quinta-feira, 21 de junho de 2012

MINISTROS LIGADOS AO VICE PRESIDENTE PARAGUAIO RENUNCIAM PARA AGRAVAR A CRISE E PROVOCAR O IMPEACHMENT


Ao menos cinco ministros paraguaios jĂ¡ renunciaram aos cargos apĂ³s a CĂ¢mara dos Deputados ter aprovado, hoje (21), por 76 votos a 1, o pedido de impeachment do presidente do Paraguai, Fernando Lugo. Segundo a imprensa paraguaia, todos sĂ£o filiados ao Partido Liberal, que se somou aos parlamentares favorĂ¡veis Ă  abertura do processo polĂ­tico contra o presidente.
Os cinco ministros que jĂ¡ confirmaram o pedido de demissĂ£o sĂ£o ligados ao vice-presidente Frederico Franco, tambĂ©m do Partido Liberal, que assumirĂ¡ a PresidĂªncia caso o impeachment seja confirmado. Os deputados responsabilizam o presidente Lugo pelos conflitos em uma fazenda no Nordeste do paĂ­s que matou 17 pessoas, entre camponeses e policiais.
O Senado paraguaio convocou uma sessĂ£o extraordinĂ¡ria, que acontece neste momento, para confirmar ou nĂ£o a decisĂ£o dos deputados de abrir o processo de impeachment. A UniĂ£o das Nações Sul-Americanas (Unasul) tambĂ©m convocou uma reuniĂ£o de emergĂªncia para discutir o assunto, prevista para ainda hoje (21) Ă  noite, para tomar conhecimento da crise.  
Segundo a imprensa paraguaia, o ministro da Agricultura, Enzo Cardozo, disse deixar o cargo em conformidade Ă  decisĂ£o de seu partido. Ainda de acordo com a agĂªncia de notĂ­cias pĂºblicas paraguaia, a IP Paraguay, fontes do MinistĂ©rio da IndĂºstria e ComĂ©rcio confirmaram que o ministro Francisco Rivas tambĂ©m renunciou ao cargo, embora nenhum comunicado oficial tenha sido divulgado atĂ© o momento.
Os outros trĂªs ministros que renunciaram, segundo a imprensa paraguaia, sĂ£o Humberto Blasco (Justiça e Trabalho), Victor Rios (EducaĂ§Ă£o e Cultura) e Paulo Reichardt, da Secretaria Nacional de Esportes.
Mais cedo, o comando das Forças Armadas desmentiu os boatos sobre um possĂ­vel levante militar ante a decisĂ£o da CĂ¢mara dos Deputados. Segundo a IP Paraguay, o comando assegurou que as forças estĂ£o atuando conforme a lei determina, respeitando o ordenamento constitucional e democrĂ¡tico em vigor.
Lugo jĂ¡ constituiu sua equipe de defesa, formada por alguns de seus principais assessores e encabeçada pelo interventor do Instituto de Desenvolvimento Rural e da Terra (Indert), Emilio Camacho, que garantiu que o presidente promete respeitar a ConstituiĂ§Ă£o.
HĂ¡ pouco, Camacho afirmou Ă  imprensa local que, uma vez que a decisĂ£o polĂ­tica de aprovar o pedido deimpeachment de Lugo jĂ¡ foi tomada, tudo o que o presidente pede Ă© que lhe dĂªem o direito de se defender das acusações feitas por seus opositores.
O MinistĂ©rio da EducaĂ§Ă£o paraguaio informou que as escolas permanecem abertas para as aulas. Apesar de alegar “que nĂ£o hĂ¡ motivos que ameacem a tranquilidade e rotina nos colĂ©gios”, o ministĂ©rio deixou a critĂ©rio dos pais a decisĂ£o para que as crianças e jovens continuem a frequentar as classes “diante de uma inquietude generalizada na capital”.
Jornais paraguaios estĂ£o noticiando que comerciantes estĂ£o fechando as portas em AssunĂ§Ă£o  com medo de protestos na rua. (AB)

Futuro polĂ­tico de Lugo serĂ¡ decidido amanhĂ£ Ă  tarde pelo Senado paraguaio


O Senado paraguaio, que assumiu hoje o papel de um tribunal polĂ­tico, decide na tarde de amanhĂ£ (22) o futuro do presidente Fernando Lugo. A partir do meio-dia, Lugo terĂ¡ duas horas para apresentar sua defesa e, Ă s 16h30 (hora local, 15h30 em BrasĂ­lia), os senadores vĂ£o se pronunciar sobre o processo deimpeachment do presidente.
Ainda hoje, no inĂ­cio da noite, uma comissĂ£o de cinco deputados apresentarĂ¡ no Senado as acusações contra Lugo. O grupo terĂ¡ uma uma hora e meia para se pronunciar.
Na sexta-fera, apĂ³s as apresentações da defesa e da acusaĂ§Ă£o, os parlamentares debaterĂ£o o pedido deimpeachment e darĂ£o inĂ­cio Ă  votaĂ§Ă£o. Dos 45 senadores titulares, Ă© preciso, pelo menos, 30 favorĂ¡veis Ă  destituiĂ§Ă£o do presidente da RepĂºblica, segundo informações divulgadas na pĂ¡gina do Senado.
Liderada pelo opositor Partido Colorado, a CĂ¢mara dos Deputados aprovou hoje o pedido de impeachment, alegando mau desempenho do presidente diante de um conflito ocorrido sexta-feira passada (15) em um fazenda no Nordeste do paĂ­s, que levou Ă  morte de 17 pessoas, entre camponeses e policiais.
O rito de tramitaĂ§Ă£o do pedido foi aprovado na tarde de hoje pelos senadores apĂ³s duas horas de debate.  
Assim que os deputados tomaram a decisĂ£o, Lugo fez um pronunciamento em cadeia nacional afirmando que nĂ£o irĂ¡ renunciar. O Paraguai estĂ¡ a nove meses da convocaĂ§Ă£o de novas eleições gerais. (AB)

Lugo sob ameaça de golpe no Paraguai


Sob pretexto de que o presidente Fernando Lugo teria sido negligente na resoluĂ§Ă£o de conflitos agrĂ¡rios, CĂ¢mara paraguaia, dominada pelos partidos de direita, abriu processo de impeachment nesta quinta (21). NĂ£o Ă© a primeira vez que setores dos grandes proprietĂ¡rios de terra aliados ao empresariado tentam interromper a vida democrĂ¡tica do paĂ­s vizinho.

A CĂ¢mara paraguaia, dominado pelos partidos de direita, abriu processo de impeachment nesta quinta-feira (21) contra o presidente Fernando Lugo. Senado agora tambĂ©m discutirĂ¡ a medida. Trata-se de um eufemismo para golpe de Estado, segundo analistas consultados por Carta Maior.

NĂ£o Ă© a primeira vez que setores dos grandes proprietĂ¡rios de terra aliados de setores empresariais tentam interromper a vida democrĂ¡tica do paĂ­s vizinho. Ă€ diferença de outras situações ao longo do sĂ©culo XX Ă© que a aĂ§Ă£o atual recobre-se de uma fachada legal.

O pretexto Ă© que Lugo teria sido negligente na resoluĂ§Ă£o de conflitos agrĂ¡rios, como o ocorrido hĂ¡ uma semana em Curuguaty, prĂ³ximo a fronteira com o Brasil. Na ocasiĂ£o morreram nove camponses e seis policiais.

Por “negligĂªncia” entenda-se as tentativas do mandatĂ¡rio de resolver os problemas com negociaĂ§Ă£o e nĂ£o atravĂ©s de violĂªncia pura que caracteriza historicamente a resoluĂ§Ă£o de conflitos sociais no paĂ­s.
Os presidentes da Unasul, reunidos no Rio de Janeiro, colocam-se frontalmente contra o golpe. A situaĂ§Ă£o em AssunĂ§Ă£o Ă© de calma aparente. Manifestações populares de apoio começam a acontecer na capital. Em pronunciamento feito nesta manhĂ£ e transmitido pela tevĂª paraguaia, Lugo descartou a possibilidade de renĂºncia. 

Grande perda, mais um amigo e camarada se foi: Sydney Gobetti presente!


Ele jĂ¡ na etapa final de sua vida

Ele quando militamos juntos


O Sydney estava jĂ¡ a alguns anos convivendo e lutando contra o cĂ¢ncer em estĂ¡gio  avançado. Na Ăºltima quinta-feira (14), ele foi internado devido a complicações no sistema renal, o que agravou ainda mais seu quadro clĂ­nico.


Conheci o Gobetti quando este ainda estudava medicina e ingressou no movimento estudantil na Universidade Estadual de Londrina.


Depois de formado o Sidney foi morar em MarĂ­lia/SP, onde tanto como mĂ©dico sanitarista quanto como militante do PC do B, como do PMDB, desempenhou um Ă³timo trabalho em defesa e na organizaĂ§Ă£o da populaĂ§Ă£o carente. Estivemos juntos na luta contra a ditadura e na de organizaĂ§Ă£o dos segmentos sociais (estudantes, trabalhadores, donas de casa, etc.) tanto aqui no ParanĂ¡ como na regiĂ£o de TupĂ£/MarĂ­lia, minha regiĂ£o natal para onde retornei e morei um ano, do final de 82 ao final de 83.



Por causa de seu grande trabalho social em 81 ele foi demitido da Prefeitura de MarĂ­lia, o que gerou uma grande revolta popular. Mais de 1000 pessoas foram a rua exigir a sua imediata recontrataĂ§Ă£o. Ele voltou a trabalhar na Prefeitura e em 82 se elegeu a vereador pelo PMDB, sendo, sem recursos financeiros, o vereador com maior nĂºmero de votos naquele pleito.  


No final de 83 voltei para o ParanĂ¡, mas nunca perdi o contato com o meu amigo e conterrĂ¢neo, que quando voltei para cĂ¡ incorporou a minha base polĂ­tica partidĂ¡ria as suas jĂ¡ grandes responsabilidades.


A sua Ăºltima grande luta culminou com a cassaĂ§Ă£o do promĂ­scuo prefeito Abelardo Camarinha!


  





CĂºpula dos Povos leva 80 mil Ă s ruas por justiça ambiental e contra capitalismo



Mais de 80 mil homens e mulheres formaram um mar de pessoas que, organizadas, cobriram a Avenida Rio Branco no Centro do Rio de Janeiro, desde a CandelĂ¡ria atĂ© a CinelĂ¢ndia.
A mobilizaĂ§Ă£o global convocada pelo Grupo de ArticulaĂ§Ă£o da CĂºpula dos Povos e engrossada por diversos movimentos e a populaĂ§Ă£o do Rio de Janeiro, foi o marco do levantar das vozes dos povos de todo o mundo contra o que consideram um teatro barato encenado na conferĂªncia oficial, a Rio +20, por chefes de Estado e grandes corporações, que seriam incapazes de promover justiça social e ambiental.
Num chamado Ă  unidade de toda a classe trabalhadora mundial, o dirigente da Via Campesina, JoĂ£o Pedro Stedile, convocou o grande contingente a um pacto histĂ³rico: “Propomos o pacto do Rio de Janeiro dos povos em luta, para que voltemos para nossos locais de origem e façamos todos os dias lutas contra os inimigos certos”.
Stedile alertou para o mundo que os grandes poluidores, usurpadores dos recursos naturais dos povos, que destroem a vida na Terra, tem “nome e sobrenome, Ă© o Capitalismo, as grandes transnacionais, Monsanto, Cargil, os bancos!”.
O lĂ­der Sem Terra chamou atenĂ§Ă£o para o momento em que vive a humanidade, de capitalismo em crise, quando os capitalistas ficam mais gananciosos. “Avançam para querer se apoderar dos recursos do mundo, para se protegerem da crise e, em seguida, com a privatizaĂ§Ă£o da terra, Ă¡gua e atĂ© do ar (com os crĂ©ditos de carbono), poderem retomar seus ciclos de usurpaĂ§Ă£o”, explicou.
No entanto, frente a um contingente jamais visto em lutas nas ruas do paĂ­s desde 1989, deixou a esperança de que novos tempos podem estar se anunciando, o qual os povos, “cansados das polĂ­ticas do neoliberalismo, caminham por suas prĂ³prias pernas”.
Agroecologia
Os gritos de todas as comunidades, movimentos e povos em luta foram ouvidos ao longo da manifestaĂ§Ă£o, que pautou o fim deste sistema de exploraĂ§Ă£o do trabalho e dos recursos naturais atĂ© esgotĂ¡-los, a construĂ§Ă£o de novos paradigmas, como a alternativa da Agroecologia na alimentaĂ§Ă£o do planeta, os direitos, culturas e demandas dos povos.
Trazendo o que chamou de calor revolucionĂ¡rio dos povos do Caribe, Camille Chalmers, do Haiti, foi enfĂ¡tico ao exigir o fim do colonialismo em paĂ­ses como Curaçao e Porto Rico, do neocolonialismo sofrido pelo Haiti e esbravejou: “as tropas da ONU devem sair do Haiti jĂ¡!”
Os milhares de homens e mulheres, camponeses, urbanos, de todos os confins do planeta faziam coro contra a “Economia Verde”, proposta dos bancos e chefes de Estado para o planeta: o capitalismo travestido de sustentabilidade.
Iniciativas como os REDD ou mesmo a farsa dos crĂ©ditos de carbono, que financeirizam a prĂ³pria vida e o meio ambiente, foram rechaçadas pelas populações que ora convergem para uma plataforma mundial de soluções apresentadas e jĂ¡ praticadas pelos prĂ³prios povos do mundo para “esfriar o planeta” a partir da agricultura camponesa e um novo marco econĂ´mico.
Para Elizabeth Mpofu, que veio do ZimbĂ¡bue na delegaĂ§Ă£o da Via Campesina Internacional, “a Rio +20 deveria se chamar Rio -20! A economia Verde nĂ£o Ă© soluĂ§Ă£o, pois somente serve Ă s transnacionais, nĂ£o respeita os Direitos Humanos, nĂ£o respeita as gentes. Cria, por sua vez, uma agenda de destruiĂ§Ă£o. NĂ³s vamos destruir esta agenda”. A militante exemplificou como a concentraĂ§Ă£o de terras Ă© um dos problemas mais sĂ©rios do mundo, citando o caso recente do Paraguai em que, assim como outros semelhantes, viu tombar lideranças camponesas que contrariam o latifĂºndio devastador.
Durante o grande ato, o evento oficial da ONU foi lembrado, destacando-se o desprestĂ­gio das principais economias dos paĂ­ses do Norte para com os “governos puxa-sacos do Imperialismo”, que se encontram na Rio +20.
Foi questionada a cessĂ£o por parte do governo brasileiro de um aporte de US$ 10 bilhões (dez bilhões de dĂ³lares) ao fundo de resgate dos bancos europeus em crise. No total, somando as colaborações de todos os paĂ­ses do G-20, serĂ£o desprendidos US$ 456 bi dos cofres pĂºblicos para a crise do capitalismo.
Enquanto os diplomatas e chefes de Estado de uma centena de paĂ­ses se encontraram para redigir um Ăºnico documento (que nĂ£o prevĂª punições e metas para os poluidores), um sem nĂºmero de organizações da sociedade promovem a CĂºpula dos Povos, por Justiça Social e Ambiental e em Defesa dos Bens Comuns. AlĂ©m de grandes mobilizações de rua, acontece uma sĂ©rie de debates e momentos de convergĂªncia nos eixos que englobam as denĂºncias das reais causas da crise, as soluções jĂ¡ praticadas pelos povos e as agendas e unidades para a luta nos prĂ³ximos perĂ­odos. (VC)

Fernanda Montenegro: Que paĂ­s Ă© este?

RequiĂ£o lança a sua "santificada chapa pura" na disputa pela escolha do candidato do PMDB a prefeitura


Pelo twitter o senador RequiĂ£o lançou a sua chapa para a disputa na convenĂ§Ă£o do PMDB de Curitiba que escolherĂ¡ o candidato  a prefeito deste partido.
Se depender dele a chapa serĂ¡ formada por Rafael Greca a prefeito e Marinalva Gonçalves da Silva a vice. Marinalva Ă© presidenta da 176º zonal do PMDB.
Agora sĂ³ falta ganhar a convenĂ§Ă£o da mobilizada oposiĂ§Ă£o interna, cujo candidato Ă© o Stephanes Junior.
SerĂ¡ que foi o "santificado" Algaci TĂºlio, o do milagre da multiplicaĂ§Ă£o de notas fiscais, quem abençou e sacramentou este enlace partidĂ¡rio consanguĂ­neo?

Quo Vadis: RequiĂ£o, barrado no "baile do desmatamento autorizado", culpa a Casa Civil (Gleisi)

A delegaĂ§Ă£o oficial do Senado foi barrada na abertura da rio+20 nĂ£o pode ouvir o discurso da presidenta. Segundo o senador RequiĂ£o o Itamaraty atribuiu o fato a desorganizaĂ§Ă£o da Casa Civil da PresidĂªncia (Gleisi).


Depois de serem barrados no plenĂ¡rio da Rio + 20 os senadores tiveram a "oferta" de um "convite" para o cocktail, mas se sentindo  igual a cachorro caĂ­do de caminhĂ£o de mudança se retiraram, assim nĂ£o comparecendo ao convescote.


O Senado havia decretado presença facultativa para os senadores participarem do baile da Rio +20 ,e estes sĂ£o barrados no plenĂ¡rio da abertura, situaĂ§Ă£o que por serem sempre paparicados nĂ£o estĂ£o acostumados.


 Acostumados a pisarem os tapetes vermelhos os senadores ficaram indignados por nĂ£o terem direito a entrarem e muito menos ficarem no camarote vip no "baile do desmatamento autorizado". Isto foi uma injustiça, jĂ¡ que grande parte deles sĂ£o parte da "bancada da motoserra"!

TostĂ£o: O Corinthians nĂ£o Ă© apenas um time organizado e pragmĂ¡tico


O Corinthians nĂ£o Ă© apenas um time organizado, disciplinado e pragmĂ¡tico. Possui tambĂ©m bons jogadores. Individualmente, estĂ¡ no nĂ­vel das melhores equipes brasileiras.
Como ocorreu nas duas partidas contra o VĂ©lez e na maior parte dos amistosos do Brasil, Neymar nĂ£o brilhou no primeiro jogo contra o Corinthians, principalmente porque foi muito bem marcado, e nĂ£o pelo cansaço. Se existe, o cansaço Ă© mais emocional, por causa dos milhares de compromissos comerciais impostos pelo marketing e pelos contratos para mantĂª-lo no Brasil.
Neymar passa a impressĂ£o de que nĂ£o estĂ¡ cansado de tantas badalações e que adora tudo isso. Mas precisa tomar cuidado. Apesar de ser um jogador especial, a sociedade idolatra, consome e descarta rapidamente seus Ă­dolos.
AlĂ©m disso, por nĂ£o haver outro grande craque no Brasil, hĂ¡ uma pressa, uma ansiedade coletiva, de fazer de Neymar, antes de ele ser, um Messi, quase um PelĂ©. Tecnicamente, o Santos e qualquer outro time brasileiro sĂ£o pequenos para seu talento.
O Santos Ă© um time torto. Quase todas as jogadas sĂ£o feitas pelo centro ou pela esquerda. Henrique nĂ£o sabe apoiar, e Elano, ao voltar para marcar ao lado dos volantes, nĂ£o consegue chegar Ă  frente para executar seus Ă³timos cruzamentos.

Carlos Chagas: A Prefeitura vale tanto?



Tio Maluf, este Ă© meu guri .....
A pergunta que se faz Ă© se a prefeitura de SĂ£o Paulo vale tanto assim. HĂ¡ vinte anos o PT suspendeu de suas fileiras, quer dizer, expulsou a deputada Luiza Erundina porque ela aceitou integrar o ministĂ©rio de uniĂ£o nacional de Itamar Franco. AliĂ¡s, um dos governos mais honestos de que temos notĂ­cia. Agora, por coincidĂªncia com a mesma Erundina caindo fora da trapalhada, o PT celebra acordo com Paulo Maluf para ter direito a mais um minuto e meio de tempo de televisĂ£o na propaganda eleitoral gratuita. Tudo visando afastar de Fernando Haddad a sombra da derrota na disputa pela prefeitura paulistana.
Quer dizer, os companheiros perderam outra vez Erundina, ganharam Maluf e nem de leve alteraram as previsões sobre os resultados da eleiĂ§Ă£o. Uma confusĂ£o dos diabos, com direito Ă  humilhaĂ§Ă£o fotogrĂ¡fica do Lula. A perda do passado sem nenhum voto de lucro, muito pelo contrĂ¡rio.

 
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