segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Fruet não autoriza ninguém a falar sobre secretariado


O prefeito eleito de Curitiba, Gustavo Fruet, do PDT, disse hoje que apenas ele irá anunciar os nomes para sua equipe de governo. É uma tarefa exclusiva, disse. Segundo Fruet, ele vai conversar com sua vice, Mirian Gonçalves, com os partidos que o apoiaram, mas o anúncio será ele quem fará.
--Tenho dois meses para o anúncio e quero deixar claro que não vou especular nesse período até para não acirrar falsas expectativas, afirmou.
A intenção, segundo o prefeito eleito, é “conciliar formação técnica com compromisso político”.
--Isso é importante e não é preconceito. A mudança e os apoios geram isso. O quadro da prefeitura é muito bom e tem funções que os próprios funcionários têm condições de administrar com tranquilidade. Os secretários são para dar o rumo, dar a linha para a gestão, completou. (Roseli Abrão)

O desabafo de Gilmar Piolla


Gilmar Piolla

Há tempos, o PT vem deixando de ser um partido democrático e plural, que respeita a vontade das suas bases. As decisões são tomadas pela cúpula partidária – estadual e nacional. Eu tive a maior decepção da minha vida com o PT de Foz do Iguaçu. Tínhamos um projeto de futuro e todas as chances de conquistar a Prefeitura. O PT era a novidade e representava a esperança de renovação da política iguaçue
nse. Mas a candidatura foi descartada, de forma sorrateira, em troca de apoio em outras cidades. Nos próximos dias, estarei encaminhando o meu pedido de desfiliação do PT. Deixarei de lado a militância partidária. Prosseguirei, contudo, fazendo a boa política... como ser humano e político que sou e como profissional de comunicação e turismo.

Jobim apontado como mediador em escândalo de compra de embarcações


Itália investiga Jobim
Ex-ministro da Defesa Nelson Jobim é apontado como intermediário em escândalo de compra de embarcações para a Marinha.
Na última semana, um suposto esquema bilionário de corrupção envolvendo o nome do ex-ministro da Defesa brasileira Nelson Jobim e políticos italianos ganhou destaque na imprensa europeia. De acordo com a denúncia, Jobim seria o elo entre o ex-ministro de Desenvolvimento Econômico da Itália, no governo de Silvio Berlusconi, Claudio Scajola, e o governo brasileiro na compra de 11 embarcações para a Marinha do Brasil – cinco fragatas, cinco escoltas e um supernavio de apoio. Ainda segundo a acusação, as cifras do negócio poderiam chegar a 5 bilhões de euros. Aproximadamente 11% desse valor seria destinado a Scajola, Massimo Nicolucci (porta-voz do ministro) e Jobim, conforme publicaram na quinta-feira 25 os jornais “Corriere della Sera” e “La Repubblica”. Scajola não nega que trabalhou para viabilizar o negócio e tampouco que conhecia o ministro Jobim. “É verdade que encontrei três vezes o ministro da Defesa Jobim. Na Itália, havia crise e tentei vender as embarcações. Era meu dever ajudar o estaleiro Fincantieri”, afirmou Scajola.
A investigação, que está a cargo do Ministério Público da cidade de Nápoles, chegou ao nome de Nelson Jobim depois do interrogatório de Lorenzo Borgoni, o antigo responsável pelas relações institucionais da empresa Finmeccanica. No depoimento, Borgoni falou sobre uma possível amizade entre Jobim e Scajola. “O canal entre a Itália e o Brasil era o ministro Scajola, que tinha uma boa relação com o então ministro da Defesa Nelson Jobim”, disse Borgoni. Documentos em poder dos promotores italianos, segundo a imprensa daquele país, afirmam que a propina seria paga por meio de um contrato estipulado com uma agência no Brasil e entregue a um empregado que fosse indicado pelo ministro Jobim. No entanto, o negócio não prosperou. Nos bastidores da política italiana, comenta-se que as tratativas entre os dois governos não foram para a frente depois do rumoroso caso envolvendo Cesare Battisti, o ex-guerrilheiro italiano exilado no Brasil. (Isto É)

O mapa do poder no país após o segundo turno

Neste Brasil com eleições a cada dois anos, mal um pleito acaba e o próximo começa imediatamente. O quadro final destas eleições municipais de 2012 já projeta o que se deve esperar para a próxima eleição presidencial em 2014. Um provável jogo ainda polarizado entre o PT da presidenta Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula e o PSDB que governou o país nos oito anos anteriores, com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. E tendo como prováveis principais atores coadjuvantes o PSB e o PMDB. Os socialistas como força independente, ainda ao lado do PT ou a partir de agora ao lado do PSDB? O PMDB ainda como principal força auxiliar do PT de Dilma? Essas são as variáveis que começarão a ser discutidas agora.
A provável manutenção da polarização entre o PT e o PSDB é reflexo do fato de que os dois partidos são aqueles que mais terão prefeitos comandando as maiores cidades do país, as capitais e aqueles municípios que têm mais de 200 mil habitantes. O PT administrará a partir de janeiro 16 dessas cidades, incluindo a maior delas, São Paulo, após a vitória de Fernando Haddad sobre o tucano José Serra. O PSDB estará à frente de 15 delas.
O PMDB permanece como provável principal força auxiliar de qualquer governo porque mostra-se o partido de maior capilaridade no país. É aquele que governa o maior número de cidades brasileiras. De acordo com o levantamento feito pelo Congresso em Foco, serão 1026 cidades administradas pelo PMDB. Trata-se, porém, de um partido dos grotões. Para se ter uma ideia, dessas cidades que o partido conquistou este ano, 1020 foram vencidas no primeiro turno. No segundo turno, no qual estão em disputas apenas aqueles municípios maiores, os peemedebistas acrescentaram apenas mais seis cidades ao seu plantel.
Além disso, o PMDB obteve agora um desempenho pior que o de 2008. Naquela ocasião, os peemedebistas venceram em 1194 cidades. Tiveram, portanto, uma perda de 168 prefeitos comparada uma eleição e outra.
Já o PSB mostra seu crescimento com duas credenciais. Na comparação com 2008, o partido comandado pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos, foi o que mais cresceu. Foram nada menos que 132 prefeituras a mais: 440 agora contra 308 em 2008. O PT apresentou também crescimento, elegendo 91 prefeitos a mais que em 2008. Já os tucanos pioraram seu desempenho, elegendo 79 prefeitos a menos que em 2008. Ninguém caiu mais, porém, que o DEM: foram 215 prefeituras a menos, na comparação entre 2008 e 2012.
Sem possibilidade de comparação, uma vez que não existia em 2008, o desempenho do PSD do atual prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, também impressiona. O partido sai da sua primeira eleição municipal elegendo 496 prefeitos.
Capitais
A segunda credencial importante do PSB é que será o partido no comando do maior número de capitais brasileiras: cinco. Uma delas é Belo Horizonte, capital do segundo maior colégio eleitoral do país, Minas Gerais. Também administra duas outras grandes cidades: Recife e Fortaleza. As outras duas capitais que serão comandadas pelos socialistas são Cuiabá e Porto Velho.
Além de São Paulo, o PT elegeu outros três prefeitos de capitais. Em números absolutos, duas prefeituras a menos do que o partido elegera em 2008. Na ocasião, o PT venceu em seis capitais. Embora tenha perdido São Paulo, o PSDB permanece no comando do mesmo número de prefeituras que administrava em 2008: quatro. O PMDB encolheu também nesse quesito: vencera seis eleições de capitais em 2008 e agora venceu somente duas, sendo que uma delas é a segunda maior cidade brasileira, o Rio de Janeiro, com a reeleição de Eduardo Paes.
O PSB em 2008 elegera três prefeitos. Agora, elegeu cinco. O PTB, que tinha três prefeituras de capitais, agora não terá nenhuma. O DEM tinha duas, e continua com duas. O PDT tinha uma, e agora tem três. O PP tinha uma e passa agora a ter duas. Psol, PPS e PTC têm, cada um, uma prefeitura de capital. (CF)

Veja o resultado das eleições em todo o país


CAPITAIS
São Paulo (SP)
Fernando Haddad (PT) – 55,65% – eleito
José Serra (PSDB) – 44,35%

Salvador (BA)
ACM Neto (DEM) – 53,66% – eleito
Pelegrino (PT) – 46,36%
Fortaleza (CE)
Roberto Cláudio (PSB) – 53,02% – eleito
Elmano (PT) – 46,98%
Manaus (AM)
Artur Neto (PSDB) – 65,95% – eleito
Vanessa Grazziotin (PCdoB) – 34,05%
Natal (RN)
Carlos Eduardo (PDT) – 58,31% – eleito
Hermano Moraes (PMDB) – 41,69%
São Luís (MA)
Edivaldo Holanda Júnior (PTC) – 56,13% – eleito
Castelo (PSDB) – 43,87%
Belém (PA)
Zenaldo Coutinho (PSDB) – 56,61% – eleito
Edmilson Rodrigues (Psol) – 43,39%
Curitiba (PR)
Gustavo Fruet (PDT) – 60,65% – eleito
Ratinho Junior (PSC) – 39,35%
Florianópolis (SC)
Cesar Souza Júnior (PSD) – 52,64% – eleito
Gean Loureiro (PMDB) – 47,36%
Vitória (ES)
Luciano Rezende (PPS) – 52,73%  – eleito
Luiz Paulo (PSDB) – 47,27%
Campo Grande (MS)
Alcides Bernal (PP) – 62,55%
Giroto (PMDB) – 37,45%
Teresina (PI)
Firmino Filho (PSDB) – 51,54% – eleito
Elmano Férrer (PTB) – 48,46%
João Pessoa (PB)
Luciano Cartaxo (PT) – 68,13% – eleito
Cicero Lucena (PSDB) – 31,87%
Cuiabá (MT)
Mauro Mendes (PSB) – 54,65% – eleito
Lúdio (PT) – 45,35%
Porto Velho (RO)
Dr. Mauro Nazif (PSB) – 63,03% – eleito
Lindomar Garçon (PV) – 36,97%
Macapá (AP)
Clécio (Psol) – 50,59%  - eleito
Roberto (PDT) – 49,41%
Rio Branco (AC)
Marcus Alexandre (PT) – 50,77% – eleito
Tião Bocalom (PSDB) – 49,23%
DEMAIS MUNICÍPIOS
Nordeste
Campina Grande (PB)Romero Rodrigues (PSDB) – 59,14% – eleito
Tatiana (PMDB) – 40,86%
Vitória da Conquista (BA)
Guilherme (PT) – 56,35% – reeleito
Herzem Gusmão (PMDB) – 43,65%
Sudeste
Cariacica (ES)Juninho (PPS) – 85,43%  – eleito
Marcelo Santos (PMDB) – 14,57%
Vila Velha (ES)
Rodney Miranda (DEM) – 55,63%
Neucimar (PR) – 44,37%
Belford Roxo (RJ)Dennis DAuttmam (PCdoB) – 61,46% – eleito
Waguinho (PRTB) – 38,54%
Duque de Caxias (RJ)
Alexandre Cardoso (PSB) – 51,52% – eleito
Washington Reis (PMDB) – 48,48%
Niterói (RJ)
Rodrigo Neves (PT) – 52,55% – eleito
Felipe (PDT) – 47,45%
Nova Iguaçu (RJ)
Nelson Bornier (PMDB) – 55,30% – eleito
Sheila Gama (PDT) – 44,70%
Petrópolis (RJ)
Rubens Bomtempo (PSB) – 56,05%
Bernado Rossi (PMDB) – 43,95%
São Gonçalo (RJ)Neilton Mulim (PR) – 56,78% – eleito
Adolfo Konder – PDT) – 43,22%
Volta Redonda (RJ)
Neto (PMDB) – 55,15% – reeleito
Zoinho (PR) – 44,85%
Campinas (SP)
Jonas Donizette (PSB) – 57,69% – eleito
Marcio Pochmann (PT) – 42,31%
Sorocaba (SP)
Pannuzio (PSDB) – 51,04% – eleito
Renato Amary (PMDB) – 48,96%
Diadema (SP)Lauro Michels (PV) – 60,15% – eleito
Mario Reali (PT) – 39,85%
Franca (SP)
Alexandre (PSDB) – 57,98% – eleito
Delegada Graciela (PP) – 42,02%
Guarujá (SP)
Antonieta (PMDB) – 64,25% – reeleita
Farid Madi (PDT) – 35,75%
Guarulhos (SP)
Almeida (PT) – 60,59% – reeleito
Carlos Roberto (PSDB) –  39,41%
Jundiaí (SP)
Pedro Bigardi (PCdoB) – 65,57% – eleito
Luiz Fernando Machado (PSDB) – 34,43%
Mauá (SP)
Donisete Braga (PT) – 57,14% – eleito
Vanessa Damo (PMDB) – 42,86%
Ribeirão Preto (SP)
Dárcy Vera (PSD) – 51,97% – reeleito
Nogueira (PSDB) – 48,03%
Santo André (SP)
Carlos Grana (PT) – 53,92% – eleito
Dr. Aidan Ravin (PTB) – 46,08%
Taubaté (SP)
Ortiz Junior (PSDB) – 62,92% – eleito
Isaac do Carmo (PT) – 37,08%
Juiz de Fora (MG)
Bruno Siqueira (PMDB) – 57,16% – eleito
Margarida Salomão (Pt) – 42,84%
Contagem (MG)Carlin Moura (PCdoB) – 66,27% – eleito
Durval (PT) – 33,73%
Montes Claros (MG)
Ruy Muniz (PRB) – 56,15%
Paulo Guedes (PT) – 43,85%
Uberaba (MG)
Paulo Piau (PMDB) – 51,36% – eleito
Lerin (PSB) – 48,64%
Sul
Blumenau (SC)
Napoleão Bernardes (PSDB) – 70,70% – eleito
Jean Kuhlmann (PSD) – 29,30%
Joinville (SC)
Udo Dohler (PMDB) – 54,65% – eleito
Kennedy (PSD) – 45,35%
Cascavel (PR)Edgar Bueno (PDT) – 55,56% – reeleito
Professor Lemos (PT) – 44,44%
Londrina (PR)
Alexandre Kireeff (PSD) – 50,53% – eleito
Marcelo Belinati (PP) – 49,47%
Maringá (PR)
Pupin (PP) – 53% – eleito
Enio Verri (PT) – 47%
Ponta Grossa (PR)
Marcelo Rangel (PPS) – 50,48% – eleito
Pericles (PT) – 49,52%
Pelotas (RS)Eduardo Leite (PSDB) – 57,15% – eleito
Marroni (PT) – 42,85%

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | belt buckles