segunda-feira, 7 de junho de 2010

Os petistas não aprendem!

No momento em que o José Serra acusa a estrutura da direção nacional da campanha da Dilma (PT) de estar montando uma nova farsa e o delegado aposentado da PF Onézimo Sousa, que afirma ter sido procurado por integrantes do comitê da pré-candidata do PT, Dilma Roussef, pois eles queriam o contratar para espionar possíveis traidores dentro da própria campanha petista e principalmente o pré-candidato da oposição, José Serra, do PSDB, a Justiça Federal afirma que o petista Hamilton Lacerda é o homem da mala de dinheiro no caso do dossiê contra os tucanos, sendo que este vergonhoso episódio que manchou a campanha de reeleição de Lula em 2006.

Em uma decisão de 2009 de Jefferson Schneider, juiz da 2ª Vara Federal de Cuiabá (MT), diz “existir evidência suficiente” de que o petista levou R$ 1,7 milhão a um hotel em São Paulo. Ele sempre negou ter transportado mala de dinheiro e já era acusado pela Polícia Federal, mas nenhuma manifestação do juiz do caso tinha vindo à tona ainda. Com a posição assumida pela Justiça em cima de provas concretas, tais quais as imagens das câmeras do hotel que o mostram entregando o dinheiro, ele e a direção do PT foram desmascarados.

Hoje bem de vida, Lacerda e os demais “aloprados”, denominação que o Lula deu aos envolvidos no fato, vivem despreocupados com a investigação do dossiê.

Na época a PF indiciou o Lacerda sob acusação de lavagem de dinheiro, mas ele não entregou de onde tinha vindo os R$ 1,7 milhão apreendido com dois emissários petistas, sendo que o segundo que participou diretamente da entrega foi o Lorenzetti. O petista nunca revelou a origem dos recursos. Na época, Lacerda era um dos coordenadores da campanha de Mercadante a governador. Com o escândalo, perdeu o cargo e deixou o PT.

O entendimento da Justiça frontalmente contradiz o que é afirmado pelas lideranças petistas, às mesmas que avalizaram a volta de Lacerda ao partido. O argumento foi o de que “não havia provas contra ele” no caso.

De simples assessor parlamentar do senador Aloizio Mercadante (PT-SP), com salário de aproximadamente R$ 5.000, 00, Lacerda passou há dois anos a proprietário de uma fazenda de plantação de eucaliptos com 247 hectares de área e a propriedade está avaliada em aproximadamente R$ 500 mil, como também de uma revenda de produtos agrícolas, que é um negócio com capital social de R$ 1,5 milhão. O que para todos significa ser este o preço do “cala boca”.

O sócio do Lacerda é o Juscelino Dourado, sendo este um ex-assessor de Antonio Palocci, que esteve envolvido com um negociador de propinas para o PT. O Dourado foi chefe de gabinete de Palocci até setembro de 2005. Ele só deixou o cargo devido ao escândalo sobre as suas ligações com um advogado que afirmou ter negociado propina de R$ 6 milhões para o PT em troca da renovação de um contrato da Caixa Econômica.

Jorge Lorenzetti, outro dos envolvidos, na época do escândalo era funcionário da cúpula da campanha de Lula, responde por um débito de R$ 18,1 milhões no Basa (Banco da Amazônia). A dívida se refere a empréstimos feitos pelo banco à Nova Amafrutas, uma fábrica de sucos no Estado do Pará que de forma fraudulenta faliu no fim de 2006 e da qual Lorenzetti era um dos diretores. Quase um ano após o dossiê, o Basa passou a cobrar na Justiça dos então diretores da empresa, entre eles Lorenzetti. Documentos obtidos pela Folha de S. Paulo mostram que ele foi avalista no Basa de ao menos três empréstimos a partir de 2005, sendo que estes somam R$ 1,3 milhão. O último contrato é de fevereiro de 2007, após a falência da empresa. Hoje o Lorenzetti é dono da rede Mage Sanduicherias, que vende sanduíches em shoppings da região de Florianópolis e Comburiu, mas a empresa foi aberta em nome da ex-mulher e da filha.

Outro envolvido diretamente nos bastidores do criminoso episódio de 2006 foi o Expedido Veloso, que na época aparentemente tinha sido o único punido ao perder o cargo de diretor de Gestão e Risco do Banco do Brasil, mas não foi, pois em 2008 foi promovido a diretor-superintendente da subsidiária BB Previdência. Atualmente o Veloso administra 41 planos de previdência complementar de empresas ou entidades privadas, com ativos totais de R$ 1,37 bilhão.

Como confiar no PT e em seus dirigentes?

NÃO DÁ PARA ESQUECER E MUITO MENOS PERMITIR QUE OS TRISTES FATOS OCORRIDOS EM 2006 ENVOLVENDO DIRIGENTES DO PT VENHAM DE NOVO A ACONTECER!

 
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