segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Marina passa Dilma em total de seguidores no Twitter


GUSTAVO URIBE

A candidata do PV à sucessão presidencial, Marina Silva, ultrapassou a adversária do PT, Dilma Rousseff, em número de seguidores na rede de microblogs Twitter. A vantagem foi anunciada pela equipe de campanha da presidenciável à tarde, em evento realizado na região central de Guarulhos, na Grande São Paulo. No início da noite, Marina reunia 238.151 seguidores, enquanto 234.107 acompanhavam a petista. O candidato do PSDB, José Serra, está na dianteira dos presidenciáveis em número total de seguidores: 451.454.

Os números foram informados durante mais uma edição do "twittaço", ato de campanha promovido pela equipe de Marina para incluí-la entre os assuntos mais comentados do Twitter. Até o início da noite, #marina43 e #ondaverde estavam entre os assuntos mais comentados. O evento foi promovido em uma lan house em Guarulhos, onde a candidata interagiu rapidamente com cerca de 2.500 internautas, deixando o local em seguida para gravar programa de campanha.


BETO RICHA -PSDB - 45

AMADEU FELIPE - PCB - 21

Por onde passa a campanha do Osmar é refugada pelos eleitores

Vila Coronel

Depois do fiasco dos dois primeiros comícios, o primeiro no Jardim Ouro Verde, organizado pelo deputado estadual Péricles de Holleben Mello (PT), que não tinha 20 pessoas, e o segundo, na Vila Coronel, organizado pelo candidato a deputado estadual Marcos Zampieri (PSC), que reuniu menos de 100 pessoas, mesmo com a presença do apresentador Ratinho, do SBT, o candidato da coligação “A união faz um novo amanhã”, Osmar Dias (PDT), deixou a cidade irritado e foi embora. Foi cancelada a sua presença no comício da Santa Paula, o bairro mais populoso de Ponta Grossa. Lá, Osmar encontraria mais uma vez com um decepcionante número de pessoas. Ratinho também não foi e Zampieri recebeu uma vaia das poucas pessoas presentes por anunciar a presença dos dois.

IBOPE: Beto Richa vence no primeiro turno, com 55% dos votos válidos!


Desde o início da campanha eleitoral, Beto Richa lidera todas as pesquisas de intenção de voto divulgadas no Paraná.

Na última pesquisa Ibope liberada pela Justiça Eleitoral, Beto Richa tem 47% das intenções de voto, 9 pontos à frente de Osmar Dias, com 38%. Considerados apenas os votos válidos (sem brancos e nulos), Beto Richa vence no primeiro turno com 55% dos votos, onze pontos à frente de Osmar, com 44%. Os votos válidos são os considerados pela Justiça Eleitoral para decidir o resultado da eleição.

O Ibope fez 1.512 entrevistas em todo Paraná de 6 a 8 de setembro. A margem de erro é de 3 pontos porcentuais. A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) com o número 21.413/2010 e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo 29.067/2010.

DESDE O INÍCIO DA CAMPANHA ELEITORAL, BETO RICHA LIDERA TODAS AS PESQUISAS DE INTENÇÃO DE VOTO DIVULGADAS NO PARANÁ.

O agrupamento comandado por Lula, Dilma, Osmar, Gleisi e Requião é especialista no jogo sujo!

Eles da Coligação A União Faz Um Novo Amanhã tentaram impor pesquisas viciadas, o que a Justiça Eleitoral barrou proibindo a divulgação da mesmas, pagaram uma grana preta para a IstoÉ para que está representante da venal mídia marrom publicasse o espalhafatoso panfleto sobre a “Onda Vermelha”, onde quem assume está cor são os que estão envergonhados de um dia ter votados nos mentores do mensalão, nos que esconderam os dólares na cueca e sem esquecermos dos aloprados, da quebra de sigilo e dos lobistas filhos da Erenice, que é a “melhor amiga” da Dilma. Também não podemos esquecer-nos das dezenas de milhares de exemplares do HORAH Extra aprendidos pela Polícia a mando da Justiça por conterem calúnias sobre o Beto Richa.

Hoje eles deram mais um golpe ao distribuírem centenas de milhares de panfletos ilegais, onde constava o mentiroso texto do escriba pago Celso Nascimento, o mercenário “caneta de aço” da também venal Gazetona, e um resultado fraudado de Pesquisa e neste constava mentira de que hoje o Osmar estaria com 53% e o Beto com 47%. O que não puderam realizar com as pesquisas adulteradas via as empresas movidas a dinheiro, o que seria divulgado exaustivamente pelos meios de comunicação, TVs, jornais, rádios e pela internet eles realizaram com os panfletos, divulgaram mais um embuste!

Com as quebras de sigilo, filhos da Erenice, Lagoas da Prata, aloprados, materiais ilegais de campanha, inimigos se aliando com o objetivo de futuramente continuarem a saquear o estado o povo aos poucos começa a entender o sujo jogo político eleitoreiro que tentam nos impor. Com certeza o povo irá eleger o Beto Richa para o governo do estado no primeiro turno, como também garantirá o segundo turno da eleição presidencial, pois não podemos eleger ninguém sem que estes escândalos de corrupção sejam devidamente debatidos e aprofundados pela sociedade juntamente com as propostas que os dois mais votados irão debater com o Brasil como um todo.

Chega de mentiras e corrupção!

O mentiroso panfleto teve origem em um crime eleitoral:


Justiça Eleitoral condena Gazeta do Povo e o jornalista Celso Nascimento

O Tribunal Regional Eleitoral condenou o jornal Gazeta do Povo e o jornalista Celso Nascimento a pagar multa de R$ 50 mil por conta do conteúdo de uma coluna publicada no dia12 de setembro. Sob o título “Projeções sujeitas a chuvas e trovoadas”, Nascimento divulgou um estudo feito por um cientista político, cujo nome foi mantido no anonimato, que previa, de acordo com cálculos por ele levantados, uma possível vitória de Osmar Dias, candidato do PDT, na eleição do próximo domingo. A coligação que apoia Richa entrou com pedido, aceito pelo TRE, afirmando que o texto era um exercício de futurologia, com intenção de distorcer fatos e influenciar os leitores. A determinação da Justiça proíbe a Gazeta do Povo e o Portal RPC de veicular tal matéria ou reproduzir tal conteúdo em qualquer outro veículo vinculado ao grupo.

A petista despenca, Serra 10 pontos a frente sobre Dilma em Curitiba





O Serra disparou a frente com 10 pontos percentuais sobre a candidata do PT, Dilma , em Curitiba, segundo o último Datafolha, de 22 de setembro. Na capital, Dilma tem hoje 29% das intenções de voto, contra 39% de Serra.

A petista, que já liderou em Curitiba (36% a 35%, em 9 de setembro),despencou a partir das denúncias sobre a quebra dos sigilos dos tucanos. Essa tendência de queda se acentuou a partir da exposição dos escândalos na Casa Civil envolvendo os familiares da ex-ministra Erenice Guerra. No Paraná Dilma já teve 13 pontos de vantagem sobre Serra, perdeu 9 pontos e está em empate técnico com 39% a 35%.

Marina faz papel de algoz de favoritos


Malu Delgado/AE

Num debate sem confronto direto entre Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), a candidata do PV, Marina Silva, assumiu o papel de algoz no evento promovido pela Rede Record ontem, optando por fazer críticas ao tucano, na briga pelo segundo turno. Marina também não poupou a petista, questionando-a sobre escândalos na Casa Civil.


Wilton Junior/AE
Debate. Plínio Arruda Sampaio (PSOL), José Serra (PSDB), Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PV) no estúdio da Rede Record

"Sinto que existem pessoas sinceras do PT que estão muito incomodadas com as alianças da Dilma. Pessoas do PSDB estão muito incomodadas com o "promessômetro" do Serra e sabem que não vale tudo para ganhar a eleição. A onda verde que está tomando conta do Brasil está identificando na minha campanha uma terceira via. É por isso que eu vou para o segundo turno", afirmou a candidata do PV, deixando explícita sua estratégia. "Dilma e Serra são muito parecidos."

Ao pedir o voto diretamente ao telespectador, Serra demonstrou ter a certeza de um segundo turno. "Se você já ia votar em mim, quero pedir outra coisa: consiga um voto mais", disse.

Nos primeiros blocos do debate, Marina atacou Serra em pelo menos dois momentos. No primeiro, afirmou que o DEM, partido coligado ao PSDB, foi contra o Bolsa-Família e que o tucano, em São Paulo, promoveu cortes de programas sociais. Em seguida, a candidata do PV confrontou o tucano sobre a política de terceirização de funcionários públicos e criticou a gestão dele como ministro do Planejamento no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

As recentes denúncias que envolvem a ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra, que foi braço direito de Dilma no governo, e o caso de violação de sigilo fiscal na Receita Federal foram abordados no debate, tendo a petista como alvo central de questionamentos. "Ninguém está acima de qualquer suspeita. O que é importante é que não se deixe nada sem apurar", afirmou Dilma.

A candidata do PT afirmou que, se as investigações não tiverem sido concluídas até as eleições, ela dará prosseguimento a elas, se eleita. "Asseguro que eu vou investigá-los até o fim."

FHC x Lula. Um dos poucos momentos de embate direto entre Dilma e Serra envolveu as figuras do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e o papel de ambos na campanha. Serra foi questionado sobre as razões pelas quais não mostrou FHC no seu programa eleitoral, tendo optado por exibir Lula.

"Não fui patrocinado por ninguém. Fui o candidato escolhido pelo partido em função da minha história, da minha biografia", retrucou Serra. O tucano disse que cita "o tempo inteiro as coisas que fez" no governo FHC. Acrescentou, em seguida: "Lula não é meu inimigo. Não trato adversários como inimigos." Dilma o criticou por "usar a imagem de Lula à noite e durante o dia e fazer críticas sistemáticas". Serra acusou o PT de ter uma atitude de ingratidão com FHC.

Ácido, Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) disparou críticas a todos. "Aqui está todo mundo mais ou menos ligado com a corrupção." Plínio acusou ainda a imprensa de ser "superparcial" e de fazer "censura". Ao comentar sobre a mídia, Dilma relembrou o período da ditadura e disse que prefere as "vozes múltiplas e críticas da democracia".

Medo. Serra foi instado a responder sobre a campanha do medo de 2002, em que o PSDB, na figura da atriz Regina Duarte, levantava o temor diante de um governo de Lula. "Eu não estou alimentando o medo contra ninguém. No caso de 2002 foi uma atriz que gravou um depoimento", afirmou. Segundo o tucano, o medo não se justificou posteriormente porque Lula "aproveitou" tudo o que o governo anterior, de FHC, havia feito.


Novas pesquisas para o governo do Paraná em andamento





Existem quatro novas pesquisas em andamento. Ibope, Datafolha, Radar e Alvorada estão ou ou vão esta semana fazer novas entrevistas sobre a disputa pelo governo do Paraná. Só faltou a do Gepeto!

BNDES financia retrocesso do aparelho produtivo, que deve prosseguir no próximo governo

Reinaldo Gonçalves


Por Valéria Nader e Gabriel Brito

Reinaldo Gonçalves: Contrastando com a notável indiferença e apatia popular no atual cenário pré-eleitoral, o aparente êxito de nossa economia tem provocado exaltadas análises de membros do governo e de parte da mídia associada. O Correio da Cidadania conversou com o economista e professor da UFRJ Reinaldo Gonçalves, que vai na contramão da homogeneidade das análises mais difundidas, satisfeitas com os atuais resultados macroeconômicos.
Para o economista, a visão econômica unipolar deverá prevalecer, com prioridade aos 'vencedores' do pacto lulista de governo: bancos, agronegócio e o setor de infra-estrutura. Está claro, ademais, que nenhum candidato da ordem discorda de tais diretrizes.

Quanto ao BNDES, tão em alta nos últimos anos por conta de sua atuação decisiva na concessão de financiamentos para a consecução de inúmeras fusões em diversas áreas do setor produtivo nacional, Gonçalves faz importantes ressalvas. Acredita que o banco vai no sentido oposto ao da época de sua criação, pois "não financia um processo de acumulação com progresso técnico, nem uma mudança estrutural no modelo produtivo, e sim um retrocesso do aparelho produtivo". Concentra sua atuação naquilo que o próprio economista já caracterizara como 'reprimarização' da economia nacional.

A considerar o que vêm declarando os candidatos com maiores chances de vencer o pleito de outubro, e à luz das interpretações de Gonçalves, o que menos podemos projetar para o ano que vem é um novo 'modus operandi' em nossa economia. Não há, portanto, muito a se esperar para aqueles que almejam uma reversão na indigente posição ocupada pelo Brasil nos rankings de igualdade social e distribuição de renda. No próximo período presidencial, serão os vencedores da era Lula/FHC a escrever, ou pelo menos delinear, a história.


Correio da Cidadania: O papel do BNDES, sob direção do economista Luciano Coutinho, tem sido muito criticado pela oposição e alguns veículos de comunicação, sob o argumento de estar recebendo vultosos recursos do Tesouro para privilegiar alguns poucos grupos e setores econômicos, reforçando sua atuação monopolista. O que pensa da atuação do banco e respectiva crítica?

Reinaldo Gonçalves: A crítica é merecida e deve ir além. Em primeiro lugar, o BNDES deu andamento a um processo agudo de concentração e centralização de capital, cuja conseqüência é mais poder econômico nas mãos de um número menor de grandes empresas, afetando o emprego, empresas, especialmente familiares, e até o poder político, ou seja, as políticas do banco caminham no sentido de enfraquecer a democracia no país.

Além dessa questão da concentração de capital, a maior parte dos investimentos do BNDES foi focada na exportação de produtos primários, reforçando o projeto de reprimarização, com o modelo de crescimento que traz empobrecimento, leva a população aos grandes centros e cria dependência de commodities.

A terceira crítica é sobre o fato de transferir fundos dos trabalhadores para financiar projetos do grande capital, através do FAT - Fundo de Amparo ao Trabalhador -, por exemplo.

A quarta crítica que faço é sobre o banco financiar a internacionalização de empresas no Brasil, o que na verdade caracteriza fuga de capitais. Ou seja, boa parte dos grupos que entram no Brasil conta com financiamento do BNDES para exportar capital, o que não traz nada ao país. É muito mais uma estratégia de diversificação do patrimônio, repetindo um fenômeno muito conhecido na América latina, com grupos familiares mandando seu dinheiro para o exterior a fim de ter mais proteção, já que alguns locais têm regras diferentes do Brasil.

Portanto, momentaneamente, o BNDES está suprindo essa internacionalização, leia-se, diversificação geográfica do patrimônio das famílias e grupos mais ricos, que controlam as maiores empresas. Enquanto alguns setores, como a pecuária, o agronegócio, a infra-estrutura, são privilegiados, outros setores são negligenciados.

Dessa forma, temos críticas contundentes a essa gestão do BNDES e o papel que a instituição tem desempenhado. Ou seja, os problemas vão muito além do que foi colocado inicialmente. Quanto a este financiamento a empresas estrangeiras que operam no Brasil, as vantagens que lhes são oferecidas para atender suas vontades específicas são um absurdo. O governo Lula, assim como o de FHC, lhes deu uma mão muito grande através do BNDES.

Correio da Cidadania: Ao mesmo tempo, o atual governo defende a atuação do banco como muito relevante, na medida em que estaria reforçando o papel indutor do Estado no desenvolvimento, retomando a função original dessa instituição financeira - função esta que é inclusive um dos alvos de crítica da oposição mais conservadora. Como você enxerga este 'paradoxo'?

Reinaldo Gonçalves: Na verdade, o grande contraste é que, na origem do banco, nos anos 50, 60 e 70, o que o governo financiou foi uma mudança estrutural na economia brasileira, no sentido de dar uma 'subida na escala', ou seja, alcançando um modelo que beneficiasse exportações e preenchesse nossa matriz com produtos mais elaborados, tornando nossa economia mais sofisticada e competitiva.

O BNDES de hoje faz exatamente o contrário. Ele não financia um processo de acumulação com progresso técnico, nem mudança estrutural no modelo produtivo, e sim um retrocesso do aparelho produtivo.

Portanto, enquanto em sua origem o BNDES financiava o desenvolvimento, uma mudança estrutural na produção, o banco de hoje vai no sentido contrário, estimulando os interesses de reprimarização da economia e o modelo liberal-periférico implantando especialmente nos últimos dois períodos presidenciais.

Assim, além de financiar grupos econômicos retrógrados, o banco vai na direção contrária àquela que o impulsionava nas décadas de 50 e 60, no que se refere ao incentivo ao capital produtivo brasileiro. Essa é uma crítica contundente que não pode ser esquecida.

Correio da Cidadania: Com uma tendência eleitoral nitidamente mais favorável à candidata petista, esta já saiu a campo com declarações de que fará novos ajustes na economia em um eventual governo, com aperto fiscal e arrocho salarial para o funcionalismo público. Como encara esta postura? Trata-se da 'Carta aos Brasileiros' de Dilma?

Reinaldo Gonçalves: Exato. Na realidade, seria um bilhete aos brasileiros, não uma carta, pois se trata de uma candidatura muito frágil. Trata-se, ademais, de candidatura que está entre as forças que, sob orientação do Lula, fizeram essa capitulação em 2002, com a Carta aos Brasileiros, agora reescrita em forma de bilhete, de modo a transmitir que temos pela frente a continuidade do modelo liberal-periférico, com a consolidação dos setores dominantes, como o agronegócio, os bancos, e agora os grupos estrangeiros.

Prova disso é que essa candidatura não registra nenhum problema de financiamento.

Correio da Cidadania: Finalmente, o que pensa do atual cenário internacional? Após os últimos episódios de crise em países europeus, não estamos na iminência de uma nova crise? Como o Brasil seria impactado neste momento?

Reinaldo Gonçalves: O cenário internacional está marcado por incertezas, ficando difícil fazer previsões críticas. Houve um certo otimismo até maio, mas, com os acontecimentos na Europa, EUA e a desaceleração da China (a locomotiva), tivemos resultados inferiores ao esperado, contrastando com um quadro que se desenhou no final do ano passado e primeiro trimestre deste ano.

O fato concreto é que a economia internacional caiu em recessão profunda desde 2008, e a recuperação não está garantida e nem consolidada. Portanto, seguirão várias turbulências e incertezas quanto à renda, ao comércio, aos mercados financeiros, em toda a economia internacional.

No ano passado, o Brasil já teve uma queda de renda, grandes grupos econômicos faliram, e isso certamente pode ocorrer em proporção maior se a crise voltar. Pela simples razão de que a vulnerabilidade externa aumentou no período; nosso passivo externo aumentou, nossas reservas baixaram.

Ou seja, estamos muito desprotegidos. Com essa reprimarização, ficamos muito mais dependentes estruturalmente da economia mundial. E com a globalização financeira - por exemplo, os estrangeiros têm a posse de 40% da bolsa -, o investidor estrangeiro compra títulos de curto prazo e o Brasil fica vulnerável, como mostra o passado recente, com menos capacidade de resistência a fatores externos.

Valéria Nader, economista, é editora do Correio da Cidadania; Gabriel Brito é jornalista.

A Isto é dinheiro ...

A revista Isto é "Independente", que está mais para "Isto é dinheiro", mais uma vez enquanto adepta do jornalismo marrom cumpre o seu papel de desinformar. Na sua última edição, claramente financiada pelos que tanto lucram com o atual governo estampou: "No Paraná, a onda vermelha já proporcionou uma grande virada. As últimas pesquisas mostram que o tucano Beto Richa, antes favorito ao governo, perdeu o primeiro lugar para Osmar Dias (PDT)", o que é mais uma de suas panfletárias mentiras. As últimas pesquisas divulgadas, as consideradas LEGAIS pelo TRE, apontavam o Beto como o provável vencedor, já no primeiro turno.

Prováveis deputados estaduais e federais eleitos em 3 de outubro.


Da Roseli Abrahão

A pouco mais de uma semana das eleições, surge uma nova lista dos prováveis deputados estaduais e federais eleitos em 3 de outubro.

Mesmo que a Assembléia Legislativa esteja em “recesso branco” até as eleições, as listas corre de mão em mão.

A lista pode ou não “bater” porque para dizer quem serão realmente os eleitos depende não só da votação de cada um, mas dos votos totais e dos cálculos de sobras das coligações e partidos.

Há que se ressaltar que as duas listas têm bem mais que 30 (número de cadeiras do Paraná na Câmara Federal) e 54 (número de cadeiras na Assembléia Legislativa) nomes.

Deputados federais

Do “chapão da coligação que apóia Osmar Dias poderiam ser eleitos: Hermes Parcianello (Frangão), Zeca Dirceu, Fernando Giacobo, Osmar Serraglio, Odilio Balbinotti, Moacir Micheletto, Angelo Vanhoni, Chico da Princesa, Assis Couto, Marcelo Almeida, André Vargas, Airton Roveda, Reinhold Stephanes, Andre Zacharow, João Arruda, Wilson Picler e Chico Brasileiro.

Do “chapão” da coligação que apóia Beto Richa estão na lista: Luiz Carlos Hauly, Nelson Meurer, Cida Borghetti, Rubens Bueno, Sandro Alex, Dilceu Sperafico, Francischini, Eduardo Sciarra, Luiz Carlos Setim, Abelardo Lupion, Cezar Silvestri, Alfredo Kaefer, Affonso Camargo, Pastor Oliveira, Luiz Nishimori, Luciano Pizzato, João Destro e Paulo Rosemann.

Do PTB/PRP poderiam ser eleitos: Alex Canziani e Dirceu Manfrinatto; do PSC: Ratinho Jr., Takayama, Leite e Nelson Padovani; do PV: Jose Turozi e Rosane Ferreira; e do PSB: Aldair Rizzi e Irani Pereira.

Deputados estaduais

Do “chapão” da coligação que apóia Osmar Dias poderiam ser eleitos:

Alexandre Curi, Nereu Moura, Artagão Junior, Luiz Cláudio Romanelli, Jonas Guimarães, Luciana Rafagnin, Ademir Bier, Teruo Kato, Luiz Carlos Martins, Augustinho Zuchi, Enio Verri, Anibelli Neto, Cleiton Kielse, Professor Lemos, Péricles, André Bueno, Beti Pavin, Nelson Luersen, Pugliesi, Scanavaca, Jozaine Baka, Padre Valter Pegorer, Gilberto Martin, Stephanes Jr., Toninho PT, Luiz Eduardo Cheida, Caito Quintana, Nanci Rafagnin, Tadeu Veneri, Rafael Grecca e Chico Noroeste.

Do “chapão da coligação que apóia Beto Richa poderiam ser eleitos: Valdir Rossoni, Durval Amaral, Nelson Garcia, Luiz Accorsi, Hussein Bakri, Rose Litro, Elio Rusch, Edson Prazcyk, Plauto Miró Guimarães, Dr. Batista, Mara Lima, Mauro Moraes, Nelson Justus, Hermas Brandão Junior, Ney Leprevost, Guto Silva, Adelino Ribeiro, Miltinho Puppio, Bernardo Ribas Carli, Pedro Lupion, Duílio Genari, Francisco Buhrer, Pedro Claro, Evandro Junior, Samis Silva, Ademar Traiano, Luiz Malucelli, Baratter e Osmar Bertoldi.

Do PPS: César Silvestri Filho, Marcelo Rangel, Douglas Fabrício, Felipe Lucas e Alceuzinho Maron; do PTB/PRP: Fabio Camargo, Mozart Lopes e Padre Roque; do PSC: Marla Tureck, Amauri Johnsson, Flavio Ferrari, Clovis Distefano e Adão Bohenik; do PV: Kosmos, Roberto Acciolli e Pedro Paulo Bazana; e do PSB: Gilberto Ribeiro, Reni Pereira, Danilson e Wilson Quinteiro.

 
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