sexta-feira, 16 de abril de 2010

Pessuti reafirma apoio à reforma agrária no Paraná


O governador Orlando Pessuti participou nesta sexta-feira (16) em Curitiba, da audiência pública sobre a reforma agrária. O encontro promovido pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) quer a articulação do Governo do Paraná junto ao Governo Federal para o assentamentos de 6 mil famílias no Estado.

“Essa luta é legítima. Tanto o ex-governador Roberto Requião quanto eu sempre trabalhamos para que esses agricultores fossem incluídos e beneficiados pelas nossas políticas públicas”, disse o governador. “Ouvimos as reivindicações para estudar a forma de ajudá-los, já que as questões de assentamento são de competência do Governo Federal.”

Cerca de mil trabalhadores rurais representaram os 270 acampamentos e assentamentos do Paraná e reivindicaram mais urgência no assentamento, infraestrutura para que as famílias possam trabalhar na terra e incentivos à educação. “Pedimos às autoridades estaduais e federais para que dêem mais agilidade nos projetos que já estão encaminhados, principalmente os referentes à terra e à educação”, contou Roberto Baggio, coordenador do MST no Paraná.

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) considerou positivo o encontro com representantes dos governos federal e estadual que ocorreu nesta sexta-feira (19), no Ginásio do Tarumã, em Curitiba. De acordo com o MST, as principais reivindicações foram atendidas, como a ampliação e construção de escolas nos assentamentos, apoio à agricultura familiar e assentamento de seis mil famílias acampadas no Paraná. As mobilizações em Curitiba começaram na terça-feira (13) e terminaram nesta sexta.

De acordo com Diego Moreira, um dos coordenadores do MST no Paraná, houve avanços com relação à promoção da Reforma Agrária no estado. “Voltaremos para os assentamentos satisfeitos, principalmente por causa das escolas e a das famílias que serão assentadas no Paraná”, disse Moreira.

O governo do Paraná se comprometeu a construir ou ampliar 19 escolas em assentamentos do Paraná, segundo informações da Agência Estadual de Notícias, órgão oficial de comunicação do governo estadual. Já o Incra afirmou que as seis mil famílias que vivem em acampamentos serão assentadas até dia 31 de dezembro de 2010.

Foi anunciado o repasse de R$ 15 milhões para a agroindústria familiar.

Ciro Gomes: “Eu não desisto”


Inconformado com o tratamento recebido pela cúpula do PSB — que, estimulada pelo presidente Lula, tenta convencê-lo a sair da disputa presidencial —, o deputado Ciro Gomes reiterou que não desistirá de sua candidatura à Presidência.”Jamais imaginei, após 30 anos de vida pública, viver uma situação política como a em que me encontro. A pouco mais de 60 dias do prazo final para as convenções partidárias que formalizam as candidaturas às eleições gerais de 2010, não consigo entender o que quer de mim o meu partido.Eu cumprirei com disciplina e respeito democrático o que decidir meu partido. Mas, tenham meus companheiros clareza: eu não desisto!”, disse.

Sensus impede acesso aos documentos


Advogados do PSDB acusam a direção do Instituto Sensus de estar impedindo, neste momento, em Belo Horizonte, o acesso de representantes do partido aos formulários da pesquisa realizada pelo instituto, apontando empate técnico entre os pré-candidatos José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT). O PSDB conseguiu uma autorização do TSE para ter acesso aos documentos. O advogado do PSDB, Ricardo Penteado, afirma que chegou à sede do Sensus, às 8h, com uma certidão expedida pelo TSE, autorizando o acesso aos dados. Segundo Penteado, a direção do Sensus afirmou que só liberaria o acesso aos formulários com uma ordem direta do TSE. Esse documento foi enviado ao Sensus por fax às 11h44. No entanto, o instituto pediu um prazo até as 16h para liberar os documentos.

PARANÁ CONTINUA DEPENDENTE DA AGROINDUSTRIA E DA CONSTRUÇÃO CIVIL PARA GERAR EMPREGO


Especialista em mercado do trabalho lê a tabela do Caged do Ministério do Trabalho de março e diz:

"Dos 23.197 empregos gerados no Paraná. 5.715 empregos gerados são frutos da construção civil e do mercado imobiliário. 7.096 dos empregos gerados são frutos do agronegócio, das cooperativas, transporte de produtos agrícolas e afins. 4.591 dos empregos gerados vem das varias cadeias produtivas da industria que sai da crise aos poucos. E 3.035 dos empregos gerados vem do comércio. O resto dos 2.649 empregos gerados vem do setor de serviços, nas áreas de ensino, banco, alojamento, alimentação, manutenção entre outras atividades. A ler a planilha do Caged-M.T.E. verificasse que todas as cadeias produtivas são dependentes do crescimento da agroindústria e da construção civil. Sendo que, 80% dos empregos gerados continuam sendo abaixo de 2 salários mínimos. Sendo que a média salarial do Paraná é de 1.300,00 reais face aos salários pagos pela industria e outros setores da região metropolitana de Curitiba. Já que retirando a RMC da média estadual, veremos que no interior do Paraná o salário médio é de no máximo 850 reais. A analise feita sobre o mês de março também se aplica aos últimos anos e meses."

Fonte – CAGED-M.T.E.

S I N T E S P A R

TÉRCIO ALBUQUERQUE DEVERÁ ASSUMIR A SECRETARIA DO TRABALHO


Deu no blog Bóia Quente:

TERCIO ALBUQUERQUE DEVERÁ ASSUMIR A SECRETARIA DO TRABALHO
Conforme nosso BLOG já havia indicado na semana passada, apesar de todas especulações e "plantações", notícias vindas de Brasília, a instantes, confirmam o convite do Governador Orlando Pessutti a Tercio Albuquerque para que assuma a Secretaria do Trabalho.

Pessutti e Alburquerque já foram parlamentares juntos, atuaram sempre com muito respeito e disposição.

Tercio já foi Prefeito de Foz do Iguaçu, Deputado Estadual por duas legislaturas, Delegado Regional do Trabalho, portanto militante de longa data.

Leva consigo uma história de decência, obstinação e incansável espírito público.

Até então a Secretaria, era loteada basicamente por Tucanos e Petistas, espera-se pelas mudanças inerentes a uma nova direção que assume. Aliás os petistas em Cargos de Comissão já devem ter saído todos, pois foi uma deliberação partidária.

Já os Tucanos devem acompanhar o Ex-Secretário, Dep. Nelson Garcia, firmes na campanha de Beto Richa.

Tércio está consultando as lideranças partidárias, pediu alguns dias para "tomar pé" da situação, assumir e fazer as mudanças necessárias a este novo momento político.

Evidente que terá a seu lado, na gestão da secretaria, pessoas de sua confiança pessoal e política. Pretende segundo diz, dinamizar as atividades da pasta e estabelecer sua forma, seu modelo de gestão, sempre coadunados sob a direção do novo Governador.

É o BÓIA mais uma vez à frente!

Ernesto Aguiar

EmPACado?


Estive no CIETEP da FIEP, onde todos foram mais uma vez bem recebidos pelo presidente Rodrigo Rocha Loures. No "Seminário do Programa de Aceleração do Crescimento" (PAC) apesar do otimismo das autoridades federais em relação ao PAC os prefeitos dos pequenos municípios ali presentes não demonstravam o mesmo. Todos afirmavam que não acreditavam que os recursos fossem liberados ainda neste governo e que eles vão acabar gastando com projetos e não irão ver a cor do dinheiro, pois os prazos e os problemas que surgem para a aprovação impedirão a viabilização destes a curto prazo, e ninguém sabe quem será o próximo governante.

Os representantes do governo federal vieram com a estória de que os pequenos municípios não tinham sido incluídos antes por que eles ainda não estavam preparados porque em grande parte são dirigidos por prefeitos novos, mas que agora estando mais experientes teriam condições de em parceria com o governo federal de executarem o Programa, o que os irritou ainda mais.

Um secretário de uma prefeitura do norte pioneiro disse:
“Nós somos do interior, mas estão enganados, pois não somos trouxas. Se do PAC-1 eles não executaram nem ao menos 20%, como agora estão lançando o PAC-2? Não teria sido melhor o governo Lula terminar a execução do primeiro em vez de lançar o segundo?”

Um prefeito do sudoeste disse:
“Eu também estou achando que é enrolação, pois do jeito que a coisa é enrolada não tem como nós apresentarmos os projetos em tempo hábil e tem mais, para o ano que vem o orçamento da República será bem menor. Li na Folha de S. Paulo o Meirelles afirmando que o orçamento para o próximo ano será de 38 bilhões em investimentos contra os 46,7 bilhões deste ano, portanto se ficar para o ano que vem nós não iremos ver nem o cheiro deste dinheiro. Eles querem é nos pegar para trabalhar de graça para o PT.”

O próprio Rodrigo Rocha Loures, presidente da FIEP, a pouco tempo atrás no "Fórum Futuro 10" Paraná disse:

"O PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) é uma referência, mas é uma solução imperfeita. Faltou ao PAC passar por um tratamento sistêmico apropriado. O gargalo é a falta de articulação entre os poderes municipal, estadual e federal, entre os poderes Legislativo e Executivo e entre o sistema produtivo e os governos. Muitos pedidos existem há anos, e nunca foram atendidos porque o sistema é emperrado. Mais do que um plano, o que falta é uma análise sistêmica da questão. Em nenhum momento faltou apoio da bancada paranaense. O que causa esse estrangulamento é a burocracia".

Enquanto povo esperamos que o PAC-2 seja este "tratamento sistêmico apropriado", ou será apenas mais um PAC emPACado?

 
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