quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Datafolha - Curitiba: Ratinho 32%, Ducci 25%, Fruet 17%


Ratinho Jr (PSC) – 32% 
Luciano Ducci (PSB) – 25%
Gustavo Fruet (PDT) – 17%
Rafael Greca (PMDB) – 11%
Alzimara (PPL) – 1%
Bruno Meirinho (PSOL) – 1%
Carlos Moraes (PRTB) – 0%
Avanilson (PSTU) – 0%
Em branco/nulo/nenhum – 6%
Não sabe – 6%
A pesquisa foi realizada entre os dias 25 e 26 de setembro. Foram entrevistadas 1201 pessoas na cidade de Curitiba. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.
A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR), sob o número 00326/2012.

PT troca padrinho de Fruet de olho em 2014

O PT acaba de dar mais um perdido em Gustavo Freut (PDT). Tirou Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e escalou Paulo Bernardo (Comunicações) para padrinho da candidatura do pedetista. O próprio Fruet, em toda campanha, era só loas para Gleisi, uma madrinha admirável. Agora, candidata  ao governo do Estado em 2014, Gleisi ficaria muito mal no eleitorado com um candidato que começou em primeiro nas pesquisas e hoje está em terceiro, à beira de um empate técnico com Rafael Greca (PMDB), o quarto colocado nas pesquisas. Se a situação é cabeluda para Fruet, Gleisi deve ser preservada e não vai aparecer mais ao lado do pedetista.

Comissão da Verdade usará material histórico para apurar crimes contra índios


A Comissão Nacional da Verdade espera encontrar respostas para uma série de perguntas sobre violações de direitos humanos de indígenas brasileiros entre os anos de 1946 e 1988. Quantos podem ter morrido devido aos impactos das obras de infraestrutura durante o regime militar? Índios foram torturados ou mortos por serem considerados um entrave à política desenvolvimentista? Quantos passaram pelas prisões indígenas cuja história começa vir a público? A comissão vai se basear em depoimentos e na análise de documentos históricos do período para chegar às conclusões.
"A comissão ainda está coletando os primeiros elementos para remontar o que de fato ocorreu nesse período mas, aos poucos, fui percebendo que há um vasto campo de investigação de violações dos direitos das populações indígenas que, na época, eram consideradas mero obstáculo ao desenvolvimento", disse a psicanalista Maria Rita Kehl, responsável por coordenar a apuração das denúncias sobre violações aos direitos indígenas no período.
Para especialistas como o vice-presidente do Grupo Tortura Nunca Mais de São Paulo, Marcelo Zelic, algumas dessas questões podem ter sido esclarecidas há 44 anos, quando o então Ministério do Interior criou uma comissão de inquérito administrativa para apurar denúncias contra o Serviço de Proteção aos Índios (SPI), órgão que antecedeu a Fundação Nacional do Índio (Funai), criada em 1967.
Desde 1963, quando foi alvo de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI), pairavam sobre o SPI suspeitas de que alguns funcionários teriam dilapidado o patrimônio indígena, escravizado índios, explorado sexualmente índias, repassado terras indígenas a empresas particulares e até mesmo participado de atos classificados como genocídio. As denúncias voltaram a ser discutidas anos depois, em duas novas CPIs, em 1968 e 1977.
Em 1968, a comissão de inquérito administrativa produziu um documento que ficou conhecido como Relatório Figueiredo, referência ao presidente da comissão, o ex-procurador-geral Jader Figueiredo Correia. Convidado para a função pelo ex-ministro do Interior, general Afonso Augusto Albuquerque Lima, Figueiredo esteve a frente do grupo que, por quase um ano, durante o regime militar, percorreu o País para apurar as denúncias de crimes cometidos contras a população indígena. O documento, no entanto, desapareceu. Segundo a versão mais conhecida, as mais de 5 mil páginas do Relatório Figueiredo foram consumidas por um incêndio no Ministério do Interior.
Por causa do relatório, o Ministério do Interior, em setembro de 1968, recomendou a demissão de 33 pessoas; a suspensão de 17; a cassação da aposentadoria de um agente de proteção aos índios e de dois inspetores. Além disso, apontou a atuação de outros envolvidos cuja punição não era de competência do Executivo. Posteriormente, muitos funcionários punidos foram inocentados na Justiça e retornaram ao trabalho. O desgaste, no entanto, foi tão grande que, o próprio ex-ministro Albuquerque Lima admitiu, durante depoimento em 1977, que "por culpa de algumas dezenas de servidores menos responsáveis" não havia mais condições de manter o Serviço de Proteção aos Índios e por isso, em 1967, ele foi substituído pela Funai, que assumiu também as atribuições do Parque Nacional do Xingu e do Conselho Nacional de Proteção ao Índio.
"O Relatório Figueiredo é um documento importante, cuja única cópia desapareceu convenientemente durante o regime militar. Embora não respondesse a todas as perguntas que a Comissão da Verdade vai procurar saber, ajudaria a jogar luz sobre um período a respeito do qual há poucas informações, que antecede a substituição do SPI pela Funai, pouco antes da conclusão do relatório", comentou Zelic, que coordena a pesquisa Povos Indígenas e Ditadura Militar a fim de oferecer subsídios à Comissão da Verdade.
A pesquisa conta com o apoio da Associação de Juízes pela Democracia e da Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo. Para Zelic, além do Relatório Figueiredo, é importante resgatar a íntegra dos documentos produzidos pela CPI do SPI (1962-1963) e das CPIs do Índio, de 1968 e de 1977.

Na campanha eleitoral acontece de tudo: 'Ratinho Jr promete tratamento veterinário gratuito para pessoas carentes'

Pesquisa Ibope aponta empate técnico entre Verri e Pupin


Os números da nova pesquisa Ibope, encomendada pela RPC TV, apontam empate técnico entre dois candidatos que disputam a prefeitura de Maringá, Noroeste do estado. De acordo com a sondagem divulgada na noite desta quarta-feira (26), o deputado estadual Enio Verri (PT) tem37% das intenções de voto enquanto o atual vice-prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) aparece com33%.
Como a margem de erro é de 4 pontos porcentuais para mais ou para menos, Verri oscila entre 41% e 33% na pesquisa, enquanto Pupin estaria na faixa de 37 % a 29%. Nesse caso, a diferença entre os dois concorrentes configura um empate técnico. Na primeira pesquisa Ibope, divulgada no dia 28 do mês passado, Verri tinha 31% das intenções de voto contra 26% de Pupin. (GP)
Doutor Batista (PMN) aparece na terceira posição, com 6% das intenções , seguido deMaria Iraclezia (DEM) e Wilson Quinteiro (PSB), ambos com 5%. Na última pesquisa, Batista tinha 12% das intenções, Quinteiro tinha 6% e Maria Iraclézia outros 4%.
Os candidatos Alberto Abraão (PV), Débora Paiva (PSol) e Hércules Ananias (PSDC) atingiram 1% das intenções de voto.
Os entrevistados que declararam voto em branco ou nulo passaram de 7% para 4%; já o número de pessoas que não souberam ou não opinaram passou de 12% para 7%.
Rejeição
O Ibope perguntou ainda em quem os entrevistados não votariam de jeito nenhum. De acordo com os dados, Carlos Pupin foi o mais citado, com índice de rejeição de 27%.
Em seguida aparecem Debora Paiva, com 23%; Enio Verri e Hercules Ananias com 16%; Dr. Batista, com 13%; Alberto Abraão, com 11%, e Maria Iraclézia e Wilson Quinteiro com 9%. Entre os entrevistados, 12% disseram que poderiam votar em todos, enquanto outros 9% não souberam responder ou não opinaram.
Segundo Turno
O Ibope também simulou o segundo turno com os nomes dos três primeiros colocados na pesquisa. De acordo com os dados, Verri teria 43% dos votos contra 41% de Pupin. No cenário envolvendo Verri e Doutor Batista, o candidato do PT somou 53% das intenções de voto contra 23% do representante do PMN. Na última simulação, Pupin teria 47% contra 26% de Batista.
Metodologia
O Ibope ouviu 602 eleitores entre os dias 23 e 25 deste mês. A margem de erro é de 4 pontos porcentuais para mais ou para menos. A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR) sob o número 00329/2012.
Já a primeira pesquisa Ibope foi divulgada em 28/08/2012. Foram ouvidos 602 eleitores entre os dias 25 e 27 de agosto. A margem de erro é de 4 pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR) sob o número 00081/2012. (GP)


PT corre o risco de ficar com fama de caloteiro


Osmar Dias (PDT) ficou magoadíssimo após a eleição de 2010. Depois de ter sido crítico do PT por muitos anos, havia aceitado se coligar com os petistas e com o PMDB de Roberto Requião (outro ex-adversário) para disputar o governo do estado. Perdeu para Beto Richa (PSDB) e saiu dizendo a quem quisesse ouvir que os partidos aliados não tinham feito o esforço necessário na sua campanha.
O PT, por tudo que se sabe, fez força naquele ano em outra eleição: se empenhou para colocar Gleisi Hoffmann no Senado. Até porque o entendimento do partido é que era muito mais importante ter maioria no Congresso, para apoiar Dilma, do que fazer governantes locais. Osmar pode ou não ter tido razão. O fato é que Gleisi se elegeu e ele não. O pedetista acabou ganhando uma diretoria do Banco do Brasil como prêmio de consolação.
Dois anos se passaram. E Gustavo Fruet (PDT), incomodado com a situação do PSDB, mudou de partido. Em busca de uma coligação que lhe permitisse ter tempo de tevê, apoio e dinheiro, acabou unido ao PT. Pegou mal porque ele havia sido crítico do petismo. Mas não foi só isso. Novamente, militantes petistas são vistos torcendo o nariz para a aliança. Sabe-se que alguns trabalham inclusive para Ratinho.
O ministro Paulo Bernardo garante que o risco de “trairagem” do PT é zero. Mas, vamos aos fatos. Lula participou da campanha? Não. A vice de Fruet, Mirian Gonçalves, esteve com Lula esses dias e gravou com ele um vídeo de sete minutos, mas sobre o escritório de advocacia dela. Nem uma palavra pedindo voto para Fruet. Dilma? No desespero para mostrar a presidente na campanha, já que ela não gravou um “a” sobre Fruet, o marqueteiro chegou a usar o vídeo dela em cadeia nacional anunciando diminuição da tarifa de energia.
A própria Gleisi, petista com mais votos no estado, só deu o ar das graças duas vezes na campanha. Numa delas, fez caminhadas na zona Sul da cidade que mal chegaram a uma hora. Na outra vez, foi a um evento fechado, num hotel. Fora isso, preferiu passar o tempo de seus fins de semana em Piraquara e Francisco Beltrão.
Tudo indica que o PT não está muito interessado na campanha de Fruet. Até porque poderia embarcar no segundo turno na campanha de Ratinho. Lembre-se que se trata do apresentador favorito de Lula. Recentemente, quando perguntaram porque levou Haddad lá, Lula respondeu que era porque come rabada na casa de Ratinho e vice-versa. Para ele, Lula gravaria? E Dilma?
No entanto, parafraseando uma expressão que o próprio Fruet gosta de usar, o petismo paranaense corre o risco de ter criado uma esperteza tão grande que acabará comendo o esperto. Pode ficar com fama de caloteiro. Entra na parceria, promete apoio e depois desaparece. Osmar foi a vítima número um. Fruet parece estar sendo o segundo. Haverá terceiro? Quem a partir daqui vai ter vontade de se coligar com os petistas?
Mais estranho ainda. As contas do próprio PT mostram que, por Fruet não estar melhor, o partido, coligado ao PDT também na proporcional, pode até perder um dos três vereadores que tem. Vá entender qual é a lógica da coisa... (Caixa Zero/GP)

Petistas com Ratinho Junior
Os petistas estão fora do segundo turno, mas estão comemorando o resultado das eleições em Curitiba. Eles estão agora apostando suas fichas no candidato Ratinho Junior (PSC) ... (AG) 

Fim do "clube da Luluzinha"? Gleisi cairá da Casa Civil e retornará ao senado, o suplente dela, o Sérgio Souza, como compensação quer cargo para o seu padrinho Pessuti em uma estatal e no PT começa a briga de foice no escuro pela indicação do novo ministro

PMDB quer cargo numa estatal
Reunião ontem com o vice-presidente Michel temer tratou da volta de Gleisi Hoffmann para sua vaga ao Senado. O suplente, Sérgio Souza (PMDB), preocupado com a perda do mandato, pediu um cargo. Não para ele. Disse que ficava satisfeito se o ex-governador Orlando Pessuti (PR), a quem é ligado, fosse nomeado para diretor de alguma estatal na área de tecnologia.


Sonho de consumo dos petistas
O ministro Aloizio Mercadante (Educação) não é o único que sonha com a Casa Civil. O ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento) também. Mas a presidente Dilma não quer saber de nenhum outro ministro do estilo Antonio Palocci. (AG)



O "ex-justiceiro cabo Bruno" é morto a tiros no interior de SP um mês após deixar a prisão


Florisvaldo de Oliveira, o cabo Bruno, ex-policial militar e recém-saído da prisão, foi morto a tiros, no final da noite desta quarta-feira (26), na porta da casa onde morava, no bairro Quadra Coberta, em Pindamonhangaba (SP), no Vale do Paraíba.
O crime ocorreu 34 dias após Florisvaldo deixar a cadeia e dar continuidade, fora dela, à vida de pastor evangélico. Eram 23h45 quando a vítima, acompanhada de parentes, voltava de um culto em Aparecida, município vizinho, e foi surpreendida pelos criminosos em frente à casa da família.
"Segundo testemunhas, eram dois homens que chegaram a pé e atiraram somente contra ele (Florisvaldo). Não foi anunciado assalto. Havia um carro próximo do local, possivelmente utilizado pelos atiradores na fuga. Não temos pistas ainda sobre a autoria. Provavelmente foi um crime de execução, porém isso ficará agora a cargo da Polícia Civil investigar", afirmou o tenente Mário Tonini, da 2ª Companhia do 5º Batalhão da Polícia Militar.
Cabo Bruno não chegou a ser socorrido, pois morreu no local. Segundo a polícia, nada foi levado dele ou das demais pessoas. A perícia esteve no local do crime e recolheu algumas cápsulas de pistola ponto 40, mesmo calibre utilizado pela Polícia Militar, e outras calibre 380. Florisvaldo de Oliveira havia deixado a penitenciária Doutor José Augusto César Salgado, a P-2, de Tremembé, após cumprir 27 anos de prisão.
O ex-policial foi acusado e condenado por participação em mais de 50 assassinatos na década de 1980 na capital paulista, quando integrava um esquadrão da morte. Nos anos de cárcere, Florisvaldo converteu-se ao cristianismo, tornou-se pastor evangélico e se casou com uma cantora gospel.
No dia 23 de agosto, cabo Bruno foi beneficiado pelo indulto pleno para o restante da pena, já que ele era condenado a 120 anos de prisão, havia cumprido mais de 20 anos e tinha bom comportamento. O assassinato foi registrado no Distrito Policial Central de Pindamonhangaba, onde será investigado. (AE)

 
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