sexta-feira, 4 de março de 2011

UMA IMAGEM VALE MAIS DO QUE MIL PALAVRAS: JANTAR DE ANIVERSÁRIO DO SEPTUAGENÁRIO REQUIÃO




DESABAFO NO TWITTER:

Não tenho raiva dos companheiros que desertam, apenas sou possuído por uma grande tristeza. Mais tarde trairão o beto também .
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SABE QUEM LEMBROU DE VOCÊ?

NINGUÉM!!!!

Pelo menos 186 mil pessoas já fugiram da Líbia para Tunísia, Egito e Níger


Pelo menos 186 mil pessoas já conseguiram fugir da Líbia para os vizinhos Tunísia, Egito e Níger, confirmou nesta sexta-feira (04/03) a porta-voz da OIM (Organização Internacional de Migrações), Jemini Pandya.

Destas pessoas, cerca de 104 mil cruzaram pela passagem da fronteira de Ras el Jedir para chegarem à Tunísia, segundo dados fornecidos ao organismo humanitário pelas autoridades militares tunisianas que realizam os controles migratórios.

Pandya indicou também que atualmente 10 mil líbios esperam chegar nessa área.Imagens de satélite processadas pela OMU (Organização das Nações Unidas) confirmaram nesta sexta-feira que outras milhares de pessoas esperam do lado líbio uma oportunidade para passar ao país vizinho.

Nas outras fronteiras, cerca de 69 mil entraram no Egito e outras 3 mil no Níger. Neste último caso, tratam-se principalmente de cidadãos desses país, embora também sejam registradas pessoas de outros países da região da África Subsaariana.

O número de pessoas que cruzam a Tunísia caiu sensivelmente entre a quarta e quinta-feira, depois que homens fortemente armados e que pertencem às forças do regime de Muamar Kadafi tomaram o controle fronteiriço do lado da Líbia.

Se nos últimos dias cruzavam entre 10 mil a 15 mil pessoas, praticamente todos homens, na quinta-feira só cruzaram 2 mil, disse uma porta-voz do ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados).

Por sua parte, Pandya disse que nesta sexta-feira deve encerrar a repatriação ao Egito de todos os nacionais deste país que tinham chegado à Tunísia e confirmou que um crescente número de cidadãos de Bangladesh conseguiu atravessar o posto de Ras el Jedir, totalizando 6 mil até o momento.

Estima-se que 63 mil cidadãos de Bangladesh trabalhavam na Líbia quando começou a rebelião contra o atual regime.

Ao mesmo tempo, Pandya disse que se recolheram relatos de subsaarianos que fugiram desesperados da Líbia, onde estão sendo vítimas de animosidade porque são confundidos com mercenários pagos por Kadafi para sufocar o levantamento civil. (Opera Mundi)

Secretaria da Agricultura e Embrapa buscam mais parcerias para desenvolver setor florestal


O secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, recebeu nesta sexta-feira (04) o chefe-geral da Embrapa Florestas, com sede em Colombo, Helton Damin da Silva, para discutir estratégias e ações articuladas para o desenvolvimento florestal do Estado. Foi a primeira reunião entre a Seab e Embrapa com o objetivo de envolver diversos segmentos para execução da proposta.

Também participaram do encontro o diretor-geral da Seab, Otamir César Martins, o diretor do Deagro (Departamento de Desenvolvimento Agropecuário), Rômulo de Assis Lima, e os pesquisadores da Embrapa Floresta, Edson Tadeu Iede e Erich Schaitza, que já foi secretário executivo do Programa de Gestão Ambiental, da Secretaria da Agricultura.

De acordo com o chefe da Embrapa Florestas, a empresa já vem desenvolvendo algumas parcerias na área de pesquisas com outros Estados visando o desenvolvimento florestal. “Podemos estabelecer um programa conjunto envolvendo as Secretarias da Agricultura, do Meio Ambiente e a da Ciência e Tecnologia, além de outros segmentos - como cooperativas, universidades, associações de produtores florestais e outras instituições públicas e privadas - para mudar o quadro do setor florestal”, disse Helton Damin da Silva.

De acordo com ele, há um campo fértil para trabalhar essa ideia, e o Paraná pode sair na frente de outros Estados que também estão carentes de área florestal.

O secretário Norberto Ortigara gostou da proposta e lembrou que faz parte do Programa de Governo do Estado fortalecer o setor florestal que tem como meta aumentar a área em 800 mil hectares.

“Há carência de madeira, seja para celulose, para a indústria moveleira ou para a construção civil, e é preciso rever essa situação com urgência”, diz Ortigara. O Plano de Governo - observa - já prevê o incentivo de plantio de florestas na região noroeste e em outras áreas degradadas do Estado, envolvendo nesta missão a Emater e outras instituições. “A contribuição da Embrapa Florestas nesse momento é valiosa para dar consistência à esses projetos”, explica o secretário.

O VBP (Valor Bruto de Produção) de Florestas em 2009 foi de R$ 2,8 milhões, o que corresponde a 7,65% do VBP total do Estado.

No final do encontro ficou decidido que uma nova reunião deve acontecer ainda neste mês de março, com a participação de todo o setor produtivo florestal para a realização de um diagnóstico das necessidades, elaborar o programa de atuação conjunta e formalizar o início da parceria.

Trabalho e subjetividade no toyotismo

RESENHA DO LIVRO:"Trabalho e subjetividade: o espírito do toyotismo na era do capitalismo manipulatório"

Com olhar crítico sobre as novas tendências no ambiente de trabalho, Giovanni Alves desvenda em seu novo livro um tema crucial na reestruturação produtiva do século XXI: a subjetividade do homem que trabalha. Resultado de um profundo estudo sobre as engrenagens de envolvimento e sujeição do trabalhador no espaço laborativo e os processos de produção, o livro "Trabalho e subjetividade" revela as influências de uma nova modalidade no mercado: a “empresa enxuta” ou “flexível”.

Em substituição à coisificação típica da produção maquinal do taylorismo-fordismo, que formou a chamada sociedade do automóvel durante o século XX, surge uma nova lógica de controle e organização do trabalho, designada pelo autor como a “captura” da subjetividade. Nesse contexto, Alves aponta um intenso movimento de valores da empresa para a vida social e da vida social para a empresa, um impregnando o outro.

Essa nova planta produtiva, baseada no toyotismo, combina ampliação do maquinário técnico-científico-informacional, intensa exploração do trabalho, aumento da informalidade e perda de direitos, e é capaz de se apropriar ainda mais efetivamente do intelecto do trabalho, utilizando conceitos cada vez mais presentes na realidade do trabalhador.

Como aponta Ricardo Antunes, orientador do estudo e coordenador da coleção Mundo do Trabalho, da Boitempo Editorial, “as ‘células produtivas’, o ‘trabalho em equipe’, os círculos de controle de qualidade, as polivalências e as multifuncionalidades, as metas e as competências, os ‘colaboradores’, os ‘consultores’, os ‘parceiros’ são denominações infernais cuja substância se encontra na razão inversa de sua nomenclatura”.

Os estudos de Alves também revelam novos conceitos e críticas relacionados à psicologia das pulsões no trabalho e a um sistema de controle do metabolismo social, que articula em si e para si, de modo contraditório, mente e corpo do homem que trabalha. Muito utilizada por István Mészáros, depois de Marx, a noção de metabolismo social é ponto de partida para Alves organizar, no plano teórico, importantes elementos que explicam as novas conformações da reestruturação produtiva do capital no século XXI.

Para isso, sugere algumas categorias novas como sociometabolismo da barbárie, cooperação complexa, Quarta Revolução Tecnológica, valores-fetiche, expectativas e utopias de mercado, inconsciente estendido e compressão psicocorporal, salientando as implicações corporais da desefetivação do trabalho vivo no capitalismo flexível, com a disseminação da doença universal do estresse.

O economista e presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcio Pochmann, afirma a contribuição fundamental da obra de Alves como contraponto na literatura especializada, ainda muito comprometida com a oferta de visões amenas das configurações atuais. Segundo ele, a partir de "Trabalho e subjetividade", o leitor tem condições de compreender a reconfiguração pela qual passou o mundo do trabalho. “O conhecimento dessa realidade constitui inexorável parcela no desejo de sua transformação, sobretudo se acreditamos que outro mundo ainda é possível”, conclui Pochmann.


Giovanni Alves:

É doutor em ciências sociais pela Unicamp, livre-docente em sociologia e professor da Unesp, campus de Marília. É pesquisador do CNPq com bolsa-produtividade em pesquisa e coordenador da Rede de Estudos do Trabalho (RET) e do Projeto Tela Crítica. É autor de vários livros e artigos sobre o tema trabalho e sociabilidade, entre os quais O novo (e precário) mundo do trabalho: reestruturação produtiva e crise do sindicalismo (Boitempo Editorial, 2000).

Ação Russa Contra Somalis Piratas



Um petroleiro russo foi aprisionado por piratas somalis. A força naval da União Européia, que patrulha aquelas águas, não interferiu, temendo baixas na ação.

Os comandos navais russos são acionados. Resgatam o petroleiro, libertam seus compatriotas e transferem os piratas, inclusive os feridos, de volta para o barco pirata, que é vasculhado em busca de armamento que, como se vê, é numeroso.

Falam em russo (um pirata, muito ferido, diz algo em inglês). Voltam para o próprio vaso de guerra, de onde assistem ao afundamento do barco pirata, em conseqüência das explosões das cargas por eles lá instaladas.

"Os comandos russos afundam o barco com os piratas sem qualquer procedimento legal (tribunal, processo, advogados,etc.) Usaram as leis contra pirataria dos séculos 18 e 19, quando o capitão do navio de resgate tinha o direito de decidir o que fazer com os piratas. Normalmente eles eram enforcados.

Os navios russos não mais serão alvo dos piratas somalis." "É a deferência por repulsão" E ainda fotografam e filmam tudo...e colocam na Internet! Os piratas somalis pensarão antes de atacarem navios russos de novo!

Líbia é centro de disputa geopolítica

Qualquer pessoa honesta se preocupa, condena e repudia a morte de civis inocentes em decorrência do conflito em curso na Líbia e em qualquer outro lugar. É rigorosamente inaceitável o emprego de força militar contra a população civil deste país árabe, embora as autoridades líbias sustentem que não estão praticando este tipo de ação contra cidadãos desarmados.

Razão pela qual saudamos o fato da Assembleia Geral das Nações Unidas ter suspendido por unanimidade a Líbia como país membro do Conselho de Direitos Humanos da entidade devido ao uso da violência pelo governo líbio na repressão aos protestos antigoverno. A resolução foi adotada pelos 192 países-membros da Assembleia, seguindo a recomendação feita pelo próprio conselho, sediado em Genebra.

Essas ações enviam uma poderosa mensagem de que não há impunidade e que aqueles que cometem crimes contra a humanidade serão punidos, e que os princípios fundamentais de justiça e responsabilidade devem prevalecer. Espera-se agora que atentados semelhantes praticados por nações hegemônicas no mundo, como os Estados Unidos e seus militares, e da região, como Israel e suas tropas, levados a cabo contra populações alheias, mereçam o mesmo castigo e sejam levados a responder perante o Tribunal Penal Internacional, ainda que tenham retirado suas assinaturas do Tratado de Roma.

As revoltas maciças que vêm ocorrendo nos países árabes do Norte da África e no Oriente Médio demonstraram que seus povos não mais suportam décadas de opressão e humilhação, saem às ruas erguendo as bandeiras de pão, emprego, justiça social, progresso, liberdade e democracia. E conscientes, no exercício de sua autodeterminação, sabem que os problemas acumulados devem ser resolvidos pela população dos seus respectivos países.

A geoestratégia desenvolvida pelos EUA, Inglaterra e França no Oriente Médio e Norte da África, especialmente após a Segunda Guerra Mundial, entrou em crise. A política de dividir os países, jogá-los uns contra os outros, o fornecimento de bilhões de dólares anualmente em forma de armamentos militares como que a fundo perdido ou de assistência comercial a fim de obter vantagens econômicas e garantir a necessária estabilidade, não importando se favoreciam ditaduras opressoras ou monarquias absolutas, está deixando de funcionar.

Apesar dos vultosos recursos petrolíferos, que só beneficiam internamente os setores privilegiados, a pobreza alastrou-se. Não sobrou às massas da região, ante a abusiva elevação do preço dos alimentos, da falta de empregos e demais mazelas, outra saída que não a rebeldia em busca da dignidade e do respeito aos seus direitos. Parodiando Aladim e a Lâmpada Maravilhosa das 1001 Noites Árabes, o gênio escapou da garrafa e os EUA e seus parceiros da OTAN se vêem em palpos de aranha para dominá-lo, se é que vão conseguir.

A Líbia ocupa um território equivalente ao estado do Amazonas. Mais de 90% é deserto. Sua população gira em torno de seis milhões que vive na orla do mar Mediterrâneo. Produz cerca de dois milhões de barris/dia de petróleo de alta qualidade e detém abundantes reservas de gás natural. Esse petróleo se destina basicamente aos países europeus e dada à proximidade, o frete sai barato.

Estrutura das tribos

Seu principal dirigente, Muamar Kadafi, militar de origem beduína, na sua juventude se inspirou nas idéias do líder nacionalista egípcio Gamal Abdel Nasser. Os habitantes desse país, porém, têm milenárias tradições guerreiras. Diz-se que os antigos líbios fizeram parte do exército de Aníbal quando esteve a ponto de liquidar a Antiga Roma com as tropas que cruzaram os Alpes. A tribo – com seus clãs e subdivisões – é a única instituição que, ao longo de séculos, organiza a sociedade dos árabes que habitam as regiões colonizadas por italianos, no início do século 20, chamadas Tripolitânia, Cirenaica e Fezzan e que compões a atual Líbia.

Depois da independência da Líbia, em 1951, jamais se formaram partidos políticos. Durante a monarquia, toda a política girou em torno das tribos. Quando a revolução de Kadafi reformulou em 1969 o papel político das tribos, elas se tornaram apenas guardiãs avalistas dos valores culturais e religiosos. Entraram em cena os comitês populares e o congresso popular. Contudo, a tradição das tribos e sua força social acabaram prevalecendo.

As notícias provenientes da Líbia e transmitida pelos grandes meios de comunicação têm sido em alguma medida contraditórias. Com enviados especiais à região, reportagens in loco da CNN e da TeleSur, por exemplo, mostraram-se conflitantes. É necessário esperar algo mais para se saber com precisão o que ocorre na realidade em meio ao caos que se produziu.

Fica evidente, no entanto, que a cobertura que a grande mídia internacional dá agora à Líbia e deu anteriormente à Tunísia e ao Egito tem natureza absolutamente distinta. A hipocrisia predomina. Afinal de contas, as ditaduras desses últimos eram amigas, a de Kadafi, apesar da aproximação dos últimos anos com as potências hegemônicas, sempre foi considerada politicamente inimiga.

Intervenção militar

Salta à vista que a voracidade pelo petróleo e gás líbio e não uma solução pacífica e justa para a guerra civil que se está estabelecendo é que motiva as forças políticas, essencialmente conservadoras, a conclamar nos EUA e em algumas nações européias por uma intervenção militar imediata da OTAN.

Notícias recentes de Washington informam que 40 neoconservadores, à frente o ‘falcão’ Paul Wolfowitz, enviaram uma carta ao presidente Obama pedindo que intervenha militarmente na Líbia para derrubar Kadafi e “acabar com a violência”. Os signatários são analistas políticos e ex-altos funcionários do governo de George W. Bush.

A organização neoconservadora Foreign Policy Initiative (FPI), considerada a sucessora do Project for the New American Century (Pnac), coordenou a medida e divulgou o texto. Alertando que a Líbia está “no umbral de uma catástrofe moral e humanitária”, a carta, divulgada no dia 25 de fevereiro, exige a adoção imediata de medidas de força.

De outra parte, Obama depois de se reunir com o secretário-geral da ONU, Ban Ki Moon, declarou que "estamos trabalhando com a ONU, com a Cruz Vermelha e outras organizações para buscar uma solução humanitária para a crise líbia, mas ao mesmo tempo seguimos explorando outras ações.”

Durante sua intervenção no Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas, a secretária de Estado, Hillary Clinton, ressaltou a necessidade de abordar os problemas da Líbia de dentro. “O presidente Obama e eu acreditamos que podemos fazer diferença trabalhando desde o interior da Líbia em vez de ficar de fora atuando simplesmente como críticos ou observadores.” E Phillip Cownley, porta-voz da Casa Branca, acrescentou: “Estamos tratando de nos pôr em contacto com indivíduos na Líbia que são ativos opositores ao governo.”

Por sua vez, o coronel Dave Lapan, porta-voz do Pentágono declarou à imprensa que as Forças Armadas dos EUA estão posicionando navios e aviões em torno da Líbia e que o exército norte-americano estuda vários planos de contingência. "Nós estamos reposicionando forças, em caso de necessidade para que ofereçam essa flexibilidade uma vez que as decisões forem tomadas".

O reposicionamento das tropas, navios e aviões ao redor da Líbia significa o início de uma escalada militar na crise. A intenção é que uma ofensiva sobre a Líbia seja executada pelas forças da OTAN, sob mandato da ONU e comandada pelos EUA. Discretamente Reino Unido, França, Espanha, Alemanha e Itália despacharam para a área navios de guerra sob o pretexto de retirada de cidadãos. Para os EUA, é estrategicamente fundamental a ocupação da Líbia a fim de exercer pressão sobre o vizinho oriental, o Egito, caso Cairo decida, em decorrência de nova correlação interna de forças, denunciar o Acordo de Camp David entre Israel e Egito, conhecido como Acordo Béguin-Sadat.

Os milhares de manifestantes que há 15 dias vêm se manifestando nas ruas de Benghazi, Trípoli e outras cidades, contra e a favor do governo Kadafi, continuam reafirmando sua rejeição a qualquer intervenção estrangeira porque asseguram que isto ameaça sua soberania. Uma ação militar externa provocaria mortes, migrações forçadas maciças e enormes danos à população civil, além de precipitar um novo e perigoso cenário – provavelmente bélico - em toda a região. Incumbe aos cidadãos líbios e só a eles a busca de uma decisão, seja de que caráter for, sem qualquer ingerência estrangeira. Os fatos não podem evoluir para a busca de uma justificativa de intervenção militar, lembrando-se o que ocorreu e ocorre no Iraque e no Afeganistão.

O governo brasileiro afirmou que não vai abrir mão de sua posição na defesa de que as soluções para crises sejam encontradas de forma multilateral e em fóruns internacionais. Mas isto não basta. É preciso acrescentar que vai lutar por uma solução pacífica que preserve os direitos humanos da população líbia, mas também sua autodeterminação sem que a soberania da nação líbia seja violentada. (Opera Mundi)

Na China, Patriota reconhece que moeda subvalorizada atrapalha relações comerciais com o Brasil

O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, reconheceu nesta sexta-feira (04/03) que há dificuldades nas relações entre Brasil e China em decorrência da baixa cotação da moeda que afeta as negociações comerciais entre os dois países. No entanto, o chanceler disse que há “mecanismos apropriados para as discutir”. Patriota está em Pequim onde organiza a visita da presidenta Dilma Rousseff que irá à China em abril.

“Reconhecemos que possa haver algumas dificuldades devido à taxa de câmbio [do yuan], mas os dois países têm os mecanismos apropriados para as discutir e não querem perder de vista o conjunto das relações”, afirmou Patriota. As informações são da agência pública de Portugal, Lusa.

Para empresários brasileiros, o yuan está “artificialmente subavaliado” para favorecer as exportações chinesas. “O Brasil deseja diversificar as exportações para a China e atrair investimento chinês para áreas produtivas e importantes infraestruturas”, disse Patriota.

A China é o maior parceiro comercial do Brasil, com intercâmbio de 56 bilhões de dólares em 2010, representando um crescimento de 55,1% em relação a 2009. O saldo comercial é favorável ao Brasil, tendo alcançado mais de 5 bilhões de dólares no ano passado. Em 2010, a China foi o maior investidor estrangeiro no Brasil.

Em entrevista coletiva concedida hoje, Patriota afirmou que Brasil e China “têm uma verdadeira parceria estratégica” e que “ambos os governos desejam promover as relações em um nível mais alto”. Por dois dias, o chanceler se reuniu com o ministros das Relações Exteriores da China, Yang Jiechi, e do Comércio, Chen Deming, além do primeiro-ministro, Wen Jiabao. Segundo Patriota, tanto o governo da China quanto do Brasil “querem ampliar as relações bilaterais”.

A visita de Dilma à China está marcada para os dias 13, 14 e 15 de abril. Há previsão de reuniões com o presidente da China, Hu Jintao, ministros e executivos chineses. A principal questão a ser abordada deve ser a queixa dos empresários brasileiros, que reclamam do baixo preço dos produtos chineses que chegam ao Brasil.

Também há negociações para mais parcerias nas áreas de minério de ferro e aço do Brasil para a China. Nos três dias em que estiver no país asiático, Dilma participará também de uma reunião com os líderes da Índia, Rússia, além da África do Sul, que passará a integrar oficialmente o bloco do Bric. (Opera Mundi)

Estrutura de saúde é ampliada no carnaval nas praias

A Secretaria Estadual da Saúde reforçará a estrutura de atendimento à saúde no litoral nos cinco dias de carnaval. Dez médicos a mais por dia e sete técnicos de enfermagem estarão atendendo nos postos de saúde e emergências hospitalares do litoral. O governo também disponibilizou um enfermeiro para o município de Pontal do Paraná. O reforço na equipe terá início nesta sexta-feira (4) e se estende até o dia 9 (quarta-feira de cinzas).

De acordo com o diretor de Políticas de Urgências e Emergências da Sesa, Vinicius Filipak, esses profissionais vão reforçar a estrutura existente no litoral. No período de carnaval a população litorânea, que normalmente é de duzentas mil pessoas, pode chegar a dois milhões. “Além disso, nesta época algumas pessoas costumam se exceder nas bebidas alcoólicas e os acidentes de trânsito também aumentam, com isso a demanda cresce nas emergências”, disse.

A Secretaria da Saúde ainda deslocou para o litoral nove ambulâncias, sendo uma UTI móvel. Elas estão disponíveis nas praias do Paraná desde o início da Operação Verão.

HOSPITAL DO LITORAL – O governo também reforçou o atendimento no Hospital Regional do Litoral (HRL), de Paranaguá, que tem à disposição 160 leitos, sendo 14 de UTI adulto e sete de UTI neonatal. O hospital também foi abastecido com medicamentos e materiais hospitalares para garantir que toda a demanda destes dias seja atendida. Em média, 140 médicos trabalham na unidade.

“Para os dias de folia a estrutura do pronto-socorro foi reforçada. Disponibilizamos um médico 24 horas para atender a UTI móvel que está no hospital”, explicou a diretora clínica do HRL, Márcia Costa.

MOBILIZAÇÃO - Durante os dias de folia, equipes de profissionais de saúde dos municípios e técnicos da Sesa percorrerão o litoral realizando ações de conscientização sobre a prevenção de doenças como a Aids, DSTs e dengue.

Além da distribuição de materiais informativos, durante os eventos de carnaval nas praias a Sesa também disponibilizará 600 mil preservativos para a região. Cerca de 2,6 milhões de preservativos já foram encaminhados para as regionais de saúde de todo Estado.

Os cuidados com a dengue também devem continuar durante o carnaval. “Orientamos as pessoas para que antes de viajar verifiquem se há algum possível criadouro do mosquito em seu quintal ou até mesmo dentro da sua casa para evitar a reprodução do mosquito”, alerta o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz.

 
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