
Dá para imaginar uma discussão efetiva sobre os rumos da economia e da política internacional sem a participação dos países emergentes? O historiador Timothy Garton Ash, colunista do jornal britânico The Guardian, não crê que isso seja possível. E por isso defende que o G8, cuja relevância foi abalada depois da crise mundial iniciada em 2008, encerre definitivamente suas atividades.Para Ash, o G8 é uma anacrônica sobrevivência do velho ocidente dos tempos da Guerra Fria. Suas origens remontam a reuniões de ministros das finanças e de líderes nacionais de sete economias ocidentais nos anos 1970. Se o G8 não existisse hoje, ninguém sonharia em inventá-lo. Seu negócio central, o gerenciamento da economia global, não pode ser discutido de maneira...