domingo, 23 de outubro de 2011

Falam espanhol os assassinos de Kadafi

Logo no início da invasão da Líbia pelo terrorismo imperial – EEUU-OTAN – circulou a notícia que mercenários colombianos treinados pela CIA foram enviados para ajudar os rebeldes. É possível que as vozes ouvidas no vídeo sejam colombianas. E não seria surpresa, uma vez que a Colômbia se tornou uma colônia-base americana.

Beto Richa, o gatilho rápido

Detectado a participação de funcionários públicos em esquema de desvio de dinheiro de bolsa-trabalho na Secretaria de Ciência e Tecnologia, o governo Beto Richa agiu rápido: em 2 dias houve a instauração de processo de investigação criminal e cível, a pedido da Secretaria da Fazenda e Ciência e Tecnologia, no GAECO, que no mesmo dia ouviu os envolvidos – Braz Pamplona, Benê Rodrigues de Oliveira e Izaias Alberto dos Santos – e confessaram perante os promotores a participação criminosa em desvio nos meses de julho e agosto deste ano, de cerca de 12 mil reais rateados entre eles. Uma comissão de sindicância foi instalada e vai apurar o período em que ocorreu o desvio e todos os envolvidos com integrantes de quatro secretarias, presidida pela Secretaria de Controle Interno, e também a publicação de 3 decretos de exoneração dos réus confessos dos cargos comissionados (decretos 3077, 3078 e 3080 de 21 de outubro de 2011).
Além disso uma equipe de contabilistas da Secretaria da Fazenda estará dirigindo o setor financeiro da Secretaria de Ciência e Tecnologia já na segunda e proverá de informações a Comissão de Sindicância, que é o primeiro passo para os Inquéritos Administrativos Disciplinares que poderão concluir pelo desligamento do quadro de funcionários dos envolvidos.
Já no sonolento governo dos irmãos Requião, ah, aí era Dallas para cá, Dallas para lá, e os dólares eram apenas desviados pelas empregadas domésticas. (Blog Paçoca com Cebola)

Touchscreen: qualquer superfície em uma tela sensível ao toque

Pesquisadores da Microsoft descobriram que é possível transformar qualquer superfície em uma tela sensível ao toque. Com duas novas interfaces, você pode ter uma tela touchscreen para acionar onde quiser - até mesmo na própria roupa! O sistema foi apresentado nesta semana no simpósio "User Interface Software and Technology", em Santa Barbara, na Califórnia (EUA).

O sistema combina um projetor e uma câmera com sensor de profundidade para criar um dispositivo que pode projetar uma interface sensível ao toque para uma parede, mesa ou até mesmo a sua própria mão. Os usuários podem definir o tamanho e a localização das suas próprias interfaces, ou deixar o sistema escolher a melhor opção.

Se você prefere não projetar sua tela para todos verem, o PocketTouch te permite controlar o seu telefone, sem tirá-lo do bolso da calça. A equipe criou um modelo com uma grade de sensores de toque que pode detectar movimentos do dedo através de um pano w desenvolveram um gesto específico para desbloquear a tela, que a reorienta a cada vez que você a utiliza - evitando a necessidade de virar o telefone de cabeça para baixo antes de usar a interface.

A tela foi sensível o suficiente para enviar um texto ou controlar o seu playlist com alguns toque da sua perna.

O pesquisador Chris Harrison, que trabalhou no projeto, o chama de "Mega Kinect Hack", que é uma extensão de um dispositivo anterior, que só poderia funcionar na pele. Apesar do protótipo atual ser bastante volumoso, a equipe diz que é possível que as futuras versões sejam reduzidas ao tamanho de uma caixa de fósforos. (Galileu)


O jogo de empurra-empurra entre Orlando Silva e Agenlo

Segura que a bola é sua ....

Orlando Silva:

“A única vez que encontrei este caluniador foi no Ministério do Esporte. Eu era secretário-executivo do Agnelo, que me recomendou que recebesse e firmasse o convênio”

"O governador do Distrito Federal é pessoa correta. É uma pessoa bem intencionada, defende o interesse público. É uma pessoa que agiu de boa fé. Acreditou nas intenções, nas atitudes manifestadas por algumas pessoas. Quero acreditar nisso".

Agnelo Queiroz:

"O governador também falou sobre as suspeitas de desvios de recursos no programa Segundo Tempo, criado na gestão dele no Ministério do Esporte. Disse que a crise na pasta não é um problema dele e sim de Orlando Silva, que o sucedeu. Sobre o denunciante, João Dias, dono de duas ONGs que teriam participado de um esquema de corrupção, Agnelo não tem palavras de ataque. Afirma desconhecer algo que o desabone e deixa o veneno para seus opositores: “Querem criar um terceiro turno das eleições”." (B)

"Passei seis anos no ministério e, quando saí, tive minhas contas todas aprovadas pelo Tribunal de Contas da União. Não houve um único processo contra mim, nem de Segundo Tempo nem de outra coisa. Essa é a realidade de meu mandato. Fora disso, quem responde é o próximo ministro. A responsabilidade é dele."

Orlando Silva começa a perder poder: ONGs ficarão fora do programa Segundo Tempo, que passará à alçada do MEC

O governo vai transferir o programa Segundo Tempo, alvo de irregularidades no Ministério do Esporte, para o Ministério da Educação (MEC). Os estudos começaram há seis meses, mas a proposta ganhou força na última semana diante das denúncias de que o programa seria usado para arrecadar dinheiro para o PCdoB por meio de entidades não governamentais. O MEC está disposto a cumprir a determinação desde que os convênios sejam feitos com entes públicos (prefeituras e estados). O temor da cúpula da Educação é que o Segundo Tempo — da forma que está estruturado — represente um “abacaxi” do tamanho do antigo Brasil Alfabetizado. Em 2007, foram identificadas fraudes no programa de alfabetização e o MEC cobra a devolução de R$ 14 milhões de ONGs. A pasta chegou a pedir uma auditoria no programa do Ministério do Esporte para identificar problemas e preparar-se para tocar o projeto. Atualmente, o Segundo Tempo já tem um braço no MEC, através do Mais Educação, programa que desenvolve atividades extracurriculares nas escolas públicas. No ano passado, 1.100 unidades educacionais faziam parte do programa. Este ano, o número subiu para 5 mil. A ideia é que novos contratos só sejam firmados com o poder público. Em reunião com a presidente, o ministro do Esporte, Orlando Silva, ouviu de Dilma que ele permanecerá à frente da pasta, mas foi avisado de que a pasta sofrerá mudanças. O alvo dos problemas, o programa Segundo Tempo, deve migrar do Esporte para a Educação, pelo fato de o perfil dos beneficiários coincidir com o dos alunos da rede pública. (CB)

Amigo falso!!! Lula nem ao menos comentou o linchamento e morte de Kadafi

Em 2009 na reunião da Cúpula da União Africana o ex-presidente Lula começou seu discurso dizendo a Kadafi: "Meu amigo, meu irmão e líder". Logo de início, o presidente elogiou "a persistência e a visão de ganhos cumulativos que norteia os líderes africanos" e ressaltou que "consolidar a democracia é um processo evolutivo".

Hoje, calado perante o linchamento e morte do amigo, nem ao menos deu os pêsames a família!

Eike Batista, o "dono" do Brasil, quer fechar parceria com a neo-escravocrata Foxconn


O empresário Eike Batista disse há pouco nesta sexta-feira, 21, após encontro com a presidente Dilma Rousseff, que o grupo EBX tem interesse em firmar uma parceria com a chinesa Foxconn para produção de tablets, como o iPad, no Brasil.

Segundo ele, porém, o acordo final entre os dois grupos ainda depende de maiores estudos e detalhamentos, para que a engenharia financeira do processo possa ser definida.

“O grupo EBX adora trazer modernidade e eficiência para o Brasil e esse projeto se encaixa perfeitamente nisso”, disse o empresário. Batista destacou que a entrada do grupo EBX no negócio garante a transferência de tecnologia para o País, que é um dos objetivos da política industrial do governo.

Segundo o executivo, o mercado brasileiro para o produto é bastante promissor, visto que cresce a velocidade maior do que a verificada na Europa e nos EUA. “O potencial é enorme. Imagine os 70 milhões de estudantes brasileiros cada um com um tablet”, disse.

Entre os detalhes que ainda faltam ser fechados está a cidade onde a fábrica da Foxconn será instalada. Segundo o ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, seis estados do País disputam a indústria. (AE)


Foxconn: trabalho escravo e número recorde de suicídios

O jornal chinês Southern Weekly mandou o repórter Liu Zhi Yi, de 20 anos, para trabalharinfiltrado na fábrica da Foxconn em Shenzhen, China. Por 28 dias, ele vivenciou as terríveis condições a que são submetidos os mais de 400.000 empregados, montando iPods, iPads e iPhones o dia inteiro sem parar.

Não há a menor dúvida. Os suicídios da Foxconn foram causados por stress de trabalho. Em meio ano, houve nove tentativas de suicídio com sete mortes confirmadas na fábrica da Foxconn em Shenzhen. No mês passado este número subitamente subiu para 30 novas tentativas de suicídio, fazendo com que a empresa contratasse conselheiros e até monges budistas para libertar as almas dos suicidas do purgatório.

A Foxconn é uma das principais fabricantes contratadas pela Apple. Milhares de Mac Minis, iPods, iPhones e iPads são montados diariamente na fábrica de Shenzhen, que opera 24 horas por dia, sem parar. A empresa também produz para a Intel, Dell e HP, entre outras.

Depois da sexta tentativa de suicídio em abril, o Southern Weekly – descrito pelo New York Times como o mais influente jornal liberal da China – mandou um jovem repórter para se infiltrar como um empregado na fábrica. Ao mesmo tempo, mandaram um repórter sênior para conversar com os executivos da Foxconn. A missão: descobrir o que estava realmente acontecendo na fábrica e determinar as verdadeiras razões dos suicídios.

Durante os 28 dias de investigação, Liu Zhi Yi se impressionou ao descobrir como os empregados vivem uma espécie de escravidão contratada. Eles trabalham o dia todo, parando apenas para comer rapidamente ou dormir. Eles repetem a mesma rotina todos os dias, exceto nos feriados públicos. Liu concluiu que, para muitos dos empregados, a única saída possível deste ciclo é acabar com a própria vida.

Liu, um estudante de graduação, foi escolhido para a tarefa por sua idade, já que a fábrica só contrata jovens de vinte e poucos anos. Ele foi contratado sem problemas. Só assinou um documento especial: um acordo de horas extras que diz que a empresa não seria responsável pelas suas longas horas de trabalho. Segundo Liu, este acordo voluntário anula as leis estatais chinesas.

Os trabalhadores da Foxconn só sorriem no dia 10 de cada mês. Este é o dia em que ganham seus salários. Neste dia, as máquinas de caixa eletrônico dentro da fábrica ficam lotadas com as filas. Os seus salários mensais começam em 900 Yuan — cerca de R$ 235.


A "sala de stress" da fábrica

A maior parte dos trabalhadores não têm opinião sobre os populares produtos da Apple que eles montam. A maioria não ganha o suficiente para ter um. Os seus salários só dão para comprar alguma cópia barata. Enquanto fãs de gadgets no mundo inteiro discutem qual iPod devem comprar, os trabalhadores da Foxconn debatem os méritos das diferentes imitações.

Histórias da fábrica

Liu teve suas conversas mais interessantes com outros funcionários durante as refeições. Alguns lhe contaram que sentiam inveja dos colegas que estavam doentes. Eles ganham folga e podem descansar um pouco. Eles também discutiram acidentes na fábrica: um trabalhador teve seu dedo cortado durante a produção. Alguns trabalhadores acham que as máquinas estão amaldiçoadas. Eles consideram perigoso usar as máquinas.

Outro empregado me contou sobre uma das atividades favoritas na fábrica: deixar coisas caírem no chão. Por quê? Os empregados passam dolorosas oito horas de pé, então eles consideram que se abaixar para pegar um objeto caído é o momento de maior descanso do seu dia de trabalho.

Os carrinhos da fábrica são chamados de "BMW" pelos trabalhadores. Enquanto os puxam e empurram, sempre com altas pilhas de produtos, eles imaginam as BMWs que esperam um dia conseguir comprar.

Segundo um trabalhador, eles não conseguem viver sem estes sonhos. Eles sonham em ficar ricos um dia. Alguns gastam parte do seu salário em bilhetes de loteria e apostas em corridas de cavalos.

Há outros tipos de sonho, também. Liu diz que alguns deles reclamam de suas vidas amorosas. Eles não conseguem encontrar amantes naquele ambiente, então precisam encontrar alternativas: em alguns "internet cafes" — escondidos em restaurantes fora da fábrica – os jovens podem ter acesso a vídeos pornôs clandestinos. No entanto, os homens dizem que os filmes ficam chatos depois de um longo período de tempo.


Trabalhadores reunidos no refeitório interno da fábrica

Muitos não falam sobre os suicídios. Alguns fazem piada com eles. Um dos problemas pode ser a falta de comunicação e amizade entre os colegas de trabalho. Muitos trabalhadores nem sabem os nomes das pessoas que trabalham ao seu lado. De fato, segundo o Southern Weekly, os trabalhadores acham difícil se relacionar uns com os outros por usarem sempre os mesmos uniformes e realizarem sempre as mesmas tarefas todos os dias. Eles não têm assuntos interessantes para conversar porque só trabalham. Se um empregado fica muito estressado, ele geralmente não tem com quem dividir os seus problemas ou para quem pedir ajuda.

Talvez os 100 conselheiros contratados pela Foxconn ajudem. E eu acharia legal se eles pudessem ter cinemas e shopping centers dentro da fábrica para ajudá-los a relaxar. Mas, no fim, o mais importante é que a Foxconn realmente precisa ser mais humana e preocupada com a saúde física e mental dos seus empregados, em vez de tratá-los como cachorros.

Buraco na camada de ozônio alcança tamanho máximo

O buraco na camada de ozônio no Hemisfério Sul chegou a seu nível máximo anual no dia 12 setembro, ao alcançar 16 milhões de quilômetros quadrados, o nono maior dos últimos 20 anos, informaram nesta quinta-feira, 20, a Nasa (agência espacial americana) e a Administração Atmosférica e Oceânica (NOAA).

A camada de ozônio protege a vida terrestre ao bloquear os raios solares ultravioleta e sua redução adquire especial importância nesta época do ano, quando o Hemisfério Sul começa a ficar mais quente.

A Nasa e a NOAA utilizam instrumentos terrestres e de medição atmosférica aérea a bordo de globos e satélites para monitorar o buraco de ozônio no Polo Sul, os níveis globais da camada de ozônio na estratosfera e as substâncias químicas artificiais que contribuem para a diminuição do ozônio.

"As temperaturas mais frias que a média na estratosfera causaram neste ano um buraco de ozônio maior que a média", disse Paul Newman, cientista-chefe do Centro Goddard de Voos Espaciais da Nasa.

"Embora fosse relativamente grande, a área do buraco de ozônio neste ano estava dentro da categoria que esperávamos, dado que os níveis químicos de origem humana persistem na atmosfera", lamentou.

O diretor da divisão de Observação Mundial da NOAA, James Butler, afirmou que o consumo dessas substâncias que destroem o ozônio diminui pouco a pouco devido à ação internacional, mas ainda há grandes quantidades desses produtos químicos causando danos.

No entanto, a maioria dos produtos químicos permanece na atmosfera durante décadas.

A NOAA esteve monitorando o esgotamento do ozônio no mundo todo, incluindo o Polo Sul, de várias perspectivas, utilizando globos atmosféricos durante 24 anos para recolher os perfis detalhados dos níveis de ozônio, assim como com instrumentos terrestres e do espaço.

Expedição refaz viagem ao Polo Sul um século depois

Quatro noruegueses estão prontos para iniciar uma viagem ao Polo Sul seguindo o mesmo itinerário que seu compatriota, o mítico explorador polar Roald Amundsen, o primeiro a alcançar o ponto mais austral da Terra.

A expedição, financiada pelas autoridades norueguesas, pretende percorrer cerca de 1,4 mil quilômetros em 57 dias para chegar ao Polo Sul em 14 de dezembro, como fez Amundsen um século antes, uma data que será relembrada em uma cerimônia na qual estará presente o primeiro-ministro da Noruega, Jens Stoltenberg.

As condições meteorológicas impediram o grupo de viajar na terça-feira em um avião do Chile até a Antártida para começar nesta quarta-feira a exploração, mas o atraso não impedirá o cumprimento dos prazos, só irão percorrer mais quilômetros por dia.

Ao contrário de Amundsen, os quatro expedicionários não viajarão em trenós puxados por cachorros, mas sobre esquis, já que agora é proibido introduzir espécies estrangeiras na Antártida.

"Não vamos recriar a viagem que Amundsen e sua equipe fizeram há 100 anos. Mesmo o terreno sendo conhecido e o equipamento moderno, só iremos enfrentar o frio e vento iguais. E ainda os 3 mil metros de altura até o Planalto Antártico", dizem os expedicionários no site do projeto.

A exploração terá um triplo objetivo, científico, histórico e aventureiro, e será registrada por um documentário para o canal norueguês "TV2", um jornal online e um livro que Stein P. Aasheim, um experiente aventureiro de 60 anos, o mais velho dos quatro, pretende escrever.

Além de Aasheim, o grupo é composto por Jan-Gunnar Winther, diretor do Instituto Polar Norueguês; Harald Dag Jolle, historiador polar; e Vegard Ulvang, explorador e atleta consagrado no esqui com 14 medalhas entre Jogos Olímpicos e Mundiais.

A ideia da expedição foi do alpinista Rolf Bae, que envolveu em seus planos Ulvang e Aasheim. Estes dois levaram o projeto adiante depois da morte de Bae em 2008, quando escalava a montanha K2, no Himalaia.

As autoridades norueguesas e vários patrocinadores privados forneceram os US$ 899 mil do orçamento da expedição, incluída no programa do ano de homenagem a Amundsen e a outro grande explorador polar do país nórdico, Fridtjof Nansen, nascido há 150 anos.

Os quatro membros da expedição se concentraram nas ilhas Svalbard, no Círculo Polar Ártico, para realizar treinos prévios, e viajaram na semana passada a Punta Arenas, no sul do Chile.

Dali, seguirão para Union Glacier, já na Antártida, onde pegarão um voo para avançar 2 mil quilômetros até Framheim, a "casa do Fram", o nome dado por Amundsen à Baía das Baleias em homenagem ao barco que Nansen emprestou para sua viagem.

Esta não é a única expedição que este ano homenageia Amundsen. Outra liderada pelo aventureiro norueguês Jarle Andhoy há alguns meses terminou com três de seus cinco exploradores mortos e seu barco desaparecido no Oceano Antártico, em meio a críticas de que desrespeitava as normas de segurança.

Amundsen, que seria o primeiro homem a atravessar a passagem do Noroeste, que liga o Atlântico ao Pacífico, começou a criar sua lenda como explorador em 1911, quando derrotou a expedição britânica liderada por Robert Falcon Scott na corrida para chegar pela primeira vez ao Polo Sul.

A escolha do meio de transporte na época - trenós puxados por cachorros groenlandeses ao invés dos cavalos mongóis - foi crucial para a vitória de Amundsen, que sacrificou vários cães antes de chegar ao Polo e armazenou a carne para o retorno, o que diminuiu o peso e garantiu a alimentação dos animais na volta.

Menos habituados a temperaturas extremas, os cavalos de Scott tinham de carregar também sacos de aveia para se alimentar, o que aumentava seu peso. Todos morreram antes do tempo e a expedição britânica teve de continuar sem os animais. Scott e seus homens atingiram seu objetivo dias depois de Amundsen, mas morreram na viagem de volta. (Efe)


Justiça? Condenado por morte de Dorothy Stang terá regime semiaberto

Um dos condenados pela morte da missionária norte-americana Dorothy Stang, o fazendeiro Vitalmiro Bastos Moura, o Bida, obteve na Justiça o direito a cumprir pena em regime semiaberto.

Bida foi condenado, em 2005, a 30 anos de prisão sob acusação de ser um dos mandantes do assassinato de Dorothy. Ele está preso em uma penitenciária em Belém.

A progressão de regime foi obtida porque Bida já cumpriu cinco anos e quatro meses de reclusão, mais do que um sexto da pena (o mínimo exigido por lei).

O benefício foi concedido na última sexta-feira (21). Bida sairá da cela onde cumpre pena em regime fechado com outras 14 pessoas e irá para uma cela do regime semiaberto.

Terá direito a sair cinco vezes ao ano, para a comemoração de datas festivas, e também para trabalhar, caso obtenha um emprego.

O fazendeiro ainda tenta ser transferido para um presídio em Altamira (oeste do Pará), onde vive sua família, mas a Justiça até agora negou-lhe esse pedido.

"Nosso objetivo maior é obter a transferência para Altamira. Com o regime semiaberto, lá fica mais fácil para ele conseguir trabalho e ele ficará mais perto da família", afirmou o advogado Raimundo Pereira Cavalcante.

A MORTE DE DOROTHY

Dorothy Stang foi morta por um pistoleiro em 2005, aos 73 anos, quando se dirigia a um assentamento de agricultores em Anapu (a 766 km de Belém, no oeste do Pará).

Cinco pessoas foram condenadas por seu assassinato. Rayfran das Neves Sales foi acusado de ter efetuado os disparos, acompanhado por Clodoaldo Batista.

O fazendeiro Arnair Feijoli foi acusado de ser o intermediário entre os fazendeiros que queriam encomendar o crime e os pistoleiros.

Todos os três já foram condenados e atualmente cumprem pena em regime semiaberto.

Além deles, o fazendeiro Regivaldo Pereira da Silva, o Taradão, foi condenado em maio de 2010 por encomendar o crime. (Uol)

A fúria popular toma as ruas do planeta

De Seattle a Sydney, manifestantes tomaram as ruas. Sejam eles inspirados pelo movimento de ocupação da Wall Street, em Nova York, ou pelos indignados de Madri, os manifestantes despejam sua insatisfação com o estado da economia, a maneira injusta pela qual os pobres pagam pelos pecados dos ricos banqueiros, e em alguns casos, com o próprio capitalismo.

No passado, tratar tais surtos de fúria como atos de uma turba de extremistas desorientados era uma tarefa fácil para os políticos ocidentais e liberais econômicos. Em Seattle, por exemplo, os últimos grandes protestos (contra a Organização Mundial do Comércio, em 1999) pareciam sem propósito. Se havia alguma meta, ela era egoísta – uma tentativa de empobrecimento no mundo emergente por meio do protecionismo. Dessa vez, também, certos pontos são familiares: a estranha porção de violência, vários discursos incoerentes e muita inconsistência. Os manifestantes têm metas diferentes nos diferentes países. Impostos mais altos para os mais ricos parecem ser o mais próximo de um denominador comum, embora nos Estados Unidos pesquisas apontem que a fúria popular contra o governo ofusca a rejeição a Wall Street.

Ainda que os protestos sejam pequenos e confusos, é perigoso desdenhar da ampla raiva que existe por todo o Ocidente. Existem mágoas profundas e legítimas. Jovens – e não apenas aqueles nas ruas – deverão encarar impostos mais altos, benefícios menos generosos e um período maior vivendo sob o teto de seus pais. Casas são caras, o crédito é difícil, e os empregos são cada vez mais raros – não apenas na indústria manufatureira, mas também nos serviços mais sofisticados que atraem um número cada vez maior de formandos com dívidas cada vez maiores. Nos Estados Unidos, 17,1% dos jovens com menos de 25 anos estão desempregados. Na União Europeia, o desemprego na juventude é de 20,9%. Na Espanha, esse índice é de 46,2%. Apenas na Alemanha, na Holanda e na Áustria, o índice de desemprego entre jovens com menos de 25 anos está abaixo dos 10%.

Não são apenas os jovens que se sentem oprimidos. Cidadãos de meia-idade têm pela frente uma redução em seus salários e direitos de pensão. E enquanto os mais velhos veem a inflação diminuir o valor de suas economias, no Reino Unido, os preços estão aumentando em 5,2%, mas os depósitos bancários têm um rendimento inferior a 1%.

História, pobreza e protesto

Para o homem comum, tudo isso indica que o sistema falhou. Nenhum dos principais métodos ocidentais tem muito crédito no momento. A social-democracia europeia prometeu aos eleitores benefícios que a sociedade não pode mais bancar. O modelo anglo-saxão afirmava que mercados livres criariam prosperidade, mas muitos eleitores agora têm a sensação de que ganharam uma série de bolhas de endividamento de bens e uma economia de cartas marcadas a favor da elite financeira que colheu toda a receita dos bons tempos e deixou o mundo sem nenhuma alternativa a não ser resgatá-los financeiramente. Usando um dos slogans favoritos dos manifestantes, 1% lucrou às custas dos outros 99%.

Se as mágoas são mais legítimas e amplas que as dos protestos anteriores, então os perigos também são maiores. A fúria populista, especialmente aquela desprovida de um objetivo coerente, pode ser direcionada para qualquer lado no momento das demandas. Os anos 1930 deram o maior exemplo. Um fenômeno mais recente (e menos apavorante) é o Tea Party. A fúria justificada da batalhadora classe média norte-americana contra um Estado repleto de obstáculos se traduziu, na prática, em uma forma de niilismo obstrucionista: nada que envolva impostos pode ser aprovado em Washington, nem mesmo uma reforma fiscal.

O que torna tudo mais preocupante, é que os políticos já se encontram em uma espécie de depressão. Os republicanos começaram condenando os ocupantes da Wall Street, e depois se uniram a eles. Na Europa, partidos social-democratas tendem a perder eleições caso se afastem demais do centro, mas líderes, como Ed Miliband no Reino Unido e François Hollande na França, ainda se encantam com a retórica anti-bancos. Por que não optar por um gesto – tarifas ou um enorme imposto sobre os ricos – que poderia apenas piorar as coisas? Barack Obama, que já flertou com a luta de classes e ataques ao setor dos negócios, pode considerar fazer da China e de sua moeda, seu novo alvo. E a situação só tende a piorar: austeridade e protesto sempre caminharam juntos.

Combata as causas, não os sintomas

Políticos mais corajosos se concentrariam em duas coisas. A primeira seria o rápido combate às causas da fúria. Acima de tudo, isso significaria fazer mais para colocar as economias novamente em movimento. Uma solução razoável para a crise do euro seria um grande começo. De maneira geral, o foco deve estar nas políticas que impulsionam o crescimento econômico: ajustes de médio prazo, como um aumento na idade de aposentadoria, ao invés de austeridade de curto prazo. Garantir que os ricos paguem sua parte, mas de uma maneira que faça sentido economicamente: seria possível impulsionar o imposto sobre a fortuna, eliminando brechas ao mesmo tempo em que se eliminam taxas marginais. Reformar o sistema financeiro de maneira vigorosa. “Adote o modelo Basileia III e maiores pré-requisitos de alto capital” não é um slogan cativante, mas seria mais eficaz na redução de bônus a Wall Street do que a maioria das ideias que ecoam do Zuccotti Park.

O segundo passo seria dizer a verdade – especialmente sobre o que deu errado. O maior perigo é que as críticas legítimas ao excesso de risco financeiro se tornem um ataque desenfreado à globalização como um todo. É importante lembrar que o centro do desastre de 2008 foram as propriedades norte-americanas, nem de longe, um mercado livre sem distorções governamentais. Apesar de toda a culpa dos financiadores, o grande rombo na maioria das finanças governamentais vem menos dos resgates dos bancos e mais de políticos gastando excessivamente, e fazendo promessas relativas à previdência e à saúde que nunca poderiam ser cumpridas. Observe as razões por trás dos problemas atuais – desde alto preço dos alimentos até a escassez de empregos para os jovens espanhóis – e é fácil perceber que eles têm menos a ver com a ascensão do mundo emergente do que com a interferência estatal.

A integração global tem seu preço, e colocará cada vez mais pressão sobre os ocidentais. Mas em qualquer que seja a análise, os benefícios sempre serão muito maiores que os custos, e virtualmente todas as maneiras de geração de empregos surgem da abertura das economias, e não da obediência aos instintos dos manifestantes. Os governos ocidentais falharam com seus cidadãos no passado, e criar mais barreiras para impedir que bens, ideias, capital e pessoas cruzem as fronteiras será um grande erro. (ON)

A fúria popular toma as ruas do planeta

De Seattle a Sydney, manifestantes tomaram as ruas. Sejam eles inspirados pelo movimento de ocupação da Wall Street, em Nova York, ou pelos indignados de Madri, os manifestantes despejam sua insatisfação com o estado da economia, a maneira injusta pela qual os pobres pagam pelos pecados dos ricos banqueiros, e em alguns casos, com o próprio capitalismo.

No passado, tratar tais surtos de fúria como atos de uma turba de extremistas desorientados era uma tarefa fácil para os políticos ocidentais e liberais econômicos. Em Seattle, por exemplo, os últimos grandes protestos (contra a Organização Mundial do Comércio, em 1999) pareciam sem propósito. Se havia alguma meta, ela era egoísta – uma tentativa de empobrecimento no mundo emergente por meio do protecionismo. Dessa vez, também, certos pontos são familiares: a estranha porção de violência, vários discursos incoerentes e muita inconsistência. Os manifestantes têm metas diferentes nos diferentes países. Impostos mais altos para os mais ricos parecem ser o mais próximo de um denominador comum, embora nos Estados Unidos pesquisas apontem que a fúria popular contra o governo ofusca a rejeição a Wall Street.

Ainda que os protestos sejam pequenos e confusos, é perigoso desdenhar da ampla raiva que existe por todo o Ocidente. Existem mágoas profundas e legítimas. Jovens – e não apenas aqueles nas ruas – deverão encarar impostos mais altos, benefícios menos generosos e um período maior vivendo sob o teto de seus pais. Casas são caras, o crédito é difícil, e os empregos são cada vez mais raros – não apenas na indústria manufatureira, mas também nos serviços mais sofisticados que atraem um número cada vez maior de formandos com dívidas cada vez maiores. Nos Estados Unidos, 17,1% dos jovens com menos de 25 anos estão desempregados. Na União Europeia, o desemprego na juventude é de 20,9%. Na Espanha, esse índice é de 46,2%. Apenas na Alemanha, na Holanda e na Áustria, o índice de desemprego entre jovens com menos de 25 anos está abaixo dos 10%.

Não são apenas os jovens que se sentem oprimidos. Cidadãos de meia-idade têm pela frente uma redução em seus salários e direitos de pensão. E enquanto os mais velhos veem a inflação diminuir o valor de suas economias, no Reino Unido, os preços estão aumentando em 5,2%, mas os depósitos bancários têm um rendimento inferior a 1%.

História, pobreza e protesto

Para o homem comum, tudo isso indica que o sistema falhou. Nenhum dos principais métodos ocidentais tem muito crédito no momento. A social-democracia europeia prometeu aos eleitores benefícios que a sociedade não pode mais bancar. O modelo anglo-saxão afirmava que mercados livres criariam prosperidade, mas muitos eleitores agora têm a sensação de que ganharam uma série de bolhas de endividamento de bens e uma economia de cartas marcadas a favor da elite financeira que colheu toda a receita dos bons tempos e deixou o mundo sem nenhuma alternativa a não ser resgatá-los financeiramente. Usando um dos slogans favoritos dos manifestantes, 1% lucrou às custas dos outros 99%.

Se as mágoas são mais legítimas e amplas que as dos protestos anteriores, então os perigos também são maiores. A fúria populista, especialmente aquela desprovida de um objetivo coerente, pode ser direcionada para qualquer lado no momento das demandas. Os anos 1930 deram o maior exemplo. Um fenômeno mais recente (e menos apavorante) é o Tea Party. A fúria justificada da batalhadora classe média norte-americana contra um Estado repleto de obstáculos se traduziu, na prática, em uma forma de niilismo obstrucionista: nada que envolva impostos pode ser aprovado em Washington, nem mesmo uma reforma fiscal.

O que torna tudo mais preocupante, é que os políticos já se encontram em uma espécie de depressão. Os republicanos começaram condenando os ocupantes da Wall Street, e depois se uniram a eles. Na Europa, partidos social-democratas tendem a perder eleições caso se afastem demais do centro, mas líderes, como Ed Miliband no Reino Unido e François Hollande na França, ainda se encantam com a retórica anti-bancos. Por que não optar por um gesto – tarifas ou um enorme imposto sobre os ricos – que poderia apenas piorar as coisas? Barack Obama, que já flertou com a luta de classes e ataques ao setor dos negócios, pode considerar fazer da China e de sua moeda, seu novo alvo. E a situação só tende a piorar: austeridade e protesto sempre caminharam juntos.

Combata as causas, não os sintomas

Políticos mais corajosos se concentrariam em duas coisas. A primeira seria o rápido combate às causas da fúria. Acima de tudo, isso significaria fazer mais para colocar as economias novamente em movimento. Uma solução razoável para a crise do euro seria um grande começo. De maneira geral, o foco deve estar nas políticas que impulsionam o crescimento econômico: ajustes de médio prazo, como um aumento na idade de aposentadoria, ao invés de austeridade de curto prazo. Garantir que os ricos paguem sua parte, mas de uma maneira que faça sentido economicamente: seria possível impulsionar o imposto sobre a fortuna, eliminando brechas ao mesmo tempo em que se eliminam taxas marginais. Reformar o sistema financeiro de maneira vigorosa. “Adote o modelo Basileia III e maiores pré-requisitos de alto capital” não é um slogan cativante, mas seria mais eficaz na redução de bônus a Wall Street do que a maioria das ideias que ecoam do Zuccotti Park.

O segundo passo seria dizer a verdade – especialmente sobre o que deu errado. O maior perigo é que as críticas legítimas ao excesso de risco financeiro se tornem um ataque desenfreado à globalização como um todo. É importante lembrar que o centro do desastre de 2008 foram as propriedades norte-americanas, nem de longe, um mercado livre sem distorções governamentais. Apesar de toda a culpa dos financiadores, o grande rombo na maioria das finanças governamentais vem menos dos resgates dos bancos e mais de políticos gastando excessivamente, e fazendo promessas relativas à previdência e à saúde que nunca poderiam ser cumpridas. Observe as razões por trás dos problemas atuais – desde alto preço dos alimentos até a escassez de empregos para os jovens espanhóis – e é fácil perceber que eles têm menos a ver com a ascensão do mundo emergente do que com a interferência estatal.

A integração global tem seu preço, e colocará cada vez mais pressão sobre os ocidentais. Mas em qualquer que seja a análise, os benefícios sempre serão muito maiores que os custos, e virtualmente todas as maneiras de geração de empregos surgem da abertura das economias, e não da obediência aos instintos dos manifestantes. Os governos ocidentais falharam com seus cidadãos no passado, e criar mais barreiras para impedir que bens, ideias, capital e pessoas cruzem as fronteiras será um grande erro. (ON)

PT não perdoa, corta as verbas do Paraná

O Paraná tem três ministros em postos chave no governo federal. Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência), Paulo Bernardo (Comunicações) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil). Apesar disso, ou justamente por isso, o Estado é violentamente discriminado na distribuição de recursos federais.

Entre 26 Estados e o Distrito Federal, o Paraná só receberá mais recursos per capita que São Paulo, o Estado mais rico da Federação, de acordo com a Lei Orçamentária Anual da União para 2012.

Pois, pois, o Paraná é o 5º Estado que mais gera recursos para a União, mas é o 26º na hora de receber investimentos federais. O caráter discriminatório dessa situação fica evidente quando se considera a situação do Rio Grande do Sul, Estado que tem um perfil econômico e demográfico semelhante ao do Paraná, mas que é governado pelo PT. Os gaúchos estão em 10º entre os Estados que recebem mais recursos.

Cada cidadão do Rio Grande do Sul receberá R$ 172,55 em verbas federais, enquanto cada paranaense vai ter de se contentar com R$ 68,55 dessas verbas.

O fato de dois dos ministros paranaenses, Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann, estarem diretamente engajados num projeto político visando à tomada do poder no Paraná (Gleisi é candidata ao governo em 2014 e Paulo Bernardo é seu marido) pode explicar parte dessa situação. Um eventual malogro da administração atual seria importante combustível para o projeto político do PT no Estado.

É aguardada com curiosidade a provável manifestação do deputado petista Enio Verri sobre a questão dos repasses federais ao Paraná. Ex-chefe de Gabinete de Paulo Bernardo (quando este era ministro do Planejamento), Verri é autor de uma tese que o Paraná só sobrevive e realiza obras graças à generosidade do governo federal.

Os números são referentes aos investimentos que o governo federal planeja fazer em obras por conta própria. No jargão orçamentário conhecida como despesa “discricionária”. A União escolhe quanto e onde aplicar. Não entram na conta as despesas obrigatórias, como as transferências constitucionais a Estados e municípios, o pagamento de aposentadorias de ex-servidores federais no Estado e as despesas com o funcionalismo da União no Paraná.

Somados os gastos com custeio (manutenção da máquina administrativa), de R$ 3,4 bilhões, o total das despesas discricionárias previstas para o Estado chega a R$ 4,2 bilhões, de acordo com levantamento do Ministério do Pla­nejamento. Ainda assim, os valores agregados de investimento e custeio per capita deixam os paranaenses na 24ª colocação entre as 27 unidades da federação.

“Tradicionalmente éramos o patinho feio do Sul. Agora estamos cada vez pior nas comparações com o restante do país”, reclama o secretário estadual da Fazenda, Luiz Carlos Hauly. Segundo ele, a restrição imposta ao Paraná é “severa” e tem raízes históricas. “Passamos longos anos isolados politicamente, sem uma ação organizada por mais espaço no orçamento federal.” Ou seja, a década infame em que Requião isolou o Paraná e desmontou todas as articulações políticas em favor do Estado, ainda se refletem no descalabro atual que é acentuado pela discriminação que pode ter fonte no apetite político de petistas para abocanhar o poder no Estado.

O diretor-geral da Secretaria da Fazenda, Amauri Escudero, diz que há mais evidências de discriminação. Entre elas a situação do Porto de Paranaguá, que foi o terceiro do país em volume de movimentação de carga entre janeiro e julho de 2011, mas tem bem menos recursos previstos no projeto da Lei Orçamentária Anual para 2012 que portos menos movimentados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

De acordo com a proposta da União, o porto paranaense receberá R$ 9,35 milhões em investimentos no próximo ano mais R$ 2,65 milhões em custeio. Os recursos serão destinados a obras de dragagem e adequação da navegabilidade.
Nos sete primeiros meses de 2011, Paranaguá recebeu e enviou 11,116 milhões de toneladas de carga, atrás no ranking nacional apenas de Santos (SP) e Itaguaí (RJ). Os números são da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

Já os portos catarinenses de Imbituba, Itajaí e São Francisco do Sul movimentaram juntos 7,899 milhões de toneladas de cargas e devem receber R$ 42 milhões da União (R$ 2,75 milhões em custeio e R$ 39,25 milhões em investimentos). (Idéias)

http://revistaideias.com.br/ideias/materia/pt-nao-perdoa-corta-verbas-do-parana


Obama anuncia retirada de tropas norte-americanas do Iraque, um país que os EUA e seus aliados da Otan arrasaram com a guerra

Os Estados Unidos deixarão o Iraque até o final do ano. A informação foi anunciada nesta sexta-feira, 21, pelo presidente Barack Obama. Segundo o Washington Post, a intenção inicial do governo norte-americano era de chegar a um acordo com as autoridades iraquianas para deixar milhares de soldados no país para operações de treinamento. As negociações, no entanto, falharam, e todas as tropas deverão ser retiradas antes de 2012.

“Conversei há pouco com Nuri al-Maliki (premier do Iraque), e os Estados Unidos vão manter seu compromisso de retirar todas as suas tropas do Iraque até o fim de 2011”, anunciou Obama, da Casa Branca. O principal obstáculo para o acordo era a questão da imunidade legal dos soldados norte-americanos que ficassem no Iraque. Esses militares seriam responsáveis por treinar forças locais.

“Hoje posso dizer nossas tropas no Iraque estarão definitivamente em casa para as festas de fim de ano”, reiterou Obama. Quanto às tropas que estão no Afeganistão, o presidente dos Estados Unidos afirmou que devem ser completamente retiradas até 2014.

Saldo da "pax" norte americana:

- Não encontraram armas químicas, mas se apossaram do petróleo

- Morreu mais 864.000 civis (http://www.unknownnews.org/casualties.html)

- Toda a infraestrutura destruída

- Aproximadamente 2 milhões de iraquianos exilados

- Milhões de traumatizados com a guerra

- O povo pobre norte americano com menos seguridade social pelos recursos desviados para financiar guerra

- Os ricos mais ricos ....

 
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