sexta-feira, 8 de junho de 2012

Aviões C-105 Amazonas da FAB estão parando por falta de peças barradas na Receita Federal


Segundo uma fonte, a empresa que faz o CLS (Contrato de Suporte Logístico) do C-295 na FAB (C-105 Amazonas) há 5 anos está com problemas com a Receita Federal no Aeroporto  Internacional do Rio de Janeiro.
A Receita Federal, contrariando todas as iniciativas de offset, prendeu todo o material porque acha que só a FAB pode enviar peças do exterior em seu próprio nome. Mas a empresa subcontratada pela EADS-CASA para prestar os serviços de CLS (uma espécie de extensão da garantia) aqui no Brasil trabalha justamente para evitar que a FAB tenha que se envolver nas burocráticas tarefas aduaneiras.
Enquanto isso, a frota de C-105 está entrando em colapso e 4 aeronaves estão em AOG. O problema se agrava com a chegada da Rio+20 e a maior cheia do Rio Negro, pois o C-105 é a aeronave que faz a integração do Calha Norte na Amazônia e auxilia as populações ribeirinhas da região. (PA)

Putin inicia era mais dura com os EUA


Vladimir Putin volta à Presidência russa mostrando sinais de que pretende intensificar as relações com potências regionais asiáticas em detrimento dos elos com os EUA, em fase de esfriamento.
O diagnóstico é do analista iraniano Hassan Beheshtipour, professor na Universidade Shahid Beheshti, em Teerã.

A Rússia está se afastando dos EUA?
Hassan Beheshtipour - Putin deixou claro que uma de suas prioridades será a política externa. Os planos incluem uma mudança da relação com os EUA. Putin não foi à recente cúpula do G8 e mandou em seu lugar [o premiê Dmitri] Medvedev. Isso foi uma mensagem forte direcionada a [Barack] Obama.
Putin não quer ser antiamericano nem reviver a Guerra Fria. Mas ele rejeita a ideia de um mundo unipolar e quer que a Rússia seja tratada em pé de igualdade.
Mas acho que Putin só definirá os contornos dos laços com Washington depois da eleição americana, em novembro.
De qualquer maneira, parece claro que a Rússia já está intensificando suas relações com China, Índia e, talvez, o Irã. Moscou aposta nesse grupo por achar que pode tirar proveito de um esforço conjunto no cenário internacional.


A relação Rússia-EUA havia esquentado sob Medvedev?
Podemos dividir o governo de Medvedev em dois períodos. Em 2008 Obama chegou ao poder prometendo iniciar uma nova era na parceria EUA-Rússia. O clima melhorou muito nesta época. Mas a partir de 2010, o avanço do escudo antimísseis americano [na Europa do Leste] afetou a relação. Desde a Conferência de Lisboa, naquele ano, a Rússia considera o escudo uma ameaça contra si própria. Putin será mais linha dura neste tema.


A volta de Putin favorece o Irã?
A relação entre Irã e Rússia vinha sendo pautada nos últimos anos pela relação entre Rússia e EUA e ao mesmo tempo pela relação entre Irã e EUA. Enquanto Moscou e Teerã não se libertarem das influências externas, não haverá grandes mudanças.
Isso dito, a rejeição da Rússia às sanções unilaterais ao Irã, como as que afetam o Banco Central e o setor de energia, é algo importante para Teerã.
Os dois países também são muito apegados à cooperação no caso da Síria, assunto cada mais efetivo na relação.
Putin avalia que é o do interesse da Rússia iniciar uma nova era de cooperação com o Irã.


A derrota de Sarkozy na eleição francesa também favorece o Irã?
Sarkozy é visto no Irã como o pior presidente francês na história da relação bilateral. Ele foi um dos primeiros líderes a ameaçar atacar o Irã e aproximou-se dos dois principais inimigos do Irã: Israel e EUA.
Mas a França tem uma longa tradição de interação cultural e econômica com o Irã. Há momentos muito felizes na relação bilateral, como na época em que a França acolheu o imã Khomeini, então perseguido pelo regime do xá. Isso cravou uma imagem positiva da França na cabeça de muitos iranianos. Mas também há ressentimento pelo apoio de Paris ao Iraque de Saddam Hussein na invasão do Irã.
É claro que o Irã está feliz com a saída de Sarkozy, mas tampouco há muita empolgação com Hollande, já que foi o governo socialista de Mitterrand que apoiou Saddam.
Acho que a recente viagem do ex-premiê Michel Rocard a Teerã pode sinalizar que o novo governo francês está avaliando melhorar a relação com o Irã. (Uol)

No fim, Einstein tinha razão, dizem cientistas


O Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (CERN) confirmou nesta sexta-feira, 8, que as partículas elementares chamadas ‘neutrinos’ não se deslocam mais rápido do que a luz. Com isso, descartaram definitivamente os resultados anunciados em setembro do ano passado que desafiavam um século de teoria científica. Na ocasião, foi divulgado que os neutrinos enviados do laboratório subterrâneo do CERN em Genebra ao de Gran Sasso levaram 60 nanossegundos a menos do que a luz para percorrer a distância de 732 quilômetros, o que vai contra a ideia de Einstein de que nada se desloca mais rápido do que a luz.
“Os neutrinos enviados do laboratório de Gran Sasso (Itália) respeitam o limite de velocidade cósmica”, afirmou o diretor de pesquisa do CERN, Sergio Bertolucci, na Conferência Internacional sobre Física e Astrofísica dos Neutrinos em Kyoto, informou a entidade em nota oficial.
Segundo o cientista, embora esse resultado não seja tão emocionante como alguns teriam gostado, é o que todos esperavam no fim das contas. Ele exaltou a mobilização provocada pelo experimento. “A história cativou a imaginação do público, e deu às pessoas a oportunidade de ver o método científico em ação. Um resultado inesperado foi analisado, exaustivamente investigado e resolvido em parte graças à colaboração entre pesquisadores concorrentes. É assim que a ciência avança”. (ON)

"TOP SECRET": A Conspiração dos EUA contra o Brasil em 64

Entre a Eco92 e a Rio+20, o que foi aproveitado?


Bolívar Torres
Durante a Eco 92, primeira conferência sobre o meio ambiente desde Estocolmo 72, representantes de 108 países reuniram-se no Rio de Janeiro para tentar diminuir a degradação ambiental. O encontro trouxe esperança de mudanças significativas para o futuro do planeta. Vinte anos depois, quando a cidade está prestes a receber mais uma Conferência das Nações Unidas em Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, fica a pergunta: o que realmente mudou entre as duas reuniões? Que efeitos práticos resultaram da Eco 92 e o que esperar da Rio+20?
O especialista do Instituto Millenium, Mario Ernesto Humberg, consultor e palestrante sobre mudanças empresariais, gestão de crises, comunicação e ética empresarial e coordenador do PNBE Pensamento Nacional das Bases Empresariais, esteve na Eco 92. Para ele, a principal mudança foi uma maior conscientização da sociedade em relação a questões ambientais. Afinal, foi a Eco 92 que popularizou o conceito de desenvolvimento sustentável e contribuiu para disseminar a ideia de que os danos ao meio ambiente eram majoritariamente de responsabilidade dos países desenvolvidos.
“Houve de fato uma conscientização em torno de temas como economia de energia, reciclagem, proteção das florestas”, lembra Humberg. “Mas do ponto de vista de mudanças no mundo, creio que se avançou muito pouco em relação ao que foi discutido, principalmente na redução do consumo de combustíveis fosseis e gás carbônico”.
Na época, os Estados Unidos, maiores consumidores de combustível no mundo, não desejaram fazer nenhum acordo e, portanto, não houve esforço para reduzir a emissão de gás carbônico. “Houve apenas acordos pontuais, como a redução de descarga de resíduos no mar, sendo que os oceanos precisavam de algo mais efetivo”.
Por outro lado, Humberg viu um grande avanço na legislação da maior parte dos países, principalmente no setor privado. “Hoje são raros os problemas das áreas industriais. De vez em quando há vazamentos, mas a maior parte toma cuidado”.
A necessidade de fazer um balanço dos últimos vinte anos é um dos pontos que sustentam as conferências ambientais. O advogado e professor na Universidade Estácio de Sá, André Esteves, acredita que o legado da Eco 92 precisa ser discutido na Rio+20.
“Uma das propostas desse evento deveria ser discutir o que aconteceu 20 anos atrás, o que andou bem ou não, para gerar um documento para que a Rio+20 tivesse um ponto objetivo para validar e reorganizar a questão ambiental”, diz. “Trazer à tona questões ligadas a questões climáticas, crescimento da população etc. A questão da economia verde é fundamental na medida em que ela precisa encontrar soluções para compatibilizar economia e ecologia, de que maneira conseguimos fazer a economia crescer conciliando com a questão ambiental”.
Já para Fernando Lyrio, chefe da Assessoria de Assuntos Internacionais do MMA, a Eco 92 foi um momento de conjunção política muito forte. “Embora haja dificuldade de se implementar as propostas, o evento é até hoje referência dos processos políticos e isso não está perdido. Os tratados e convenções são bons mas faltam ser cumpridos. A Rio+20 se propõe a fazer o balanço dessas lacunas”, destacou ao site Planeta Sustentável.
Lyrio acredita que os tratados e convenções discutidos nos últimos 20 anos foram bons, mas faltam ser cumpridos. “A Rio+20 se propõe a fazer o balanço dessas lacunas”, afirmou.
Então, o que fazer para que, dessa vez, os tratados sejam cumpridos?
“A única coisa que pode despertar é a pressão dos cidadãos”, avalia Humberg. “Não há órgão superior com força de decisão unilateral para fazer cumprir um acordo internacional. Só a pressão dos cidadãos é que conseguiria”.
A metodologia da ONU, que dá aos países com dimensões diferentes capacidade iguais de votação, dificulta a implementação rápida dos acordos, acredita André Esteves. “São 194 países, é muito difícil buscar o consenso nesses países com realidades e condições ambientais diferentes e uma metodologia que tem mudado pouco. Alguns países tem grande influência na organização do evento, mas não tem interesse em mudar as coisas”, explica.
A crise mundial também tem chances de impedir resultados mais efetivos na Conferência. “Tenho impressão de que os resultados da Rio+20 serão menos importantes do que da Eco 92, porque momentos de crise não são muito favoráveis para tomadas de decisões e novos paradigmas. Não tenho expectativas de resultados, mesmo que sempre se consiga algo. Minha expectativa é a educação e a consciência de preservação. É mais o aspecto da sociedade do que das convenções”.

A ex-Indochina, termo criado pelo imperialismo, e os resquícios da guerra, ou, por que o Kim é assim?



 


Eu era menino quando vi estas imagens na revista O Cruzeiro ou na Realidade, a memória falha. Fiquei curioso com o que tinha feito o meu pai surtar de indignação. Como criança/adoslescente me senti no lugar das outras. Foi a primeira vez que li sobre o napalm. O meu pai e o meu tio falavam de que tinha sido usado também na Coréia.


 Em Tupã/SP tinha uma família amiga nossa que um parente tinha ido participar da Guerra da Coréia. Ele morava no Paraná, e era casado com uma das filhas deste casal tupaense. O cara era todo neurótico, e ex-ferido em guerra, a qualquer barulho mais forte ele tinha um sobressalto. Quando tinha 17 anos uma vez presenciei ele contando as histórias para o meu pai. Ele falou sobre a destruição causada pela Força Aérea dos EUA, que jogou bombas até mesmo sobre os que estavam a seu serviço. Ele disse que a Coréia do Norte tinha virado uma fogueira. Ele recebia uma pensão do governo norte americano. Mais velho depois fui pesquisar, e vi que era pior do que ele havia dito.


 Embora não seja nenhum fã do Kim III e do regime que cheira a claustrofobia, consigo entender o por que daquele país viver eternamente fechado e em estado de sítio. As lembranças do que ocorreu com o ataque imperialista ainda estão muito vivas. Como estão no Vietnam e em toda região que o imperialismo um dia denominou de Indochina. Lá, países com a população ainda doente pelos efeitos da contaminação da guerra química, os campos minados e crateras que lembram a superfície da Lua, como vasos de flores feitos com cartuchos de canhão, ainda se fazem presentes. Só no Vietnam 80 milhões de litros do chamado “agente laranja”, à base da letal dioxina, foram aspergidos como parte da Operação Ranch Hand



A desfolhante dioxina foi derramada na floresta e em mais de 20 mil vilas rurais. Acabou com a fauna e eliminou 40% da flora. Morreram búfalos, rinocerontes e ursos pandas. Mais de 4 milhões de vietnamitas suportaram os efeitos dessa guerra química.

Numa economia em que os filhos representam força de trabalho e de auxílio à sobrevivência, sustentar crianças com deformações físicas e doenças crônicos torna-se um drama inimaginável.

A quantidade de bombas lançadas sobre o Vietnã supera em três vezes o montante de explosivos utilizados na 2ª Guerra Mundial.

O mais conhecido recurso utilizado pelas tropas norte-americanas contra seus oponentes vietcongues foi uma bomba incendiária, arma química, conhecida como Napalm. Era uma mistura de gasolina, misturado com outros reagentes químicos, que tinha o formato de um gel grudento que ficava retido na pele daqueles que fossem atingidos pelo mesmo, assim prolongando o efeito de duração da queimadura e a sua temperatura.

Entre os produtos químicos que faziam parte da composição do Napalm estava o phosphorus branco que provocava a reação de queimaduras terríveis. Os efeitos eram prolongados e há relatos de que mais da metade das vítimas atingidas por essa poderosa combinação destrutiva tinham queimaduras de 5º grau (que atingiam os músculos e até mesmo os ossos). As dores e a intensidade da corrosão causada ao organismo pelo Napalm provocava muitas mortes.

Outro armamento despejado dos aviões norte-americanos eram as bombas ‘abacaxi’. Consistiam em um pequeno invólucro metálico que tinha ao seu redor cerca de 250 pinos ou grânulos. Em cada ataque eram jogados alguns milhares de ‘abacaxis’ sobre áreas inimigas para atingir tudo aquilo que estivesse nas proximidades onde caíssem essas armas. Uma vez atingidos os alvos, essa massa metálica com pinos ou grânulos se alojava nos corpos dos inimigos e os lesionava de forma definitiva ou acabava matando muitos deles.


Os especialistas nesse conflito calculam que para cada habitante do Vietnam foram lançados no território do país o equivalente a 300 toneladas de material explosivo, levando-se em conta as populações civis, que não participavam diretamente da guerra, inclusive mulheres, idosos e as crianças). Um verdadeiro massacre!

   


A comédia pastelão de Homero Barbosa & cia.


A série escabrosa de escândalos que tem como protagonista o (cada vez mais por enquanto) prefeito de Londrina, Homero Barbosa, a primeira-dama Ana Lauro Lino e assessores do círculo íntimo de ambos tem sido pródiga em produzir fatos dignos de uma comédia pastelão. Vamos a alguns: 1. A Folha de Londrina informa hoje sobre um empréstio de R$ 1 milhão feito no final de 2010 pelo empresário Sergio Malucelli a Homero. O empréstimo foi garantido por uma promissória assinada pela primeira-dama, e até hoje não foi pago. O empréstimo serviu para que Homero pagasse propina a dois deputados federais, sem ligação nenhuma com Londrina, que enxertaram emendas no Orçamento Federal em benefício de Londrina (sic), no valor de R$ 18 milhões. Este procedimento, que embute o desejo de se apropriar de todo ou parte dos R$ 18 milhões, contém três absurdos: a) pagamento antecipado de propina b) assinatura de nota promissória c) não pagamento do empréstimo, despertando a ira do credor. Textos completos em:(http://www.folhaweb.com.br/?id_folha=2-1--343-20120602 e http://www.folhaweb.com.br/?id_folha=2-1--347-20120602) 2. Propina de R$ 20 mil destinada a Homero e Ana Laura, extorquida do Instituto Atlântico (era parte dos R$ 300 mil exigidos), foi paga com cheque de um empresário. 3. O "publicitário" Ruy Nogueira, que trabalhou na campanha eleitoral de Homero, é acusado de cobrar do mesmo Instituto Atlântico outros R$ 300 mil por ter intermidiado sua contratação pela Prefeitura de Londrina. O Atlântico se recusa a pagar, Nogueira move uma ação na Justiça! Eureca: Uma ação na Justiça para cobrar propina! 4. Roberto Coutinho Mendes presidia o Sercomtel quando sacou de sua conta pessoal e na agência bancária da empresa R$ 5 mil para completar os R$ 20 mil entregues ao vereador Amauri Cardoso para suborná-lo (o vereador denunciou a falcatrua). O dinheiro foi sacado na agência bancária do Sercomtel, diante de câmaras e vigilantes, e entregue ali mesmo a Alysson Carvalho, que o repassou a Ludovico Bonato, que o entregou a Cardoso... 5. O vereador abordado pertencia ao PSDB, adversário ferrenho de Homero, e havia assumido como suplente há pouco mais de um mês. E não tem uma mancha sequer em sua biografia... 6. André Nadai, presidente da CMTU e protagonista de outra série de escândalos, compra um apartamento por R$ 350 mil, escritura-o pela metade do valor e conserva o contrato de compromisso com o valor integral... o Gaeco apreende os documentos, o processa por sonegação e investiga a origem do dinheiro! 7.O (cada vez mais por enquanto) prefeito tenta comprar, sem dispor de lastro financeiro, uma rádio na surdina e a negocia em seu próprio nome... ()

 
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