terça-feira, 15 de novembro de 2011

Ocupem Wall Street: De volta ao Zuccotti Park


Horas depois de uma operação surpresa que despejou à força 200 manifestantes dormindo nas barracas do Zuccotti Park, o movimento Ocupem Wall Street não dava sinais de desânimo, na tarde desta terça-feira, 15.

Os manifestantes, a polícia, a mídia e os turistas voltaram ao local onde o movimento começou, há 2 meses. A diferença é que o Zuccotti Park, recém-lavado por mangueiras na madrugada, estava cercado por barricadas e ocupado, não por manifestantes, mas por policiais. Os protestos continuaram nas calçadas.

O Prefeito Mike Bloomberg tinha prometido devolver o parque aos manifestantes, às 8 da manhã, sob a proibição de instalar barracas ou sacos de dormir. Mas, uma moção judicial dos advogados do Ocupem Wall Street, questionando a ação policial de despejo, fez o governo municipal adiar a reabertura do Zuccotti Park. (AE)

Lupi mente!

O ministro mentiu ainda ao dizer, em depoimento no Congresso Nacional, que não conhecia Meira e que nunca havia viajado em avião alugado por ele. "Nunca andei em jatinho de Adair, não o conheço. Não tenho nenhum tipo de relação com ele", disse.

Movimento Ocupe desafia autoridades e ocupa outro parque de NY

Os integrantes do movimento Ocupe Wall Street desafiaram nesta terça-feira as autoridades de Nova York ao tentarem entrar novamente na praça Zuccotti, de onde foram despejados nesta madrugada, e ao ocuparem outra praça da cidade.

Centenas de manifestantes se aglomeravam na Zuccotti, onde pretendiam ficar após uma ordem judicial que lhes permite voltar a acampar no local. Outra parte do movimento respondeu ao despejo ocupando mais uma praça da cidade, onde houve novas prisões.

"Nossa ideia é que, se o tribunal não nos permitir voltar a acampar na praça, vamos nos instalar em algum outro lugar e continuaremos a batalha legal para voltar à Zuccotti, assim como através de ocupações e manifestações pacíficas", disse à Agência Efe um dos porta-vozes do movimento, Mark Bray.

Ele detalhou que a resposta dos manifestantes ao despejo do acampamento, medida ordenada pessoalmente pelo prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, chegou aos tribunais. A juíza Lucy Billings emitiu uma ordem que proibia a remoção forçada do lugar, permitindo aos manifestantes se manterem acampados.

Além disso, os manifestantes procederam à ocupação de uma nova praça, propriedade da paróquia da igreja Trinity. A praça situa-se na confluência da rua Canal com a Sexta Avenida, muito perto da entrada do túnel Holland, que une Nova York a Nova Jersey.

Eles ocuparam o local durante uma hora, quando a Polícia chegou e prendeu alguns dos manifestantes, mas Bray não soube dizer o número concreto de presos. Ele disse à Efe que viu vários jornalistas também serem algemados.

O Ocupe indica que centenas de pessoas haviam se instalado na praça, para onde já se deslocou uma delegação de líderes religiosos em sinal de apoio aos integrantes do movimento, que dizem também terem tentado negociar com a Polícia.

Enquanto isso, a praça Zuccotti - recinto de propriedade privada - permanece fechada à espera da realização de uma audiência judicial prevista para esta mesma terça-feira, na qual se deve analisar a legalidade da remoção desta madrugada.

A ordem judicial proíbe as autoridades de despejar os membros do Ocupe Wall Street, aplicar leis publicadas depois do início da ocupação ou proibir os manifestantes de entrarem novamente na praça com barracas e outros objetos usados anteriormente.

O prefeito Bloomberg explicou que havia dado a ordem de esvaziar a praça porque ela estava se transformando em "um lugar aonde as pessoas não vinham para protestar, mas para violar as leis e, em alguns casos, causar danos a outras pessoas". Ele disse ainda que alguns estabelecimentos comerciais tinham recebido ameaças e os moradores da área temiam por sua qualidade de vida.

"O despejo desta madrugada foi asqueroso e demonstra que, no fundo, Bloomberg está mais preocupado em preservar os interesses financeiros que os dos trabalhadores americanos", exclamou à Efe o porta-voz do movimento, que acusou o prefeito de "desrespeitar a liberdade de expressão".

Os responsáveis do movimento Ocupe indicaram também que cogitam organizar "grandes ações" para quinta-feira, em colaboração com organizações comunitárias e sindicatos, para comemorar os dois meses de protestos, iniciados no dia 17 de setembro. (EFE)

Marcha contra a corrupção reúne 150 manifestantes em Curitiba

O feriado de Proclamação da República, nesta terça-feira (15), foi escolhido para diversas manifestações contra a corrupção em todo o Brasil. Em Curitiba, mesmo com chuva, cerca de 150 manifestantes se reuniram, por volta das 13 horas, na escadaria da Universidade Federal do Paraná, na Praça Santos Andrade. Eles iam em direção à Câmara Municipal de Curitiba.

Na última marcha organizada contra a corrupção, também em um feriado, no dia 12 de outubro,cerca de 600 pessoas estiveram presentes em Curitiba.O movimento - apartidário -, que nasceu nas redes sociais, foi organizado pelos Anonymous. Na página do evento no Facebook, mais de 600 pessoas estavam confirmadas para a marcha desta terça, que teve como objetivo reunir indignados com os políticos, com a opressão, pessoas que se sentem manipuladas pelos meios de comunicação e cidadãos que querem mudanças. (GP)

Depoimento de estudante presa na ação da Tropa de Choque da Polícia Militar na USP

PARANÁ - CONCURSO COHAPAR (COMPANHIA DE HABITAÇÃO DO PARANÁ)

COMPANHIA DE HABITAÇÃO DO PARANÁ – COHAPAR

EDITAL DE CONCURSO PÚBLICO Nº 001/2011

O Diretor Presidente da Companhia de Habitação do Paraná – COHAPAR, de acordo com o disposto no artigo 37, inciso II da Constituição Federal, torna público a realização de Concurso Público para o preenchimento de 96 (noventa e seis) vagas para provimento nos cargos de ADVOGADO JUNIOR, ANALISTA DE SISTEMAS JUNIOR, ARQUITETO JÚNIOR, CONTADOR JÚNIOR, ENGENHEIRO CIVIL JUNIOR, TÉCNICO EM DESENVOLVIMENTO SOCIAL JUNIOR, ASSISTENTE SOCIAL JUNIOR, TÉCNICO EM INFORMÁTICA, ASSISTENTE TÉCNICO (na função de Topógrafo) e AUXILIAR ADMINISTRATIVO, no âmbito do Estado do Paraná.

1. DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1.1 O Concurso Público será regido por este Edital e realizado pela Associação Paranaense de Cultura – APC, entidade mantenedora da Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR, com a gestão da Companhia de Habitação do Paraná – COHAPAR.

1.2 O concurso público visa o provimento de vagas para os cargos: 12 (doze) vagas para Advogado Junior, 02 (duas) vagas para Analista de Sistemas Junior, 04 (quatro) vagas para Arquiteto Junior, 02 (duas) vagas para Assistente Social Junior, 01 (uma) vaga para Contador Junior, 13 (treze) vagas para Engenheiro Civil Junior, 06 (seis) vagas para Técnico em Desenvolvimento Social Junior, 05 (cinco) vagas para Técnico em Informática , 01 (uma) vaga para Assistente Técnico na função Topógrafo e 50 (cinquenta) vagas para Auxiliar Administrativo, e formação de cadastro de reserva de vagas.
1.3 Durante o período de validade do concurso, a Companhia de Habitação do Paraná – COHAPAR se reserva ao direito de proceder as contratações em número que atenda aos interesses e necessidades do serviço, de acordo com a disponibilidade orçamentária e financeira, dentro das vagas que possam vir a existir, atendendo a proporcionalidade de reserva de vagas.

2. DAS ETAPAS
2.1 O concurso público compreenderá as seguintes etapas:

a) Prova objetiva de caráter classificatório e eliminatório, cuja elaboração e
aplicação serão exclusivamente de responsabilidade da Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR – Núcleo de Processos Seletivos.

b) Realização de exames médicos admissionais, de caráter eliminatório, para todos os cargos.

3. DOS CARGOS

3.1 Os cargos, a localidade, os requisitos de formação e outros, a quantidade das vagas e das reservas de vagas para portadores de deficiência e afrodescendentes e o vencimento inicial são estabelecidos a seguir:

ENSINO SUPERIOR COMPLETO EM NÍVEL DE GRADUAÇÃO: Salário Inicial para jornada diária de trabalho de 8 (oito) horas, totalizando 40 (quarenta) horas semanais: R$ 3.842,00 (Três mil, oitocentos e quarenta e dois reais).

ENSINO MÉDIO COMPLETO – Salários Iniciais para jornada diária de trabalho de 8 (oito) horas, totalizando 40 (quarenta) horas semanais. Salário Inicial e função:

R$ 2.536,00 - Técnico em Informática
R$ 1.978,00 - Assistente Técnico (Topógrafo)
R$ 1.415,00 - Auxiliar Administrativo

INFORMAÇÕES COMPLETAS:


INSCRIÇÃO:

Itália se compromete com corte de 300 mil empregos públicos e ampliação da idade para aposentadoria

A Itália se comprometeu a cortar 300 mil postos de trabalho no setor público até 2014 e irá acelerar o aumento já estipulado da idade mínima para pleitear aposentadoria, em uma carta enviada à Comissão Europeia, segundo noticiou a agência Dow Jones.

De acordo com a agência noticiosa, a carta onde estão incluídos estes e outros compromissos foi enviada pelo ministro das Finanças, Giulio Tremonti (prestes a sair do governo, após a demissão do primeiro-ministro Silvio Berlusconi), em resposta a várias inquietudes dos responsáveis europeus.

A carta explica que o governo tomou medidas nos últimos três anos que permitirão essa redução de 300 mil postos de trabalho na função pública e inclui ainda compromissos para agilizar o mercado de trabalho, deixando claro que que os sistemas de monitoração das despesas do Estado italiano já estão sendo aplicados nos principais ministérios.

Em relação às pensões, a carta explica que a idade legal de aposentadoria, na Itália, já é 65 anos para os homens, com essa mesma regra a ser extendida, a partir do próximo ano, para as mulheres no setor público, com o compromisso de aumentar rapidamente a idade mínima para as mulheres que trabalham no setor privado.

No entanto, a mesma carta aponta que a Itália introduziu um mecanismo que atrasa o recebimento efetivo desses benefícios entre 12 e 18 meses, prazo que pode ser alargado no futuro, se for necessário. Como resultado dessas medidas, a idade da aposentadoria, na Itália, está a caminho de ser maior que na Alemanha já em 2013 e será um ano superior em 2017.

A Itália aprovou, também, novas regras para limitar em 8% o máximo que a administração local pode pagar de juros das suas dívidas. (Lusa)

O BRASIL É O PARAÍSO DOS BANQUEIROS: Receitas com serviços e tarifas dos três maiores bancos do país chega a R$ 38 bilhões até setembro

Os lucros dos três maiores bancos do país com prestação de serviços e tarifas bancárias somou quase R$ 38 bilhões, de janeiro a setembro deste ano, segundo dados divulgados nos balanços contábeis do Banco do Brasil, Itaú Unibanco e Bradesco, referentes ao terceiro trimestre. Em relação a igual período do ano passado, quando o lucro com essas receitas chegou a R$ 34,1 bilhões, o crescimento foi 11,4%.

No caso do Banco do Brasil (BB), as receitas com prestação de serviços (cartão de crédito e débito, conta-corrente, administração de fundos e outros) e tarifas bancárias (pacote de serviços, operações de crédito, transferência de recursos e outros) chegaram a R$ 13,215 bilhões no período de janeiro a setembro deste ano, um crescimento de 11,4% em relação ao ano passado. Somente as receitas com cartão de crédito e débito do BB chegaram a R$ 2,337 bilhões e com pacotes de serviços, a R$ 1,979 bilhão.

O Itaú Unibanco apresentou receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias de R$ 13,960 bilhões, de janeiro a setembro de 2011, alta de 10,7% em relação ao mesmo período do ano passado.

O balanço do Bradesco, divulgado recentemente, mostrou que as receitas com a prestação de serviços e tarifas chegaram a R$ 10,816 bilhões no acumulado até setembro deste ano, crescimento de 12,3%.

Para a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), “não há grande alteração de padrão de comportamento” das receitas de prestação de serviços e tarifas. Essas receitas têm crescido ao ritmo de cerca de 14% ao ano, segundo levantamento da federação com os cinco maiores bancos e os de capital aberto, representantes de 82% dos ativos do Sistema Financeiro Nacional.

A explicação da Febraban é que esse ritmo de crescimento está relacionado ao aumento da inflação (6,97% em 12 meses encerrados em outubro) e à expansão dos negócios dos bancos. Segundo a entidade, o número de contas-correntes desses bancos cresceu em média 8% ao ano, nos últimos nove anos, e o de cartões de crédito, 17%. (AB)

McDonald's é convidado a explicar denúncia de trabalho escravo

Chevron:O que o digníssimo Haroldo Lima, diretor geral da ANP, tem a dizer sobre o vazamento na plataforma petrolífera da multinacional Chevron?


Ninguém de fato sabe qual é a dimensão do vazamento de petróleo no campo de Frade, operado pela petroleira norte-americana Chevron, a 350 km do litoral fluminense.

A empresa, de forma criminosa, demorou mais de 24 horas a admitir a tragédia ambiental, e ela se deu bem onde existe uma de suas plataformas de perfuração, a Sedco 706, da Transocean, a mesma proprietária da Deepwater Horizon, que provocou o acidente no Golfo do México.


O silêncio é total tanto por parte da Agência Nacional de Petróleo como por parte da grande mídia, que caso o dano ambiental tivesse sido de responsabilidade da Petrobrás e não de uma multi teria dado outro tratamento.


Uma tragédia ambiental como está ocorrida no leito oceânico é muito mais grave que um acidente provocado por um desengate de mangueira ou rompimento de duto. Estes, assim que se fecham e as válvulas estancam. Um vazamento no leito oceânico, no poço ou na estrutura geológica que o rodeia é muito sério, pois exige, como se viu no Golfo, complicadíssimos e demorados procedimentos de vedação para ser detido.


As perguntas que ficam são relacionadas as normas de segurança e os equipamentos obrigatórios necessários para conter um vazamento perigoso para o meio ambiente como este. Estes equipamentos existem para que ocorra uma ação rápida de contenção do desastre? Legalmente existe o regulamento sobre os procedimentos e equipamentos exigidos pela ANP para que estas companhias possam operar com segurança ambiental, qual é e com qual constância é feita a fiscalização permanente pela Agência Reguladora para que estes sejam cumpridos?

Luiz Manfredini lança o novo livro Memória de Neblina

O ex-preso político, jornalista e escritor curitibano, Luiz Manfredini lança, no próximo dia 24, o romance Memória de Neblina. Junto com o anterior, As moças de Minas, compõe um largo painel das encruzilhadas da juventude dos anos 60, onde se misturam utopias de transformação do mundo com arroubos lúdicos de uma adolescência ainda carregada de infância.Luiz Manfredini é veterano jornalista de Curitiba. Trabalhou em O Estado de S. Paulo, Jornal do Brasil e revista ISTOÉ, entre outros órgãos de imprensa. É colunista do portal Vermelho e membro do Conselho Editorial da revista Princípios, editada em São Paulo.

Ele também publicou "As Moças de Minas", Editora Alfa-Ômega, São Paulo, 1989.

Nestes dois livros – As Moças de Minas e Memória de Neblina – o jornalista e escritor paranaense Luiz Manfredini combinou jornalismo e ficção para mergulhar na efervescente década de 60, uma das mais importantes do século XX. A edição revisada e atualizada do primeiro livro, publicado originalmente em 1989, será lançada em Curitiba, no próximo dia 19 de junho, no espaço cultural do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo-Sul (BRDE), a partir das 19 horas, como parte das comemorações pelo 40 anos das jornadas de 1968. Já o lançamento do romance Memória de Neblina será no segundo semestre.

Em As moças de Minas, Manfredini narra a dramática história de cinco jovens estudantes presas em Belo Horizonte, em 1969, por suas atividades de resistência ao regime militar – que incluíram sua transformação em operárias e camponesas para despertar as lutas sociais – e os terríveis sofrimentos pelos quais passaram. Ao contar essa história, Manfredini traça um panorama dos anos 60 no Brasil, particularmente pós-64, sob o regime militar.

Se em As moças de Minas Manfredini examina os 60 com a lupa da investigação jornalística, em Memória de Neblina o faz com a lente da ficção, descortinando o mundo a um só tempo dramático, suave e até engraçado daquela geração de românticos e rebeldes. Uma comovente história de meninos dos anos 60 que mesclavam sonhos de transformação do mundo com os arroubos lúdicos de sua adolescência ainda carregada de infância.


SERVIÇO:

Data: 24/11/2011
Local: Palácio dos Leões – Av. João Gualberto, 570
Hora: das 19 às 22 horas
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Um texto militante:

http://tribunapcdob2011.blogspot.com/2011/03/mas-que-partido-e-esse-luiz-manfredini.html

Câmara autorizou a renovação do contrato, diz Cláudia Queiroz Guedes

A jornalista Cláudia Queiroz Guedes disse ter consultado a procuradoria jurídica da Casa antes de realizar a renovação do contrato de sua empresa com o Legislativo municipal, quando já era casada com o dirigente da Casa. Dona da agência de propaganda Oficina da Notícia, Cláudia venceu uma licitação para prestar serviços de publicidade para a Câmara em 2006. Até o início deste ano, ela administrou R$ 5,1 milhões da verba publicitária da Casa.

A declaração de Cláudia foi dada ontem em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga irregularidades nos contratos de publicidade da Câmara.

Em 2006, data da licitação do contrato, os dois alegam que ainda não estavam juntos. A polêmica sobre a ilegalidade envolve a renovação do mesmo. Em 2008 e 2009, a Câmara prorrogou um contrato que tinha com a empresa.

Ong MAE pedirá na Justiça paralisação de obras no Bosque Central de Londrina

Cruzes e rosas brancas contra o corte das árvores

A Ong Meio Ambiente Equilibrado (MAE) entrará com uma ação, na quarta-feira (16), na Vara da Fazenda Pública de Londrina pedindo a paralisação das intervenções que o município está realizando no Bosque Central. Na última sexta-feira (11), a Secretaria de Obras cortou 20 árvores para a abertura do tráfego de veículos pela Rua Piauí.

Segundo o advogado da Ong, Camilo Viana, o principal erro cometido pelo município no projeto de reabertura do bosque foi a falta do Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), necessário para intervenções deste porte. “Existe uma lei municipal e o Estatuto das Cidades que obrigam a realização de estudos para obras que geram impactos ao meio ambiente local e são geradoras de tráfego”, destacou.

A Ong Meio Ambiente Equilibrado (MAE) entrará com uma ação, na quarta-feira (16), na Vara da Fazenda Pública de Londrina pedindo a paralisação das intervenções que o município está realizando no Bosque Central. Na última sexta-feira (11), a Secretaria de Obras cortou 20 árvores para a abertura do tráfego de veículos pela Rua Piauí.

Segundo o advogado da Ong, Camilo Viana, o principal erro cometido pelo município no projeto de reabertura do bosque foi a falta do Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), necessário para intervenções deste porte. “Existe uma lei municipal e o Estatuto das Cidades que obrigam a realização de estudos para obras que geram impactos ao meio ambiente local e são geradoras de tráfego”, destacou.

O advogado ressaltou que esse estudo deveria ser analisado pelo Conselho Municipal da Cidade, mas em nenhum momento a prefeitura procurou o órgão para discutir o assunto. “Na verdade ninguém sabe ao certo qual é o projeto que será executado no local. Jamais a prefeitura poderia ter começado a fazer isso [corte das árvores] sem ter certeza de qual o projeto que será executado.”

A reportagem está tentando contato com a gerente do Instituto Pesquisa e Planejamento de Londrina (Ippul).

Mobilização

Na sexta-feira (11), o jornalista Guto Rocha passava pelo Bosque Central quando viu os operários da prefeitura cortando as árvores. Indignado ele fotografou e publicou o material no Facebook. Imediatamente, várias pessoas passaram a se manifestar e a organizar a criação do grupo Ocupe Londrina, semelhante a mobilizações internacionais como o Ocupe Wall Street.

Em menos de três dias, o grupo no Facebbok já aderiu quase 550 pessoas, todas contrárias ao corte das árvores. “Inicialmente começamos com a questão do bosque, mas a intenção é estender a mobilização para outros problemas enfrentados pelos londrinenses”, disse Rocha.

A intenção do grupo é realizar dez protestos no Bosque Central. Aproximadamente 50 pessoas participaram dos atos no sábado (12) e domingo (13). Na última ação foram fincadas cruzes brancas para cada árvore cortada. Os integrantes do Ocupe Londrina prometem um novo protesto no bosque nesta tarde de segunda (14). (GP)

Macaco Simão direto da Rocinha

"E a ocupação da Rocinha? Adorei a piriguete do Nem: loira-farmácia com muito ouro. Sabe como se autodenominava no Facebook? Xerifa da Rocinha. Essa é babadeira!E adorei a casa do Nem. Adoro casa de trafica: piscina de fibra, academia, uiscão e vista eterna! Aí dizem: casa cafona, brega. Mas é estética de trafica! Queria o quê? Sofá da Artefato com chaise longue do Niemeyer?E adorei as manchetes: Nem traficou, Nem matou, Nem roubou. Então esse Nem é um santo!"

Mostrando o viés conservador da sua gestão Aldo Rebelo nomeou três novos secretários para o Ministério do Esporte

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, nomeou nesta segunda-feira três novos secretários para compor a equipe da pasta. Nas mudanças que promove, embora mais técnicas são de viés conservador, Aldo mostra que prioriza a Copa de 2014 em vez do social, já que grande parte dos investimentos neste segmento hoje estão sob questionamento jurídico por causa das fraudes ocorridas via OSCIPs e ONGs, e isto desgastou o Ministério, o que faz o atual ministro recuar em tais relações.


Ele designou para a Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social o conservador vice-almirante reformado da Marinha Afonso Barbosa, homem ligado ao Sarney. Ele já ocupou posições de destaque no governo Sarney exercendo o cargo de assessor parlamentar da Presidência da República durante a Constituinte (1986-1988) e no gabinete do Ministério da Marinha (1996-1998), e no governo petista como diretor de Política e Estratégia do Ministério da Defesa (2005). Depois de deixar a Marinha, foi assessor especial do secretário municipal de Administração do Rio de Janeiro (2009). Ocupa atualmente a diretoria da Bunge Brasil, uma das principais empresas do agronegócio, sendo está produtora de venenos e sementes transgênicas, de onde está se desligando para compor a equipe do Ministério do Esporte.


Para a secretaria-executiva, segundo cargo mais importante do ministério, Aldo nomeou a economista Paula Pini, que atualmente trabalha como coordenadora de projetos do Banco Mundial. Como o BM está investindo muito dinheiro no país como contrapartida social ao projeto da Copa ela deve estar vindo com uma espécie de interventora e elo de ligação com este organismo econômico internacional, como também com os empreiteiros, pois já ocupou posições de coordenação na Cobrape (Companhia Brasileira de Projetos e Empreendimentos) e no CNEC (Consórcio Nacional de Engenheiros Construtores).


Para comandar a Assessoria de Relações Internacionais, o ministro indicou o diplomata Carlos Henrique Cardim, que até este ano era embaixador do Brasil na Noruega e na Islândia. Ele possui um perfil mais progressista, sendo que dentro do Itamaraty foi o principal responsável para que o historiador Moniz Bandeira pudesse acessar os documentos do CIEX (Serviço Secreto do Itamaraty), órgão repressivo ilegal e clandestino da ditadura civil e militar destinado a espionagem política, tanto aqui como no exterior. O CIEX, criado por Pio Corrêa, agente confesso da CIA infiltrado no Itamaraty, foi o precursor das Operação Condor. Ela unificou os Serviços de Espionagem e Repressão das ditaduras do Cone Sul das Américas. Como diplomata a sua função deverá estar voltada para a Copa e as Olimpíadas.

 
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