sábado, 12 de junho de 2010

PV aprovou na convenção a candidatura da Marina à Presidência

Na Convenção a Marina ao lado do Leonardo Boff

O PV aprovou na convenção ocorrida na última quinta-feira (10) a candidatura de Marina Silva à Presidência da República. Guilherme Leal é o vice da chapa. A aprovação formal foi feita de forma simbólica pelos delegados. Foi aprovado também o programa de governo e um limite de gastos de R$ 90 milhões para a campanha. Todas as votações foram por unanimidade.

O programa aprovado é o documento sobre as diretrizes distribuído aos participantes da convenção. O documento traz uma análise sobre o presente, traça metas para o país, apresenta diretrizes para o programa e compromissos para a atuação durante a campanha presidencial.

Entre os compromissos está o de não fazer ataques pessoais aos adversários. No mesmo tópico há uma menção velada à recente polêmica do dossiê contra José Serra (PSDB), atribuído por ele à campanha de Dilma Rousseff (PT):

“Nenhum ataque ou ofensa pessoal será dirigida a qualquer candidato, bem como qualquer forma de obtenção de informação que violem os marcos do estado democrático de direito”.

Diretriz aprovada na convenção do PV

Marina promete ainda neutralizar todas as emissões de carbono durante a campanha com o plantio de árvores pelo Brasil e promete dar transparência à prestação de contas da campanha.

Na parte mais objetiva, a das diretrizes do programa de governo, o documento cria um tripé para a candidatura: um jeito novo de fazer política, igualdade de oportunidades e sustentabilidade.

A campanha assume entre suas diretrizes um compromisso com a política macroeconômica prometendo manter o sistema de metas de inflação, responsabilidade fiscal e câmbio flutuante. Na parte macroeconômica, há as idéias de reestruturar o sistema previdenciário e reformar a previdência social.

Seguindo a linha do partido e da candidata, o programa tem várias menções á inclusão de critérios ambientais na economia. O texto fala em estímulo à geração de “empregos verdes”, “agronegócio sustentável”, “gestão estratégica dos recursos naturais”, entre outras expressões da área. O programa fala ainda em uma terceira geração de programas sociais com um cadastro único das ações na área e a ampliação do combate à pobreza.

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