram uma calorosa recepção na chegada do candidato ao hotel.

Em coletiva justificou a escolha da capital paranaense para o lançamento da campanha pela relação afetiva que tem com o Paraná:

"Vou me sentir em casa"

Referindo-se a Beto, Fruet, Arns e o aliado Ricardo Barros (PP) ele afirmou que tem "parceiros incríveis" no Estado. Ele afirmou, ainda, que “os curitibanos, por serem críticos e analíticos costumam representar a média do pensamento nacional”.

Perguntado sobre a escolha do deputado carioca Índio da Costa para o cargo de vice-presidente em vez do Alvaro Dias, Serra disse:

"O Alvaro Dias teve um comportamento digno. Infelizmente havia determinado entendimento que se frustrou, mas não foi por culpa do Alvaro, nem minha, nem do DEM, nem de ninguém, foi outro tipo de problema. Alvaro se comportou muito dignamente e vai estar, sem dúvida, me ajudando na campanha".

Ele não deu maior importância ao anúncio da candidatura do senador Osmar Dias, irmão de Alvaro, ao governo do Estado em coligação ao PT e PMDB, o que garante palanque à candidata do PT à Presidência Dilma Rousseff no Paraná:

"Na disputa há concorrentes, rivais, que lutam para ganhar assim como eu luto para ganhar. Não dá para dizer que competidor atrapalha."

Questionado a respeito do seu vice, o Índio da Costa, ele assim o descreveu:

"um homem jovem, dinâmico e que liderou o Projeto de Lei Ficha Limpa. Aprendi a admirá-lo vendo entrevistas em programas de televisão. Foi uma bela escolha'".

O Serra não falou sobre as suas estratégias de campanha, como não entrou em detalhes sobre o conteúdo do plano de governo, já que o aprofundamento destes se dará durante os debates com a sociedade. Cutucando a adversária, que todos adversários afirmam que mudou de comportamento ao se esconder atrás do Lula, ele afirmou:

Não terei duas caras".

"Vou expor o que penso e participar dos debates. Quem não se expõe, não quer ser julgado".

O Serra, já a um ano atrás, quando ainda apesar dos grandes esforços do governo Lula em alavancar a desconhecida Dilma estava muito a frente nas pesquisas, dizia que a campanha não seria fácil e que só com o debate entre os candidatos é que o povo tomando consciência do que estes propõem é que iria de fato eleitoralmente se definir, hoje também se nega a discutir as pesquisas, mesmo que ela, tal qual a da Folha, apresente o seu novo crescimento.

"Não comento pesquisas. Se comentasse, não ia fazer outra coisa.".

Ele enfatizou que não se sente obrigado a assinar uma ''carta de compromisso'' garantindo a continuidade dos programas assistenciais do governo Lula:

"Não vejo porque fazer isso, até porque estou na origem de muitos desses programas sociais."

A origem da maior parte dos programas sociais do Lula tiveram origens em programas sociais anteriormente implementados em governo do PSDB, tal qual o Bolsa Família, cujo um similar anteriormente foi desenvolvido no governo estadual do Marconi Perillo e depois foi implementado no governo federal do PSDB pelo então ministro da saúde, José Serra como "Bolsa Alimentação" e em somente 11 meses foram atendidas 578 mil famílias.

O Lula deu continuidade as políticas sociais do PSDB, no que foi correto, e em praticamente 8 anos é normal que o número de atendidos tenha sido ampliado. O Serra, sobre as acusações de que ele cortaria estes programas sociais, que ele mesmo ajudou a criar, disse:

"Quem diz está plantando boatos, fazendo calúnias e terrorismo."

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