segunda-feira, 17 de maio de 2010

Aquífero na Amazônia pode ser o maior do mundo, dizem geólogos


Um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA) apresentou um estudo, na sexta-feira (16), que aponta o Aquífero Alter do Chão como o de maior volume de água potável do mundo. A reserva subterrânea está localizada sob os estados do Amazonas, Pará e Amapá e tem volume de 86 mil km³ de água doce, o que seria suficiente para abastecer a população mundial em cerca de 100 vezes, ainda de acordo com a pesquisa. Um novo levantamento, de campo, deve ser feito na região para avaliar a possibilidade de o aquífero ser ainda maior do que o calculado inicialmente pelos geólogos.

Em termos comparativos, a reserva Alter do Chão tem quase o dobro do volume de água potável que o Aquífero Guarani - com 45 mil km³ de volume -, até então considerado o maior do país e que passa pela Argentina, Paraguai e Uruguai. "Os estudos que temos são preliminares, mas há indicativos suficientes para dizer que se trata do maior aquífero do mundo, já que está sob a maior bacia hidrográfica do mundo, que é a do Amazonas/Solimões. O que nos resta agora é convencer toda a cadeia científica do que estamos falando", disse Milton Matta, geólogo da UFPA.

O Aquífero Alter do Chão deve ter o nome mudado por ser homônimo de um dos principais pontos turísticos do Pará, o que costuma provocar enganos sobre a localização da reserva de água. "Estamos propondo que passe a se chamar Aquífero Grande Amazônia e assim teria uma visibilidade comercial mais interessante", disse Matta, que coordenou a pesquisa e agora busca investimento para concluir a segunda etapa do estudo no Banco Mundial e outros patrocinadores científicos.

De gota em gota

O geólogo informou que a segunda etapa de pesquisa será a visita aos poços já existentes na região do aquífero. "Pretendemos avaliar o potencial de vazão. Dessa maneira teremos como mensurar a capacidade de abastecimento da reserva e calcular a melhor forma de exploração da água, de maneira que o meio ambiente não seja comprometido", disse

Para Marco Antonio Oliveira, superintendente do Serviço Geológico do Brasil, em Manaus, a revelação de que o Aquífero Alter do Chão é o maior do mundo comprova que esse tipo de reserva segue a proporção de tamanho da Bacia Hidrográfica que fica acima dela. "Cerca de 40% do abastecimento de água de Manaus é originário do Aquífero Alter do Chão. As demais cidades do Amazonas têm 100% do abastecimento tirado da reserva subterrânea. São Paulo, por exemplo, tem seu abastecimento em torno de 30% vindo do Aquífero Guarani."

Oliveira disse que a reserva, na área que corresponde a Manaus, já está muito contaminada. "É onde o aquífero aflora e também onde a coleta de esgoto é insuficiente. Ainda é alto o volume de emissão de esgoto 'in natura' nos igarapés da região."

Recuperação da reserva

Oliveira faz um alerta para a exploração comercial da água no Aquífero Alter do Chão. "A água dessa reserva é potável, o que demanda menos tratamento químico. Por outro lado, a médio e longo prazo, a exploração mais interessante é da água dos rios, pois a recuperação da reserva é mais rápida. A vazão do Rio Amazonas é de 200 mil m³/segundo. É muita água. Já nas reservas subterrâneas, a recarga é muito mais lenta.

Ele destaca a qualidade da água que pode ser explorada no Alter do Chão. "A região amazônica é menos habitada e por isso menos poluente. No Guarani, há um problema sério de flúor, metais pesados e inseticidas usados na agricultura. A formação rochosa é diferente e filtra menos a água da superfície. No Alter do Chão as rochas são mais arenosas, o que permite uma filtragem da recarga de água na reserva subterrânea", disse Oliveira.

Pedidos de falência crescem 175% em março, diz Equifax


Em relação ao mesmo período de 2009, porém, solicitações tiveram queda de 51%

Francisco Carlos de Assis, da Agência Estado


SÃO PAULO - Embora seja de baixa intensidade e de breve duração, segundo ponderam os economistas da Equifax, em março o número de pedidos de falências cresceu 175% na comparação com fevereiro. Para a mesma comparação, o número de deferimentos dos pedidos de falência cresceu 113%. Em relação a março de 2009, os pedidos de falências sofreram uma queda de 51% e os de deferimentos foram 27% menores. Em números absolutos, foram registrados em março 33 pedidos de falências e foram deferidos 32 pedidos de recuperação judicial.

"Gráficos elaborados pela Equifax, pelas suas linhas de tendências, mostram um início de reversão no número de pedidos de recuperação judicial e de continuação da trajetória de queda do número de deferimentos. É provável que, com o aumento das taxas de juros em 2010, ocorra um crescimento do número de empresas que necessitarão recorrer ao instrumento da recuperação judicial", acreditam os técnicos da Equifax. "Tal crescimento, no entanto, não deve preocupar aos analistas econômico-financeiros, uma vez que tende a ser de baixa intensidade e de breve duração", avaliam os economistas.

Em relação aos números de falências requeridas e decretadas, os dados mostram que, no mês de março foram requeridos 160 pedidos e decretadas 69 falências. O número de requerimentos subiu 37% em relação a fevereiro e caiu 17% em comparação a março de 2009. O número de decretações subiu 19% em relação ao mês anterior e 6% em relação à igual mês do ano passado. "O aumento dos requerimentos e decretação de falência ainda é reflexo do período de crise financeira internacional", argumentam os economistas da Equifax.

Estatal chinesa compra sete concessionárias de energia no Brasil por R$ 3 bilhões


PEQUIM - A estatal chinesa State Grid fechou contrato nesta segunda-feira, 17, com as espanholas Cobra, Elecnor e Isolux para a compra de sete concessionárias de energia no Brasil por R$ 3,097 bilhões (US$ 1,726 bilhão), maior valor já investido pela China no país até agora.

O negócio, que ainda precisa ser aprovado pelos órgãos reguladores, prevê a transferência de 100% do capital das seguintes empresas transmissoras de energia: Ribeirão Preto, Serra Paracatu, Poços de Caldas, Itumbiara e Serra da Mesa. Os chineses também compraram 75% da Expansión Transmissão de Energia Elétrica (que opera no Distrito Federal, Goiás e Minas Gerais) e da Expansión Transmissão Itumbiara Marimbondo.

O valor de R$ 3,097 bilhões inclui a transferência de dívida de R$ 1,305 bilhão. Antes do contrato fechado ontem, o maior investimento chinês no Brasil havia sido no setor de mineração, com a compra da Itaminas por US$ 1,2 bilhão, no mês de março.

O empresário Eike Batista tem acordo de US$ 4,7 bilhões com a estatal Wisco (Wuhan Iron and Steel Corporation) para construção de uma siderúrgica no porto de Açu (RJ), mas o negócio ainda não foi concretizado.

A State Grid cobre 88% do território chinês e é a maior empresa de transmissão e distribuição de energia da China e do mundo, com faturamento de US$ 164 bilhões em 2008. Com 1,5 milhão de empregados, a estatal é a 15º maior companhia do planeta de acordo com o ranking da revista Fortune.

O investimento no Brasil será realizado por sua subsidiária State Grid International Development, que foi criada em 2008 e tem sede em Hong Kong. A estatal chinesa foi assessorada pelo banco Standard Chartered e, as espanholas, pelo Santander.

A compra das sete concessionárias é o primeiro investimento de uma estatal chinesa no setor de energia elétrica no Brasil e marca a entrada da State Grid no país. O anúncio também reforça a percepção de que o ano de 2010 verá uma explosão dos investimentos diretos da China no Brasil.

Até agora, os grandes negócios estavam concentrados na área de petróleo, mineração e de siderurgia, setores estratégicos aos olhos de Pequim. Os chineses também começaram a procurar de maneira agressiva oportunidades no setor agrícola, com a compra de terra para produção de soja.

A entrada na concessão de energia mostra a diversificação dos investimentos e a procura de negócios fora de áreas obviamente ligadas a commodities.

Depois da crise financeira global, a China ficou em uma posição privilegiada para buscar ativos fora de suas fronteiras. Enquanto os países desenvolvidos enfrentam problemas de caixa, a China está sentada em US$ 2,47 trilhões de reservas internacionais, de longe as maiores do mundo.

Além disso, o país asiático tem um fundo soberano de investimentos que possui US$ 200 bilhões para aplicar no exterior e possui bancos capazes de financiar operações bilionárias em outros países.

As estatais chinesas receberam a orientação do governo de se internacionalizar, por meio da compra de ativos ou da construção de novos projetos a partir do zero, e estão cumprindo a ordem à risca.

No primeiro trimestre deste ano, os investimentos diretos da China em outros países somaram US$ 7,52 bilhões, uma alta de 103,3% em relação a igual período de 2009, de acordo com dados divulgados ontem pelo Ministério do Comércio.

Segundo maior consumidor de petróleo do mundo, a China está interessada em disputar concessões para exploração de poços no Brasil.

Paraná zera analfabetismo em 34 municípios


Um dos programas de maior alcance social do Governo do Estado, o Paraná Alfabetizado, acabou com o analfabetismo em 34 municípios do Paraná. Esta conquista é resultado da soma de esforços da sociedade, dos professores de 23 mil turmas, dos Núcleos de Educação e de uma equipe que organizou caravanas de alfabetização em diferentes cidades do Estado. Até o final de 2010, mais 117 municípios serão declarados livres do analfabetismo.

Para ser considerado território livre do analfabetismo, um município precisa ter no máximo 4% da população analfabeta, índice definido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco).

Segundo o Censo Populacional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, no ano de 2000 havia no Paraná cerca de 649 mil pessoas com mais de 15 anos que não sabiam ler e escrever. O Paraná Alfabetizado, criado em agosto de 2004 pela Secretaria da Educação, já alfabetizou 368 mil jovens, adultos e idosos.

PMDB nativo tenta encontrar um rumo


As bancadas do PMDB na Câmara Federal e Assembleia se reúnem hoje. O encontro foi convocado pelo presidente do PMDB/PR, deputado Waldyr Pugliesi, para tentar colocar a tropa marchando na mesma direção para a disputa das eleições de outubro.

No momento, o partido é uma colcha de retalhos, com simpatizantes da candidatura de Orlando Pessuti (PMDB), outros do projeto de Beto Richa (PSDB) e há ainda os que defendem a aliança para garantir a candidatura de Osmar Dias (PDT). (Bem Paraná)

Sérgio Guerra: 'O PT e a sua candidata mentem e desrespeitam a lei faz tempo'


O Globo

BRASÍLIA - O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), criticou nesta sexta-feira a forma como o PT utiliza os espaços previstos para propaganda partidária. Segundo o senador, o partido governista deveria dar exemplo, mas o programa de rádio e TV focado na pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, não surpreendeu.

- Nós já tínhamos avisado mais de uma vez. O PT e a sua candidata mentem e desrespeitam a lei faz tempo, não foi a primeira vez nem será a última - lamenta Sérgio Guerra.

- É grave para um partido que está no governo e deveria dar o exemplo - afirmou

O senador tucano lamentou que o desrespeito à lei não possa ser compensado por nenhuma ação judicial, uma vez que todos os espaços previstos para propaganda partidária já foram utilizados neste ano.

- É um dano irreparável.

Ele ressaltou que candidata petista assumiu como novidade o programa Luz para Todos, criado no governo do PSDB, com o nome de Luz no Campo, com o objetivo de universalizar a energia elétrica para todos os brasileiros.

Trincheira ligando Bacacheri ao Bairro Alto


O prefeito Luciano Ducci assinou neste sábado (15) ordem de serviço para o início da construção da trincheira na rua Gustavo Rattman, que ligará o Bacacheri ao Bairro Alto. A obra começará no próximo dia 20. "Esta obra, pedida pela comunidade, orgulha toda a administração municipal, por dar continuidade ao grande compromisso da gestão de mudar a BR que cortava a cidade e construir a Linha Verde", disse o prefeito. "A trincheira vai mudar o perfil de toda essa região", acrescentou.

Luciano Ducci anunciou que assinará no dia 24 de maio o edital de licitação para o início das obras da Linha Verde Norte, no primeiro trecho, do Jardim Botânico ao viaduto da Victor Ferreira do Amaral. "Nesse trecho a Prefeitura vai construir duas trincheiras e ampliar o viaduto da Afonso Camargo", disse o prefeito. "A cidade virou um grande canteiro de obras", afirmou. Citou entre as principais o binário Chile-Guabirotuba, a revitalização da Toaldo Túlio e da Fredolin Wolf, o eixo de intregração, no Tatuquara, e as obras do PAC da Copa.

O prefeito Luciano Ducci disse que a Prefeitura fará o possível para reduzir ao máximo possíveis transtornos à população durante a construção da nova trincheira. "Haverá orientação permanente da Diretran nos trechos em obras. Será por um curto tempo e valerá a pena", afirmou.

Entre os moradores presentes, a dona de casa Judith Schnehemberg, que tem uma barraca na feira de artesanato do Bairro Alto, comemorou o início da construção da nova trincheira. "Esta obra é uma maravilha. Moro na região há 47 anos e acompanho o sufuco dos moradores e dos motoristas de ônibus, que não conseguem seguir o horário e atrasam às vezes 30 minutos. É uma benção para nós", disse.

Pró-Cidades

A trincheira da Gustava Rattman faz parte do programa Pró-Cidades (Programa Integrado de Desenvolvimento Social e Urbano de Curitiba), que é parcialmente financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). A construção da trincheira terá um custo de R$ 9,5 milhões beneficiará uma população de aproximadamente 110 mil moradores. "A região ficará ainda melhor, em breve, com a Linha Verde Norte", disse o prefeito Luciano Ducci.

Dilma chega a 35,7% e Serra a 33,2%, segundo pesquisa CNT/Sensus


No segundo turno, petista venceria com 41,8% dos votos, contra 40,5% do ex-governador tucano

Carol Pires - AE

BRASÍLIA - A pré-candidata do PT à sucessão do presidente Lula, Dilma Rousseff, com 35,7% e José Serra, candidato do PSDB, com 33,2% dos votos, aparecem em empate técnico, de acordo com os números da pesquisa CNT/Sensus divulgada na manhã desta segunda-feira, 17, pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT).

Veja também:

http://www.estadao.com.br/estadao/novo/img/icones/mais_azul.gifCNT/Sensus: para maioria do eleitorado, Dilma é continuidade; Serra é experiência

Marina Silva, do PV, foi apontada por 7,3%. José Maria Eymael, do PSC, recebeu 1,1% das intenções de voto. Os outros sete pré-candidatos de partidos nanicos receberam menos de 1% cada.

Em outro cenário, porém, quando a pesquisa Sensus apresenta uma lista apenas com os nomes dos principais candidatos - Dilma, Serra e Marina - o ranking se inverte. O candidato do PSDB recebe, nesta situação, 37,8% das intenções de voto, batendo Dilma Rousseff, com 37% e Marina Silva, com 8%. O restante dos entrevistados votaria branco ou nulo.

Em janeiro deste ano, quando a CNT/Sensus apresentou esta mesma lista aos entrevistados, José Serra estava bem na frente da candidata do PT, com 40,7%. Dilma Rousseff recebeu, naquele mês, 28,5% das intenções de voto. Marina Silva havia ficado com 9,5%.

A 101ª. pesquisa entrevistou 2 mil eleitores, em 126 municípios de 24 estados. A margem de erro é de mais ou menos 2,2%.

Segundo turno

Se a eleição de outubro para presidente da República fosse decidida em segundo turno entre Dilma Rousseff e José Serra, a candidata petista venceria com 41,8% dos votos, contra 40,5% do ex-governador tucano. Isso é o que aponta pesquisa Sensus divulgada hoje pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT).

Na pesquisa feita em janeiro, Serra estava na frente com 44%. Dilma Rousseff recebeu 37,1% da preferência.

Outro cenário, com Dilma Rousseff e a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (PV) disputando o segundo turno, a petista venceria com 51,7%, deixando Marina com 21,3%. Esta é a primeira vez que a Sensus simula esta hipótese de segundo turno.

Com José Serra e Marina Silva disputando o segundo turno, o tucano seria eleito com 50,3% e a ex-ministra ficaria com 24,3%. Também é a primeira vez que os dois aparecem num cenário simulado pela pesquisa.

Espontânea

Dilma Rousseff, pré-candidata do PT, também aparece em primeiro lugar na pesquisa espontânea da 101ª. pesquisa CNT/Sensus, divulgada na manhã desta segunda-feira, com 19,8%.

Nesta pesquisa, os entrevistados apontam quem eles pretendem votar na eleição de outubro, sem que o entrevistados apresente nomes. Esta é a primeira vez que a petista fica na frente do presidente Lula na pesquisa espontânea de intenção de voto.

José Serra, pré-candidato do PSDB, vem em segundo lugar em 14,4%. O presidente Lula, em terceiro lugar no ranking, foi citado por 9,7%, Marina Silva (PV), Ciro Gomes (PSB), Geraldo Alckmin (PSDB) e Aécio Neves (PSDB) foram citados por menos de 1% dos entrevistados.

Na última pesquisa espontânea divulgada pela CNT/Sensus, em fevereiro deste ano, 18,7% dos entrevistados disseram que votariam em Lula para presidente. A ex-ministra da Casa Civil Dilma Rousseff (PT) foi apontada por 9,5%. O ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) por 9,3%. A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (PV) por 1,6%.

A preferência por Aécio Neves tinha ficado em 2,1%, Ciro Gomes, 1,2%. Outros 2,6% votariam branco ou nulo. A 101ª. pesquisa entrevistou 2 mil eleitores, em 126 municípios de 24 estados. A margem de erro é de mais ou menos 2,2%.

Transferência de votos

A pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta segunda-feira mostra que o presidente Lula, do PT, tem maior poder de transferência de voto que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, do PSDB.

Os entrevistados tiveram que responder se votariam ou não votariam no candidato a presidente apoiado ou indicado por Lula: 27,1% responderam que este candidato seria o único em que ele votaria, enquanto 33,7% disseram que poderiam votar. Não votariam: 20,7%. Só conhecendo o candidato: 15,6%.

Em novembro do ano passado, a mesma pergunta foi feita pela pesquisa Sensus e o resultado foi: 20,1% só votariam no candidato de Lula e 31,6% poderiam votar, enquanto 16% não votariam e 27,4% teriam que conhecer o candidato para decidir.

Quando a pesquisa aborda a mesma questão envolvendo Fernando Henrique Cardoso, apenas 5,7% afirmam que só votariam num candidato indicado pelo ex-presidente tucano, e 17,8% poderiam votar. Na pesquisa passada, em novembro, 3% votariam unicamente num candidato apontado por FHC e 14,2% poderiam votar.

Não votariam num candidato de FHC: 55,4% Só conhecendo: 16,4%. Em novembro, os números foram: 49,5% e 26%.

PAC

Criado em janeiro de 2007, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) ainda é desconhecido por 46,6% do eleitorado, segundo pesquisa Sensus divulgada nesta segunda-feira pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT). Em abril de 2007, a mesma pergunta foi feita aos entrevistado e 59% não conheciam o programa.

Em três anos, porém, aumentou de 11,3% para 20,8% o número de pessoas que tem acompanhado a evolução do PAC. Também aumentou de 20,9% para 30,1% a quantidade de entrevistados que já ouviu falar no programa. O PAC é um dos carros-chefes do governo Lula e da pré-candidatura de Dilma Rousseff.

Entre os que afirmam conhecer o PAC, aumentou de 57,9% para 68,9% o índice de eleitores que avaliam que o projeto tem ajudado o País a crescer.

Irã assina acordo nuclear mediado por Lula e Turquia


Irã assina acordo nuclear mediado por Lula e Turquia

Vahid Salemi/AP

O Brasil amanhece sob o impacto de uma notícia vinda de Teerã. Uma novidade que traz as digitais de Lula.

Os brasileiros ainda dormiam quando Lula foi ao café da manhã, nesta segunda (17).

Dividiu a mesa com o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, e o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan.

Depois de se alimentar, os três foram ao encontro dos jornalistas. Trouxeram à luz um acerto esboçado na véspera.

Sob a mediação do Brasil e com a participação da Turquia, o Irã concordou em assinar um acordo para a troca de urânio por combustível nuclear.

Ao lado dos chefes e sob olhares dos repórteres, os ministros das Relações Exteriores dos três países assinaram o acordo.

Coube ao porta-voz da chancelaria iraniana, Ramin Mehmanparast, esmiuçar os termos do entendimento.

Pretende-se que a coisa funcione assim: O Irã enviará à Turquia 1.200 kg de urânio de baixo enriquecimento (3,5%).

O urânio ficará guardado na Turquia, sob vigilância turca e iraniana, pelo período de um ano.

Decorridos os 12 meses, o Irã receberia em troca 120 quilos de urânio enriquecido a 20% da Rússia e da França. Material destinado a pesquisas médicas.

Trata-se de uma fórmula parecida com a que havia sido sugerida, no final do ano passado, pela AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica da ONU).

A diferença é a presença da Turquia como fiel depositária do urânio do Irã. O governo turco mantém boas relações com Teerã e também com o Ocidente.

Comprometeu-se a devolver o urânio a Teerã caso os russos e os franceses não cumpram com a sua parte no acordo.

O acerto será submetido agora à AIEA. Só vai ser implementado se obtiver o aval da agência da ONU.

Imagina-se que o novo cenário pode esvaziar o balão das retaliações ao Irã, soprado pelos EUA, com a ajuda da comunidade Européia.

Se tudo correr como planejado, Lula voltará para o Brasil diferente. A barriga do presidente se converterá numa espécie de segundo peito.

Será difícil para a oposição aturá-lo. Um pedaço do petismo já falava, na noite passada, em articular a candidatura de Lula ao Nobel da Paz.

Proto-inimigo do regime de Teerã, Israel apressou-se em borrifar água fria na fervura diplomática.

Minutos depois do anúncio do acordo, o governo israelense mandou dizer que o Irã está apenas “manipulando” o Brasil e a Turquia.

O entreguista Meirelles irá receber o prêmio da submissão


O Brasil vai ficar assim ....

Enquanto o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles vai à Nova York receber o título de “Personalidade do Ano de 2010”, o Brasil por causa das políticas econômicas monetaristas neoliberais adotadas pelo mesmo se desindustrializa.

Ao BC manter alta as taxas de juros estas impede que as indústrias busquem o mercado financeiro para captar recursos e sem estes a descapitalizada indústria nacional não tem como enfrentar o altamente capitalizado mercado da China, que sem que aqui tenhamos barreiras protecionistas invadam o nosso mercado interno com seus produtos produzidos em um parque industrial subsidiado pelo governo chinês. Se somarmos isto a alta artificial do dólar, promovida de forma criminosa pelo Banco Central impedindo com os altos custos finais a exportação de nossos produtos manufatureiros, temos a destruição de nosso parque industrial.

Os juros altos como o alto valor do real a nível internacional só beneficia os nossos adversários econômicos, tanto as potências emergentes como as mega-potências industriais e nos empurra a voltarmos a ser apenas mero exportador de produtos primários, o que do ponto de vista do mercado interno e externo é uma tragédia, já que estas atividades primárias pouco agregam valores.

A Dilma, que anteriormente, tal qual o Serra ainda o faz, defendia a linha desenvolvimentista das políticas econômicas do Cepal hoje aos poucos vai se transformando em uma figura politicamente disforme, pois para ser a candidata deste governo a serviço dos banqueiros, grandes fazendeiros e empreiteiros acaba por reproduzir o discurso que historicamente sempre combateu, que é o da submissão do Brasil aos interesses políticos e econômicos internacionais.

De um lado temos o Serra com as suas propostas desenvolvimentistas e do outro os, que iguais e tal qual o ex-presidente da UDN Otávio Mangabeira um dia fez, em um ato supremo de submissão e vassalagem beijam as mãos do Tio Sam para deste receberem afagos.

Quando o Obama chamou o Lula de “o cara” eu fiquei preocupado, já que geralmente o que é bom para os EUA para nós é muito ruim, agora fico muito mais, pois está premiação é a confirmação de quanto o ex-dirigente do Banco de Boston é submisso as políticas impostas pelo mercado norte americano. No quadro atual o Meirelles representa o que de pior existe do ponto de vista da nossa soberania, assim representando o que um dia foi feito pelo Joaquim Silvério dos Reis, embora este só tenha entregado os Inconfidentes e hoje o Meirelles faz pior ao entregar para os “gringos” todo o futuro político e econômico de uma nação, mas a “nova Dilma”, a que no passado tanto combateu e hoje defende a "autonomia" do BC, irá na premiação bater palmas.

 
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