terça-feira, 8 de novembro de 2011

A HIPOCRISIA DO GOVERNO FASCISTA NORTE AMERICANO

CNPq divulga vencedores do 25º Prêmio Jovem Cientista

Os vencedores do 25º Prêmio Jovem Cientista foram anunciados hoje (8) pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Este ano o tema foi Cidades Sustentáveis, que teve um número recorde de inscrições. Foram analisados 2.321 trabalhos, 7% a mais do que em 2010.

Os trabalhos premiados abordam o saneamento básico, a integração entre a geração de energias renováveis, a mobilidade sustentável e a criação de embalagens ecologicamente correta para mudas e plantas.

A vencedora na categoria graduado foi Uende Aparecida Ferreira Gomes, com uma dissertação de mestrado sobre a ampliação do saneamento básico para vilas e favelas. Na categoria estudante do ensino superior, ganhou Kaiodê Biague, que abordou o transporte público de qualidade com a geração de energia renovável. Ana Gabriela Ramos, com o trabalho sobre o acúmulo do plástico usado na embalagem das mudas de plantas, ganhou na categoria ensino médio.

A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e o Colégio Stella Maris, do Rio Grande do Sul, foram premiados na categoria mérito institucional, por apresentarem a maior quantidade de trabalhos científicos qualificados com mérito. (AB)


Haddad diz que estudantes da USP foram autoritários

O ministro da Educação, Fernando Haddad, criticou hoje (8) o comportamento dos estudantes que ocuparam por uma semana o prédio da reitoria da Universidade de São Paulo (USP). Para ele, o ato foi “autoritário e sem produzir os efeitos desejados”.

“Eu entendo que esse expediente de invadir reitoria, além de ser autoritário, é ineficaz e não produz bons resultados em nenhum lugar. É um procedimento de uma minoria, de maneira arbitrária”, disse.

O ministro disse que não acompanhou o noticiário sobre a desocupação dos manifestantes, à força, do prédio esta madrugada pelas tropas de Choque e da Cavalaria da Polícia Militar, até o momento da visita ao complexo da antiga sede do Hospital Psiquiátrico do Juquery, em Franco da Rocha.

O ministro fez uma vistoria no antigo complexo hospitalar onde há vários prédios desativados, para que seja avaliada a possibilidade de instalar no local uma universidade em parceria com a União, o governo paulista e prefeituras de cinco municípios da região: Franco da Rocha, Cajamar, Caieiras, Francisco Morato e Mairiporã, com uma população estimada de 600 mil pessoas. (AB)

TCU recomenda paralisação de 26 obras do governo federal

Contorno de Maringá

O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou nesta terça-feira o relatório Fiscobras 2011, em que recomenda a paralisação de 26 obras federais e apresenta outras três em que o pedido de interrupção ainda está pendente de apreciação. A "lista negra" será enviada ao Congresso Nacional para subsidiar a Comissão Mista de Orçamento (CMO) sobre a distribuição de recursos orçamentários. Entre as irregularidades graves encontradas estão superfaturamento e projetos básicos deficientes ou desatualizados. O relatório também destaca a restrição ao caráter competitivo de licitações.

Entre as principais obras em que o TCU recomendou a paralisação estão a ferrovia Norte-Sul em Tocantins, a refinaria Abreu e Lima em Pernambuco, a implantação da linha 3 do metrô do Rio de Janeiro e o contorno rodoviário de Maringá, no Paraná. Também foi recomendada a paralisação da construção da BR-440, em Minas, obra que, no entanto, não faz parte do Fiscobras.

Em 2011, foram fiscalizadas 230 obras por meio do Fiscobras, e as correções propostas podem gerar benefícios de até R$ 2,6 bilhões aos cofres públicos, segundo informações do tribunal. O valor fiscalizado chega a R$ 36,7 bilhões. Do total, apenas oito obras foram aprovadas sem ressalvas. Completam a lista sete obras com indícios de irregularidades graves com recomendação de retenção parcial de valores; 155 com indícios de irregularidade grave com recomendação de continuidade; e 31 com indícios de outras irregularidades.

O relator, ministro Raimundo Carreiro, no entanto, destacou que o número de obras com indicativo de paralisação vem diminuindo ao longo do tempo: eram 121 em 2001. Ele também informou que obras perto da conclusão não entraram na lista em que se recomenda a paralisação.

O TCU leva em conta o perigo de dano reverso. Não existe obra com IG-P (índice de irregularidades graves com recomendação de paralisação) em estágio final de sua execução.

De todas as obras fiscalizadas, a maioria é do transporte (51%), mas em termos orçamentários, lidera o setor de energia, com 64% dos recursos fiscalizados, principalmente devido às obras da Petrobras. Por região, há 69 obras no Nordeste, totalizando R$ 16,2 bilhões fiscalizados. Em seguida vem Sudeste (60 obras - R$ 14,5 bilhões), Centro-Oeste (35 obras - R$ 2,5 bilhões), Norte (36 obras - R$ 2 bilhões) e Sul (30 obras - 1,5 bilhão).

Dnit e Valec, órgãos ligados ao Ministério dos Transportes, tiveram respectivamente seis e duas obras recomendadas para paralisação em 2011. O Dnit foi o órgão com mais obras a se enquadrar nesse perfil, mas foi elogiado pelo relator. Segundo o ministro, vem diminuindo o percentual de obras com irregularidades graves sob responsabilidade do Dnit. No Fiscobras de 2011, 87 obras do órgão foram fiscalizadas.

"Destaco a redução percentual, o que denota a melhora na sua gestão", afirmou Carreiro.

De todas as obras fiscalizadas, Raimundo Carreiro apontou algumas em que o trabalho do TCU permitiu resolver as irregularidades, reduzir os custos e impedir a paralisação. São exemplos a BR-364 em Rondônia (economia de R$ 184,2 milhões), o aeroporto de Confins, em Minas Gerais (economia de R$ 72 milhões) e o aeroporto de Manaus (R$ 70 milhões economizados).

O Fiscobras é um plano anual de fiscalização em que o TCU verifica a execução de obras financiadas total ou parcialmente pela União. Desde 1997, a Lei de Diretrizes Orçamentárias determina que o tribunal encaminhe todos os anos um relatório para o Congresso com a situação das obras analisadas.

O trabalho de campo do TCU foi feito entre outubro de 2010 a agosto de 2011. Das 26 obras que o TCU recomenda paralisar, 11 foram fiscalizadas nos últimos meses do ano passado e 15 este ano. Além do Fiscobras, o tribunal fez auditoria em outras 315 obras, a partir de denúncias (31), representações (186) e outros motivos (98), totalizando 545 obras fiscalizadas. A quantidade de obras vistoriadas foi destacada pelo presidente do TCU, ministro Benjamin Zymler. Ele ressaltou que faltam técnicos para fiscalizar tudo, reclamando veladamente da falta de servidores.

No Fiscobras 2010, o TCU recomendou a paralisação de 32 obras que apresentaram irregularidades graves. (AG)

Sob protestos e forte repressão relatório do Código Florestal é aprovado em comissões do Senado

Após terem aprovado o texto base do projeto do novo Código Florestal nas comissões de Agricultura e Ciência e Tecnologia, os senadores tiveram dificuldade para sair do plenário onde estavam reunidos.

Manifestantes ambientalistas que foram barrados de entrar se aglomeraram na porta da comissão para protestar e vaiar os parlamentares que saim do local.

Apenas a senadora Marinor Brito (PSOL-PA) recebeu aplausos.

Em meio à confusão, um dos manifestantes foi atingido por um segurança da Polícia do Senado, que disparou uma pistola de choque. Ele caiu no chão e foi retirado arrastado do local pelos seguranças.

LUPI, O DEFUNTO

O enterro da Europa social

Por Carlos Ruggi
O enterro da Europa social percorre o noticiário econômico há anos, mas nas últimas horas os dobrados fúnebres ecoam decibéis cada vez mais sombrios: Grécia dobra a aposta na ortodoxia; Itália vai às cordas na rendição aos mercados; Sarkozy anuncia novos cortes de gastos e aumento na idade mínima da aposentadoria. Não é pouco o que se perde nesse cortejo. Com um pé na cova, o neoliberalismo arrasta consigo um pedaço do mundo onde, sob o impulso das ruas e dos sindicatos, e sob a vigilância de um singular discernimento dos direitos civilizatórios, a sociedade resistiu durante mais de quatro décadas à lógica bruta dos mercados impondo-lhe contrapesos contundentes de democracia política e social.

DESOCUPAÇÃO DO PRÉDIO DA REITORIA DA USP PELA TROPA DE CHOQUE DA PM

A reintegração de posse da reitoria da USP (Universidade de São Paulo) terminou por volta das 7h20 da manhã desta terça-feira (8). Cerca de 70 pessoas foram detidas e estão seguindo para a 91ª DP. Segundo a informação mais recente da PM, eram 46 homens e 24 mulheres.



MEU PONTO DE VISTA

Pessoalmente sou contra qualquer estrutura policial externa atuando dentro das Universidades, mas defendo que tem que ser revista a política de segurança interna destes espaços acadêmicos públicos, hoje extremamente deficientes. A segurança dos ambientes acadêmicos tem de estar sob o controle das próprias Universidades e ser feita por número suficiente de agentes de seguranças bem treinados e equipados. A intervenção interna da PM sem que tenha sido aprovada pelo conjunto da comunidade que desta faz parte fere o princípio sagrado da Autonomia Universitária:

"Constituição Federal de 1988: Art. 207. As universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão"

Constituição de São Paulo : Artigo 254. A autonomia da universidade será exercida respeitando, nos termos do seu estatuto, a necessária democratização do ensino e a responsabilidade pública da instituição, observados os seguintes princípios: ... II - representação e participação de todos os segmentos da comunidade interna nos órgãos decisórios e na escolha de dirigentes, na forma de seus estatutos ...

A decisão de utilizar a PM no patrulhamento interno foi iniciativa não do conjunto da comunidade acadêmica e sim da reitoria!

Adendo: Embora defenda a autonomia universitária e vá contra a atitude unilateral da reitoria da USP não concordo com as práticas sectárias destes grupos trotskistas que invadiram o prédio da reitoria.



Herança maldita do Lula: Com o efeito dominó causado pelas denúncias de corrupção aos poucos a Dilma monta o seu próprio governo


SOBRARÁ ALGUM MINISTRO DOS HERDADOS DO GOVERNO LULA?

No Ministério do Lupi (lobo): Eles fabricam sindicatos

Há uma coleção de casos estranhos. Em São Paulo, o camelô José Artur Aguiar conseguiu fundar o Sindicato dos Trabalhadores em Casas Lotéricas, mesmo sem nunca ter trabalhado na atividade (o registro é contestado na Justiça). Em outro episódio, o Sindicato de Empresas de Desmanche de Veículos (Sindidesmanche), entidade patronal ligada à Força, ganhou sua carta sindical apesar de seus dirigentes – Mario Antonio Rolim, Ronaldo Torres, Antonio Fogaça e Vitorio Benvenuti – também comandarem, na outra ponta, uma entidade de trabalhadores, o Sintseve, que reúne inspetores técnicos em segurança veicular. O objetivo da multiplicação de entidades não é difícil de entender.


Sindicalistas brigam para pôr as mãos na contribuição sindical dos trabalhadores. Só em 2010, R$ 1,2 bilhão foi arrecadado, sendo que 60% da bolada parou nos cofres dos sindicatos, 15% nas federações, 5% nas confederações e 10% nas centrais de trabalhadores. A criação de sindicatos clones é a maneira mais rápida de decidir a parada. Quando reconhece um novo sindicato, o Ministério do Trabalho fornece o código que permitirá à entidade ter acesso a uma conta-corrente na Caixa Econômica em que serão depositados os recursos do imposto sindical recolhido daquela categoria. Automaticamente, então, o novo sindicato passa a ser dono do cofre. O sindicalista Raimundo Miquilino da Cunha, presidente da Federação dos Trabalhadores no Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo, tem um bom exemplo de como funciona a clonagem oficial de entidades. A federação comandada por ele, fundada há quase 30 anos, tem 24 sindicatos e representava cerca de 400 mil trabalhadores, a maioria frentistas. Este contingente acabou abocanhado pela Força Sindical a partir da criação de sindicatos estaduais de frentistas. A tarefa de multiplicação coube a Antonio Porcino, dirigente da Força e ex-prefeito de Itaporanga (PB). Ele criou o Sindicato dos Empregados em Postos de Serviço de Combustíveis e Derivados de Petróleo de São Paulo, depois ajudou a fundar sindicatos de frentistas em vários Estados, inclusive no Rio de Janeiro. “O Lupi participou da inauguração do sindicato dos frentistas no Rio antes que a certidão sindical fosse publicada no ‘Diário Oficial’ ”, acusa Miquilino da Cunha.

O esquema que permite a clonagem e o fatiamento de entidades sindicais começou em 2008, a partir da Portaria 186, que estabeleceu novas regras para o registro sindical. O texto tinha por princípio combater a unicidade sindical nas entidades de grau superior (federações e confederações), mas acabou retalhando o movimento sindical e servindo aos interesses da Força e do PDT. A Secretaria de Relações do Trabalho, responsável pela concessão das cartas sindicais, foi comandada até o ano passado por Luiz Antonio de Medeiros, que deixou o posto para concorrer nas eleições.

Mesmo fora da pasta, ele continua operando por intermédio da técnica Zilmara Alencar e de seu chefe de gabinete, o delegado aposentado Eudes Carneiro, que representa Lupi em reuniões sindicais e inaugurações de entidades. Carneiro é tesoureiro do Sindicato Nacional dos Delegados de Polícia Federal (Sindepol). Questionado por ISTOÉ, Lupi negou que haja interferência política na liberação dos registros. “O papel do ministério é de mediação”, diz ele. Na opinião do ministro, a Portaria 186 “democratizou” o movimento sindical. Não é o que pensam outros históricos sindicalistas como o ex-governador gaúcho Olívio Dutra. Para ele, a política de Lupi não passa de um “democratismo sindical”, que estaria “estilhaçando a representação dos trabalhadores e favorecendo barbaridades”. Dutra alerta: “São gangues que se apropriam dos recursos do trabalhador.”

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BRIZOLA TRAÍDO: Em tempos de Lupi (lobo) é bom lembrar o último discurso do Brizola


"Eles assumiram o poder, experimentamos vários regimes, faltava a esquerdinha desse Zé Dirceu. Vejam bem, companheiros: quando cheguei do exílio, pensei que não era assim. Desci em Foz do Iguaçu, fui em São Borja para atender a vontade da minha querida Neusa, fui me persignar nos túmulos de Vargas e João Goulart. E depois vim vindo, queriam que fosse pra cá, fosse pra lá. Eu disse "não": vou a São Paulo, vou ao ABC, vou ver Lula. A primeira visita que quero fazer mesmo é ao Lula. Quero ir lá na toca onde ele está. Acabei chegando, mas quero confessar a vocês... Não sei se cheguei a te contar isto, Paulinho... Quando cheguei, me senti chocado da forma com que Lula me recebeu. Vi que tinham mexido na sua cabeça. Vi que não era a cabeça de um trabalhador, porque estava numa atitude de arrogância... Me olhava assim, de cima para baixo... Aí me perguntei: porque será? Afinal, depois de tantos anos no exílio, não voltei para o Brasil para tirar lugar de ninguém... Trocamos algumas palavras, mas foi o suficiente para ele dizer: “Estamos aqui, lutando, para acabar com a "pelegagem" que dominava o sindicalismo”. E eu ainda argumentei: "Mas, Lula, você não encontrou o sindicalismo feito? Assim, com uma arrogância que eu...

Acabei encerrando logo, agradeci, mas senti que havia intriga profunda junto a ele e junto a todos os demais que estavam no seu entorno, pensando em construir um Partido. Havia toda uma argumentação de estruturas, mas continuei pensando da mesma maneira: “Tempos depois ele foi ao Rio, pensei que fosse retribuir a visita, mas não. Ele foi lá num ato, disse: ‘E o Brizola? Este pisa no pescoço da mãe para ser Presidente da República". Minha mãezinha já estava morta...

Como pode me agredir assim? Pois ainda não respondi porque minha preocupação é outra, minha preocupação é com nosso povo, é salvar nossas crianças. Cheguei à conclusão de que Lula deveria crescer para aprender isto. Aí iríamos discutir, sentar, caminhar. Se mudar e pensar na gente como deve pensar de verdade, e não apenas nos comícios, está tudo bem. Mas não mudando, ele vai acabar dando com os burros nágua. Digo isto porque dei nossa colaboração até ele se eleger e agora, no 2o. turno, votamos nele. Chamou todo mundo, mas nosso Partido foi o único que fechou apoio. Fomos lá e ele disse na frente da imprensa: “Meu querido Brizola, precisamos do PDT, que tem experiência de Governo, que governou dois Estados da Federação. Precisamos trabalhar juntos, precisamos que nos ajudem e que venham para o Governo”.

O PDT e o governo Lula - Eu disse a ele: "Olha, não precisa dizer duas vezes, mas o que estamos interessados mesmo não é nos cargos, queremos pertencer ao grupo que discute políticas públicas do Governo”.

Saímos dali satisfeitos, fomos até comer uma pizza... Mas logo depois chamou para a presidência do BC um homem do Banco de Boston, e perguntamos: será que ficou louco? O que é isto? E mais uma nomeação, mais uma... Ele fez cada nomeação! Finalmente nos chamou, mas fomos sem muita esperança. Não tenho dúvida de que entre a eleição dele e a decisão de formar seu Governo, aconteceu alguma coisa. Lula levou um apertão na moleira tão grande que alterou a linha de pensamento dele.

Vocês não acham que é isto? Ali aconteceu alguma coisa. Eu então digo o seguinte: passei a observar o Governo e não tem maneira, tem que baixar o porrete... Não há a menor dúvida de que temos que dizer a esta gente toda, de todo o país, que não só nos opomos, mas estamos denunciando este Governo que já está aí a quase 2 anos e dá o que deu como salário mínimo! Onde está o entusiasmo do governo pela reforma agrária? Só têm feito ocupações e não uma reforma verdadeira, como sonha nosso trabalhador do campo. Digo isto com autoridade, porque fui eu, Brizola, quem criou o MST. Veio a ditadura, nos botaram pra fora e eles pularam em cima dos nossos acampamentos, protegidos pela igreja.

Então, companheiros, nós que viemos de longe, podemos avaliar o que está acontecendo. Temos que firmar nossas posições. Não para fazer oposição destrutiva, sistemática. Se propuserem alguma coisa boa no Congresso, sabem que estão autorizados a procurar nosso líder. Mas que não venham com enganação e tentativas de comprar nossos companheiros, porque serão denunciados como corruptores. Até nosso próprio líder (Miro Teixeira), que chegou ao Governo, mostrou-se fraco.

Resistência - Mas temos lá gente de valor que está resistindo. Estou me referindo aos deputados e senadores que estão lá, resistindo. Estou dizendo a verdade. Ainda ontem estive lá com eles em Brasília, fizemos uma excelente reunião e verifiquei que estão com a bandeira de nosso Partido erguida e não se entregam. Ontem mesmo, na discussão do mínimo, votaram contra o Governo. E aqui prestamos nossa homenagem.

Companheiros, desculpem minhas palavras, não preparei nenhum discurso. A Direção Nacional do PDT vai organizar um Governo paralelo. Nossas lideranças sindicais podem ir se preparando para nos ajudar. Vamos organizar um Governo paralelo, e se entre eles aparecer um Waldomiro, vão se ver conosco! Não é nem com a Polícia! Vamos acompanhar tudo passo a passo! Se pretendem vir com manobras de propaganda, com ajuda de profissionais, serão desmoralizados. Nós é que vamos desmoralizá-los e preciso da colaboração de vocês. Enquanto tivermos forças e razões, que Deus lá em cima nos lance suas bênçãos, precisamos ser incansáveis e proteger nossas crianças. Meu abraço e muito obrigado”.

"Não basta que seja pura e justa nossa causa, é necessário que a pureza e a justiça existam dentro de nós."

Agostinho Neto

 
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