terça-feira, 31 de julho de 2012

Candidatos devem fazer prestaĂ§Ă£o de conta parcial atĂ© quinta


Os candidatos que disputarĂ£o as eleições municipais de outubro devem apresentar a primeira prestaĂ§Ă£o de contas parcial de campanha atĂ© esta quinta-feira (2). Esta Ă© a primeira de duas prestações que devem ser apresentadas antes do pleito. No final do prĂ³ximo mĂªs, os candidatos devem apresentar a segunda prestaĂ§Ă£o de contas parcial. O prazo de entrega vai de 28 de agosto a 2 de setembro.
Os relatĂ³rios das prestações parciais devem discriminar as doações em dinheiro recebidas para o financiamento da campanha eleitoral e os gastos realizados. Mas a divulgaĂ§Ă£o de nomes e valores das doações sĂ³ Ă© exigida na prestaĂ§Ă£o final, que deve ser feita atĂ© 6 de novembro.
Faltando apenas dois dias para acabar o prazo para a primeira prestaĂ§Ă£o, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) afirma ter recebido apenas 7% do total de contas.
Ainda sĂ£o esperados 450 mil balanços contĂ¡beis desta eleiĂ§Ă£o. Com o baixo Ă­ndice de prestações recebidas atĂ© agora, o tribunal alerta para o possĂ­vel congestionamento da rede e indisponibilidade do sistema com o excesso de dados que devem ser enviados ao mesmo tempo.
Para candidatos a prefeito que irĂ£o disputar o segundo turno, a prestaĂ§Ă£o de contas final pode ser apresentada atĂ© 27 de novembro.
A prestaĂ§Ă£o de contas Ă© enviada pela internet. As informações serĂ£o analisadas pelo TSE e pela Receita Federal. (Uol)

Com apoio de Lula, Toffoli, que deveria se considerar impedido, irĂ¡ julgar mensalĂ£o


O julgamento do mensalĂ£o, que começa na prĂ³xima quinta-feira, 2, e deve durar um mĂªs, contarĂ¡ com a participaĂ§Ă£o do ministro do Supremo Tribunal Federal JosĂ© Antonio Dias Toffoli. De acordo com o ministro, a pressĂ£o que ele sofreu para ficar de fora do caso o estimulou a aceitar atuar no julgamento.
Toffoli Ă© amigo do ex-presidente Lula e do ex-ministro da Casa Civil, JosĂ© Dirceu, considerado pelo MinistĂ©rio PĂºblico como o lĂ­der da “quadrilha” do mensalĂ£o. O ministro do STF jĂ¡ foi advogado do partido, assessor jurĂ­dico da Casa Civil na gestĂ£o de Dirceu e advogado-geral da UniĂ£o no governo Lula.
Toffoli tambĂ©m trabalhou como advogado pessoal de Dirceu, e atĂ© 2009, era sĂ³cio no escritĂ³rio da advogada Roberta Maria Rangel, sua atual namorada, que defendeu outros acusados de envolvimento no mensalĂ£o, como os deputados Professor Luizinho (PT-SP), entĂ£o lĂ­der do governo, e Paulo Rocha (PT-PA).
Cogitado para assumir a presidĂªncia do Tribunal Superior Eleitoral em 2014, o ministro afirma estar descontente com as dĂºvidas sobre sua imparcialidade no julgamento. Advogados ligados ao PT desqualificaram a pressĂ£o sobre Toffoli, alegando que a atuaĂ§Ă£o de outros ministros no caso, como Gilmar Mendes, indicado ao Supremo pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, tambĂ©m deveria ser contestada, jĂ¡ que o ministro conversou com Lula sobre o mensalĂ£o. De acordo com Mendes, o ex-presidente Lula teria o pressionado para adiar o julgamento. (AE)

Assentados do ParĂ¡ relatam medo e evitam sair de casa


O lavrador Manoel Santos Silva parou ontem sua canoa na lagoa em frente Ă  casa do agricultor JosĂ© Martins, no assentamento agroextrativista de Nova Ipixuna (sudoeste do ParĂ¡) onde trĂªs pessoas foram assassinadas em menos de uma semana.

Ele desceu do barco para comprar a farinha fabricada pelo vizinho, mas nĂ£o encontrou ninguĂ©m lĂ¡. Martins correu antes para se esconder no meio da floresta.
Ameaçado de morte por grileiros que incendiaram sua casa, o colono deixou para trĂ¡s panela no fogĂ£o de lenha e mandiocas descascadas no chĂ£o de terra batida.

"Ele estĂ¡ assombrado, como todo mundo no assentamento", disse Silva, referindo-se ao medo que tomou conta do lugar apĂ³s a morte dos lĂ­deres extrativistas JosĂ© ClĂ¡udio Ribeiro da Silva e Maria do EspĂ­rito Santo da Silva, e do agricultor Eremilton Pereira dos Santos.

No local, 366 famĂ­lias vivem espalhadas em 22 mil hectares. As glebas sĂ£o intercaladas por pastagens, lagoas e manchas da floresta amazĂ´nica. O acesso pela estrada de terra esburacada que corta a regiĂ£o Ă© difĂ­cil.

Os assentados estĂ£o quase enclausurados. Os poucos bares estĂ£o fechados e muitas crianças deixaram de ir Ă  aula. VĂ¡rias famĂ­lias abandonaram as casas.
"Existe um clima de incerteza", disse Claudelice Silva dos Santos, 29, irmĂ£ de JosĂ© ClĂ¡udio. "Diante disso, nossas famĂ­lias acharam por bem sair." Quem ficou tenta reforçar a segurança.

AlĂ©m de criar rotas de fuga na floresta, muitos juntaram os parentes em uma sĂ³ moradia, como o casal de trabalhadores rurais Francisco dos Santos da Silva, 31, e Adriana Almeida Santos, 25, e os quatro filhos.

A famĂ­lia mora a cerca de 300 metros do local onde Eremilton foi assassinado. ApĂ³s a morte do colono, todos foram para a casa da mĂ£e de Francisco. "A gente nĂ£o sai", disse Adriana.

Picapes da PolĂ­cia Federal circulam pelo assentamento e helicĂ³pteros sobrevoam a regiĂ£o. Fiscais do Ibama rondam as glebas em busca de madeireiros e carvoeiros.

Para Luiz dos Santos Monteiro, um dos cunhados do lĂ­der extrativista morto, o clima de terror sĂ³ vai terminar quando os mandantes dos crimes forem presos. (Uol)

Lei das cotas serĂ¡ votada amanhĂ£ pelo Senado


A partir de amanhĂ£ o Senado começa a discutir a aprovaĂ§Ă£o da lei que reserva 50% do total de vagas das universidades e institutos tecnolĂ³gicos federais para cotistas. Se a norma for aprovada, o aumento das vagas para cotistas no ParanĂ¡ serĂ¡ de apenas 9%, contra 134% em todo o paĂ­s. Ou seja, as 7.926 vagas jĂ¡ oferecidas hoje para afrodescendentes e alunos de escolas pĂºblicas passarĂ£o para 9.423, enquanto no Brasil o nĂºmero vai saltar de 52.190 para 122.132.
A pequena diferença ocorre porque das cinco instituições federais do estado, trĂªs jĂ¡ adotam cotas e uma delas, o Instituto Federal do ParanĂ¡ (IFPR), tem 70% das vagas nos cursos tĂ©cnicos reservadas para cotistas.
DivisĂ£o
TrĂªs das cinco instituições federais do ParanĂ¡ tĂªm cotas, duas aumentam nota do Enem
Das cinco instituições federais de ensino do ParanĂ¡ – quatro universidades e um instituto tecnolĂ³gico – trĂªs jĂ¡ adotam cotas e outras duas dĂ£o uma bonificaĂ§Ă£o em cima da nota do Exame Nacional do Ensino MĂ©dio para estudantes oriundos de escola pĂºblica.
Na UFPR, 20% do total de vagas do processo seletivo normal sĂ£o para cotistas sociais e outros 20% para raciais.
No IFPR, sĂ£o 70% de cotas no ensino tĂ©cnico (40% para social, 20% para racial, 5% para indĂ­gena e 5% para deficientes) e 50% no ensino superior.
Sem cotas
Na UFFS e na Unila nĂ£o hĂ¡ cotas, mas apenas um aumento gradual na nota do Enem – que Ă© a forma de ingresso nas instituições – conforme o tempo de estudo do aluno do ensino mĂ©dio em escola pĂºblica. Na primeira Ă© 10% a mais na nota por cada ano cursado. Na Unila Ă© 5% para um ano, 10% para dois e 20% para trĂªs.
Metade das vagas das instituições pĂºblicas seriam destinadas aos alunos que cursaram todo ensino mĂ©dio em escola pĂºblica, caso o Projeto de Lei seja aprovado. Metade dessas vagas seria destinada a alunos carentes. As cotas raciais passariam a contar dentro dos 50%, e variariam segundo a divisĂ£o de etnia de cada estado.
“Hoje metade dos nossos alunos aprovados jĂ¡ Ă© de escola pĂºblica, portanto nĂ£o muda muito, apenas torna um pouco mais difĂ­cil para a concorrĂªncia geral.”
Zaki Akel Sobrinho, reitor da Universidade Federal do ParanĂ¡ (UFPR).
AvaliaĂ§Ă£o
VocĂª acha que ampliar as cotas Ă© uma medida socialmente justa?
As cartas selecionadas serĂ£o publicadas na Coluna do Leitor.
Para o reitor da Uni­ver­sidade Federal do ParanĂ¡ (UFPR), Zaki Akel Sobrinho, a reserva de vagas faz parte da polĂ­tica de inclusĂ£o adotada pela universidade e a lei nĂ£o deve alterar o perfil do corpo acadĂªmico. “Hoje metade dos nossos alunos aprovados jĂ¡ Ă© de escola pĂºblica, portanto nĂ£o muda muito, apenas torna um pouco mais difĂ­cil para a concorrĂªncia geral”. No vestibular tradicional, a UFPR destina 20% das vagas para alunos de escolas pĂºblicas e outros 20% para afrodescendentes.
Quanto Ă s vagas ofertadas pelo Sistema de SeleĂ§Ă£o Unificada (Sisu), que sĂ£o 10% do total e dentro das quais 40% sĂ£o para cotistas, Akel diz que, se a lei for aprovada pelo governo, o Conselho UniversitĂ¡rio vai avaliar o que farĂ¡ com elas.
JĂ¡ na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), com sede em ChapecĂ³ (SC), que nĂ£o usa o sistema de cotas, os 50% podem fazer com que o nĂºmero de vagas ociosas aumente. “Hoje o sistema de bonificaĂ§Ă£o que usamos Ă© suficiente para incluir todo mundo. Se a lei for aprovada poderemos ter um problema com sobras de vagas porque estamos em uma regiĂ£o que ainda nĂ£o tem alunos suficientes para o ensino superior”, explica o vice-reitor AntĂ´nio InĂ¡cio Andrioli.
No Instituto Federal do ParanĂ¡ (IFPR) o cenĂ¡rio permanecerĂ¡ o mesmo, pois ele jĂ¡ destina 50% das suas vagas de graduaĂ§Ă£o e 70% das vagas do ensino tĂ©cnico para cotas. “Mesmo que o governo aprove, nĂ£o pretendemos reduzir nem mesmo o porcentual maior”, diz o reitor, Irineo Colombo.
Para os estudantes cotistas, o aumento do nĂºmero de vagas nĂ£o significa necessariamente que haverĂ¡ maior chance de ingresso. O vestibulando de Medicina Gustavo Seessen Abanki, que tenta uma vaga por cota social pela segunda vez, conta que nĂ£o conseguiu passar nem da primeira fase do vestibular da UFPR. “Acho que precisa mesmo Ă© melhorar a educaĂ§Ă£o pĂºblica porque o aumento do nĂºmero de vagas para cotistas nĂ£o nos ajuda, jĂ¡ que a primeira etapa da UFPR Ă© igual para todos”.
A Universidade Federal da IntegraĂ§Ă£o Latino-Americana (Unila) nĂ£o respondeu ao contato da reportagem e a assessoria da Universidade TecnolĂ³gica Federal do ParanĂ¡ (UTFPR) informou que o reitor ainda nĂ£o tem posiĂ§Ă£o sobre o assunto.
Proposta
O projeto de lei, que tramita hĂ¡ 13 anos no Congresso, estabelece que metade das vagas das instituições pĂºblicas seja destinadas a alunos que fizeram ensino mĂ©dio em escola pĂºblica. Desses 50%, 25% seriam para estudantes carentes com renda familiar de atĂ© R$ 933 por pessoa. As cotas raciais passariam a contar dentro dos 50%, e variariam segundo a divisĂ£o de etnia de cada estado, segundos dados do Ăºltimo censo do Instituto Brasileiro de Geografia e EstatĂ­stica (IBGE).
A proposta foi aprovada pela ComissĂ£o de Direitos Humanos do Senado Federal e pela ComissĂ£o de ConstituiĂ§Ă£o e Justiça. Falta ainda ser analisada pela ComissĂ£o de EducaĂ§Ă£o, Cultura e Esporte.

Gustavo "Wally" Fruet e seus 'compromissos de campanha', que o impediram de estar com o Lupi, e agora de se reunir com o Lula ....



Onde estava Gustavo Fruet na visita de Lupi?

20 De abril de 2012

O pedetista Gustavo Fruet nĂ£o apareceu de forma alguma ao lado de Carlos Lupi, presidente nacional do PDT, durante sua visita no dia 19 de abril em Curitiba. SĂ³ que faltou combinar a justificativa da ausiĂªncia. Lupi disse que Fruet estava em BrasĂ­lia. JĂ¡ Wilson Picler, presidente do PDT de Curitiba, disse que Fruet estava gravando o programa eleitoral pedetista. (Boca Maldita)

Na semana do MensalĂ£o, Fruet foge de Lula
 
terça-feira, 31/07/2012

Photoshop - Ex-algoz do PT e hoje apoiado pela legenda Ă  Prefeitura de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT) nĂ£o compareceu ao encontro com Lula. Petistas alegam que o ex-sub-relator da CPI dos Correios havia confirmado presença, mas evitou cruzar com expoentes da legenda dias antes do julgamento. 

 
Dois pesos... - Fruet afirma que foi chamado na sexta-feira e nĂ£o garantiu que iria por conta de compromissos de campanha. Ele diz que na primeira oportunidade se encontrarĂ¡ Lula e rebate a pecha de incoerente dada pelos adversĂ¡rios Luciano Ducci (PSB) e Ratinho JR (PSC). (Coluna Painel da Folha de S. Paulo)

ObservatĂ³rio do MensalĂ£o convida Gustavo Fruet (PDT) para Tribuna Livre na Boca Maldita


Uma das maiores polĂªmicas do julgamento do maior caso de corrupĂ§Ă£o jĂ¡ ocorrido neste paĂ­s, Ă© a posiĂ§Ă£o atual do ex-tucano, relator da CPI
Gustavo Fruet, que atacou implacavelmente o governo de Lula, pela farra do pagamento de propinas a deputados e senadores, agora estĂ¡ abraçado com o PT para tentar chegar ao cargo de prefeito de Curitiba.  E hoje, qual serĂ¡ a posiĂ§Ă£o de Fruet sobre o julgamento do mensalĂ£o? NinguĂ©m sabe ao certo. O ex-tucano Ă© a favor da puniĂ§Ă£o dos culpados? Ou para obedecer seus tutores petistas, vai pregar a absolviĂ§Ă£o geral?

Com a palavra, Gustavo Fruet. Nosso ObservatĂ³rio do MensalĂ£o instala nesta quinta-feira (2), ao meio-dia, na Boca Maldita, uma Tribuna Livre para acompanhar os debates no STF – Supremo Tribunal Federal. O convidado especial Ă© Gustavo Fruet, para tornar pĂºblica sua atual posiĂ§Ă£o. NĂ£o tem como fugir dessa Fruet, venha se explicar para o povo de Curitiba e do Brasil. 

Gustavo afirmou na reportagem da Gazeta do Povo:

“nĂ£o me arrependo de nada. Estou fazendo uma aliança comandada hoje pela Gleisi (PT), que nĂ£o tem relaĂ§Ă£o nenhuma com o mensalĂ£o, nĂ£o tem participaĂ§Ă£o nenhuma do PT de Curitiba com o mensalĂ£o. Eu estou em paz”

Um importante membro do PT/ParanĂ¡ esteve atĂ© o pescoço envolvido no escĂ¢ndalo do mensalĂ£o:

Henrique Pizzolato

Militante do PT hĂ¡ mais de 20 anos, Pizzolato foi presidente do Sindicato dos BancĂ¡rios em Toledo e da CUT no ParanĂ¡. Concorreu a cargos eletivos como vice-governador do ParanĂ¡ (1994) e vice-prefeito de Toledo (1996), sem sucesso.
Foi alçado a diretor de Seguridade da Previ em 1998, eleito pelos funcionĂ¡rios do Banco do Brasil, deixou o cargo em maio de 2002 para trabalhar na eleiĂ§Ă£o do presidente Lula, administrando os recursos da campanha junto com o ex-tesoureiro DelĂºbio. 
Ocupou o cargo de diretor de marketing do Banco do Brasil e antecipou sua aposentadoria apĂ³s denĂºncias de envolvimento no caso do mensalĂ£o. Ajudou tambĂ©m amigos a terem aposentadoria antecipada.
AcusaĂ§Ă£o: De acordo com a Procuradoria, recebeu R$ 336 mil do valerioduto e autorizou um adiantamento de R$ 73 milhões do fundo Visanet para a DNA, a agĂªncia de Marcos ValĂ©rio que tinha contrato de publicidade com o BB.



MensalĂ£o: Serraglio, Gustavo Fruet e Rui FalcĂ£o


Relator da CPI mista dos Correios, que investigou o mensalĂ£o, o deputado federal Osmar Serraglio (PMDB) foi perseguido por um pavor durante a investigaĂ§Ă£o. “Tinha medo de dormir no meio de uma sessĂ£o com o paĂ­s inteiro assistindo”, revela o parlamentar, que descobriu ser vĂ­tima de apneia do sono no decorrer dos trabalhos, entre 2005 e 2006. Hoje, ao contrĂ¡rio, o que o incomoda Ă© o desfecho de um dos maiores escĂ¢ndalos da polĂ­tica brasileira no Supremo Tribunal Federal (STF).

Nascido em Erechim (RS) e radicado em Umuarama, no Oeste do ParanĂ¡, Serraglio Ă© um dos paranaenses mais ligados Ă  apuraĂ§Ă£o do mensalĂ£o, cujo julgamento no STF começa na quinta-feira. O relatĂ³rio assinado por ele e aprovado em 2006 serviu como base para a denĂºncia elaborada em 2007 pelo entĂ£o procurador-geral da RepĂºblica, AntĂ´nio Fernando de Souza, e que desencadeou a aĂ§Ă£o penal 470 no Supremo. Ambos convergem numa tese fundamental para a possĂ­vel condenaĂ§Ă£o de parte dos 38 rĂ©us: o mensalĂ£o nĂ£o foi um simples caixa 2 de campanha do PT, como sustenta a maioria dos advogados de defesa, mas um esquema alimentado com dinheiro pĂºblico.
A questĂ£o Ă© crucial porque pode definir se os acusados sĂ£o passĂ­veis de puniĂ§Ă£o pelos crimes de peculato (apropriaĂ§Ă£o de dinheiro pĂºblico) e de corrupĂ§Ă£o ativa e passiva. A tendĂªncia Ă© que o nĂºcleo central do esquema – formado pelo ex-ministro JosĂ© Dirceu (Casa Civil), o ex-secretĂ¡rio-geral do PT SĂ­lvio Pereira e o ex-deputado federal JosĂ© Genoino, segundo definiĂ§Ă£o de AntĂ´nio Fernando – argumente que os recursos envolvidos no mensalĂ£o eram privados e foram captados apenas por iniciativa do ex-tesoureiro do PT DelĂºbio Soares. Se a teoria for assimilada, o caso pode ser reduzido Ă  ideia de que o mensalĂ£o englobava apenas recursos financeiros de campanha nĂ£o contabilizados.
“NĂ£o importa [se Ă© caixa 2 ou nĂ£o Ă©]. O que importa Ă© que foi usado dinheiro pĂºblico e que ele foi distribuĂ­do para comprar o apoio de parlamentares”, afirma Serraglio.
O relatĂ³rio do deputado e a denĂºncia de AntĂ´nio Fernando sĂ£o concordantes ao apontar que a empresa Visanet, ligada ao Banco do Brasil, seria a principal fonte do Valerioduto (suposta rede de distribuiĂ§Ă£o de dinheiro aos mensaleiros, estruturada pelo publicitĂ¡rio Marcos ValĂ©rio). Segundo eles, o esquema começava com contratos entre as empresas de ValĂ©rio e instituições ligadas ao governo (em especial, R$ 68 milhões originĂ¡rios da Visanet), o dinheiro era lavado em bancos privados, como o Rural e o BMG, atĂ© chegar aos parlamentares, que retribuĂ­am com apoio ao governo. A CPI rastreou R$ 55 milhões que passaram pelo Valerioduto.
O deputado diz que o uso de dinheiro pĂºblico no esquema Ă© um ponto que precisa nortear as reflexões sobre o julgamento. “Mais danoso que um homicĂ­dio Ă© tolerarmos desvios que levam a mortes na saĂºde pĂºblica”, avalia. Para Serraglio, “dormir no ponto” pode ser a pior consequĂªncia do desfecho do mensalĂ£o. (GP)

Fruet mantĂ©m crĂ­ticas ao mensalĂ£o e defende apoio do PT Ă  sua candidatura


O ex-deputado federal e hoje candidato Ă  prefeitura de Curitiba Gustavo Fruet (PDT) Ă© enfĂ¡tico: “nĂ£o se auditou 5% dos dados que chegaram Ă  CPI”. A complexidade do esquema, a quantidade de papĂ©is que foram enviados Ă  comissĂ£o e o desgaste da investigaĂ§Ă£o que durou quase um ano ajudam a explicar por que isso ocorreu. Sub-relator de movimentações financeiras da comissĂ£o, Fruet conta que foram encaminhados Ă  CPI mais de 30 milhões de ligações, alĂ©m de 6 milhões de registros bancĂ¡rios referentes Ă  movimentaĂ§Ă£o de quase R$ 1 trilhĂ£o.
“A CPI levou quase quatro meses para acertar o sistema da sua base de dados. Para poder entender os dados bancĂ¡rios, fiscais e telefĂ´nicos e, a partir daĂ­, estabelecer por onde circulavam as pessoas, os telefones, as ligações e a coincidĂªncia na votaĂ§Ă£o de temas importantes no Congresso”, revela.
O hoje pedetista conta que passava finais de semana no cofre [sala reservada onde ficam dados sigilosos encaminhados Ă s CPIs] analisando papĂ©is. A avaliaĂ§Ă£o dos dados feita pela relatoria de Fruet foi um dos elementos essenciais para desvendar como funcionava o valerioduto, sistema que abasteceu o mensalĂ£o. “NĂ³s começamos a apresentar relatĂ³rios parciais e a constatar todo o fluxo de recursos. Começamos a perceber os financiamentos do Banco Rural, BMG”, diz.
Novos aliados
Fruet e o atual prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), eram tucanos na Ă©poca do mensalĂ£o e ganharam fama pelo trabalho que realizaram na CPI dos Correios. Opositores ao PT na Ă©poca, os dois hoje estĂ£o do lado oposto: contam com o apoio dos petistas no pleito municipal. Apesar da mudança polĂ­tica, Fruet afirma que nada mudou em relaĂ§Ă£o a sua convicĂ§Ă£o sobre o que investigou e rebate as crĂ­ticas que tĂªm recebido por contar com o apoio do PT.
“Eu estou pagando o preço de ter brigado. Poderia ser um polĂ­tico como tantos outros. Como o Luciano [Ducci], que nĂ£o se posiciona. Como o Ratinho [Jr.], que nunca se posiciona no Congresso. Eu estou pagando por tomar posiĂ§Ă£o”, afirma, alfinetando os dois principais adversĂ¡rios nas urnas neste ano. E completa: “nĂ£o me arrependo de nada. Estou fazendo uma aliança comandada hoje pela Gleisi, que nĂ£o tem relaĂ§Ă£o nenhuma com o mensalĂ£o, nĂ£o tem participaĂ§Ă£o nenhuma do PT de Curitiba com o mensalĂ£o. Eu estou em paz”. (GP)

Presidente do PT diz que denĂºncia do mensalĂ£o 'nĂ£o se sustenta'
Faltando menos de uma semana para o inĂ­cio do julgamento do mensalĂ£o no STF (Supremo Tribunal Federal), o presidente do PT, Rui FalcĂ£o, divulgou vĂ­deo nesta sexta-feira em que desqualifica a denĂºncia da Procuradoria.


O inĂ­cio do julgamento estĂ¡ marcado para o dia 2 de agosto. Entre os 38 rĂ©us da aĂ§Ă£o penal estĂ£o integrantes da cĂºpula do partido na Ă©poca, como JosĂ© Genoino (entĂ£o presidente do PT), e DelĂºbio Soares (tesoureiro), alĂ©m de JosĂ© Dirceu, que ocupava a Casa Civil.

No vĂ­deo, FalcĂ£o afirma que os crimes pelos quais os petistas sĂ£o acusados nĂ£o se sustenta. "O processo incluiu alguns militantes do PT, injustamente acusados por crimes cuja a comprovaĂ§Ă£o nĂ£o se sustenta na longa denĂºncia da procuradoria."

FalcĂ£o nega que tenha havido compra de votos no Congresso ou pagamento a parlamentares para votar com o governo. Ele reafirma a tese do partido de que o partido contraiu emprĂ©stimos para pagar dĂ­vidas eleitorais do PT e de partidos aliados e que nĂ£o foram usados recursos pĂºblicos na operaĂ§Ă£o.

"Fica claro, portanto, que nĂ£o houve o chamado mensalĂ£o", diz FalcĂ£o, que trata o termo mensalĂ£o como "apelido" dado "por um ex-deputado [o petebista Roberto Jefferson, delator do suposto esquema e tambĂ©m rĂ©u na aĂ§Ă£o] e pela mĂ­dia".

"Outro fato importante que eu quero destacar: nĂ£o houve, da parte dos petistas denunciados, qualquer utilizaĂ§Ă£o de recursos pĂºblicos, nem recursos ilĂ­citos. Foram emprĂ©stimos contraĂ­dos junto a bancos privados, que jĂ¡ foram quitados pelo partido", diz FalcĂ£o em outro trecho do vĂ­deo.

Ele conclui o vĂ­deo, de cerca de dois minutos e meio, manifestando "solidariedade" aos petistas denunciados e compara a eventual condenaĂ§Ă£o dos "companheiros" a um "linchamento moral".

Entre os petista que sĂ£o rĂ©us no processo do mensalĂ£o estĂ£o, alĂ©m de Genoino, Dirceu e DelĂºbio --que foi expulso do partido, mas readmitido no ano passado --, o deputado JoĂ£o Paulo Cunha (entĂ£o presidente da CĂ¢mara), os ex-deputados Paulo Rocha (PA), JoĂ£o Magno (MG), Luiz Carlos Rodrigues (SP), o ex-ministro Luiz Gushiken e o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato. (JF)


segunda-feira, 30 de julho de 2012

Professores da UFPR e da UTFPR rejeitam a proposta do governo e mantĂªm a greve


Os professores da Universidade Federal do ParanĂ¡ (UFPR) e da Universidade TecnolĂ³gica do ParanĂ¡ (UTFPR) decidiram, nesta segunda-feira (30), rejeitar a Ăºltima proposta do governo federal apresentada na semana passada e permanecer em greve enquanto nĂ£o houver outra oferta. Em todo o Brasil, outras 30 das 59 universidades federais seguiram o mesmo caminho. Para os professores, os reajustes salariais oferecidos por representantes dos MinistĂ©rios da EducaĂ§Ă£o e do Planejamento nĂ£o atendem Ă  principal reivindicaĂ§Ă£o da categoria que Ă© a reformulaĂ§Ă£o do plano de carreira.
“A proposta do governo Ă© ruim e nĂ£o avança, piorando inclusive a situaĂ§Ă£o de professores em vĂ¡rios nĂ­veis”, afirmou RogĂ©rio Miranda Gomes, secretĂ¡rio-geral Apufpr, sindicato que representa os professores da UFPR.
A greve dos professores federais começou em 17 de maio. AlĂ©m de mudanças no plano de carreira, os docentes querem que o governo adote medidas para melhorar as condições de trabalho e aceite negociar anualmente as perdas salariais com a inflaĂ§Ă£o. A Ăºltima proposta do governo prevĂª aumentos salariais de 25% a 40% em trĂªs parcelas atĂ© 2015, pagando a primeira em março de 2013, mas nĂ£o inclui possibilidade de negociaĂ§Ă£o caso a inflaĂ§Ă£o do perĂ­odo seja maior.Na semana passada, os dois sindicatos que representam a maior parte dos professores em greve no paĂ­s votaram pela rejeiĂ§Ă£o da proposta do governo, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) e o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da EducaĂ§Ă£o BĂ¡sica, Profissional e TecnolĂ³gica (Sinasefe) – o Andes representa 52 das 59 universidades federais e o Sinasefe tĂªm base nos 38 institutos federais. A resposta da categoria Ă  Ăºltima mesa de negociaĂ§Ă£o com o governo deve ser dada nesta quarta-feira (1º de agosto), Ă s 21 horas, apĂ³s reunir as decisões de assembleias locais de professores de todas as instituições de ensino superior em greve no paĂ­s.
A assembleia dos professores da UFPR, organizada pela Apufpr, foi realizada no auditĂ³rio do Centro PolitĂ©cnico, campus Jardim das AmĂ©ricas. Nela, 308 docentes votaram contra a proposta do governo e 7 a favor. JĂ¡ a dos docentes da UTFPR aconteceu no campus Curitiba: 106 professores votaram pela rejeiĂ§Ă£o da oferta governamental contra 7 favorĂ¡veis e 9 abstenções. (GP)

Onde estĂ¡ "Wally Fruet"?


Na foto da reuniĂ£o de Lula nesta segunda-feira, 30, com os candidatos a prefeito apoiado pelo PT, os apoiadores de Gustavo Fruet nĂ£o conseguiram achĂ¡-lo na foto. No retrato estĂ£o lĂ¡ os paranaenses Professor Lemos, Pericles de Mello e Chico Brasileiro, entre outros, mas nada de Fruet. Onde estĂ¡ "Wally Fruet"?

ApĂ³s a queda do Gustavo Fruet nas pesquisas o PDT sofre outro duro golpe, Barbosa Neto foi cassado com 13 votos

Pela segunda vez na histĂ³ria, Londrina tem um prefeito cassado. Com 13 votos a favor, dois contra e trĂªs abstenções, Barbosa Neto (PDT) perdeu o mandato como chefe do Executivo. 

A sessĂ£o de julgamento começou Ă s 9h de segunda-feira (30) e, exatas 12 horas depois, teve seu desfecho com uma rĂ¡pida votaĂ§Ă£o em que o "sim" predominando, pondo fim a dois anos e trĂªs meses de um mandato marcado por escĂ¢ndalos e uma sĂ©rie de investigações por parte do MinistĂ©rio PĂºblico. 

Durante todo o dia, a defesa de Barbosa entrou com uma sĂ©rie de pedidos na Justiça para tentar cancelar ou suspender a sessĂ£o de julgamento. No final da tarde, quando parte do processo era lido, as tentativas se intensificaram. Em vĂ£o. 

Nas galerias, manifestantes prĂ³ e contra Barbosa se expressavam com palmas, vaias, cĂ¢nticos e, por diversas vezes,o presidente do Legislativo, GĂ©rson AraĂºjo, teve que intervir para conter a ordem. 

Barbosa sĂ³ apareceu na CĂ¢mara por volta das 19h40. Ele deu inĂ­cio Ă  defesa evocando um texto bĂ­blico e dizendo que Deus o tinha colocado no cargo de prefeito. Durante a argumentaĂ§Ă£o, tentou imputar a culpa do contrato com a Centronic ao vereador e ex-secretĂ¡rio de GestĂ£o PĂºblica Jacks Dias (PT). 

Ao final do discurso, pareceu reconhecer a derrota ao mandar um recado aos vereadores. "Nos encontramos por aĂ­". 

Barbosa deixou o plenĂ¡rio assim que o resultado foi anunciado, e nĂ£o falou com a imprensa. 

A partir do momento em que o resultado da votaĂ§Ă£o for encaminhado Ă  Justiça, Londrina tem um novo prefeito: JosĂ© Joaquim Ribeiro (PSC), que foi alijado da prefeitura pelo prĂ³prio Barbosa, alegando divergĂªncias polĂ­ticas e de opiniĂ£o. (FL)


A VOTAĂ‡ĂƒO:
 O vereador Amauri Cardoso votou sim. Antenor Ribeiro votou sim. Eloir Valença se absteve. GĂ©rson AraĂºjo votou sim. Ivo de Bassi votou sim. Jacks Dias votou sim. Jairo Tamura se absteve. Joel Garcia votou sim. Lenir de Assis votou sim. Marcos da Horta votou sim. Padre Roque votou sim. Rony Alves votou sim. Roberto da FarmĂ¡cia se absteve. Roberto Fu votou nĂ£o. Roberto Kanashiro votou sim. Rodrigo GouvĂªa votou nĂ£o. Sandra Graça votou sim. Tito Vale votou sim. Com esse voto, foi cassado o mandato do prefeito Barbosa Neto.


O JULGAMENTO:
21h13 - Termina a defesa do prefeito Barbosa Neto. "A cidade litiga contra si mesma", afirma o advogado Eduardo Ferreira.
Blog Baixo Clero: A ordem da votaĂ§Ă£o, que serĂ¡ nominal e abertura deve ser a seguinte: Amauri Cardoso, Antenor Ribeiro, Eloir Valença, Gerson AraĂºjo, Ivo de Bassi, Jacks Dias, Jairo Tamura, Joel Garcia, JosĂ© Roque Neto, Lenir de Assis, Marcos da Horta, Roberto da FarmĂ¡cia, Roberto Fu, Roberto Kanashiro, Rodrigo GouvĂªa, Sandra Graça e Tito Valle. SebastiĂ£o dos MetalĂºrgicos nĂ£o participa da votaĂ§Ă£o, pois estĂ¡ em licença mĂ©dica.
20h54 - O advogado Rodrigo Dias assumiu a palavra na defesa do prefeito Barbosa Neto. Ele comparou a dificuldade do caso do prefeito com a do jurista MĂ¡rcio Thomaz Bastos, que defende o bicheiro Carlinhos Cachoeira.
20h51 - "Aqui nĂ£o tem mensalĂ£o. Temos uma demonstraĂ§Ă£o de que a verdade estĂ¡ sendo resguardada. Uma decisĂ£o errada que seja tomada nessa noite terĂ¡ que ser reformada por uma instĂ¢ncia superior", afirmou Barbosa Neto no final da defesa.
20h45 - O prefeito apresenta uma gravaĂ§Ă£o do vereador Joel Garcia (PP) fazendo o destaque que retirou o vereador Jacks Dias (PT) do relatĂ³rio da CEI da Centronic.
20h40 - "NĂ£o Ă© o municĂ­pio que paga o FGTS, porque Ă© um serviço terceirizado. Se a empresa resolheu, ou nĂ£o, Ă© um problema dela", declarou Barbosa Neto.
20h30 - "Se a empresa nĂ£o usou todo o crĂ©dito que tinha, Ă© problema dela", afirma Barbosa sobre a alegaĂ§Ă£o de que os gastos de publicidade da RĂ¡dio Brasil Sul com a empresa Centronic nĂ£o chegaram a 4% do estipulado na carta de crĂ©dito.
20h24 - "Nenhum funcionĂ¡rio saiu da prefeitura para prestar serviço na RĂ¡dio Brasil Sul", afirma Barbosa Neto em sua defesa.
20h19 - Barbosa Neto apresentou tambĂ©m o contrato da Prefeitura de Londrina com a empresa Centronic, assinado pelo entĂ£o prefeito Nedson Micheleti e pelo entĂ£o secretĂ¡rio de GestĂ£o PĂºblica e atual vereador Jacks Dias (PT).
Blog Baixo Clero: O prefeito Barbosa Neto (PDT) lembrou que nĂ£o teve maioria na CĂ¢mara e afirmou que por isso ocorreram diversas CEIs (cinco) na sua gestĂ£o e quatro pedidos de CPs. Ele reclamou tambĂ©m que nĂ£o teve “o direito de me defender” na sessĂ£o de abertura da CP. “Venho aqui de cabeça erguida, jĂ¡ que nenhum documento ou nenhum depoimento chegou sequer perto do prefeito Barbosa Neto”, afirmou.
20h17 - O prefeito apresentou uma sentença do juiz trabalhista federal Manoel Ferreira Branco, que, segundo ele, o inocenta da acusaĂ§Ă£o de ter utilizado o serviço de vigias na rĂ¡dio de propriedade dele e pago com dinheiro da Prefeitura.
20h15 - "Eu aqui compareço de cabeça erguida, porque nada me compromete, porque nada chegou nem perto do prefeito Barbosa Neto", disse o prefeito, falando de si mesmo.
20h11 - "NĂ³s jamais nos furtamos a comparecer nessa casa de leis", afirma Barbosa, sobre a facilidade de trĂ¢nsito que ele tem com a CĂ¢mara dos Vereadores.
20h08 - O prefeito Barbosa Neto vai fazer a prĂ³pria defesa. Ele começou a fala com um trecho da BĂ­blia, e disse que "foi Deus quem nos colocou na Prefeitura de Londrina".
20h - Durante a interrupĂ§Ă£o da sessĂ£o de julgamento, a galeria dos favorĂ¡veis Ă  cassaĂ§Ă£o de Barbosa se manifestam atravĂ©s de palavras de ordem e cantos de protesto. Do outro lado, silĂªncio na galeria dos contrĂ¡rios Ă  perda do mandato do pedetista.
19h51 - Agora Ă© a vez da defesa do prefeito Barbosa Neto. SerĂ£o 60 minutos, "improrrogĂ¡veis", na definiĂ§Ă£o do presidente da CĂ¢mara. GĂ©rson AraĂºjo pede a colaboraĂ§Ă£o de ambos os lados para que o depoimento corra normalmente. A defesa pediu uma suspensĂ£o de 15 minutos, acatada por AraĂºjo.
19h49 - Começaram as falas dos vereadores. O primeiro a usar os cinco minutos Ă© o vereador Eloir Valença (PHS).
19h37 - O prefeito Barbosa Neto chega ao plenĂ¡rio da CĂ¢mara. Ele foi recebido com aplausos pela galeria favorĂ¡vel Ă  sua manutenĂ§Ă£o no cargo. Do lado contrĂ¡rio, na galeria prĂ³-cassaĂ§Ă£o eram ouvidas vaias e gritos de "Gaeco".
19h35 - Depois de trĂªs horas e meia, a leitura das partes do processo estĂ¡ chegando ao final. JĂ¡ estĂ£o sendo lidas as pĂ¡ginas do Ăºltimo volume selecionado pela defesa do prefeito Barbosa Neto.
19h06 - Os advogados do prefeito entraram com mais um Mandado de Segurança na 1ª Vara de Fazenda PĂºblica. A peça, assinada pelo advogado Eduardo Duarte Ferreira, foi protocolada Ă s 17h51. Quatro minutos depois, Ă s 17h55, foi protocolado outro pedido de Mandado de Segurança, desta vez na 2ª Vara de Fazenda PĂºblica, pela advogada Aracelli Bandolin.
Blog Baixo Clero: Eis que no final da tarde foram protocoladas mais duas ações: um mandado de segurança protocolado na 1ª Vara de Fazenda PĂºblica, assinado pelo advogado Diego CĂ©sar Alves Vieira Ă s 17h51. A outra aĂ§Ă£o Ă© um mando de segurança protocolado na 2ª Vara de Fazenda PĂºblica, Ă s 17h55, e assinada pela advogada Araceli Bandolin. Ainda nĂ£o se sabe o objeto dessas duas ações.
18h30 - Mais uma derrota para a defesa de Barbosa Neto. O pedido de Medida Cautelar, protocolado nesta tarde, foi indeferido. A decisĂ£o do juiz substituto da 2ª Vara de Fazenda PĂºblica, Luiz Valerio dos Santos, nĂ£o deu provimento ao pedido, que alegava cerceamento de defesa do prefeito e irregularidades na votaĂ§Ă£o para a admissibilidade da denĂºncia pelo plenĂ¡rio da CĂ¢mara e na composiĂ§Ă£o da ComissĂ£o Processante.
Blog Baixo Clero:Num rasgo de bondade, o advogado Rodrigo Sanchez Rios, acaba de reduzir em cerca de 50 o nĂºmero de pĂ¡ginas a serem lidas em plenĂ¡rio, reduzindo das 220 da previsĂ£o inicial, para cerca de 170. Na avaliaĂ§Ă£o da oposiĂ§Ă£o, a bondade cobrarĂ¡ o seu preço: a batalha recomeçaria assim que aparecer o nome de um vereador, em torno do qual recomeçaria a batalha da procrastinaĂ§Ă£o. O vereador misterioso seria Jacks Dias (PT), que era secretĂ¡rio de GestĂ£o PĂºblica na Ă©poca em que a Prefeitura de Londrina contratou a Centronic, durante a gestĂ£o do ex-prefeito Nedson Micheleti (PT). Recomeçando a batalha, a defesa começa a pedir a suspeiĂ§Ă£o em plenĂ¡rio e depois vai ao JudiciĂ¡rio.
18h20 - No momento estĂ¡ sendo sendo lida a transcriĂ§Ă£o do depoimento de Gilson Aparecido Domingues, prestado Ă  CEI da Centronic.
18h10 - Depois de duas horas de leitura do processo, o advogado Rodrigo Rios, que representa o prefeito Barbosa Neto, pediu para que a quantidade de trechos selecionados para leitura sejam reduzidos, de quatro para dois. No total, as 220 pĂ¡ginas selecionadas foram reduzidas para 170. O presidente da CĂ¢mara recebeu o pedido "com muita alegria".
17h53 - O movimento nas imediações da CĂ¢mada dos Vereadores Ă© pequeno. Nas galerias, a quantidade de pessoas presentes diminui conforme avança a leitura do processo.
Blog Baixo Clero:O advogado Eduardo Duarte Ferreira acabou de informar que o seu escritĂ³rio, em Curitiba, vai recorrer ao Tribunal de Justiça, com um agravo de instrumento contra a negativa da liminar. “O juiz afirma que a Lei OrgĂ¢nica apenas repetiu o decreto 201/67, mas nĂ£o Ă© isso que eu estou discutindo. O que eu discuto Ă© que o juiz deveria ser julgado pelo decreto”, declarou Ferreira. Segundo ele, o recurso serĂ¡ apresentado fisicamente, no plantĂ£o do TJ. No despacho de 3 pĂ¡ginas, o juiz da 1ª Vara de PĂºblica, Marcos JosĂ© Vieira, afirma que “a legislaĂ§Ă£o local nĂ£o inova em nada a tipificaĂ§Ă£o das infrações polĂ­tico-administrativas previstas no Decreto-Lei 201/67”. Afirma ainda o magistrado que “no que diz com as normas rituais de processo e julgamento, a petiĂ§Ă£o inicial deste mandado de segurança nĂ£o especifica claramente quais os preceitos do decreto estariam sendo preteridos pela autoridade apontada coatora [a CĂ¢mara]”, prossegue o despacho.
17h15 - Depois de uma hora e quinze minutos de leitura, o funcionĂ¡rio da CĂ¢mara dos Vereadores que lia os trechos do processo selecionados pela defesa de Barbosa Neto foi substituĂ­do a pedido do presidente da casa.
Blog Baixo Clero:O presidente do PHS, Marcos Defreitas, acaba de ligar para o blog para dizer o seguinte quanto ao drible que Eloir Valença alega ter recebido do seu partido: a coisa nĂ£o Ă© bem assim. Defreitas afirmou que Valença inclusive jĂ¡ participou de reuniões no endereço da rua Jorge Casoni e sabe que o partido sempre se reĂºne no local. O vereador recebeu convocaĂ§Ă£o para um endereço da rua Rio Grande do Norte. De acordo com Defreitas, os dois endereços ficam no mesmo quarteirĂ£o e Valença sabe disso. “É ele que estĂ¡ dando um drible no partido”, declarou Defreitas.
17h12 - O advogado Eduardo Duarte Ferreira informou que vai entrar com recurso contra a decisĂ£o que indeferiu o mandado de segurança. Ferreira confirmou que o pedido de agravo de instrumento serĂ¡ protocolado dentro de minutos no Triunal de Justiça do ParanĂ¡, em Curitiba.
17h - O presidente da CĂ¢mara dos Vereadores, GĂ©rson AraĂºjo (PSDB), confirmou que existe a possibilidade legal de suspensĂ£o da sessĂ£o de julgamento de Barbosa Neto. No entando, ele nĂ£o garantiu se essa decisĂ£o serĂ¡ tomada ou se a sessĂ£o seguirĂ¡ sem interrupções, podendo entrar pela madrugada de terça-feira.
16h45 - O juiz Marcos JosĂ© Vieira, da 1ª Vara de Fazenda PĂºblica de Londrina indeferiu o pedido de liminar do mandado de segurança protocolado na manhĂ£ de hoje pela defesa do prefeito. O pedido questionava o jugamento de Barbosa Neto pela Lei OrgĂ¢nica do MunicĂ­pio. Na alegaĂ§Ă£o do advogado do prefeito, Barbosa deveria ser julgado com base na legislaĂ§Ă£o federal.
16h40 - Quarenta minutos depois do inĂ­cio da leitura dos trechos selecionados do processo o pĂºblico presente nas galerias, tanto do lado prĂ³ quanto do lado contra a cassaĂ§Ă£o do mandato de Barbosa Neto, diminuiu. Os vereadoes tambĂ©m nĂ£o estĂ£o todos em suas cadeiras no plenĂ¡rio.
Blog Baixo Clero:Acaba de ser feito um cĂ¡lculo gaiato: 220 pĂ¡ginas de leitura, demorando cerca de 2 minutos cada pĂ¡gina. Isso dĂ¡ 440 minutos, ou 7 horas. Ou seja, lĂ¡ pelas 23 horas acaba a leitura. Jogue mais 19 vereadores, podendo falar 5 minutos cada um, dĂ¡ mais uma hora e meia. Ou seja, meia noite e meia. Mais uma hora para a defesa, 1h30 da madrugada de terça-feira. Depois disso votar, etc e tal, chegamos Ă s 3h da manhĂ£.
16h30 - Entre os documentos que estĂ£o sendo lidos na sessĂ£o de julgamento, estĂ£o trechos da CEI da Centronic, alĂ©m de transcrições dos depoimentos de testemunhas Ă  comissĂ£o, pereceres da Assessoria JurĂ­dica da CĂ¢mara e atĂ© mesmo os holerites dos funcionĂ¡rios da empresa de vigilĂ¢ncia. A expectativa Ă© que a leitura das peças leve mais de 5 horas.
Blog Baixo Clero:Das duas uma: ou o nanico PHS nĂ£o Ă© um primor de organizaĂ§Ă£o, ou os caciques da pequena legenda nĂ£o queriam que Valença participasse da discussĂ£o. O PHS bate o pĂ© que fechou questĂ£o para que o vereador Eloir Valença, Ăºnico nome da legenda, vote a favor da cassaĂ§Ă£o do prefeito Barbosa Neto (PDT). Sem sair em defesa de Valença - que foi eleito pelo PT e caiu no colo do PHS, que nĂ£o elegeu vereador em 2008 e ganhou o parlamentar numa janela de infidelidade -, que nĂ£o Ă© o papel do Baixo Clero, hĂ¡ que se fazer uma ressalva: o vereador foi convocado para a reuniĂ£o em um endereço. A reuniĂ£o aconteceu em outro.
16h10 - Depois de mais 40 minutos de suspensĂ£o, começa a leitura dos trechos selecionados pela defesa de Barbosa Neto. Segundo a assessoria da CĂ¢mara, sĂ£o mais de 200 pĂ¡ginas.
Blog Baixo Clero:Em coletiva nesta tarde, o procurador jurĂ­dico da CĂ¢mara, Miguel Arenga Garcia, disse que somente serĂ¡ feita a leitura das peças escolhidas pela defesa de Barbosa Neto. “Estamos pedindo para a defesa escolher os pontos que ela considera essenciais para a fase de defesa oral.” Apesar de nĂ£o haver limitações no volume de pĂ¡ginas escolhidas, Garcia calcula que grande parte das 2.100 pĂ¡ginas totais do processo sĂ£o notas fiscais, ou documentos “coisas que nĂ£o se consegue ler”. A leitura serĂ¡ feita por servidores da CĂ¢mara, para garantir a clareza e o entendimento.
Blog Baixo Clero: Enquanto a defesa investe nos adiamentos – acabou de pedir mais 15 minutos para escolher os materiais a serem lidos –, a oposiĂ§Ă£o investe na tentativa de virar mais votos. O alvo mais recente foi Eloir Valença (PHS). JĂ¡ Marcos da Horta (PP), antes tido como dĂºvida, jĂ¡ Ă© dado como certeza.
15h20 - A pedido da defesa do prefeito, a sessĂ£o serĂ¡ suspensa por 15 minutos para que sejam indicados os pontos do processo que deverĂ£o ser lidos durante a sessĂ£o de julgamento.
15h15 - O procurador da CĂ¢mara, Miguel Ă‚ngelo Garcia, pediu para a defesa apontar quais pontos do processo deverĂ£o ser lidos durante a sessĂ£o. Ele tambĂ©m informou que nĂ£o hĂ¡ limitaĂ§Ă£o para a quantidade de trechos que deverĂ£o ser lidos. Garcia disse que quem farĂ¡ a leitura serĂ£o funcionĂ¡rios da CĂ¢mara dos Vereadores.
Blog Baixo Clero: Atualizando as ações na Justiça. Existem duas e as duas foram protocoladas sĂ¡bado, no plantĂ£o e nos dois casos o juiz de plantĂ£o entendeu que nĂ£o era caso de plantĂ£o. Por dependĂªncia, as duas pararam nas mĂ£os do juiz MĂ¡rio Azzolini, substituto da 1ª Vara de Fazenda PĂºblica. O mandado de segurança Ă© assinado por Eduardo Duarte Ferreira e nele a defesa alega que o prefeito deveria ser julgado pelo decreto 201/67 e nĂ£o pela Lei OrgĂ¢nica. O outro Ă© uma medida cautelar protocolada pelo advogado Rodrigo Castro, que pede a suspensĂ£o do julgamento.
15h09 - GĂ©rson AraĂºjo concedeu Ă  defesa o direito de indicar as peças do processo que serĂ£o lidas durante a sessĂ£o.
14h59 - O presidente da Casa estende a suspensĂ£o dos trabalhos por mais 10 minutos para que a procuradoria possa concluir a resposta ao pedido da defesa.
14h47 - Gerson AraĂºjo indeferiu o pedido da defesa para a leitura de todo o processo e concedeu o direito de extrair as principais peças processuais para serem lidas. ApĂ³s contestaĂ§Ă£o dos advogados do prefeito, o presidente da Casa pediu a suspensĂ£o da sessĂ£o por 10 minutos para avaliaĂ§Ă£o.
14h36 - Gerson AraĂºjo disse que a denĂºncia e o relatĂ³rio final da CP da Centronic serĂ£o lidos na Ă­ntegra em plenĂ¡rio. JoĂ£o Gomes, um dos advogados do prefeito, disse que quer a leitura de todo o processo, de cerca de 2 mil pĂ¡ginas.
14h33 - O presidente da CĂ¢mara retoma a sessĂ£o informando sobre o requerimento protocolado pelos integrantes do Movimento Por Amor a Londrina que pede que o tempo da defesa seja reduzido jĂ¡ que os advogados puderam se manifestar diversas vezes em plenĂ¡rio.
13h16 - Gerson AraĂºjo determina uma pausa de uma hora para o almoço e informa que a defesa terĂ¡ esse tempo para protocolar todos os pedidos que deseja Ă  procuradoria da CĂ¢mara. (JL)





 
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