terça-feira, 1 de maio de 2012

Canteiros -Fagner

Noturno - Fagner

Canção da América - Milton Nascimento

O cio da terra - Chico Buarque e Milton Nascimento


Moto japonesa 'levada por tsunami' aparece no Canadá


Uma motocicleta Harley-Davidson com placa japonesa foi encontrada na costa oeste do Canadá, e suspeita-se que tenha parado ali depois de ser levada pelo tsunami que afetou o nordeste do Japão em março do ano passado.
A moto foi achada pelo canadense Peter Mark em 18 de abril, enquanto ele andava por uma praia do Estado de Colúmbia Britânica - separado da costa japonesa por 7 mil quilômetros de mar.
"Você nunca sabe o que vai encontrar quando sai para passear. E de vez em quando encontra algo de outro mundo", disse ele à TV canadense CBC.
A Harley-Davidson tem placa registrada na prefeitura de Miyagi, uma das áreas mais atingidas pelo terremoto seguido de tsunami.
O container abandonado que abrigava a moto também guardava tacos de golfe, ferramentas e equipamentos de camping.
Segundo a CBC, o consulado japonês em Vancouver está agora tentando localizar o dono da moto, para descobrir se ele está vivo. (BBC) 

Vereador e chefe de gabinete do prefeito Barbosa Neto são presos em Londrina


Marcos Cito e Rogério Ortega

O vereador Eloir Valença (PHS) foi preso na manhã desta terça-feira (1º) em Londrina. Também foram detidos o chefe de gabinete do prefeito Barbosa Neto (PDT), Rogério Ortega, e o assessor da Sercomtel Alysson de Carvalho. Todos foram encontrados em casa pelos policiais do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). As prisões são temporárias, válidas por cinco dias.
Por telefone, o promotor Cláudio Esteves informou que o pedido de prisão já havia sido feito há alguns dias, mas foi acatado apenas na noite de segunda (30) pelo juiz Mário Azzolini, da 3ª Vara Criminal de Londrina.
O flagrante da entrega de R$ 20 mil ao vereador ocorreu na terça-feira (24) e resultou na prisão do empresário Ludovico Bonato e do ex-secretário de Governo Marco Cito, que continuam detidos na Penitenciaria Estadual de Londrina IIOs três detidos foram encaminhados para a sede do Gaeco. Segundo Esteves, eles são considerados suspeitos no inquérito policial que investiga a denúncia de tentativa de suborno ao vereador Amauri Cardoso (PSDB), para que ele votasse contra a abertura de pedido de Comissão Processante (CP) no caso Centronic. O promotor informou que não estão previstas novas diligências para esta terça. (GP)

CNJ detecta aumento da violência doméstica

As mulheres estão mais corajosas ou os homens estão mais agressivos? Levantamento recente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) junto aos juizados e varas especializadas nos processos de violência doméstica aponta um crescimento de 106,7% no número de procedimentos instaurados com base na Lei Maria da Penha no período de julho de 2010 a dezembro de 2011. Em um ano e meio. Estes procedimentos são abertos depois das denúncias das mulheres agredidas. Desde a sanção da Lei Maria da Penha (11.340) em 2006 até dezembro passado, foram instaurados quase 686 mil procedimentos de agressão nos estados. O número engloba desde abertura de inquéritos até instauração de ações penais e medidas de proteção à mulher. (Época)

Coleção de desenhos de Da Vinci sobre o corpo humano será exposta em Londres


Desenho de Leonardo Da Vinci (Foto: Reprodução)
Uma coleção de desenhos de Leonardo da Vinci, muitos deles inéditos para o público, será apresentada a partir desta sexta-feira (4) na Queen's Gallery de Londres, próxima ao Palácio de Buckingham, com objetivo de exaltar a paixão do pintor florentino pela anatomia humana.
"Leonardo da Vinci: Anatomista" aparece como a maior exposição dos trabalhos anatômicos de Da Vinci, reunindo um total de 87 páginas de seus cadernos e 24 desenhos inéditos.
A exposição - que faz parte da celebração dos 60 anos de trono de Elizabeth II, o chamado Jubileu de Diamantes -, seguirá aberta aos visitantes até o dia 7 de outubro.
Quase 500 anos depois da morte de seu autor, que morreu em 1519, as obras retratam com detalhes órgãos como o cérebro e o coração, a estrutura músculo-esquelético das quatro extremidades humanas (as mãos e os pés), a dissecação de um crânio e o sistema reprodutor.
Entre as obras mais famosas desta mostra, aparece a figura "O feto no útero"(1512), um retrato elaborado com giz vermelho que mostra o útero durante uma gravidez.
Segundo o especialista, os desenhos de anatomia do corpo humano "são os mais detalhados e precisos" de todo o Renascimento e também podem comprovar todo o interesse do artista italiano pela medicina, uma paixão que evoluiu ao longo de sua carreira e é compreendida nas notas manuscritas de cada peça.
Os desenhos também são frutos de uma intensa pesquisa realizada por Da Vinci na Faculdade de Medicina da Universidade de Pavia (Itália), onde realizou uma série de autópsias humanas e de animais.
Com a morte de Da Vinci, sua coleção anatômica passou para as mãos de seu aprendiz favorito, Francesco Melzi, que, por sua vez, teria repassado ao escultor Pompeo Leoni.
Após a morte de Leoni no século XVII, um único álbum com os desenhos de Da Vinci chegou à Inglaterra e, provavelmente, acabou sendo adquirido pelo rei Carlos II, já que esses desenhos fazem parte da Coleção Real do Palácio de Buckingham desde 1690. (Efe)

33 ANOS DA MORTE DO TORTURADOR SÉRGIO PARANHOS FLEURY


O porão de Fleury 

A morte do delegado da ditadura nunca foi esclarecida porque houve ordem superior para o corpo não ser examinado no IML 

érgio Fernando Paranhos Fleury morreu como viveu. Dono de sangrenta biografia, reponsabilizado por inúmeras mortes durante o período mais duro do regime militar, o delegado Fleury escorregou do passadiço de sua lancha Adriana I, na madrugada de 1o de maio de 1979, no ancoradouro de Ilhabela, litoral paulista, caiu no mar e ali mergulhou em nova zona de sombras. "Recebi ordens superiores para não autopsiar o corpo de Fleury", revela a Época o médico-legista Harry Shibata, hoje com 72 anos de idade, também personagem daqueles tempos.Sem ser autopsiado, o corpo de Sérgio Paranhos Fleury, 46 anos, foi levado da Santa Casa de Ilhabela para o Serviço de Verificação de Óbitos da Faculdade de Medicina e não para o Instituto Médico Legal (IML), como recomendavam os procedimentos normais. Lá, dois médicos convocados por Shibata, então diretor do IML, declararam Fleury morto, "provavelmente por afogamento". Seus nomes: Matuzalém Vilela, da Santa Casa de Ilhabela, e Chibly Michel Haddad, plantonista do instituto. Shibata admite, hoje, que não sabe exatamente o que aconteceu a Fleury.

O todo-poderoso chefe do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), de São Paulo, tornou-se famoso pelo envolvimento em sucessivos casos de tortura e assassinato de presos e militantes políticos de esquerda. Ganhara alguma notoriedade anos antes, graças ao engajamento no Esquadrão da Morte, milícia clandestina de policiais que coalhava de corpos de supostos bandidos os terrenos baldios da periferia de São Paulo e Rio de Janeiro. Fleury atuava prioritariamente em SãoPau-lo. Ele não era um morto comum. Tratava-se de alguém com muitos inimigos, um arquivo vivo de informações sobre a esquerda e a direita.

Pela primeira vez em 20 anos, Shibata relata o que aconteceu quando Fleury e a mulher, Maria Izabel Oppido, depois de jantar no restaurante do Iate Clube de Ilhabela, resolveram voltar ao Adriana I, recém-comprado pelo delegado. "Ele estava muito feliz com o barco, que tinha uma autonomia muito grande", recorda Maria Izabel. "Dava para ir até a Bahia." Ao deixar o clube, o casal visitou outro barco para tomar uma taça de champanhe a convite do dono, o empresário Luciano Schwartz. Como o Adriana I estava ancorado ao lado de várias embarcações, era preciso saltar alguns barcos para alcançar seu convés. Ao ajudar a mulher nessa travessia, Fleury escorregou e caiu no mar. Supõe-se. Afinal, nem Maria Izabel diz ter visto o que ocorreu. "Era preciso pular e por isso ele, já do nosso convés, me deu a mão direita para ajudar", lembra Maria Izabel, emocionada. Ela saltou e, ao se virar, não viu mais o marido. "Ele já estava dentro d'água." Logo depois, dois marinheiros mergulharam para resgatar Fleury. "Tentou balbuciar alguma coisa, pôs muita água pela boca e acho que morreu ali, em meus braços", conta a viúva.

O roteiro percorrido pelo corpo de Fleury é apenas um dos fatos estranhos que cercam a morte do delegado. Harry Shibata revela, por exemplo, que Matuzalém não era legista. Diante da determinação de não fazer a necrópsia, tampouco o outro médico, Chibly Haddad, preferiu arriscar um diagnóstico definitivo, mesmo informalmente. "Como eu posso ter certeza?" - respondeu Haddad a Shibata quando o chefe lhe perguntou o que causara a morte de Fleury.

Os mistérios haviam começado com as "ordens superiores" recebidas pelo chefe do IML para não deixar tocar no cadáver. Agora, sabe-se do próprio Shibata que a determinação partiu de Celso Telles, na ocasião delegado-geral da Polícia Civil. Ouvido por Época, Telles confirmou a história. Doente de câncer, ao lado de um balão de oxigênio, o ex-delegado-geral procura justificar a ordem emitida naquela madrugada: "Havia a evidência de sinais externos da morte", afirma, utilizando um jargão do Código de Processo Penal. Ele recorda que, ao saber da morte de Fleury, mandou para Ilhabela o delegado Lúcio Vieira, chefe da Polícia Científica, já falecido. De lá, Vieira, por telefone, informou a Telles que dezenas de agentes do Departamento de Ordem Política e Social (Dops), a polícia política, já extinta, estavam vasculhando o litoral atrás de pistas de um possível atentado contra Fleury. Como a busca foi em vão, o delegado-geral ficou convencido de que "nada havia de duvidoso no episódio". Por isso, mandou que o corpo fosse para o Serviço de Verificação de Óbitos e não para o IML. "Mais para trocar de roupa, porque o velório seria no saguão do Deic".
 

Se o depoimento de Maria Izabel Oppido Fleury não ajuda a esclarecer a morte do marido, seu filho Paulo, hoje titular da delegacia de proteção aos turistas em São Paulo, diz não acreditar que algo tenha acontecido além de um movimento infeliz na tentativa de alcançar o convés de um barco. "Muita gente, eu e amigos andamos estes anos todos atrás de uma pista que pudesse levar a alguma descoberta", revela ele. Em vão. Um médico da família, João Alfredo Castilho, casado com Beatriz, filha do falecido Fleury, examinou o corpo nu durante a madrugada. "Ele nos disse que não havia por que duvidar do acidente", garante Paulo. A palavra de João Alfredo garantiu alguma tranqüilidade ao filho e à viúva do delegado, relegando a segundo plano as zonas de sombra. Uma delas: o laudo de Matuzalém e Chibly não explica as causas de lesões observadas no lado direito do pescoço de Fleury.

Shibata, durante algum tempo, fez investigações por conta própria. Não foram conclusivas. As dúvidas ficaram. "Fleury era um homem robusto, sadio e sabia nadar", intriga-se o legista. Por isso, ele ainda acha que "a explicação da morte por acidente não se encaixa dentro de uma análise racional". Convencido de que "algo súbito ocasionou a queda e o desfecho do acidente", Shibata sugere que o delegado sentiu "alguma coisa" antes de mergulhar para a morte.

O inquérito aberto em Ilhabela adensa o mistério. São 38 páginas preenchidas com displicência. As testemunhas foram ouvidas por cartas precatórias, sem nenhum cuidado. Dois marinheiros que mergulharam para resgatar o delegado fundiram-se em apenas um. Uma misteriosa "Lúcia" converteu-se em "Luciano", o empresário que ofereceu champanhe ao casal e ajudou a massagear as costas de Fleury, depois do seu resgate do mar. Luciano não foi sequer identificado no inquérito, instaurado com a data de 2 de abril de 1979. Ou seja, o inquérito foi aberto, oficialmente, um mês antes da ocorrência da morte.

Tantos erros fizeram o promotor Hugo Nigro Mazzilli, já aposentado, registrar a precariedade do inquérito no despacho em que pediu o arquivamento do caso. "Ficamos sem saber do que exatamente morreu a vítima", reconhece. Por coincidência, o arquivamento final, em março de 1980, levaria a assinatura do então procurador Luiz Antonio Fleury Filho (nenhum parentesco), mais tarde secretário de Segurança e governador de São Paulo. Fleury, o ex-governador, ficou com a impressão de que muita gente queria encerrar o caso da morte de Fleury, o delegado, com grande rapidez. "- Acho que ninguém queria mexer mais no assunto", deduz.

Todas as semanas, a viúva Maria Izabel manda depositar flores no túmulo do marido, no Cemitério São Paulo, onde jazem as respostas aos pontos de interrogação que cercam aquele mergulho no mar de Ilhabela, na madrugada de 1o de maio de 1979. Em casa, guarda recordações do delegado, encadernadas com uma identificação: "Fleury, o imortal".
Percival de Souza

Salve o 1º de Maio, dia internacional dos trabalhadores

O DIA DO TRABALHADOR OU DIA DO TRABALHO É CELEBRADO ANUALMENTE EM 1º DE MAIO EM DIVERSOS LUGARES DO MUNDO. NA MAIORIA DOS PAÍSES, A DATA É CONSIDERADA UM FERIADO NACIONAL.



TUDO COMEÇOU EM 1886, QUANDO TRABALHADORES DE CHICAGO, NOS ESTADOS UNIDOS, FIZERAM UMA MANIFESTAÇÃO NAS RUAS DA CIDADE QUERENDO REIVINDICAR A REDUÇÃO DA CARGA HORÁRIA DE TRABALHO, DE 13H PARA 8H DIÁRIAS. NESTE MESMO DIA, OS TRABALHADORES AMERICANOS FIZERAM UMA GREVE GERAL NO PAÍS. ESTES PROTESTOS FICARAM CONHECIDOS COMO A REVOLTA DE HAYMARKET. NOS DIAS 3 E 4 DE MAIO, MANIFESTANTES E POLICIAIS ENTRARAM EM CONFLITOS, O QUE RESULTOU NA MORTE DE ALGUNS ENVOLVIDOS E EM DEZENAS DE PESSOAS FERIDAS.

A DATA SÓ SE TORNOU FERIADO EM 1919, NA FRANÇA. "EM VÁRIOS 1º DE MAIO DO SÉCULO 19 A POLÍCIA AGIU REPRIMINDO AS MANIFESTAÇÕES OPERÁRIAS, O QUE REFORÇOU A DATA COMO O DIA DE LUTA DOS TRABALHADORES. NO ENTANTO, A DATA NÃO FIGURAVA COMO FERIADO. ISSO SÓ ACONTECEU EM 1919, NA FRANÇA, E EM 1920, NA RÚSSIA".

O OBJETIVO DO FERIADO É CELEBRAR AS CONQUISTAS DOS TRABALHADORES AO LONGO DA HISTÓRIA. NO DIA 20 DE JUNHO DE 1889, EM PARIS, A CENTRAL SINDICAL CHAMADA SEGUNDA INTERNACIONAL, UMA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DOS PARTIDOS POLÍTICOS SOCIAL-DEMOCRATAS, SOCIALISTAS, LIBERAIS E TRABALHISTAS, DECIDIU CONVOCAR O MESMO DIA DAS MANIFESTAÇÕES COMO O DATA MÁXIMA DOS TRABALHADORES ORGANIZADOS PARA LUTAR PELAS 8H DIÁRIAS DE TRABALHO. NO DIA 23 DE ABRIL DE 1919, O SENADO FRANCÊS RATIFICOU A JORNADA DE 8H, PROCLAMANDO O DIA 1° DE MAIO COMO FERIADO NACIONAL.

NA FRANÇA E EM OUTROS LUGARES ESSA DATA É RESERVADA ÀS MANIFESTAÇÕES PELA MANUTENÇÃO E AMPLIAÇÃO DAS CONQUISTAS TRABALHISTAS E PLATAFORMAS SOCIAIS. PORÉM, EM MUITOS LUGARES O SENTIDO DE LUTA E MOBILIZAÇÃO TEM DIMINUÍDO À MEDIDA QUE OS MOVIMENTOS SOCIAIS FORAM SE DESMOBILIZANDO NAS ÚLTIMAS DÉCADAS, EM DECORRÊNCIA DA EXPANSÃO DAS POLÍTICAS NEOLIBERAIS.

1º DE MAIO NO BRASIL 

NO BRASIL, A DATA FOI CONSOLIDADA EM 1925, APÓS UM DECRETO DO ENTÃO PRESIDENTE ARTUR BERNARDES. A DATA ERA LEMBRADA PELOS ANARCOSSINDICALISTAS E, POSTERIORMENTE, PELOS COMUNISTAS, GRUPOS QUE CONDUZIRAM O MOVIMENTO OPERÁRIO NO PAÍS. CONTUDO, O PODER PÚBLICO TAMBÉM SE APROPRIOU DA DATA COMO FORMA DE GANHAR A SIMPATIA DOS TRABALHADORES. ALÉM DISSO, A PROPAGANDA TRABALHISTA DO GOVERNO DE GETÚLIO VARGAS TRANSFORMOU O 1º DE MAIO, QUE ANTES ERA VISTO COMO UM DIA PARA PROTESTOS E CRÍTICAS ÀS ESTRUTURAS SÓCIO-ECONÔMICAS DO PAÍS, E PASSOU A SER COMEMORADO COM FESTAS POPULARES, DESFILES E OUTRAS CELEBRAÇÕES. AS PRINCIPAIS MEDIDAS DE BENEFÍCIO AO TRABALHADOR PASSARAM A SER ANUNCIADAS NESTA DATA, COMO O AUMENTO ANUAL DO SALÁRIO MÍNIMO.

DEVEMOS LEMBRAR QUE VARGAS INSTITUIU LEIS TRABALHISTAS NUMA TENTATIVA DE ESVAZIAR O MOVIMENTO OPERÁRIO, CONDUZIDO POR COMUNISTAS, E DE CONSTRUIR A IMAGEM DE “PAI DOS POBRES”. "OUTRO PONTO MUITO IMPORTANTE ATRIBUÍDO AO DIA DO TRABALHADOR FOI A CRIAÇÃO DA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO (CLT), EM 1º DE MAIO DE 1943, POR GETÚLIO VARGAS, SENDO A PRINCIPAL REFERÊNCIA PARA A NOSSA ATUAL LEGISLAÇÃO TRABALHISTA, QUE FORA INCORPORADA À CONSTITUIÇÃO DE 1988".

O DIA DO TRABALHADOR PELO MUNDO 

EM OUTROS PAÍSES, O DIA DO TRABALHO É COMEMORADO EM DATAS DIFERENTES. NA AUSTRÁLIA, O DIA DE CELEBRAÇÃO VARIA DE ACORDO COM A REGIÃO. JÁ NOS ESTADOS UNIDOS E NO CANADÁ, O LABOUR DAY É COMEMORADO NA PRIMEIRA SEGUNDA-FEIRA DE SETEMBRO. APÓS A REVOLTA DE HAYMARKET, EM 1887, O PRESIDENTE AMERICANO GROVER CLEVELAND TOMOU A DECISÃO DE TRANSFERIR A DATA PARA SETEMBRO, QUANDO FOI ORGANIZADA A PRIMEIRA PASSEATA EM NOVA YORK PELOS "CAVALEIROS DO TRABALHO", TEMENDO QUE A COMEMORAÇÃO NO MÊS DE MAIO LEMBRARIA OS TUMULTOS DOS MANIFESTANTES DE CHICAGO. EM PORTUGAL, O 1º DE MAIO VOLTOU A SER FERIADO DEPOIS DA QUEDA DA DITADURA PORTUGUESA, TENDO A UNIÃO GERAL DOS TRABALHADORES (UGT) O PAPEL DE ARTICULADORA DAS MANIFESTAÇÕES DOS TRABALHADORES PORTUGUESES.

O PERSONAGEM DE RELEVÂNCIA NA HISTÓRIA DO DIA DO TRABALHADOR SÃO OS TRABALHADORES QUE LUTARAM POR MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO E DE VIDA. ALGUNS ANÔNIMOS FORAM MORTOS, MAS O ANONIMATO É REPRESENTATIVO DO CARÁTER GERAL DO MOVIMENTO OPERÁRIO, DE SUAS VÁRIAS VERTENTES COMUNICANTES E DE UMA SIMBOLOGIA APROPRIADA PELO ESTADO, MUITO EMBORA, NA ATUALIDADE, AS CHAMADAS CONQUISTAS OPERÁRIAS SEJAM QUESTIONADAS EM NOME DA FLEXIBILIZAÇÃO DAS RELAÇÕES PRODUTIVAS. NO PASSADO FORA UMA DATA DE REIVINDICAÇÃO DE DIREITOS OU DE LUTA. HOJE, COLOCA-SE COMO UM FERIADO QUE MUITAS CENTRAIS SINDICAIS CONVERTERAM EM 'SHOWMÍCIO' COM O SORTEIO DE BENS DE CONSUMO OU ATÉ MESMO IMÓVEIS, PELO MENOS NO BRASIL.


"PROLETÁRIOS DE TODO O MUNDO, UNIVOS!"

 
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