sábado, 12 de junho de 2010

Em convenção “morna”, PMDB oficializa Temer como vice de Dilma

Folha Online

Em uma convenção que destoou do histórico de confrontos físicos e jurídicos de ocasiões anteriores, o PMDB oficializou na tarde deste sábado, por ampla margem, o nome do deputado federal Michel Temer (SP) para a vice na chapa presidencial de Dilma Rousseff (PT).

Ao todo, 473 peemedebistas votaram na convenção nacional do partido, sendo que 560 votos aprovaram a indicação de Temer (84% do total). A candidatura própria, do ex-governador Roberto Requião (PR), recebeu apenas 95 votos. A do jornalista Antonio Pedreira, 4. A diferença ocorre porque, a depender da função, o voto de alguns peemedebistas vale mais do que 1.

Ladeado por José Sarney (AP), Renan Calheiros (AL) e Jader Barbalho (PA), Temer, que é presidente da Câmara dos Deputados e presidente do partido, afirmou em discurso, antes do resultado, que o PMDB não será “coadjuvante”, mas “ator principal” em caso de vitória.

“O PMDB não será coadjuvante, será protagonista, ator principal. o PMDB não vai chegar apenas com a vice-presidência, porque atrás do PMDB está o maior exército político eleitoral do país”, disse o peemedebista.

Renan e Jader já foram obrigados, no passado, a renunciar à presidência do Senado diante de suspeitas de irregularidades, enquanto Sarney resistiu no cargo em meio a uma grave crise em 2009.

É a primeira vez que PT e PMDB se coligam para uma disputa presidencial. A aliança proporcionará a Dilma o maior tempo na propaganda de rádio e TV, que começa na segunda quinzena de agosto.

Apesar do resultado, Temer expressou sua contrariedade a aliados porque pretendia ter sido aclamado –o que não ocorreu pelos pleitos de Requião e Pedreira. O ex-governador do Paraná deixou a convenção pouco antes de Temer chegar, bem antes do anúncio do resultado. “O partido está cabresteado”, havia reclamado, em sua fala. O encontro ocorreu no centro de convenções Ulysses Guimarães, na região central de Brasília.

Nos anos anteriores, o PMDB se caracterizou por um forte racha, o que se evidenciava em convenções tensas, marcadas por batalhas judiciais e trocas de sopapos e cadeiradas durante os encontros. Neste ano, entretanto, a ala divergente ficou restrita, principalmente, a Requião e aos grupos dos ex-governadores Orestes Quércia (SP) e Jarbas Vasconcelos (PE).

Simon abre polêmica na convenção do PMDB


O senador Pedro Simon, que apoia a candidatura de Roberto Requião pelo PMDB, deu a largada para polêmica na convenção da legenda. Ele comentou sobre os principais pré-candidatos ao Palácio do Planalto: “Quantos dossiês já têm por ai querendo envolver a dona Dilma? Quantos dossiês já têm por aí querendo envolver o Serra? Não tem uma palavra contra dignidade, contra honra, contra decência do Requião”.

Mas também elogiou: “A Dilma é uma grande candidata, não tem melhor lá no PT do que a Dilma. Eu acho o Serra um grande candidato, dez vezes melhor do que o Fernando Henrique”. Sobre a pré-candidata do PV, Simon disse: “Eu acho a Marina uma santa boa demais para nós. Somos pecadores demais, ela é espetacular a Marina”.

Porém, Simou alertou os delegados de que o PMDB tem condições de lançar candidatura própria. O senador disse que eles não são obrigados a votarem na coligação com o PT. Segundo ele, o próprio Lula, antes de lançar Dilma, falou na hipótese do PMDB ter candidato. De acordo com Simon, o PT não tinha opção e colocou a ex-ministra para ser candidata.

O senador negou ser contra o presidente Lula. Mas disse que Lula deve tomar cuidado com a soberba, porque ela é “má conselheira”. “Dono da verdade ele não é”, completou Simon. O senador criticou ainda Michel Temer e José Sarney: “Eles querem é manter os cargos, e nós não estamos aqui brigando por cargos, nós estamos aqui brigando pelo Brasil”. Temer retrucou: “Na verdade ele não leu o programa do PMDB”.

(Luciana Marques, de Brasília)

PDT confirma apoio à Dilma Rousseff em convenção nacional


O Partido Democrático Trabalhista (PDT) oficializou o apoio à pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, na sua convenção nacional, realizada na manhã deste sábado no Espaço das Américas, em São Paulo. Cerca de 20 mil pessoas compareceram ao evento. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva era aguardado no evento, mas preferiu não comparecer para evitar desentendimentos entre os partidos da base aliada.

A pré-candidata, que iniciou militância política partidária pelo PDT (na década de 1980), apareceu e fez um breve discurso para os convencionais e militantes presentes. Ela citou nomes legendários do trabalhismo, como os ex-presidentes João Goulart e Getúlio Vargas e o ex-governador e fundador do partido, Leonel Brizola, e afirmou que quer ser eleita "com a força do povo", quase repetindo o slogan de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante a eleição de 2006.

"É justamente com essa força que estamos nos comprometendo, essa força que vai fazer com que tenhamos um governo mais avançado", declarou.

Em seguida, Dilma Rousseff se despediu e deixou o evento em direção à Brasília, onde participa da convenção nacional do PMDB.

Além da ex-ministra, participaram o presidente nacional do PDT, Paulo Pereira da Silva (o Paulinho da Força), o pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, senador Aloízio Mercadante, e o pré-candidato do PCdoB ao Senado por São Paulo, vereador Netinho de Paula.

No lançamento de candidatura, Serra diz que oposição não é inimiga


O candidato do PSDB para presidência da República, José Serra, realizou um discurso destacando seus valores e suas crenças, em que destacou o respeito a democracia para se governar na festa de lançamento da sua candidatura.

"Ao contrário de adversários políticos o valor da democracia é um valor inegociável. Acredito que a democracia é o único caminho. Eu só tenho uma cara, não tenho duas ou três. Ninguém vai me ver defender juro alto aqui e juro baixo ali. Eu digo a mesma coisa só tenho uma cara. As pessoas podem me reconhecer a cada momento. E vou me expor assim ao Brasil. O povo brasileiro não vai ter nenhuma surpresa comigo. Além das minhas convicções e da minha democracia me apresento com ideia clara. Para mim, o governo tem que apoiar quem produz, quem trabalha, que são as pessoas simples do país, e também proteger os desamparados", destacou.

Respeito com a oposição

Serra torce para que o Brasil consiga conquistes o hexa na Copa do Mundo. No entanto, ele destaca que o país deve se afastar de outros três campeonatos mundias, em que aparece como um dos lideres: a baixa taxa de desenvolvimento, altas taxas de juros e excesso na carga tributária.

Ele ressaltou que um líder de governo não deve ficar tecendo elogios a ditadores que torturam pessoas. "Não fica bem elogiar continuamente ditadores de todos os cantos do planeta. Só porque esses ditadores são aliados eventuais, ou foram, do partido do governo", criticou.

Serra disse ainda que a oposição nunca deve ser vista como inimiga, mas sim como adversária.

"Acredito que a oposição deve ser considerada como competidora, adversária e não como inimiga da pátria. E no regime democrático jamais deve se intimidar a oposição", complementou.

O tucano ainda alertou os eleitores sobre a importância de se pensar sobre o voto para que sejam eleitos bons candidatos no Congresso.

"Acredito no Congresso Nacional todos os que estão lá foram eleitos. A população tem que pensar antes de votar. O Congresso não pode ser arena de mensalões", ressaltou. "A honestidade não é programa de governo é obrigação de quem esta na vida pública", complementou.

Serra disse também que suas convicções foram formadas em um bairro pobre, onde cresceu, quando destacou sua trajetória de vida no discurso.

Serra faz promessas

O candidato aproveitou para fazer algumas promessas para os setores de Educação e Saúde. Segundo ele, o sistema básico de educação vai ser recuperado. "Vamos colocar dois professores na sala de aula no primeiro ano do ensino fundamental para forçar a alfabetização", garantiu. " Vamos criar um milhão de novas vagas em escolas técnicas em todo o Brasil e ainda multiplicar os cursos de qualificação, mas para trabalhadores desempregados que são deixados de lado. Temos que cuidar das pessoas, especialmente daquelas famílias que sofrem sem emprego".

Já no campo da saúde, Serra disse que vai criar mais ambulatórios e policlínicas em todo país. "Na saúde a gente sabe fazer acontecer e vamos recuperar a saúde do Brasil", destacou.

Serra finalizou: "Nosso objetivo é ambicioso. Vamos acabar com a miséria absoluta no país. É possível fazer porque o Brasil pode mais, pode muito mais. Vamos juntos porque o Brasil pode mais", finalizou.

Requião defende candidatura a presidente na convenção do PMDB


O PMDB abriu por volta das 9h10 desde sábado a convenção nacional do partido que deve oficializar a candidatura do presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer (SP), a vice na chapa da pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff. Apesar de a tendência predominante ser a indicação de Temer, uma ala do partido defende candidatura própria à Presidência.

Os 569 membros do partido que têm direito a voto deverão escolher se apoiam o presidente da Câmara como vice de Dilma ou se querem um nome para disputar a sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Disputam a indicação do partido à candidatura própria o ex-governador do Paraná Roberto Requião e Antônio Pedreira, do PMDB do Distrito Federal.

Serão distribuídas duas cédulas a cada votante. Em uma, haverá o nome do deputado Michel Temer para ser indicado a vice na coligação PT-PMDB. Na outra cédula, haverá a opção da candidatura própria, com os nomes de Requião e Pedreira. Ao todo serão 804 votos, porque alguns membros do partido têm direito a mais de um voto.

Requião chegou à convenção por volta de 9h30 e foi convidado a compor a mesa, que é presidida pelo senador Valdir Raupp (RO). O plenário do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, já estava quase totalmente ocupado por autoridades do PMDB e militantes.

Nesta sexta (11), o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, informou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não deve comparecer à convenção, como era previsto. Segundo o ministro, como Lula “não poderia comparecer à convenção do PDT”, para a qual também foi convidado, preferiu confirmar presença apenas na convenção nacional do PT, que ocorre neste domingo (13) e oficializará a candidatura da ex-ministra da Casa Civil Dilma Rousseff à Presidência. A convenção do PDT acontece neste sábado, em São Paulo.

Dissidências

O senador Pedro Simon (PMDB-RS) criticou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao discursar a favor de uma candidatura própria do PMDB à Presidência. Segundo Simon, Lula deve evitar a “soberba” e ter em mente que não é o “dono da verdade”. “Eu gosto do presidente Lula. Acho que ele faz uma boa administração. Mas, Lula, cuidado com a soberba. A soberba é má conselheira. Não pense que é o dono da verdade. Dono da verdade ele não é.”

O ex-governador Roberto Requião (PR) chegou à convenção nacional do PMDB neste sábado defendendo sua posição de tentar ser candidato à Presidência da República pelo partido. Fechada com o governo do presidente Lula, a maioria da legenda aprovará na convenção a aliança nacional com o PT formalizando o presidente do PMDB, deputado Michel Temer (SP), para a vaga de vice na chapa da petista Dilma Rousseff.

" Minha candidatura oferece oxigênio a uma convenção que estava até agora fechada "

- Minha candidatura oferece oxigênio a uma convenção que estava até agora fechada - disse Requião a jornalistas.

- Estou aqui com a intenção democrática para que não se transforme (a convenção) em fraude política - completou.

Na tribuna da Convenção Nacional do PMDB o Requião defendeu os fundamentos que o levaram a inscrever seu nome como candidato à Presidência da República em uma candidatura própria para o partido e destacou a importância do PMDB continuar lutando pela democracia e contra os problemas estruturais que ainda afligem o país.

Em sua intervenção, Requião afirmou que sua candidatura representa o desejo de ampliar os debates sobre o futuro do país dentro da legenda. “Venho para debater idéias que se encontrem com outras idéias. O que me impulsiona é a falta de um projeto concreto para o Brasil. Esta é uma oportunidade para que as escolas de pensamento se rivalizem hoje, afinal esta é a convenção do maior partido do Brasil”, destacou.

Requião fez uma análise dos principais problemas que abalam do desenvolvimento do país hoje. “Precisamos questionar se somos uma nação para os nossos ou um país para os outros. Nossa nação se consolidou com o sangue do nosso povo, devemos sempre nos lembrar disso”, ponderou.

De acordo com o ex-governador, a convenção do partido é um importante momento para que os convencionais exerçam a democracia. “Optamos por trazer à convenção as palavras, as idéias e a fé. A política não se encerra com esta convenção. Não é aqui que se dará a prática política do velho MDB. As militâncias têm o poder de mudar o país. Precisamos enfrentar as lutas que se impõem ao povo”, concluiu.

Outra dissidência dentro do partido está no grupo ligado à candidatura ao Palácio do Planalto de José Serra, que terá seu nome oficializado neste sábado durante a convenção do PSDB em Salvador .

PMDB, PSDB, PDT e PT fazem convenções nacionais hoje e amanhã


Brasília – O PMDB, PSDB, PDT e PT fazem convenções neste final de semana. As quatro legendas tentam reduzir as divergências internas e buscam a unidade para evitar rachas durante a campanha. Depois das convenções, os partidos ou coligações têm até 5 de julho para apresentar à Justiça Eleitoral o pedido de registro de seus candidatos à Presidência e à Vice-Presidência da República, aos governos estaduais, ao Senado, à Câmara dos Deputados e às assembleias legislativas.

Em Brasília, o comando nacional do PMDB vai oficializar hoje (12) a candidatura do presidente nacional do partido, Michel Temer (SP), como vice na chapa encabeçada por Dilma Rousseff (PT). Porém, o ex-governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), lidera um movimento de dissidência para que ele seja o candidato à Presidência da República.

Paralelamente, os governadores peemedebistas Sérgio Cabral, do Rio de Janeiro, e Paulo Hartung, do Espírito Santo, prometem boicotar a convenção hoje em protesto às mudanças na distribuição dos royalties do petróleo. Para Cabral e Hartung, o Rio e o Espírito Santo serão prejudicados financeiramente com a nova forma de de distribuição dos recursos. O assunto será apreciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que pode vetar a proposta aprovada pelo Senado.

Em São Paulo, a cúpula do PDT faz convenção hoje e oficializa o apoio ao PT em São Paulo. Mas o partido ainda não tem um nome definido para indicar a vice na chapa liderada pelo senador Aloizio Mercadante ao governo paulista. Dois pedetistas se lançaram dispostos a disputar a indicação de vice na chapa de Mercadante – o deputado estadual Major Olímpio (PDT-SP) e Manoel Antunes, ex-prefeito de Rio Preto, no interior de São Paulo.

Em Salvador, na Bahia, o PSDB vai homologar neste sábado a candidatura à Presidência de José Serra, ex-governador de São Paulo. Há a expectativa que nos próximos dias seja anunciado o nome para vice na chapa de Serra. O cargo poderá ficar com alguém do próprio PSDB, do DEM ou do PPS.

Amanhã (13), convencionais e militantes do PT de todo o país reúnem-se em Brasília para a convenção nacional do partido que vai referendar o nome da ex-ministra Dilma Rousseff como candidata à Presidência. No mesmo ato, os petistas devem aprovar a aliança nacional com o PMDB e o nome indicado pelo partido para formar a chapa com Dilma.

Na terça-feira (14), também em Brasília, será a vez de o PSB fazer a convenção nacional . A ideia é referendar a coligação com o PT e o apoio à chapa liderada por Dilma Rousseff. Já a convenção do PCdoB está marcada para quinta-feira (16), também em Brasília, com o objetivo de homologar o apoio a Dilma para presidente da República.

Na última quinta-feira (10), o Partido Verde (PV) foi o primeiro a realizar a convenção nacional. Em uma festa em Brasília foram referendados os nomes dos candidatos à Presidência da República, a senadora Marina Silva (AC), e à Vice-Presidência, o empresário Guilherme Leal.

PV aprovou na convenção a candidatura da Marina à Presidência

Na Convenção a Marina ao lado do Leonardo Boff

O PV aprovou na convenção ocorrida na última quinta-feira (10) a candidatura de Marina Silva à Presidência da República. Guilherme Leal é o vice da chapa. A aprovação formal foi feita de forma simbólica pelos delegados. Foi aprovado também o programa de governo e um limite de gastos de R$ 90 milhões para a campanha. Todas as votações foram por unanimidade.

O programa aprovado é o documento sobre as diretrizes distribuído aos participantes da convenção. O documento traz uma análise sobre o presente, traça metas para o país, apresenta diretrizes para o programa e compromissos para a atuação durante a campanha presidencial.

Entre os compromissos está o de não fazer ataques pessoais aos adversários. No mesmo tópico há uma menção velada à recente polêmica do dossiê contra José Serra (PSDB), atribuído por ele à campanha de Dilma Rousseff (PT):

“Nenhum ataque ou ofensa pessoal será dirigida a qualquer candidato, bem como qualquer forma de obtenção de informação que violem os marcos do estado democrático de direito”.

Diretriz aprovada na convenção do PV

Marina promete ainda neutralizar todas as emissões de carbono durante a campanha com o plantio de árvores pelo Brasil e promete dar transparência à prestação de contas da campanha.

Na parte mais objetiva, a das diretrizes do programa de governo, o documento cria um tripé para a candidatura: um jeito novo de fazer política, igualdade de oportunidades e sustentabilidade.

A campanha assume entre suas diretrizes um compromisso com a política macroeconômica prometendo manter o sistema de metas de inflação, responsabilidade fiscal e câmbio flutuante. Na parte macroeconômica, há as idéias de reestruturar o sistema previdenciário e reformar a previdência social.

Seguindo a linha do partido e da candidata, o programa tem várias menções á inclusão de critérios ambientais na economia. O texto fala em estímulo à geração de “empregos verdes”, “agronegócio sustentável”, “gestão estratégica dos recursos naturais”, entre outras expressões da área. O programa fala ainda em uma terceira geração de programas sociais com um cadastro único das ações na área e a ampliação do combate à pobreza.

Convenção do PSDB oficializará hoje o Serra como candidato a presidente


A Convenção Nacional do PSDB ocorre no Clube Espanhol,na cidade de Salvador (BA).

Por aclamação o PSDB oficializa neste sábado a candidatura do tucano José Serra à Presidência da República durante a convenção nacional da legenda em Salvador. Mulheres caracterizadas de baianas e distribuindo fitas do Nosso Senhor do Bonfim, homens em trajes de Filhos de Gandhi e um grupo de percursionistas do Pelourinho receberam os convencionais.

No salão, foi colocado um telão alternando imagens do tucano em campanhas anteriores. Também foi montada uma cabine em que os participantes podem fazer uma fotomontagem com Serra ao lado.

O palco foi montado sob um tenda branca de frente mar. Nele há um grande cartaz com a foto de Serra e o slogan da campanha "O Brasil pode mais". Em forma de arquibancada, o palco tem capacidade para 100 pessoas, com 50 cadeiras de cada lado. Serra, que tem chegada prevista para as 12h, vai falar ao centro, usando dois teleprompters.

A previsão é que as principais estrelas do PSDB comecem a chegar ao local por volta das 11h. O candidato do DEM ao governo da Bahia, Paulo Souto, abrirá a festa tucana. Em seguida, falará o ex-governador de Minas Aécio Neves. Depois a palavra será dada ao presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE). Serra encerra o evento.

Dono de um currículo invejável, Serra se lança candidato com o slogan "o Brasil pode mais". Ele foi um grande combatente na luta contra a ditadura e com a democratização do país foi ministro da Saúde e do Planejamento, além de ter sido eleito prefeito e governador de São Paulo, deputado federal e senador.

A escolha do vice

A escolha do nome do vice seguirá um roteiro oposto ao trilhado por sua adversária do PT, Dilma Rousseff. Foi o PMDB quem impôs o nome de Michel Temer (PMDB-SP) como única opção à dobradinha. A ex-ministra, que não via o parlamentar como parceiro ideal, teve de acatar a indicação. Foi um dos preços para obter o dobro de seu tempo original de TV.

Com Serra, é diferente, dizem os membros do partido no comando de sua campanha. Eles afirmam que será o tucano quem apresentará sua opção aos partidos aliados:

"Só uma pessoa terá apito nesse processo: O Serra"

Os representantes do Paraná na Convenção

Comandando a comitiva de delegados e observadores do Paraná o Beto Richa está em Salvador neste sábado para participar da convenção nacional do PSDB, ele disse:

“Esperamos uma grande festa cívica, na confiança de um futuro melhor para o Brasil nas mãos competentes, limpas e seguras de José Serra”.

Também membro da comitiva de delegados o presidente do PSDB do Paraná, deputado estadual Valdir Rossoni, participa da convenção e sobre o processo político em andamento aqui no Paraná diz:

“Estamos tendo êxito na formação de uma grande aliança, com DEM, PSB, PP e vários outros partidos, sobre a qual daremos conhecimento no próximo dia 19, quando ocorrerá nossa convenção estadual”

“As conversas com o PDT também caminham muito bem e na próxima semana esperamos ter boas novidades.”

Curitibano se destaca ao ser aprovado no concurso do Itamaraty


O brilhante jovem intelectual Rubens Camargo Campana foi entre os 108 aprovados o décimo quinto no concurso do Instituto Rio Branco do Itamaraty. O Rubens, filho dos amigos Fábio Campana e Denise Camargo, é formado em jornalismo pela UFPR. Nos últimos anos ele se dedicou a auxiliar o Fábio como seu editor assistente na Travessa dos Editores.

Parabéns ao Rubens e a família!

 
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