sexta-feira, 12 de março de 2010

Homenagem ao Glauco VII

Homenagem ao Glauco VI

Homenagem ao Glauco V

Homenagem ao Glauco IV

Homenagem ao Glauco III

Homenagem ao Glauco II

Homenagem ao Glauco

Requião o "caçador de palhaços que vaiam"

Foto de Denis Ferreira Neto

O Requião ao usar do microfone no evento em Araucária levou uma vaia.Irritado engrossou com o público:

"Não admito, não aceito que eu venha aqui numa assembleia de trabalhadores e alguns palhaços façam isso".

Tomando está infeliz atitude como resultado conseguiu levar uma vaia ainda mais forte!

Apesar de muitos desacertos o Requião não fez um mau governo, mas se perde em pequenas polêmicas e isto o desgasta e tira o brilho das suas realizações.

Uma coisa é enfrentar o ministro Paulo Bernardo e o Bernardo Figueiredo e outra é discutir com paus mandados e está não é a primeira vez que ocorre, pois já, mandou enfiar faixa no rabo, disse que ia mandar prender os PMs que ameaçavam greve, entre tantas outras polêmicas sem sentido.

Ele em sua falta de controle se torna autodestrutivo e isto até deixa claro o quanto que gosta de se auto flagelar.

Quem não banca a mídia no tanto que está quer tem de ter o dobro de cuidado, mas ele não se cuida.

Em primeiro tem de estar a segurança e só depois o ataque.

Bancada do PMDB faz “pacto de sobrevivência”



Roseli Abrahão
Horahnews

Enganam-se aqueles que pensam que a resistência em entregar a presidência do PMDB paranaense ao governador Roberto Requião é apenas do deputado Waldyr Pugliesi. A resistência é de toda a bancada na Assembléia Legislativa que quer ter o partido nas mãos para decidir seu rumo nas eleições de 3 de outubro.

Embora não admitam, os deputados fizeram um pacto que, para a maioria dos 16 integrantes da bancada, é de sobrevivência: se até o final de maio a candidatura do futuro governador Orlando Pessuti não tiver decolado os deputados querem fazer valer, na convenção de junho, a aliança com o PSDB de Beto Richa.

Com o PMDB nas mãos de Requião os deputados não têm poder de negociação e sabem que o governador é arredio a uma aliança com Richa.

Assim, a resistência de Pugliesi não é um jogo isolado, mas está ancorado na bancada, que agiu contra e conseguiu minar a tentativa do presidente do PMDB de Curitiba, Doático Santos, de lançar um movimento para levar o governador Roberto Requião à presidência estadual do partido.

Requião saberia do pacto e os próprios deputados não têm dúvida que um recado recente em seu twitter tem o endereço da bancada do PMDB: “ao se aproximar minha desincompatibilização começo a perceber a presença de traíras”.

Comparações



Merval Pereira

O presidente Lula alardeia sempre que pode que quer fazer uma campanha sucessória plebiscitária, na qual o povo poderá escolher entre "eles" e "nós", referindo-se ao seu antecessor, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Mas, se a análise histórica for menos imediatista, o seu mandato até o momento sai-se muito mal na foto no que se refere ao crescimento do PIB, a despeito do alto conceito que Lula tem a respeito de si próprio e de seu governo.

O professor titular de economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Reinaldo Gonçalves fez um estudo sobre a evolução da renda no Brasil segundo o mandato presidencial, mostrando a performance da economia brasileira em 120 anos de História da República (1890 a 2009), com comparações não apenas a nível interno, entre os períodos, como também em relação à participação na economia mundial.

Em ambos os critérios, o governo Lula pode ser considerado medíocre. A taxa média de crescimento real do PIB brasileiro é, nesse período, de 4,5%, e a taxa do governo Lula é de 3,6%, ficando em 21 lugar entre 29 governos.

Mesmo que em relação ao governo de seu arquiadversário o crescimento tenha melhorado — o governo Fernando Henrique teve uma média de crescimento do PIB de 2,29% —, a participação média do PIB do Brasil no PIB mundial caiu de 2,93% no governo FHC para 2,74% no governo Lula.

Segundo o trabalho do professor Reinaldo Gonçalves, no conjunto de 29 mandatos, o governo Lula (2003-09) tem até o momento a nona taxa mais baixa de crescimento econômico.

O fraco desempenho do governo Lula implica que o país precisaria de 20 anos para duplicar o seu PIB, quando a taxa secular é de duplicação do PIB em 16 anos.

No período 1890-2009, a economia mundial cresceu à taxa média anual de 3,14%, o que significa que, ao longo do período analisado, o Brasil tem conseguido avançar no processo de desenvolvimento econômico, com tendência de crescente participação na economia mundial.

Entretanto, Gonçalves ressalta que este processo somente começou nos anos 1920 devido ao fraco desempenho e à instabilidade da economia brasileira no período que vai da proclamação da República até o pós-Primeira Grande Guerra. O "salto quântico" de desenvolvimento, de acordo com o professor, é dado pelo presidente Getulio Vargas no entreguerras.

"No período de praticamente meio século que vai de 1930 até 1979, a economia brasileira apresenta taxas de crescimento econômico de longo prazo significativamente elevadas", destaca Reinaldo Gonçalves.
De fato, o país já teve períodos de crescimento de níveis asiáticos: de 1950 a 1959, média de 7,15%; de 1960 a 1969, média de 6,12%; e de 1970 a 1979, de 8,78%.

O maior crescimento do PIB foi de 13,97% em 1973, no auge do "milagre econômico", mas taxas de dois dígitos são exceções, aconteceram somente em seis anos.

O resultado, afirma Reinaldo Gonçalves, é que a participação do país no PIB mundial aumentou de menos de 1% no final dos anos 1920 para 3,6% em 1980.

Nos últimos 30 anos, no entanto, a economia brasileira tem tido um desempenho relativamente fraco em comparação com o conjunto da economia mundial e, principalmente, com o subconjunto de países em desenvolvimento. De 1990 a 2003, o crescimento médio foi de 1,8%; de 80 a 2003, 2%.

Restringindo a análise ao primeiro conjunto, Reinaldo Gonçalves observa "clara tendência" de queda da participação brasileira no PIB mundial a partir de 1980.

Em 2002, esta participação era de 2,81% e, em 2009, era de 2,79%, "próxima daquela observada quase quarenta anos antes, no início dos anos 1970, ressalta Reinaldo Gonçalves.

Na análise do professor de economia da UFRJ, o governo Luiz Inácio Lula da Silva se beneficiou de uma conjuntura extraordinariamente favorável no período de 2003 até meados de 2008, mas o fato é que a crise global teve forte impacto sobre a economia brasileira (queda do PIB de 0,2% em 2009 anunciada ontem), em que pese o discurso do governo "completamente descolado da realidade".

Gonçalves tem uma visão crítica da atuação do governo na crise, atribuindo o PIB negativo a "erros de política de ajuste", como a instabilidade e o nível da taxa de câmbio, nível da taxa de juros e regressividade do estímulo fiscal.

"Ao fim e ao cabo, a evidência mostra que o desempenho da economia brasileira no período 2003-09 é medíocre pelos padrões históricos brasileiros e pelos padrões internacionais", sintetiza.

O professor ressalta que no governo Lula "continua ocorrendo o processo de perda de posição relativa do país na economia mundial".

Comparativamente ao final do governo Fernando Henrique Cardoso, na opinião de Gonçalves, o governo Lula tem desempenho "igualmente medíocre".

Em 2002, último ano do segundo mandato de Fernando Henrique, a participação do Brasil no PIB mundial foi de 2,81%, e, em 2009, a participação brasileira ficou em 2,79%.

O professor Reinaldo Gonçalves atribui à "similaridade de modelos de desenvolvimento e de políticas econômicas" o fraco desempenho dos governos FHC e Lula.

Enxame de galáxias da Cabeleira de Berenice

Direitos humanos


"Fica decretado que agora vale a verdade. Agora vale a vida, e de mãos dadas, trabalharemos todos pela vida verdadeira."

Thiago de Mello

China acusa EUA de hipocrisia por direitos humanos


Em seu relatório anual sobre a situação dos direitos humanos em 194 países, divulgado na quinta-feira, o Departamento de Estado dos EUA fez críticas à China.

O governo chinês ainda culpou os norte-americanos pela crise financeira global e atacaram o próprio histórico norte-americano de abusos aos direitos humanos:

Em resposta, o Escritório de Informação do Conselho de Estado chinês emitiu a sua própria avaliação anual sobre a situação dos direitos humanos nos EUA, abrangendo desta vez também questões econômicas.

"Os Estados Unidos não só têm um terrível histórico doméstico de direitos humanos como também são a principal fonte de muitos desastres dos direitos humanos em todo o mundo", disse o relatório chinês, segundo despacho da agência estatal de notícias Xinhua.

"Especialmente num momento em que o mundo está sofrendo sérios desastres dos direitos humanos causados pela crise financeira global, desencadeada pela crise do 'sub-prime' nos EUA, o governo dos EUA ignora os seus próprios graves problemas de direitos humanos e se deleita em acusar outros países."

Justiça autoriza devassa em fundo da Bancoop


A Justiça de São Paulo determinou ao Bradesco que forneça dados da movimentação do fundo Fdic-Bancoop relativa ao período entre 1º de janeiro de 2004 e 25 de maio de 2009, com identificação de resgates, pagamentos, transferências e outros repasses para contas correntes ou outros fundos de investimento. Na mesma decisão, o Departamento de Inquéritos Policiais, órgão da Justiça, impôs revés ao promotor José Carlos Blat, que requereu bloqueio das contas da Cooperativa Habitacional dos Bancários, medida indeferida.

A ordem judicial acolhe apenas uma parte da série de pedidos de Blat, que investiga supostos desvios na Bancoop. Segundo Blat houve captação de recursos no fundo Fdic-Bancoop "sem a devida anuência dos cooperados em operações sem qualquer transparência". Ao requerer acesso às movimentações do fundo o promotor afirmou que "mesmo com a quebra do sigilo bancário e fiscal determinada judicialmente em 2009 até a presente data não foi possível analisar a movimentação". Ele quer identificar pessoas físicas e jurídicas "que participaram das movimentações".

O cartunista paranaense Glauco é morto a tiros


O cartunista Glauco Villas Boas, de 53 anos, morreu na madrugada desta sexta-feira, 12, após ser baleado durante uma suposta tentativa de assalto na Estrada Alpina, altura do número 90, no bairro Jardim Santa Fé, em Osasco, na Grande São Paulo, segundo informações preliminares da Polícia Militar.

De acordo com o Hospital Albert Sabin, o cartunista deu entrada no pronto-socorro por volta da 0h30 e morreu cerca de meia hora depois. O filho dele, Raoni, de 25 anos, também foi atingido pelos disparos e morreu a caminho do hospital. Ninguém foi preso.

O caso foi registrado no 10º Distrito Policial de Osasco e os corpos do cartunista e do filho já foram encaminhados para o Instituo Médico Legal da cidade.


História

No começo dos anos 70, o encontro com o jornalista Hamilton Ribeiro, que dirigia o "Diário da Manhã", em Ribeirão Preto, tirou o paranaense Glauco da fila do vestibular para Engenharia e o jogou direto para as páginas do jornal, já com uma tira: "Rei Magro e Dragolino".

Alguns anos mais tarde, em 1976, a premiação no Salão de Humor de Piracicaba abriu as portas do jovem cartunista para a grande imprensa. Em 1977, Glauco começou a publicar suas tiras esporadicamente na Folha de S. Paulo. A partir de 1984, quando a Folha dedicou espaço diário à nova geração de cartunistas brasileiros, Glauco passou a publicar ali suas tiras.

O cartunista é autor de uma família de tipos como Dona Marta, Zé do Apocalipse, Doy Jorge e Geraldinho. Para a estação UOL Humor, Glauco criou em maio de 2000 os personagens Ficadinha -publicada aos sábados- e Netão -publicado às terças e quintas. Netão é "uma mistura de Casal Neuras com Geraldão", explica Glauco. "Ele é um cara metropolitano, de uns 30 anos, que vive internado no apartamento e viaja pela tela do computador."

Nesses anos, as histórias se transformaram, sintonizadas com mudanças de comportamento, modas e manias, mas Glauco continua fiel ao seu traço único e desenha com nanquim no papel. Usa o computador só para colorir as tiras, depois de escanear seus desenhos. "Para meu tipo de desenho, só mesmo com a pena, que dá um traço peculiar", revela.

Ex-guitarrista, o pisciano Glauco também já inspirou personagens de outros cartunistas. Angeli baseou-se nele para criar o Rhalah Rikota, "na época em que o Glauco era seguidor do guru indiano Rajneesh", diz Angeli.

"Eles sempre me gozaram muito por causa do meu lado místico, principalmente depois que entrei para o Santo Daime", conta Glauco.

 
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