segunda-feira, 12 de julho de 2010

A cada 2 horas, uma mulher é morta no Brasil

Tatiana Farah – O GLOBO

SÃO PAULO. Uma mulher é assassinada a cada duas horas no Brasil, deixando o país em 12º no ranking mundial de homicídios de mulheres. A maioria das vítimas é morta por parentes, maridos, namorados, ex-companheiros ou homens que foram rejeitados por elas. Segundo o Mapa da Violência 2010, do Instituto Sangari, 40% dessas mulheres têm entre 18 e 30 anos, a mesma faixa de idade de Eliza Samudio, 25 anos, que teria sido morta a mando do goleiro Bruno.

Dados do Disque-Denúncia, do governo federal, mostram que a violência ocorre na frente dos filhos: 68% assistem às agressões e 15% sofrem violência com as mães, fisicamente.

Em dez anos (de 1997 a 2007), 41.532 meninas e adultas foram assassinadas, segundo o Mapa da Violência 2010, estudo dos homicídios feito com base nos dados do SUS. A média brasileira é de 3,9 mortes por 100 mil habitantes; e o estado mais violento para as mulheres é o Espírito Santo, com um índice de 10,3 mortes. No Rio, o 8º mais violento, a taxa é de 5,1 mortes.

Em São Paulo — onde Eloá Pimentel, de 15 anos, foi morta em 2008 após ser feita refém pelo ex-namorado em Santo André, e que agora acompanha o desfecho do assassinato de Mercia Nakashima — a taxa é de 2,8.

Pesquisadora: assassinos se acham donos das mulheres O sociólogo Julio Jacobo Waselfisz, responsável pelo levantamento do Mapa da Violência, criou um ranking das cidades com maior incidência de homicídio feminino em relação à população de mulheres. Dezenove cidades têm incidência de assassinatos maior que o país mais violento do mundo para as mulheres, El Salvador, com 12,7 mortes por 100 mil habitantes.

Em Alto Alegre (Roraima) e Silva Jardim (Rio), a taxa chega a ser 80% maior. Nos últimos cinco anos, o índice foi de 22 e 18,8 mortes, respectivamente.

Outras nove cidades do Rio estão entre as 30 mais violentas: Macaé (7ºlugar), Itaguaí (14º), Guapimirim (19º), Saquarema (22º), Rio das Ostras (23º), Búzios (27º) e Itaboraí (29º). Entre as 30 mais violentas, oito são capixabas, incluindo Vitória, com 13,3 mortes por 100 mil habitantes.

Duas são paulistas, Itapecerica da Serra e Monte Mor, esta em 6olugar, com 15,2 mortes.

— A impunidade é o maior instrumento de incentivo à violência.

A lei da selva impera em detrimento da educação, numa sociedade que exalta a violência.

É preciso criar uma cultura da tolerância e da aceitação das diferenças— diz Waselfisz.

Segundo dados divulgados pela ministra Nilcéa Freire, da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, ao GLOBO, os chamados do Disque-Denúncia (usado para denunciar abusos contra mulheres) passaram de 46 mil chamados em 2006 para 401 mil ligações em 2009. No primeiro trimestre deste ano, o serviço cresceu 65% em relação a igual período do ano passado, para 145,9 mil chamados.

Os relatos de violência triplicaram: de 9,3 mil para 29 mil. As mulheres agredidas têm entre 20 e 45 anos (62%), e nível médio de escolaridade. E 40% das assassinadas tinham de 18 a 30 anos. Os agressores têm entre 20 e 55 anos. Segundo Nilcéa, os crimes ocorrem quando elas terminam o relacionamento violento ou decidem ter um filho.

Autora do livro “Assassinato de Mulheres e Direitos Humanos”, que reúne dez anos de pesquisas sobre homicídios femininos em São Paulo, Eva Blay diz que há um padrão de agressores.

Em sua pesquisa, de cada dez mortas por conhecidos, sete foram assassinadas por companheiros ou ex. As vítimas são de todas as classes sociais: — Para os assassinos, a noção de serem proprietários das mulheres começa muito cedo.

Educação: só 5,7% das escolas do Brasil têm nível de países desenvolvidos


Somente 5,7% das escolas públicas brasileiras conseguiram alcançar nota 6 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), divulgado nesta segunda-feira pelo Ministério da Educação (MEC).

Seis é a nota estipulada como meta pelo governo para as escolas públicas do país. Isso porque essa é a média registrada em países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) - o que a torna um padrão internacional de qualidade.

O índice utiliza escala de zero a dez pontos e é medido a cada dois anos. O objetivo é que o país, a partir do alcance das metas municipais e estaduais, chegue à nota seis em 2021.

No Ideb de 2009, divulgado nesta segunda, o Brasil alcançou nota 4,6 nos anos iniciais de estudo e nota 4 nos anos finais. No indicador estão reunidos dois conceitos fundamentais para a qualidade da educação: o fluxo escolar (taxas de aprovação, reprovação e evasão obtidas no censo da educação básica) e as médias de desempenho nas avaliações Prova Brasil e Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb).

Apenas 109 escolas em todo o país conseguiram alcançar a nota 6 entre os alunos do segundo ciclo do ensino fundamental - da 5ª a 8ª série.

Esse número corresponde a 0,3% do total. Já nos anos iniciais do ensino fundamental (da 1ª a 4ª séries), 3.235 escolas obtiveram nota maior ou igual a 6 - 6,7% do total.

Ministério do Trabalho reduz ações de fiscalização e multa menos empresas


Por Luciana Otoni,
No Valor Econômico

A fiscalização do MTE era composta por 3.113 fiscais em dezembro de 2008. Um ano depois, essa equipe havia encolhido para 2.949 e chega, neste mês, a 2.872 profissionais. "Tivemos uma redução significativa do quadro de auditores em razão de aposentadorias no segundo semestre de 2009 até o momento", explicou a secretária, Ruth Vilela

A redução do quadro de auditores fiscais do trabalho compromete a fiscalização das empresas que contratam empregados sem registro em carteira. Entre janeiro e maio, o número de pessoas jurídicas flagradas nessa prática irregular diminuiu 29%, passando de 116.769 empresas nos primeiros cinco meses de 2009 para 90.240 em igual período deste ano.

Por consequência, o total de trabalhadores com a situação legalizada em decorrência da ação fiscal decresceu de 230.930 para 189.646.

A fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego era composta por 3.113 fiscais em dezembro de 2008. Um ano depois, essa equipe havia encolhido para 2.949 e chega, neste mês, a 2.872 profissionais.

"Tivemos uma redução significativa do quadro de auditores em razão de aposentadorias no segundo semestre de 2009 até o momento", explicou a secretária de Inspeção do Trabalho, Ruth Vilela.

Uma solução parcial está em curso. No dia 30 foi publicado o resultado do concurso para preenchimento de 234 vagas para o cargo, cujo salário é R$ 13 mil. Essas contratações reforçarão a equipe do ministério, mas não solucionarão integralmente as dificuldades.

As equipes continuarão desfalcadas e essa situação tende a influenciar negativamente as autuações neste segundo semestre, porque os novos contratados estarão em plena atividade somente em dezembro, depois de passarem por treinamento. Nas contas do ministério seriam necessários 4.500 fiscais para dar conta da fiscalização em âmbito nacional.

Outro motivo para a redução no número de empresas vistoriadas, aponta a secretária Ruth Vilela, é a mudança nos métodos da fiscalização.

"Em 2010 estamos implantando uma nova metodologia de trabalho que, entre outras inovações, conduz a fiscalização à busca de resultados mais qualitativos que quantitativos. Essa metodologia pressupõe planejamento bienal, trabalho em equipe e não apenas individual e projetos temáticos e por atividade econômica".

A secretária informou que, sob o escopo desse novo método de ação, existem 392 projetos de fiscalização, além de sete projetos obrigatórios para cada regional, entre os quais o monitoramento do recolhimento do FGTS e conclusão de processos de multas e débitos.

Ela disse que as variações quantitativas dos resultados dependem do porte das empresas e das atividades econômicas selecionadas para serem objeto das ações fiscais.

A redução no número de empresas fiscalizadas também teve por consequência a diminuição na receita obtida com as multas. Nos cinco primeiros meses de 2009, essas penalidades renderam R$ 145 milhões. Em igual período deste ano, essa receita baixou para R$ 133 milhões.

O mapa das autuações mostra que a contratação de trabalhadores sem carteira assinada se concentra nos Estados economicamente mais representativos. São Paulo lidera esse ranking.

Neste ano, até maio, 16.807 pessoas jurídicas foram alvo de ação fiscal no Estado, nas quais 40 mil pessoas trabalhavam sem que houvesse registro em carteira.

Em Minas Gerais, 10 mil empresas foram multadas, resultando no registro de 17 mil empregados. O Rio Grande do Sul é o terceiro do ranking, com 8 mil empresas fiscalizadas e 14 mil trabalhadores em situação irregular.

No Rio de Janeiro, foram encontrados 12 mil pessoas em ocupação irregular em 6.500 empresas. E no Ceará, a ação fiscal em 6 mil firmas culminou no registro de 11 mil empregados.

PC do B reclama do programa de governo da Dilma

Portal Vermelho:

PT substitui programa de governo de Dilma apresentado ao TSE

O PT voltou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na noite desta segunda-feira (5) para substituir o programa de governo apresentado quando o pedido de candidatura foi registrado. Segundo a assessoria de imprensa da campanha de Dilma Rousseff, o programa apresentado originalmente era um documento do PT, resultado das discussões do congresso do partido realizado em fevereiro deste ano.

O documento correto, ainda segundo a assessoria, é o programa da campanha, diretrizes provisórias que ainda receberão as contribuições dos partidos coligados.

Bandeiras importantes para esquerda como a redução da jornada de trabalho, não criminalização dos movimentos sociais, taxação de grandes fortunas e democratização dos meios de comunicação foram retiradas do novo texto protocolado no TSE.

Estados querem mais verba federal para habitação

AE - Agência Estado

Secretários estaduais de Habitação e Desenvolvimento Urbano querem verba federal para colocar em prática um plano de erradicação das áreas de risco e o monitoramento de regiões inundáveis no Brasil. Estados afetados por desastres naturais, como as fortes chuvas que devastaram Alagoas e Pernambuco essa semana, teriam prioridade na transferência de recursos dos programas habitacionais, como o "Minha Casa, Minha Vida".

Bandeira da candidata governista, Dilma Rousseff (PT), o programa enfrenta uma espécie de efeito às avessas. O aporte de subsídios federais para a construção de 1 milhão de casas pela iniciativa privada provocou uma verdadeira corrida a terrenos, o que fez sumir os espaços ainda vazios para construção e o preço do metro quadrado disparar nas periferias. É justamente nessas áreas, onde as favelas e assentamentos precários crescem à revelia da lei, que vivem as famílias mais afetadas pelas chuvas.

Reunidos no Fórum Nacional de Habitação e Desenvolvimento Urbano, os secretários estaduais querem que o governo federal libere verbas para o mapeamento das áreas de maior risco. E recursos da habitação destinados, prioritariamente, para a retirada das famílias dessas áreas. Das 8 milhões de unidades necessárias para acabar com o déficit habitacional no Brasil, cerca de 3 milhões estão em zonas de risco. Presidido pelo secretário de Habitação de São Paulo, Lair Krähenbühl, o Fórum definiu uma agenda nacional para o setor que será entregue aos candidatos a presidência.

Entre as reivindicações estão aumento de 35% no valor do subsídio nas regiões metropolitanas, que passaria a R$ 70 mil, e de 25% nos municípios, para R$ 53 mil. Nas cidades com até 50 mil habitantes, o fórum propõe mínimo de R$ 20 mil em subsídios por unidade.

Programa de Marina prevê desmatamento zero


Na área de economia, as propostas da candidata Marina Silva, do PV, não diferem substancialmente da política do atual governo, nem dos projetos de Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB). Há um ponto, porém, em que a senadora se distancia e assume um tom mais duro. É quando trata do desmatamento.

Marina quer orientar o agronegócio para o desmatamento zero em todos os biomas. Isso significa que, além da floresta amazônica, defendida de maneira quase unânime, ela quer que o Brasil pare de derrubar árvores também no cerrado, onde a fronteira agrícola se expande velozmente.

Um documento esclarece que esse não é um objetivo imediato, mas orientação estratégica, a longo prazo. Ao mesmo tempo, porém, evidencia a aversão da candidatura à ideia de que o aumento da produção agrícola deve se dar sempre com a ampliação da fronteira agrícola. A produção deve aumentar, segundo as diretrizes de Marina, com "ganho de produtividade", explorando melhor o que já foi desmatado.

"Queremos que o Brasil seja um grande provedor de alimentos e de combustíveis de nova geração, sem que se derrube uma árvore, preservando aquilo que será mais e mais valorizado no século 21, que são os serviços ambientais, as condições climáticas, que garantem a própria capacidade de produção", explica o candidato a vice na chapa verde, o empresário Guilherme Leal.

"Não somos contra o desenvolvimento", insiste. "Mas não podemos ignorar que temos 200 milhões de hectares utilizados por uma pecuária com produtividade média muito baixa, de uma cabeça por hectare."

Polêmica. As diretrizes também adentram um terreno polêmico, ao propor como orientação estratégica para o País a "redução do uso de agroquímicos e uma transição para o modelo da agroecologia". Para a senadora e produtora rural Kátia Abreu (DEM-TO), presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), isso é impossível.

"Ao pé da letra, seria fazer a agricultura retroceder à tecnologia de quarenta anos atrás", diz ela . "Pode agradar a elite privilegiada, com condições de pagar R$ 30 pelo quilo de carne de frango caipira, criado solto no quintal, mas não ajuda o consumidor comum, que paga R$ 4 pelo frango criado em granja."

A senadora diz defender há muito tempo o desmatamento zero para a região da floresta amazônica, mas não acha que isso se aplica ao cerrado.

Dilma, nas suas diretrizes, trata a questão de modo detalhado. Promete intensificar o combate ao desmatamento e promover o uso de energias limpas. Mas não fala em desmatamento zero. Serra ainda não apresentou suas diretrizes, mas, em recente evento na CNA não falou em desmatamento zero e disse que ambientalistas e ruralistas podem chegar a um consenso.

Paranaguá é a "capital política" por algumas horas


Paranaguá recebeu no domingo (11) os principais candidatos a governador e senador e a administração do porto foi o principal assunto dos discursos.

Estiveram na cidade o Beto Richa (PSDB), seu vice Flávio Arns (PSDB)e o Rubens Bueno, como o Osmar Dias (PDT) e seus aliados – o vice Rodrigo Rocha Loures (PMDB) e Gleisi Hoffmann – para o último dia da Festa da Tainha.

Beto Richa criticou a falta de eficiência do Porto e propos compensações a Paranaguá

Ao participar da 25ª Festa da Tainha neste domingo (11), o candidato da coligação Novo Paraná ao Governo do Estado, Beto Richa, criticou a perda de importância estratégica do Porto de Paranaguá. “Nos últimos anos, o Porto de Paranaguá perdeu uma significativa movimentação de cargas para outros estados, em especial, para Santa Catarina. A modernização do Porto de Paranaguá é necessária para resgatar a eficiência e para não comprometer o desenvolvimento do Estado”, afirmou Richa, que estava acompanhado do candidato a vice-governador, Flávio Arns. Para Richa, o setor do turismo no Litoral também precisa de um projeto estratégico de desenvolvimento.

Richa propõe a criação de um corredor turístico ligando Paranaguá, Curitiba e Foz do Iguaçu. Essa proposta prevê a instalação de um terminal turístico de passageiros no Porto.

Essa integração será possível, na visão do prefeito de Curitiba, com diálogo. “Queremos voltar aos bons tempos em que o Litoral tinha voz e conseguia que as suas reivindicações fossem efetivamente atendidas. Um governo que se sensibilizava com os problemas da região. Essa é a nossa ideia”, afirmou Richa.

Richa também destacou a importância de retomar os estudos para a construção de um novo presídio no litoral. “Sabemos da situação precária da Cadeia Pública de Paranaguá. Em nosso governo vamos construir um presídio, para desafogar as cadeias da região”, disse.

Richa defendeu adoção de ações que compensem o impacto do Porto na infraestrutura da cidade de Paranaguá. “A cidade precisa ser compensada por causa do impacto na região. A proposta é a criar ações para ajudar o município para recuperar os danos na malha viária, por exemplo”, disse Richa.

A comerciante de Divanir Muniz Souz, 74 anos, disse que Beto Richa está trazendo proposta novas para a cidade. “Beto tem propostas inovadoras para melhorar Paranaguá”, disse ela. Beto Richa esteva acompanhado de sua esposa, Fernanda Richa, do deputado federal Alex Canziani, do vice-prefeito de Paranaguá, Fabiano Elias, dos candidatos a deputado federal Rubens Bueno e Francisco Francischini, e a deputado estadual Alceu Maron Filho.


Para Osmar Dias, porto de Paranaguá precisa de investimentos e gestão profissional

Falando sobre o porto, Osmar disse que pretende profissionalizar a gestão da Appa (Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina) e construir o terminal de passageiros.

O candidato ao governo do Paraná pela coligação “A União Faz Um Novo Amanhã”, Osmar Dias, afirmou que os terminais portuários do Estado precisam de novos investimentos e de uma gestão profissional que busque excelência em competitividade:

“A questão portuária é estratégica para o Paraná e pretendo tratá-la com extrema atenção. Os Portos de Paranaguá e Antonina continuarão públicos e receberão investimentos para que sejam modernizados. Pretendo fazer deles terminais modernos e altamente competitivos, com custos cada vez menores. Por isso, penso que a gestão dos terminais deve ser profissionalizada. É uma maneira de valorizarmos os nossos competentes técnicos e engenheiros portuários e tratar a questão com a seriedade que ela merece”.

Roberto Requião (PMDB) veio a Paranaguá sozinho na quarta-feira (7) e não participou da comitiva de Osmar Dias.

PT inaugura comitê político de Dilma em Brasília

Andréia Sadi, iG Brasília

Uma semana após a largada oficial da campanha, a presidenciável Dilma Rousseff lançará nesta terça-feira (13) o comitê político da campanha presidencial, ao lado do vice Michel Temer (PMDB), em Brasília. Localizado no Setor Comercial Sul, mesma região da sede do partido, o escritório foi reformado durante o mês passado e será dividido em três andares- loja no térreo e dois andares inteiros- de um prédio comercial- 1.200 metros quadrados no total.

“Será um espaço aberto a todos que querem ver Dilma a primeira mulher a ocupar a presidência da República. A inauguração será a partir das 18h, e todos estão convidados”, diz o convite. A data do lançamento do escritório foi escolhida por superstição, já que 13 é o número do PT na urna eletrônica.

A procura pelo escritório começou em março. O PT demorou para fechar negócio porque queria baixar o preço de R$ 42 mil para R$ 30 mil, mas não conseguiu. "A gente conseguiu baratear, mas ficou, se não me engano, em R$36 mil", disse o presidente do PT, José Eduardo Dutra. O gasto com a reforma, no entanto, não foi divulgado.

O PT correu com a reforma do quartel-general . Até o último domingo, a fachada do Edifcío Vitória ainda estampava o slogan da faculdade de administração que funcionava no local antes do aluguel do PT. Foi só na segunda-feira que os profissionais conseguiram subir o painel de 480 metros quadrados da campanha, que veio de uma gráfica de São Bernardo, em São Paulo.

Estrutura do comitê

O térreo do comitê ficará reservado para recepcionar os eleitores, distribuir o material de campanha além de prever uma lojinha para vender produtos como bottons e adesivos durante a campanha, . Outra aposta é a venda pela internet. A campanha negocia com uma empresa de São Paulo para disponibilizar os produtos online.

No andar do meio, as salas deverão ser ocupadas por representantes de partidos e movimentos sociais. Em cima, o espaço é reservado para Dilma, ao lado da sala do vice.. No mesmo piso será transferida a equipe de comunicação da candidata, comandada pela jornalista Helena Chagas e o coordenador de comunicação da campanha, Rui Falcão.

Na mesma região, além do diretório do PT, foi montado o comitê do candidato ao governo do Distrito Federal, Agnelo Queiroz.

SERRA ANUNCIA MÃE BRASILEIRA, NOS MOLDES DO MÃE CURITIBANA


O candidato à Presidência da República, José Serra (PSDB) anunciou que, no governo federal, criará o programa Mãe Brasileira, de atenção a gestantes, inspirado no programa Mãe Curitibana.

"Comecei em Curitiba o desafio de mostrar para os brasileiros que o Brasil pode mais. Pode mais na educação, pode mais na segurança e pode mais na saúde", disse Serra, ao lado de Beto Richa e dos candidatos a vice-governador, Flávio Arns, e ao Senado, Ricardo Barros e Gustavo Fruet.

"O Paraná vai trabalhar para dar uma votação vitoriosa para José Serra, para que possamos, juntos, construir um novo Brasil e um novo Paraná", afirmou Beto. Sobre o Mãe Brasileira, Serra disse: "Peguei esta ideia e implantei em São Paulo. Agora este programa será estendido para todo o Brasil, dando assistência no pré-natal para todas as brasileiras grávidas", disse o candidato à presidência tucano.

Também serão retomados os mutirões de saúde, a construção de 150 Ambulatórios Especializados e a atendimento especial para dar assistência aos usuários de drogas. Serra disse que fez o lançamento da campanha em Curitiba, porque "se sente em casa no Paraná". "Fiz o lançamento ao lado de Beto Richa, que traz o novo para o Brasil. O Paraná, que é quarto estado industrializado do Paraná, serve de exemplo, porque concilia o desenvolvimento industrial com a forte presença agrícola", afirmou Serra.

O candidato voltou a prometer que irá dobrar o número de beneficiários do Programa Bolsa Família. De acordo com ele, os recursos virão da redução no pagamento de juros. Serra avalia que o programa não é caro e disse que quer associar o Bolsa Família a outras ações, como saúde e capacitação profissional de jovens.

Serra analisou ainda os resultados do Índice Nacional do Ensino Básico (Ideb), divulgados no começo deste mês pelo Ministério da Educação. Os dados mostram que o índice no ano passado foi de 4,6 para os anos iniciais do ensino fundamental, meta prevista para 2011. Em 2007, o Ideb foi de 4,2, meta projetada para 2009.

“A educação tem problema no Brasil inteiro”, afirmou o ex-governador de São Paulo. “Fiquei muito satisfeito porque no período em que eu fui governador o exame do Ideb deu São Paulo como a maior melhora do Brasil. É uma tarefa muito difícil”, disse ele.

“O governo federal tem que mergulhar nisso. Não adianta só o trololó, falando isso e aquilo. Para melhorar, temos que valorizar os professores e o seu treinamento, o aprendizado na sala de aula”, disse Serra.

José Serra também defendeu o adiamento da votação do novo Código Florestal. Serra pensa de forma oposta ao relator da proposta, deputado Aldo Rebello (PCdoB-SP).

“Defendo que não se vote agora porque é um assunto muito complicado. No calor de uma campanha eleitoral, não tem cabimento e não tem cabeça fria”, afirmou Serra. “É uma coisa que tem que ser melhor debatida em todos os aspectos.”

Serra lembrou que só restam mais alguns meses para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva encerrar o governo. “Este governo tem mais seis meses. Acho que a gente deve aguardar o próximo governo para fazer um projeto duradouro, responsável e que permita compatibilizar o meio ambiente, a floresta, que é um patrimônio do Brasil, com o desenvolvimento que é necessário para a geração de empregos”, disse.

Ao se despedir de Curitiba o Serra disse:

"Saio de Curitiba com muito mais energia do que quando cheguei. Nossa campanha será assim, no corpo a corpo, conversando com as pessoas, recebendo opiniões, em todo o Paraná e no Brasil.”

"Fogo amigo" na trincheira do PT


FLORISVALDO(PT) DIZ QUE NÃO DESISTIU DE SUA CANDIDATURA A DEPUTADO ESTADUAL:


Nota de esclarecimento

Para a alegria de muitos e tristeza de alguns, aviso: sou candidato sim!

Boatos correm entre a militância e diretórios municipais de que eu estaria desistindo da candidatura. Uns dizem que ouviram que ‘minha candidatura está fazendo água’.

A todos e a todas esclareço que:

1 – minha candidatura é projeto coletivo de um grupo de amigos, de vários segmentos da sociedade. Este grupo entende que, caso eleito, o gabinete será espaço de discussão política, de diálogo com os movimentos sociais, de democratização da Assembleia Legislativa. Portanto, mesmo que quisesse, não poderia desistir porque a candidatura não me pertence. Faça parte você também deste projeto. Entre em contato com floris do PT pelo telefone 41-3013 1505 ou pelo email contato@florispt.com.br

2 – fui um dos poucos a defender abertamente o chapão porque o projeto nacional é muito mais importante do que picuinhas locais. Não tenho e nunca tive medo da coligação.

3 – Este tipo de boato revela que as pessoas que espalham esta notícia infundada ou estão mal informadas ou são medíocres mesmo.

Qualquer informação contrária tem o objetivo de minar uma candidatura que vem crescendo a cada dia. É lamentável que alguns, que tanto falam em solidariedade, só consigam olhar para o próprio umbigo.

O Milton Buabssi e a pergunta que ele não quer calar


Durante a polêmica e esvaziada reunião do Comitê Paraná Social, que na prática só representa os interesses do Doático e do seu patrão Requião o Secretário de Governo Milton Buabssi, grande defensor da tese burocraticamente derrotada da candidatura própria, já que por um golpe da mesa dirigente da Convenção, já que está não foi colocada em votação, ao fazer uso da palavra claramente perguntou sobre qual seria o teor do acordo feito entre o PMDB e o Osmar. Em seu discurso ele deu ênfase a questão de qual seria o espaço do partido no governo caso a coligação encabeçada pelo PDT ganhe as eleições. Não obteve nenhuma resposta e depois de dizer que até ter está questão aberta a todo o partido pregaria o voto em branco se levantou e foi embora da reunião.

O que está claro é que a discussão sobre está importante decisão de apoiar o Osmar e qual seria a participação do PMDB no governo do PDT, caso este se eleja, não passou pelo partido e sim pelos que se arvoram enquanto seus donos, o que irrita o partido enquanto um todo.

A base dirigente do PMDB veio para a Convenção com a disposição de aprovar a candidatura própria e por extrema pressão o candidato a candidato pelo partido, o Pessuti, acabou recuando, mesmo depois de o Requião ter sido extremamente vaiado ao defender a coligação com o Osmar.

Quais foram os motivos que levaram ao Requião, que até a pouco desancava com o Osmar, a mudar de idéia e se tornar o seu grande apoiador?

Quais foram os motivos que levaram o Pessuti a recuar mesmo tendo a Convenção Estadual do PMDB a seu favor?

Quais foram os motivos que levaram os deputados do PMDB a irem contra a vontade de suas próprias bases eleitorais?

Qual foi o motivo da muvuca ocorrida de madrugada na sede do diretório do PMDB entre os deputados na véspera da Convenção? Será que foi pelo fato destes também terem ficado de fora na hora do acerto final?

Estas perguntas dividem ainda mais o PMDB, que hoje está fragmentado por causa do "fogo amigo" entre as duas importantes alas representadas pelo Pessuti e o Requião!

 
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