terça-feira, 13 de julho de 2010

Crescimento econômico acelerado não garante redução da pobreza na mesma proporção, diz Ipea

Agência Brasil

Rio de Janeiro - O crescimento econômico registrado no Brasil não foi suficiente para elevar o padrão de vida de todos os brasileiros. O boletim sobre pobreza e miséria apresentado hoje (13) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revela que as regiões com maior expansão econômica não foram necessariamente as que mais reduziram a pobreza e a desigualdade. Entre 1995 e 2008, a Região Centro-Oeste, por exemplo, registrou o maior ritmo médio anual de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) per capita do país (5,3%). Mas a região teve o pior desempenho na redução média anual da taxa de pobreza absoluta (-0,9%) e a segunda pior evolução na diminuição média anual da taxa de pobreza extrema (-2,3%).

Além disso, em 2008, o Distrito Federal liderou a lista das unidades da Federação com maior desigualdade de renda, com índice Gini de 0,62, seguido por Alagoas (0,58) e Paraíba (0,58). O índice varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, maior a desigualdade.

Por outro lado, a Região Sul, que registrou o menor ritmo de expansão anual do PIB por habitante (2,3%), foi a região do país com o melhor desempenho em termos de redução das taxas de pobreza absoluta (-3,0%) e pobreza extrema (-3,7%) entre 1995 e 2008.

Cepal defende autonomia para mulheres terem direitos reconhecidos

Agência Brasil

Brasília – A conquista da autonomia econômica, física e política das mulheres é fundamental para o reconhecimento de seus direitos, afirma documento da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), divulgado hoje (13) na Conferência Regional sobre a Mulher da América Latina e do Caribe. O evento é promovido pela Cepal e tem apoio da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República.

Segundo o documento, as mulheres dedicam mais tempo ao trabalho doméstico não remunerado ou de cuidados que os homens, independentemente de sua carga de trabalho remunerado. De acordo com a Cepal, elas continuam sendo discriminadas no mercado de trabalho e recebendo salários inferiores aos dos homens.

No Brasil, por exemplo, as mulheres dedicam 56,6 horas semanais ao trabalho total, enquanto que os homens ocupam 52 horas. No México, no entanto, as mulheres dedicam 76,3 horas, contra apenas 58,4 dos homens.

Dados de 2008 mostram que 31,6% das mulheres de 15 anos ou mais na região não tinham renda própria, enquanto somente 10,4% dos homens estavam nessa condição. As mulheres superam os homens também no desemprego: são 8,3% contra 5,7%.

O documento diz que o trabalho é a base da igualdade entre os gêneros e considera fundamental a conquista da autonomia econômica, física e política das mulheres. A autonomia econômica, esclarece o texto, implica ter controle dos bens materiais e recursos intelectuais, e capacidade de decidir sobre a renda e os ativos familiares.

Outro ponto que o documento enfatiza é a autonomia física, indispensável para superar as barreiras existentes no exercício da sexualidade, da integridade física e da reprodução, ao passo que a autonomia política envolve a representação feminina nos espaços de tomada de decisões, especialmente nos governos e parlamentos.

Para tanto, o documento afirma que são necessárias políticas públicas que reformulem os vínculos entre as três instituições fundamentais da sociedade: Estado, família e mercado, para articular um novo pacto social de redistribuição do trabalho entre homens e mulheres.

Segundo a Cepal, cabe ao Estado tomar as medidas necessárias, sejam legislativas, institucionais, educativas, de saúde, fiscais ou de participação das mulheres na tomada de decisões. Com isso, espera-se eliminar o viés de gênero no mercado de trabalho, superar a diferença salarial, a segmentação e a discriminação.

No documento, a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe defende ainda a garantia dos direitos das mulheres no mercado de trabalho e nas famílias.

Marina ajusta tom do discurso para entrar na briga

AE

A senadora Marina Silva está ajustando aos poucos o tom do discurso de campanha. Parece perceber que, para evitar o caráter plebiscitário da corrida eleitoral deste ano e atiçar o debate de ideias e projetos para o Brasil, é preciso provocar mais insistentemente os oponentes e trazê-los para a arena.

Ontem, durante a entrevista coletiva que deu em São José dos Campos, após uma visita à fábrica da Embraer, ela criticou os candidatos José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) por não terem definido ainda suas diretrizes de governo. "Eles não estavam se preparando para o debate e sim para o embate", acusou. "O programa de um (Dilma) já está quase na terceira versão e o outro (Serra) nem chegou a apresentar programa, foi só um conjunto de discursos e falas."

Referia-se aos documentos encaminhados pelos dois à Justiça Eleitoral, por ocasião do registro oficial das candidaturas. Sem programas, entende Marina, fica mais difícil o debate.

"A minha candidatura foi a única que apresentou uma plataforma, com diretrizes e compromissos, sobre os quais será desenvolvido agora o programa de governo", prosseguiu. "Isso está obrigando os outros a ter programa, para que possam debater. Isso já é um dos efeitos de termos quebrado o plebiscito."

Marina também já notou que precisa bater mais forte nos temas que lhe são caros e podem diferenciá-la dos outros candidatos. Sustentabilidade e educação devem ser mesmo os temas do carro abre-alas da campanha.

Ainda na entrevista de ontem, ela reagiu de maneira enérgica ao ser indagada sobre as afirmações da senadora Kátia Abreu (DEM-TO) de que suas propostas sobre agroecologia e desmatamento zero estão fora da realidade. "O que foge da realidade é a visão atrasada de opor meio ambiente e desenvolvimento, é querer expor a agricultura brasileira a um vexame que não é necessário, o vexame de continuar expandindo a fronteira agrícola e mudar o código florestal, em vez de aumentar a produção pelo aumento da produtividade", bateu. "Temos tecnologia disponível para dobrar a produção agrícola do País sem avançar mais nada sobre o cerrado, a Amazônia, ou sobre a caatinga."

No terreno da educação, ela começa a ir além das afirmações genéricas de que seus antecessores universalizaram o ensino e agora está na hora de melhorar a qualidade. "Estamos investindo no Brasil R$ 1.114 por ano, por aluno. É muito pouco. Para uma educação de qualidade teríamos de investir R$ 2.180."

Não prometeu fazer essa revolução em quatro anos, mas deu a entender que nesse período é possível elevar de 5% para 7% a fatia do PIB que o Brasil destina à educação.

Marina passou a manhã e parte da tarde em São José dos Campos. Na Embraer visitou o Centro de Realidade Virtual - um laboratório que funciona com a tecnologia 3D. Também foi ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, ligado ao Ministério da Aeronáutica, onde ouviu explicações sobre os projetos brasileiros na área de lançamento de satélites.

Ela chegou àquela cidade, que fica a pouco mais de uma hora de São Paulo, a bordo de um helicóptero, cedido para a campanha por seu candidato a vice, o empresário Guilherme Leal. Foi embora convencida de que visitara uma área de excelência tecnológica, um exemplo a ser replicado em outras partes do País.

Cartaxo falará amanhã sobre vazamento de dados fiscais

AE
O secretário da Receita Federal, Otacílio Dantas Cartaxo, confirmou seu comparecimento amanhã, às 9h, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado para falar sobre o vazamento de dados fiscais do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira. No comunicado ao presidente da CCJ, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), Cartaxo adiantou que, na ocasião, estará "impedido" de fornecer quaisquer informações que estejam amparadas por sigilo legal.

Ele foi convidado no final do mês passado, mas como não era obrigado a comparecer, deixou para ajustar a data a sua agenda. A CCJ entra em recesso nesta semana e só deve voltar ao trabalho por uma semana em agosto, entrando depois em recesso branco.


Procuradores pedem impugnação de quase 400 candidatos no País


Pelo menos 371 políticos que pretendem concorrer a cargos públicos nas eleições deste ano tiveram suas candidaturas contestadas na Justiça Eleitoral. Levantamento feito pelo Estado junto a órgãos do Ministério Público e da Justiça indica que grande parte desses políticos é acusada de ter ficha suja.

Dados preliminares da Justiça Eleitoral indicam que cerca de 20 mil políticos pediram registro para disputar as eleições de outubro. A lista de candidaturas questionadas ainda deve crescer ao longo desta semana, quando termina o prazo para o Ministério Público apresentar os pedidos de impugnação.

De acordo com decisão recente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os condenados por tribunais não poderão se candidatar porque esse impedimento está previsto na Lei da Ficha Limpa.

Pela interpretação da lei, que foi sancionada no dia 4 de junho, deverão ser barrados até mesmo os políticos condenados no passado e aqueles que renunciaram ao mandato para fugir de processo de cassação.

Por que é que o Baggio do MST tem elogiado tanto o ruralista e arquiinimigo Osmar Dias?


O Osmar foi um dos principais mentores da CPI contra o MST e o comentário que circula é que por intermédio do PT o senador, que assinou o pedido da CPI, teria feito um acordo com os integrantes da direção deste movimento para esvaziar a mesma em troca dos votos que estes controlam nos acampamentos e assentamentos.

O que anteriormente disse o Osmar:

"O MST precisa se decidir se é um movimento social reivindicatório ou se vai partir para o terrorismo. O que se praticou ali(destruição dos pomares de laranja) foi um crime. Isso não pode ficar assim. Um exemplo dessa natureza não pode ser multiplicado."

"Rogo que as autoridades de São Paulo e da Justiça Federal tomem as providências. Se não, teremos duas consequências: conflito no campo e a desmoralização total do direito de propriedade"


O que anteriormente disse o Floris, dirigente do PT:

"Ao invés de fazer uma CPI com o objetivo de supostamente macular a imagem do MST, deveria ser feita uma apuração ampla dos conflitos no campo, onde os ruralistas estão formando verdadeiras milícias privadas, armados até os dentes.

Portanto, as conversas no sentido de formar aliança com Osmar Dias, que estavam fluindo, podem vir a enfrentar um debate muito mais difícil a partir desta postura."


Por desespero eleitoral o ruralista Osmar irá seguir o Lula e vestir o boné do MST, Movimento Social que sempre tanto combateu?

Será que combinaram com o Pessuti e o Paulo Bernardo?


Enquanto a agonia, parceira da desconfiança, e a incerteza inundam o ambiente que envolve a Frente pró-Osmar, o Pessuti, cujos amigos mais próximos garantem que será impossível querer o mesmo no palanque com o Requião presente, o que também não difere do caminho tomado pelo Paulo Bernardo, marido da Gleisi, não está nas fotos junto aos principais candidatos das legendas coligadas, Osmar, Gleisi e Requião, que tiram as mesmas tentando vender ao eleitorado a imagem de uma unidade que não existe.

No PMDB só reina as incertezas e as divisões e ele como o maior partido na coligação, pela desunião da cupula já refletida na base, que afirma que não foi consultada, faz o barco do Osmar balançar e este ameaça adernar.

Enquanto a "arca do Osmar" ameaça afundar o Pessuti, com outras prioridades, em missão de Estado serenamente viaja pela África.

Qual será o atual pensamento do governador Pessuti em relação a Frente?

Quais são as verdadeiras preocupações do Paulo Bernardo em relação a eleição?

Paraná e Angola discutem acordos de cooperação em educação e tecnologia


O governador Orlando Pessuti reuniu-se na segunda-feira (12) em Luanda, com os ministros da Educação, Pinda Simã, e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Angola, Maria Cândida Teixeira. No encontro, discutiram parcerias para o suporte tecnológico das universidades estaduais do Paraná à implementação de pólos de ensino à distância em Angola. “Estas parcerias possibilitarão um trabalho inédito com as 18 províncias de Angola. O país tem um projeto de regionalização das universidades federais. A ação, apresentada pela ministra Maria Cândida, é similar à atuação regionalizada de nossas universidades. Colocamos à disposição deles o programa Universidade Sem Fronteiras, para a elaboração de políticas de extensão universitária”, falou o governador.

Pessuti e os ministros angolanos também discutiram a oferta de cursos para a educação de jovens e adultos, além de ensino profissionalizante de nível técnico à distância, com possibilidade de certificação pela Secretaria de da Educação do Paraná.“Tivemos orgulho em apresentar os bons resultados do Paraná no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Os índices positivos são resultado de nossas políticas educacionais”, lembrou Pessuti.

O Paraná também propôs o aproveitamento de materiais didático-pedagógicos de apoio, elaborados pelos professores da rede pública estadual de ensino, para utilização nas diferentes disciplinas da rede pública e privada de Angola.

Pelo menos 207 candidatos na mira do ficha limpa


Por Mário Coelho e Thomaz Pires

Dados colhidos pelo Congresso em Foco até as 22h de ontem (12) mostram que já passam das duas centenas os pedidos de impugnação feitos pelo Ministério Público Eleitoral. Garotinho, Jader Barbalho e Joaquim Roriz estão na lista

Roriz, Jader e Garotinho: suas candidaturas e as de pelo menos outras 204 pessoas já estão sub judice por causa da Lei da Ficha Limpa

A Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar 135/10) já poderá tirar da disputa eleitoral de outubro pelo menos 207 candidatos. Entre eles, pesos pesados da política, como Joaquim Roriz (quatro vezes governador do Distrito Federal), Anthony Garotinho (ex-governador do Rio e ex-candidato à Presidência da República) e Jader Barbalho (ex-governador do Pará e ex-presidente do Senado). Levantamento feito pelo Congresso em Foco nos sites das 27 unidades do Ministério Público Federal (MPF) mostra que os procuradores eleitorais procuraram passar um pente fino em todos os registros apresentados à Justiça Eleitoral até a última segunda-feira (5).

Os dados foram recolhidos até as 22h de ontem (12). No entanto, os números devem aumentar, já que o MPE estuda, em vários estados, os registros de candidatura. Além disso, das 27 unidades da federação, somente 11 tinham colocado em suas páginas oficiais as listas com os pedidos de impugnação dos candidatos. Todas as ações devem ser julgadas até 5 de agosto, de acordo com o calendário eleitoral estabelecido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Além disso, outro fato que pode fazer o número aumentar e retirar ainda mais pessoas com problemas na Justiça da disputa é a falta de documentação na hora de fazer o registro. Somente em Goiás, de acordo com informações da Procuradoria Regional Eleitoral (PRE-GO), 74 candidatos não entregaram as certidões criminais e podem sair da disputa eleitoral. Caso não tenham condenações por órgãos colegiados, voltam à corrida.

O estado com o maior número de pedidos, até o momento, é o Ceará, com 41. Ele é seguido do Maranhão (40), Rio de Janeiro (34), Goiás (27), Tocantins (23), Acre (16), Pará (10), Alagoas (6), Distrito Federal (5), Rio Grande do Norte (2) e Sergipe (1). Esses estados divulgaram os motivos das ações. A conta também pode aumentar por outro motivo. Dois estados, Minas Gerais e Rondônia, não discriminaram se pediam a impugnação com base na Lei do Ficha Limpa. Somente em Minas foram 204 pedidos de impugnação até a última quinta-feira (8). Em Rondônia, foram protocoladas 234 representações.

Entre elas, está a do ex-senador Expedito Junior (PSDB). Ele foi cassado pelo TSE por compra de votos nas eleições de 2006. A sentença transitou em julgado, e ele perdeu, na época, os direitos políticos por três anos. Porém, com o ficha limpa, esse período aumenta para oito anos. No entanto, os advogados do tucano acreditam que, pelo fato de não haver mais possibilidade de recurso, e Expedito já ter cumprido a pena, a perda dos direitos políticos dele não pode ser ampliada.

Pedidos de impugnação apresentados pelo Ministério Público à Justiça Eleitoral com base na Lei da Ficha Limpa:

TRE – Acre
Flaviano Melo
Francimar Fernandes de Albuquerque
Francisco Rodson dos Santos Souza (Pastor Rodson)
Francisco Vagner de Santana Amorim Deda
Itamar Pereira de Sá
Jairo Cassiano Barbosa
Jonas Pereira de Souza Filho
José Altamir Taumaturgo de Sá
José Gadelha das Chagas (Zezinho Gadelha)
José Juarez Leitão dos Santos
José Raimundo Barroso Bestene
Lourival Mustafá de Andrade Serraria
Maria Raimunda Ferreira de Carvalho (Dinha Carvalho)
Roberto Barros Júnior (Bebeto Jr)
Romildo Magalhães da Silva
Vilseu Ferreira da Silva

TRE - Alagoas
Alberto Sextafeira
Eduardo Holanda
Gilberto Gonçalve
Henrique Manso
João Beltrão
Ronaldo Lessa

TRE – Ceará
Adler Primeiro Damasceno Girão
Ana Paula Gomes da Cruz Napoleão
André Peixoto Figueiredo Lima
Antônio de Paiva Dantas
Antonio de Araujo Menezes
Antonio Marcelo Teixeira Souza
Antonio Pinheiro Granja
Antonio Roque de Araújo
Carlomano Gomes Marques
Cirilo Antonio Pimenta Lima
Cláudio Henrique do Vale Vieira
Eduardo de Castro Pessoa de Lima
Eduardo Florentino Ribeiro
Felipe Aguiar Fonseca da Mota
Francisco Carlos Macedo Tavares
Francisco das Chagas Rodrigues Alves
Francisco Deuzinho de Oliveira Filho
Francisco Edilmo Barros Costa
Francisco Jeanir de Carvalho Fontenele
Fransisco José Cunha de Queiroz
Francisco José Teixeira
Francisco Leite Guimarães Nunes
Francisco Rubens de Castro Maia Júnior
Jesuíno Rodrigues de Sampaio Neto
João Ananias Vasconcelos
Jocélio de Araújo Viana
José Evangelista Filho
José Gerardo Oliveira de Arruda Filho (Zé Gerardo)
José Ilário Gonçalves Marques
José João Alves Almeida
José Wilson Alves Chaves
Luiz Ximenes Filho
Manoel Salviano Sobrinho
Maria Bethrose Fontenele Araújo
Perboyre Silva Diógenes
Rachel Ximenes Marques
Raimundo Antônio de Macêdo
Raimundo Marcelo Carvalho da Silva
Ronaldo Cesar Feitosa Alexandrino Cidrão
Sebastião Conrado da Silva
Sérgio de Araújo Lima Aguiar

TRE-Distrito Federal
Aguinaldo Lelis
Tiago Mendes
Weber Magalhães
Cristiano Araújo
Joaquim Roriz

TRE – Goiás
Adalberta Neto
Aderaldo Cunha Barcelos
Adib Elias Júnior
Agmar Ribeiro dos Santos
Argentina Martins da Silva
Bruno Calil Fonseca
Cláudio Olinto Meirelles
Dirceu Ferreira de Araújo
Ernesto Vilela Rezende
Evando Magal Abadia Correia
Fábio Tokarski
Francisco Gomes de Abrel
Gilson José dos Santos
Jorge Carneiro Correia
José Macedo de Araújo
José Neto das Mercez
Lourival Rocha dos Santos
Magda Mofatto Hon
Maria Isaura Lemos
Marisa Mota Espíndola
Marlúcio Pereira da Silva
Moacir Machado
Neyde Aparecida da Slva
Pedro Wilson Guimarães
Rogério Taveira Miguel
Sebastião Costa Filho
Wilson Marcos Teles

TRE-Maranhão
Agenor Almeida Filho
Antonio Homete Vieira da Silva
Antonio Joaquim Araújo Neto
Berckson Santos Ramos
Claudemir Machado Lopes
Cleber Verde Cordeiro Mendes
Emílio Ayoub Jorge
Flauberth de Oliveria Amaral
Francisco Bastos
Francisco Dantas Ribeiro Filho
Francisco Lázaro Carvalho Filho
Francisco Valbert Ferreira de Queiroz
Francisco Wilson Leite da Silva
Graciete Maria Trabulsi Lisboa
Gracílio Cordeiro Marques
Heliomar Barreto Torres
Hemeterio Weba Filho
Humberto Dantas dos Santos
Ildon Marques de Souza
Jackson Kepler Lago
James Dean Gaspar Sodré
João Batista dos Santos
João Evangelista Mota
Jorge Henrique Rocha Campos
José de Ribamar Jansen Penha
José Edilson de Souza Silva
José Lima dos Santos Filho
José Maguino Cutrim
José Sarney Filho
José Vieira Lins
Josimar Alves de Oliveira
Manoel Gomes da Silva
Marcia Regina Serejo Marinho
Marco Aurelio Santos Cordeiro
Penaldon Jorge Riberito Moreira
Raimundo Nonato Alves Pereira
Raimundo Silva
Reginaldo Pereira Santos
Ricardo Antonio Archer
Themis Quintanilha Gerude

TRE-Pará
Delvani Balbino dos Santos
Emerson Ferreira Monsef
Everaldo França Nunes
Genivaldo Ribeiro Araújo
Jader Fontenelle Barbalho
José Fernandes de Barros
José Roberto da Costa Martins
Luiz Afonso de Proença Sefer
Neuton Paulino de Souza
Paulo Roberto Galvão da Rocha

TRE-Rio Grande do Norte
Amaro Saturnino
Mary Regina dos Santos Costa

TRE-Rio de Janeiro
Adolpho Konder Homem de Carvalho
Alexandre Marcos Mocaiber Cardoso
Alípio Monteiro Filho
Alzinir Santana de Freitas
Anthony Willian Garotinho Matheus de Oliveira
Antônio Pereira Alves de Carvalho
Arnaldo França Vianna
Benedito Wilton de Morais
Carlos Moraes Costa
Carlos Roberto dos Santos
Celso Alencar Ramos Jacob
Charles Cozzolino
Cosme José Salles
Cristina Cardoso Alexandre
Darlei Gonçalves Braga
Espedito Monteiro de Almeida
Fátima Bayma de Oliveira
Flávio Campos Ferreira
Gilcemar de Oliveira
José Bonifácio Ferreira Novellino
José Sagário Filho
Josias dos Santos Muniz
Manuel Rosa da Silva
Maria Inês Pandeló Cerqueira
Mario Pereira Marques Filho
Narriman Felicidade Correa Faria Zito dos Santos
Neilton Mulim da Costa
Raleigh Ramalho
Roosevelt Fonseca
Solange Pereira de Almeida
Uzias Silva Filho
Walney da Rocha Carvalho
Washington Reis de Oliveira

TRE-Sergipe
Gustinho Ribeiro

TRE-Tocantins
Abraão Cavalcante Lima
Ailton Parente Araújo
Alcindino Carneiro da Costa
Carlinho Furlan
Carlos Walfredo Reis
César Hanna Halum
Ênio João Dettenborn
Eurídice Rodrigues Araújo
Jadson Luz Marins
José Bonifácio Gomes de Souza
Joseli Angelo Agnolin
José Carlos Teixeira Martins
José Viana Póvoa Camelo
José Wellington Martins Belarmino
Marcelo de Carvalho Miranda
Maria Auxiliadora Seabra Rezende
Maria Helena Defevari das Dores
Paulo Roberto Ribeiro
Raimundo Wilson Ulisses Sampaio
Rainel Barbosa Araújo
Stálin Juarez Gomes Bucar
Wanderlei Barbosa Castro

Do blog da Ruth Bolognese - Álvaro Dias: ser ou não ser

Álvaro Dias: ser ou não ser

De sexta-feira para cá o senador Álvaro Dias, PSDB, vem falando à imprensa do Paraná para explicar a posição dele nas eleições 2010. Explica o senador que, por ser irmão do candidato Osmar Dias, PDT, não irá participar da campanha do candidato Beto Richa, também do PSDB. E por ser do PSDB não irá participar da campanha do próprio irmão, em respeito aos laços fraternos que os une.

Soa simpático, mas trata-se de um raciocínio torto, equivocado e, até para espanto de quem sempre a defendeu com unhas e dentes, contra a própria democracia.


Voto e delegação

Em primeiro lugar, o senador Álvaro Dias recebeu os votos dos paranaenses para representá-los junto à Federação e, acima de tudo, para se posicionar (sempre a favor das teses do Estado), clara e objetivamente. É a primeira e mais honrada função que o ilustre senador recebeu, e nenhum eleitor, no caso, votou em Álvaro Dias para que ficasse sem ação nenhuma diante da candidatura de um irmão de outro partido.

Em segundo lugar, o senador Álvaro Dias recebeu do seu próprio partido, o PSDB, a delegação para defender suas teses, trabalhar para implantá-las e, assim, conquistar mais e mais espaços políticos junto à Federação. Também aqui, ninguém delegou ao senador tal poder para que se abstenha numa eleição onde o irmão é candidato de outro partido.


Sem função

Quando se declara sem qualquer posição política no Paraná, o senador Álvaro Dias despreza seu ofício fundamental, decisivo para o embate democrático, o de tomar posição. Como senador, torna-se inútil para o Estado que o elegeu. E como irmão, joga para o beleléu a tão propalada fraternidade do sangue familiar.

Como diz a Bíblia, os mornos de espírito, os que não são nem fogo, nem água, estes não verão o reino do Senhor.

Cresce número de professores sem diploma na educação básica do País

AE
O número de professores que lecionam no ensino básico sem diploma de curso superior aumentou entre 2007 e 2009, segundo o Censo Escolar do Ministério da Educação. Atualmente, os professores sem curso superior somam 636 mil nos ensinos infantil, fundamental e médio - o que representa 32% do total. Em 2007, eram 594 mil.

O crescimento vai na contramão das políticas públicas adotadas nos últimos anos para melhorar a formação dos docentes no País. Pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996, o Brasil deveria ter todos os seus professores de ensino fundamental e médio com curso superior - projeto de lei atualmente em tramitação no Congresso Nacional prorroga esse prazo por mais seis anos e estende a obrigatoriedade também para o ensino infantil.

A Bahia é o Estado com o maior número de professores que lecionam sem diploma: eles eram 101 mil em 2009, dois terços do total. Mas mesmo em São Paulo ainda há 2.025 docentes sem diploma atuando no ensino médio - teoricamente, a etapa do ensino com mais conhecimentos específicos, como matemática e física, que mais exige uma formação superior.

Para o governo federal, o principal motivo de os índices de professores com formação superior não terem crescido, apesar dos investimentos públicos na formação, está no grande contingente sem diploma na educação infantil, etapa do ensino cuja oferta teve maior aumento no País nos últimos oito anos.

"Devemos fechar este ano com 20% de aumento na oferta de educação infantil. E, até há pouco tempo (2006), as creches eram ligadas à assistência social, portanto a ideia era cuidar, não educar", afirma Maria do Pilar Lacerda, secretária de Educação Básica do MEC.

Ensino infantil. O curso superior não é obrigatório no ensino infantil, mas o Plano Nacional de Educação (PNE), de 2001, tinha como meta que 70% dos professores dessa etapa conseguissem o diploma no prazo de dez anos. Pelo Censo de 2009, quase 5 mil professores do ensino infantil têm formação apenas na educação fundamental e mais de 34 mil possuem o ensino médio, mas não da modalidade normal.

"É muito importante que todo o magistério tenha uma formação adequada. E, no Brasil de hoje, ela se dá por meio do curso superior. E ainda nem em todos os cursos superiores", disse o sociólogo Cesar Callegari, membro do Conselho Nacional de Educação (CNE).

Mas o especialista afirma que esse quadro será revertido em poucos anos. "As metas podem ser atingidas com bastante rapidez, pois não há mais barreiras econômicas ou geográficas para a formação dos que já atuam como professores", diz Callegari.

O governo federal, em parceria com Estados e universidades, tem um programa de ensino a distância para professores, além de créditos e bolsas para os docentes que entram na faculdade. Atualmente, a maior aposta do governo federal está no Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica.

A intenção é formar, nos próximos cinco anos, 330 mil professores que atuam na educação básica e ainda não são graduados. Parte dos cursos é presencial e a maioria, na Universidade Aberta do Brasil (UAB), que oferece graduação para professores de maneira semipresencial. No total, os recursos para a área somam cerca de R$ 1 bilhão por ano. Os esforços, porém, ainda não aparecem nas estatísticas.

Ensino médio. Outro gargalo para o aumento do índice de professores com diploma está no ensino médio, etapa que passa por um crescimento de matrículas, mas para a qual há carências de quadros qualificados em algumas disciplinas, sobretudo física, química e matemática.

Apesar de ter o menor índice de docentes sem curso superior, a proporção dos sem diploma cresceu em dois anos também nessa etapa: eram 6,6% em 2007 e passaram para 8,7% no ano passado. "Há pesquisas mostrando que há pouco interesse dos jovens pela carreira do magistério e, em algumas áreas, a carência se dá em todo o País", afirma Maria Corrêa Silva, vice-presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consede). "Profissionais de outras áreas acabam assumindo." Com isso, docentes sem formação permanecem em sala de aula.

Maria, porém, diz-se otimista com a reversão do quadro geral. "Agora existem políticas públicas. Claro que cada Estado está em um estágio diferente, mas todos podem melhorar." A secretária do Acre lembra que, em 1999, apenas 26% dos professores do Estado tinham formação superior. Dez anos depois, são mais de 50%.

PARA LEMBRAR

Cursos ruins formam 25% dos docentes

Os cursos de Pedagogia se destacaram nas recentes avaliações do Ministério da Educação pelo crescimento de notas ruins e de oferta.

Dados do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) divulgados no ano passado indicam que o número de cursos mal avaliados passou de 28,8% do total (172 cursos), em 2005, para 30,1% (292). Os cursos ruins formam um em cada quatro futuros professores.

Entre 2002 e 2007, a oferta de cursos subiu 85% - um porcentual acima da média geral (63%). Em cinco anos, os cursos de Pedagogia passaram de 1.237 para 2.295. Segundo especialistas, a proliferação ocorre por causa da facilidade de montar um curso.


Dilma no Concórdia com Osmar



O deputado federal André Vargas, secretário nacional de Comunicação do PT, confirmou a presença de Dilma Rousseff, candidata do partido à presidência da República, no encontro que acontece nesta quarta-feira (14), no Clube Concórdia, em Curitiba, a partir das 19h. São esperados cerca de 200 prefeitos no evento. Eles se reúnem com o senador Osmar Dias (PDT), candidato ao governo do Paraná, e as principais lideranças de apoio da coligação a “União Faz Um Novo Paraná”, que tem na linha de frente os candidatos ao Senado Gleisi Hoffmann (PT) e Roberto Requião (PMDB).

Alvaro não apoia o irmão Osmar


O Alvaro não apoia o irmão Osmar, aliado da Dilma, tanto pelo motivo de se sentir traido por causa do mesmo ter rompido o acordo familiar, pois este saindo candidato ao governo o impediu de ser o vice do Serra, como porque estaria validando um modelo de governo que combate há quase oito anos:

"Seria uma incoerência política porque condeno, combato esse governo que é um modelo de governo perdulário, gastador, irresponsável do ponto de vista ético, que fecha os olhos para a corrupção."

Jornale:

O isolado Osmar perde prefeitos do PMDB

Beto Richa em Cascavel quando fez contato com o prefeito Cláudio Quadri e com o prefeito Julio Verley

Cláudio Quadri(PMDB), prefeito de Capitão Leônidas Marques, município que sediou a reunião com os prefeitos dissidentes

Como eu já havia anteriormente postado:

"Vinte prefeitos do Oeste, liderados pelo presidente da AMOP, prefeito de Jesuítas, Julio Verley, e pelo anfitrião, prefeito Claudio Quadri,de Capitão Leonidas Marques, todos do PMDB, decidiram não apoiar o Osmar Dias.

Todos eles, que não foram consultados sobre a coligação com o Osmar, não aceitam as imposições da cúpula do PMDB e apóiam o Beto Richa. Este apoio representa uma grave perda para a candidatura Osmar Dias e veio a se somar a outros problemas porque passa a coligação e torna ainda mais difíceis as relações do PMDB com os demais partidos integrantes da frente.

O primeiro encontro de Beto Richa com o presidente da AMOP se deu ontem à noite, em Cascavel."


No blog da Roseli Abrão a confirmação da notícia:

Os prefeitos do PMDB das regiões Oeste e Sudoeste do Estado estão se sentindo “órfãos”. Não ameaçam debandar para o palanque do tucano Beto Richa, mas querem um compromisso do senador Osmar Dias que terão vez e voz na campanha e num eventual governo.

Com esta preocupação, 25 prefeitos do PMDB se reuniram, sábado, em Capitão Leônidas Marques, e justificaram o temor lembrando que nas duas regiões, até pela herança deixada por Leonel Brizola, o principal adversário é o PDT. Soma-se a isso o fato de não terem sido apenas “expectadores” das negociações que levaram a aliança do PMDB com o PDT e o PT.

Nereu Moura
-- O Osmar tem tudo para ganhar a eleição, mas pode perder, alerta o deputado Nereu Moura, que representa parcela desses prefeitos na Assembléia Legislativa.

Segundo ele, enquanto não ouvem uma palavra do senador Osmar Dias, os prefeitos são “seduzidos” pelo tucano Beto Richa que tem ligado seguidamente pedindo apoio.

Clima de intranqüilidade

Caíto Quintana
O deputado Caito Quintana, que tem sua base eleitoral no Sudoeste, afirma que o “clima não é tranqüilo”.
Segundo ele, “tem muitas arestas que vamos ter que aparar”.
-- Os (prefeitos) peemedebistas não se sentem representados na aliança porque até agora não houve nenhuma conversa, disse Caito, que alerta que “se não mexer logo vai complicar”.

Ficou o dito pelo não dito?


"Parar. parar não paro.
esquecer. esquecer não esqueço.
se carácter custa caro
pago o preço"
Sidónio Muralha


"Caráter é a habilidade de manter uma resolução muito depois que a emoção com a qual foi tomada ter passado."
Brian Tracy


"É muito mais fácil conservar o caráter do que recobrá-lo."
Thomas Paine


"Felizes são aqueles que dão às suas ocupações fúteis títulos pomposos, fazendo-as passar como proezas de gigante, realizadas para a salvação e o bem estar da humanidade."
Goethe

Sindicalistas demitidos procuram tetinha para "mamar deitado"

Os sindicalistas demitidos pelo Pessuti, o Núncio e o Messias, como o demitido pelo Beto Richa, o Paulo Rossi, seguindo o preceito e o caminho anunciado pelo guru Requião, que sabiamente esquecendo tudo o que disse hoje filosoficamente diz: "Tá tudo acertado, nóis se finge de leitão pra poder mamar deitado", aderem às campanhas da Dilma e do Osmar, aquele que sempre acusaram de ser o comandante em chefe da bancada ruralista.

 
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