sábado, 21 de janeiro de 2012

União com Kassab gera rebelião no PT

Preocupados com a aproximação do PSD atrás de uma possível composição nas eleições municipais, setores da base do PT-SP criticam a direção petista pela abertura das negociações e integrantes de tendências de esquerda até ameaçam deixar a legenda caso o acordo com a sigla dirigida pelo prefeito Gilberto Kassab prospere.

"Não admito acordo com esse prefeito e seu partido. Sou membro-fundador do PT e, caso isso ocorra, vou rasgar minha carteirinha e desfazer minha filiação", afirma Luiz Gonzaga da Silva, o Gegê, vice-presidente da Central dos Movimentos Populares. "Não posso aceitar acordos espúrios da direção do partido sem consultar a base."

Gegê afirma que vai defender o voto nulo se a aliança com o PSD se concretizar. "Vamos perder a eleição sem o apoio dele? Não importa. Prefiro perder conscientemente a ganhar e não governar. O PT já perdeu muito de seu projeto original por conta desse tipo de acordo."

As tensões na base petista têm origem na desgastada relação entre a atual administração e os movimentos populares de moradia e saúde.

Em 16 de julho do ano passado, em reunião que contou com cerca de 450 filiados, o setorial de habitação do PT-SP decidiu declarar Kassab "inimigo número 1 dos movimentos de habitação e dos sem-teto em São Paulo" e "recomendar ao PT em todas as suas instâncias que não realize nenhum tipo de aliança com este prefeito". O documento elaborado falava ainda em "encaminhar uma agenda de lutas para tirar este prefeito nefasto e seus aliados da prefeitura".

As principais críticas do setor de moradias referem-se a reintegrações de posse consideradas violentas pela base petista, a despejos e remoções levadas a cabo pela gestão Kassab e "à entrega da cidade pelo prefeito ao capital e à especulação imobiliária, associados aos grandes projetos de infraestrutura", conforme a resolução de julho passado.

"A atual administração tem como finalidade beneficiar o setor imobiliário, e não contribuir para uma política habitacional voltada à população de baixa renda", afirma Raimundo Bonfim, integrante do setorial de habitação petista. "É quase impossível imaginar que as lideranças vão subir no mesmo palanque com o Kassab. A origem do Kassab é o malufismo. E depois ele se aproximou do Serra", disse ele.

Saúde

O possível alinhamento com Kassab é malvisto também pela base do PT ligada ao setor de saúde, que afirma que a atual gestão promove ações para privatizar a área e diminuir o controle social sobre os equipamentos públicos. Duas das principais críticas se referem à entrega da administração de unidades de saúde às Organizações Sociais e a mudanças que a atual gestão tenta fazer na composição do conselho municipal de saúde.

"Estamos em uma guerra declarada com o Kassab. Eles querem mudar a legislação do conselho pra que eles possam ter mais autonomia em cima", diz Frederico Soares de Lima, conselheiro municipal de saúde e militante do diretório petista de Ermelino Matarazzo. "É um governo centralizador, autoritário, que não respeita a participação das pessoas, o controle social."

Frederico avalia que o movimento de saúde teria dificuldades para apoiar uma chapa que contasse com a participação de Kassab. "Como a gente, que sempre combateu esse tipo de política, poderia justificar o apoio a um candidato ligado a ele?"

Lula. Confrontados com o fato de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defende o alinhamento com o PSD, os petistas demonstram certa decepção. "Ah, deixa chateado. Ele é uma referência", diz Raimundo. "Incomoda", confessa Frederico.

Opositora da aliança, a secretária de mobilização do PT-SP, vereadora Juliana Cardoso, diz: "A militância tá com garra de sair pra rua. Os dirigentes têm de tomar cuidado pra não quebrar isso". (AE)

Por que o povão curte o Big Bosta Brasil?

A ideologia dominante na sociedade é a da classe social que está no poder, como somos um país dependente capitalista selvagem, onde a maior parte do povo é propositalmente semi-escravizado e não tem acesso a educação e a cultura a nossa situação intelectual não poderia ser diferente.

Dominado política e economicamente de fora para dentro o nosso papel internacional, do ponto de vista da produção, que é quem comanda o resto, é o de sermos meros fornecedores de matéria prima.

Com a mão de obra pouco qualificada que estes setores produtivos necessitam investir em cultura e educação é um sério risco para o sistema.

Imaginem se este povo pobre com um grau cultural maior iria aceitar pacificamente o atual modelo vigente?

De Bonner para Homer:

Taxa de homicídio na fronteira com Paraguai beira o absurdo

Chacina de Guaira

O índice de homicídios nas cidades paranaenses localizadas na fronteira com o Paraguai em 2010 chegou a 62,2 para cada 100 mil habitantes, quase o dobro da taxa do estado, de 34,4. Em 2000, já eram de 47,3 e 21, respectivamente. Informa­­ções do sistema Datasus, do Ministério da Saúde, indicam que o problema, além de não ser resolvido, se espalhou para outros municípios. O avanço da criminalidade e a pulverização da violência tornaram recorrentes em regiões antes pacatas os casos de assassinatos, a maioria ligada ao contrabando e ao narcotráfico.

Há 12 anos, dos onze municípios ribeirinhos ao Lago de Itaipu, apenas quatro fecharam o ano sem assassinatos. Volume que caiu para três, passados dez anos. Chamam a atenção, no entanto, o número absoluto e a taxa de homicídios, todas muito acima de 10 para cada grupo de 100 mil habitantes, situação considerada epidêmica pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Enquanto em Foz do Iguaçu, uma das mais violentas do estado, esse tipo de crime cresceu cerca de 12%, em Guaíra os casos triplicaram e em Marechal Cândido Rondon cresceram quase oito vezes.

Na comparação entre os dois períodos, inicialmente a taxa de homicídios variava de 21 a 27,8, respectivamente no Paraná e no Brasil, pouco menos da metade da média da faixa de fronteira que já era de 47,3, com Foz do Iguaçu atingindo a preocupante marca de 64,5.

Ao final de 2010, a média nacional registrou uma leve queda, caindo para 26,2. Em contrapartida, o Paraná em geral viu o seu índice subir para 34,4, puxado por Curitiba (55,9), região metropolitana da capital (56,8) e pelos municípios limítrofes (62,2) ao Paraguai encabeçados por Foz (73).

Desde que a fiscalização em pontos estratégicos de Foz do Iguaçu e da BR-277 foi intensificada, a partir de 2006 – meses antes da inauguração da nova aduana da Receita Federal na Ponte Internacional da Ami­­zade, entre Foz e Ciudad del Este –, a logística do contrabando e do tráfico de drogas começou a operar com mais frequência em rotas alternativas. Os chamados QGs (quartéis-generais) das quadrilhas foram aos poucos sendo transferidos para municípios onde o policiamento ainda não havia sido reforçado.

Sem controle

“O contrabando e o tráfico de drogas, antes problemas pontuais, tomaram conta de Guaíra. Desde jovens até agricultores donos de pequenas propriedades rurais às margens do Lago de Itaipu estão sendo aliciados pelas quadrilhas”, aponta o delegado da Polícia Civil em Guaíra, José Carlos Gugliemetti.

Há pouco mais de dois anos, a cidade foi palco da maior chacina do estado, quando 15 pessoas morreram e oito ficaram feridas em uma emboscada motivada por vingança e pela cobrança de dívidas entre su­­postos traficantes.

Estratégia para fronteira é guardada a sete chaves pelo governo

Lançado em junho de 2011, o Plano Nacional de Fronteiras prevê uma série de ações de repressão ao crime organizado nas regiões limítrofes do país. Entre os objetivos estão a redução dos índices de criminalidade e o reaparelhamento e o aumento do efetivo policial.

Apesar disso, continuam em segredo quais ações estratégicas serão colocadas em prática pelos diversos órgãos fiscais e de segurança envolvidos. No total, 11 estados serão diretamente beneficiados.

Depois de seis meses, o governo anunciou apenas o balanço das operações realizadas no período – 15 vezes maior que as apreensões feitas entre janeiro e maio – e parte dos recursos para os estados – R$ 37 milhões. A maior fatia, R$ 5,25 milhões, será encaminhada ao Paraná.

A distribuição levou em conta critérios como tamanho da população, extensão, número de municípios e de homicídios nas regiões de fronteira, repasse de verbas federais anteriores e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

Plano social

Além do caráter repressivo, em outubro, o ministro da Secre­taria de Assuntos Estratégicos, Mo­­reira Franco, havia anunciado a preparação de um plano social e econômico para intensificar a ocupação das áreas de fronteira.

Também sem entrar em detalhes, o ministro adiantou que a ideia seria complementar as ações de repressão com projetos que incentivem a fixação da população por meio da garantia de acesso a serviços públicos básicos como de educação e de saúde. (GP)

Cérebro 'começa a declinar aos 45 anos', diz estudo

Um estudo realizado pela University College de Londres (UCL) indicou que as funções do cérebro podem começar a se deteriorar já aos 45 anos de idade.

Entre mulheres e homens com idades entre 45 e 49 anos, os cientistas perceberam um declínio no raciocínio mental de 3,6%.


O estudo, publicado na revista científica British Medical Journal, foi conduzido ao longo de dez anos, entre 1997 e 2007.As conclusões contradizem pesquisas anteriores sugerindo que o declínio cognitivo só começaria depois dos 60.

Os cientistas avaliaram a memória, o vocabulário e as habilidades cognitivas – de percepção ou de compreensão – de quase 5,2 mil homens e 2,2 mil mulheres entre 45 e 70 anos, todos, funcionários públicos britânicos.

Os resultados demonstraram uma piora em memória e cognição visual e auditiva, mas não em vocabulário – com um declínio mais acentuado nas pessoas mais velhas.

Entre os indivíduos entre 65 e 70 anos, eles perceberam um declínio mental foi de 9,6% entre homens e 7,4% entre mulheres da mesma idade.

Para os cientistas, isso quer dizer que a demência não é um problema exclusivo da velhice, e sim um processo que se desenrola ao longo de duas ou três décadas.

"É importante identificar os riscos cedo. Se a doença começou em um indivíduo nos seus 50 que só começa a ser tratado nos 60, como fazemos para separar causa e efeito?", questiona o professor Archana Singh-Manoux, do Centro de Pesquisas em Epidemiologia e Saúde da População, na França, que conduziu a pesquisa na instituição londrina.

"O que precisamos agora é analisar aqueles que experimentam um declínio cognitivo mais rápido que a média e saber como parar o declínio. Algum nível de prevenção definitivamente é possível", afirma.

Crise de meia-idade

Singh-Manoux argumenta que as taxas de demência devem aumentar na sociedade na medida em que as funções cognitivas estão conectadas a hábitos e estilo de vida, através de fatores como o fumo o nível de exercício físico.

Para a Sociedade contra o Alzheimer, uma organização de pesquisa e lobby no combate à demência, o estudo mostra a necessidade de mais conhecimento das mudanças no cérebro que sinalizam o problema.

"O estudo não diz se qualquer dessas pessoas chegou a desenvolver demência, nem quão viável seria para o seu médico detectar essas primeiras mudanças", afirmou a gerente de Pesquisas da Alzheimer Society, Anne Corbett.

"São necessários mais estudos para estabelecer as mudanças mensuráveis no cérebro que possam nos ajudar a melhorar o diagnóstico da demência."

O diretor de Pesquisas na organização, Simon Ridley, reforçou a necessidade de conscientizar a população sobre os benefícios de ter hábitos saudáveis.

"Embora não tenhamos uma maneira infalível de prevenir a demência, sabemos que mudanças simples de hábitos – adotar uma dieta saudável, não fumar, manter o colesterol e a pressão do sangue sob controle – reduzem o risco de demência", afirmou.

"Pesquisas anteriores indicaram que a saúde na meia-idade afeta o risco de demência durante o envelhecimento, e estas conclusões nos dão mais razões para cumprir as resoluções de Ano Novo."

Antidepressivos estão entre remédios mais consumidos pela população brasileira entre 2007 e 2010

Apesar de serem de uso controlado, os ansiolíticos, indicados para o controle de ansiedade e tensão, estão entre os medicamentos mais consumidos no país nos últimos anos. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), esses inibidores do sistema nervoso central têm sido mais consumidos no Brasil do que muitos medicamentos que não exigem receita médica.

Responsável por fiscalizar a produção e a comercialização de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária, a Anvisa divulgou hoje (20) boletim técnico contendo uma série de informações a respeito do consumo de medicamentos controlados.

De acordo com o Boletim do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados, desde 2007 os ansiolíticos feitos a partir de substâncias como clonazepam, bromazepam e alprazolam são os mais consumidos entre os 166 princípios ativos listados na Portaria SVS/MS nº 344, que inclui também as substâncias usadas em outros medicamentos de uso controlado, como emagrecedores e anabolizantes.

Os ansiolíticos estão entre os remédios conhecidos por “tarja preta”, que só poderiam ser comprados em farmácias registradas e autorizadas pela Anvisa a comercializar os medicamentos listados na Portaria 344. Não é difícil, contudo, encontrar na internet quem os ofereça como solução para curar a tristeza – qualquer que seja a causa – e até a insônia.

De acordo com a Anvisa, a venda legal de Rivotril – nome com o qual é comercializado o ansiolítico produzido a partir do clonazepam – saltou de 29,46 mil caixas em 2007 para 10,59 milhões em 2010. A Anvisa estima que só em 2010 os brasileiros gastaram ao menos R$ 92 milhões com Rivotril.

Entre os ansiolíticos, o segundo mais comercializado, o Lexotan (bromazepan), vendeu, em 2010, 4,4 milhões de unidades. Já o Frontal (alprazolam) registrou 4,3 milhões de unidades.

Os técnicos chamam a atenção para o grande volume de receitas de remédios controlados, em geral, prescritas por dentistas e médicos veterinários, percentualmente maior que a quantidade recomendada por médicos. (AB)

Censo mostra que 21,6% das crianças dos EUA são pobres ou estão abaixo da linha da pobreza

O número de crianças consideradas pobres nos Estados Unidos aumentou em 1 milhão em 2010, disse o Departamento do Censo nesta quinta-feira, e mais de uma em cinco crianças vivem atualmente abaixo da linha oficial de pobreza.

"Crianças que vivem na pobreza, especialmente as crianças pequenas, estão mais propensas que as demais a terem dificuldades cognitivas e comportamentais, a completar menos anos de educação e, ao crescerem, experimentar mais anos de desemprego", disse o Censo.

Em 2010, quando a pesquisa foi feita, o percentual de crianças pobres nos EUA era de 21,6%, contra 20% em 2009. Em números absolutos, isso significou um aumento de 14,7 milhões para 15,7 milhões de crianças abaixo da linha de pobreza, definida no país como sendo uma renda anual de US$ 22.314 para uma família de quatro pessoas.

Tais cifras refletem a situação econômica geral. O índice nacional de pobreza é de 15,3%, e o desemprego permanece em torno de 9%, apesar de a recessão iniciada em 2007 já ter oficialmente acabado há cerca de dois anos.

Nunca houve tanta gente considerada pobre nos EUA, embora o país seja um dos mais ricos do mundo. A renda per capita americana em 2010 era de US$ 47.184 por ano, o que significa 3.095% a mais do que os US$ 1.477 da Índia.

Em 24 Estados e no Distrito de Columbia (onde fica Washington), mais de 20% das crianças e adolescentes de até 17 anos estão abaixo da linha de pobreza. Segundo o Censo, o percentual de crianças brancas pobres aumentou em 25 Estados em 2010.

No geral, "crianças brancas e asiáticas tinham índices de pobreza inferiores à média nacional, enquanto as crianças negras tinham o mais elevado índice de pobreza, em 38,2%", disse o Censo.

Para as crianças hispânicas, a taxa foi de 32,3%. Entre crianças identificadas com mais de um grupo étnico, o índice foi de 22,7%.

Em termos absolutos, o Estado com mais crianças pobres foi a Califórnia (Estado mais populoso do país), com 2 milhões. Em seguida vêm o Texas (1,8 milhão de crianças pobres), a Flórida e Nova York (pouco menos de 1 milhão em cada).

Em termos proporcionais, o campeão é o Mississippi, com 32,5% de crianças pobres. Washington DC e Novo México também registraram índices próximos a um terço. Dez Estados têm mais de um quarto das suas crianças abaixo da linha de pobreza. (Reuters)

Tratar insônia pode reduzir o risco de desenvolver outras doenças, diz estudo

A insônia é o distúrbio do sono mais comum que existe e também um dos mais fáceis de ser diagnosticado. Apesar disso, a demora em aceitar o problema e em iniciar um tratamento pode aumentar o risco de desenvolver outras doenças, como a depressão, a diabetes, a hipertensão e até mesmo a morte - no caso de adultos com idade avançada -, diz um novo estudo, publicado na versão online da revista inglesa The Lancet.

De acordo com o texto, é preciso identificar e tratar a insônia inicial com diretrizes clínicas, de modo a garantir o bem-estar dos pacientes e evitar o uso de medicamentos que não têm eficácia comprovada. "Tendo em vista a alta prevalência e morbidade significativa da insônia, os pacientes devem ser rotineiramente questionados pelos médicos sobre possíveis problemas no sono", dizem os pesquisadores e autores Charles Morin, da Universidade Laval, em Quebec, no Canadá, e Benca Ruth, da Universidade de Wisconsin, em Madison, nos Estados Unidos.

Aproximadamente um quarto da população adulta tem dificuldades na hora de dormir e uma estimativa aponta que de 6% a 10% vivem um transtorno de insônia. Indivíduos com insônia ou dificuldade para dormir bem sofrem com a falta do sono reparador e apresentam sintomas diurnos, tais como fadiga, dificuldade de concentração e distúrbios de humor.

Segundo o estudo, pessoas com insônia têm mais do que cinco vezes mais chances de desenvolver ansiedade e depressão, mais que o dobro do risco de sofrer com insuficiência cardíaca congestiva e diabetes, além de viver com um elevado risco de morte. Ainda de acordo com a análise, pessoas que dormem pouco e mal são sete vezes mais propensas ao abuso de álcool ou drogas durante os próximos três anos e meio em comparação com aqueles sem a condição.

A insônia também resulta em problemas econômicos para a sociedade em geral: baixa de produtividade, faltas ao trabalho e alta dos custos de saúde.

Dados da pesquisa sugerem que a maioria das pessoas com a doença são vulneráveis a episódios recorrentes. Segundo uma pesquisa longitudinal, cerca de 70% continuam a sentir os sintomas da insônia um ano depois. Além disso, metade deles ainda sofre de insônia até 3 anos mais tarde.

Para os autores, o uso de remédios, com ou sem prescrição médica, não se mostra benéfico, já que há pouca evidência de que realmente funcionem.

Além disso, acrescentam, alguns dos medicamentos mais comumente prescritos (antidepressivos e anti-histamínicos) ainda precisam ser aprovados para o tratamento da insônia. Para os estudiosos, é necessário que hajam mais pesquisas para avaliar a efetiva ação das drogas no tratamento desta doença.

Isso levou o Instituto Nacional de Saúde, nos EUA, a afirmar que existem apenas duas opções eficazes parar o tratamento da insônia: terapia cognitivo-comportamental e drogas hipnóticas aprovadas.

A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é um tratamento que utiliza métodos psicológicos, como técnicas de relaxamento, restrição de sono, controle de estímulos e educação sobre higiene do sono (por exemplo, dieta e exercício). Segundo os especialistas, TCC é altamente eficaz no tratamento da insônia e não apresenta riscos de efeitos colaterais adversos, além de ter benefícios duradouros - que é uma clara vantagem em comparação com o tratamento medicamentoso. Entretanto, no momento, há uma escassez de profissionais de saúde treinados neste tipo de terapia.

Para os autores, "embora a terapia cognitivo-comportamental não esteja prontamente disponível na maior parte das clínicas, o acesso pode ser facilitado por meio de métodos inovadores, tais como consultas telefônicas, terapia de grupo e abordagens psicológicas feitas pela internet".

Eles concluem: "há uma necessidade urgente de mais educação pública sobre o sono e maior divulgação de terapias baseadas em evidências científicas para tratar a insônia. Além disso, é importante haver formação para preparar os profissionais de saúde que desejam atender e tratar queixas de insônia". (AE)

Praticar sexo é seguro para maioria dos pacientes cardíacos, diz estudo

A prática sexual é segura para a maioria dos pacientes do coração que tiverem passado por um ataque cardíaco ou uma cirurgia, garante um estudo de especialistas americanos. A pesquisa ressalta ainda que menos de 1% dos ataques são provocados pela atividade sexual. Se o paciente conseguir caminhar sem problemas e subir dois lances de escadas sem ter dor no peito, fraqueza ou um ritmo cardíaco anormal, isto significa que está pronto para voltar a ter relações sexuais, segundo as novas diretrizes contidas no estudo da American Heart Association (AHA). No entanto, os autores do estudo fazem a ressalva que todos os pacientes devem consultar seus médicos antes de retomarem suas vidas sexuais. Menos de 1% de todos os ataques cardíacos são provocados pela atividade sexual, e a probabilidade cai ainda mais em pessoas que fazem exercícios com regularidade, de acordo com a AHA. As chances de um sobrevivente de ataque cardíaco ter outro e morrer durante o ato sexual são de um entre 33 mil. Os especialistas da AHA aconselham, no entanto, que os sobreviventes de um ataque cardíaco esperem pelo menos uma semana antes de retomarem a atividade sexual e que aqueles que passaram por uma cirurgia aguardem entre seis e oito semanas. (Efe)


Chegando o carnaval uma justa homenagem ao maestro Senô:

Tocando trombone, fez parte do Jazz Band Acadêmica ao lado de Duda, José Menezes, Guedes Peixoto, Clovis Pereira, Sivuca, Mario Mateus, etc..

Conhecido nos meios artisticos como maestro Senô, ou simplismente SENÔ, SENIVAL BEZERRA DO NASCIMENTO foi um músico, compositor e arranjador brasileiro. Respeitado como um dos melhores saxofonistas do mundo e virtuoso trombonista. Tocou em diversas orquestra e bandas brasileiras (entre elas Nelson e Leopoldo de Tupã), fazia arranjos para orquestras e bandas importantes. Estudou música nos Estados Unidos. Lecionou em faculdades. Escreveu vários artigos para o "Jornal de Tupã", "Gazeta de Rinópolis" e Jornal "O Interior" com o pseudônimo de professor Zanatas. Fez várias apresentações no estrangeiro, como músico e como maestro.

Amigo de todos, conselheiro virtuoso, mestre de muitos.
Senival Bezerra do Nascimento, nasceu em Aguas Belas estado de Pernambuco em 11 de fevereiro de 1.932. Filho de Júlio Bezerra do Nascimento e de Josefa Pereira de Lima. Foi casado com a professora Terezinha de Souza Bezerra (que ainda reside em nossa cidade) e o casal teve cinco filhos.
Senival fez seus estudos no Liceu de Artes e Ofícios de Pernambuco da Universidade do Recife, fez cursos de Harmonia e Orquestração na Universidade de Boston (USA) e também cursou Assuntos Jazisticos, Composição e Regência da International School; e Curso de Concepção Musical e Harmonia Superior de Buenos Aires na Argentina. Exerceu profissionalmente como Orquestrador, Musicista e Regente.Com várias músicas compostas e jingles gravados , detre os quais destacamos Duda no Frevo,
que faz parte da 4º movimento da "Suite Nordestina" , gravada por várias orquestra e conjuntos como: Orquestra de José de Menezes, Quinteto Violado, Spok Frevo Orquestra, Brazilian Trombone Ensemble,

Orquestra de Cordas Dedilhadas de Pernambuco, violonista Turibio Santo e dentre outros também por Altamiro Carrilho a peça musical Antologia da Flauta. A composição Suite Nordestina, foi gravada e executada pela Orquestra Sinfónica de Paris. Fez arranjos para a Orquestra Sinfónica da Holanda e tem gravada por ela duas composições suas:- Cântico nº 2 e a Valsa Rose. Patrocinado pelo Itamaratí e a Secretaria da Cultura e Turismo, regeu a Orquestra Sinfónicaro da Espanha e México. Foi Regente da Orquestra Filarmónica de Recife e auxiliar da Orquestra Sinfónicac Brasileira.inado
Em 21 de outubro de 1.979 regeu a Orquestra Sinfónica da Universidade do Paraná executando o concerto "Aquenaton" (rei Egípcio) de sua autoria.
Foi maestro e arranjador da Leopoldo e Orquestra Tupã. Uma de suas ultimas composições e criação foi para Orquestra Sinfónica em 3 movimento a qual foi denominada "As Luzes", em homenagem à Maçonaria. Fazia música , conforme sua necessidade do momento. Ainda no ano de 1.980 sua músicaRegresso foi apresentada no Teatro de Cultura Artística, pelo Coral Infantil Municipal de Tupã, na programação do "MOCESP".
Gostava mesmo de escrever músicas para Orquestra Sinfónica, nas mais variadas caracteristicas e nos mais variados sistemas, gostava ainda de música de Coral, principalmente quando ela fugia dos sistemas e modos tradicionais.
Participou com grande destaque nas produções discográficas e arranjos dos metais juntamente com Herbert Viana e como músico de vários álbuns do PARALAMAS DO SUCESSO, tendo participação direta na projeção da grande banda em 1.991, 94, 95 e 96, sempre com seus arranjos e virtuoso Trombone.
É extensa e inesgotável a bibliografia pessoal e musical e discogáfica do grandeSENÔ ...


Tocando trombone, fez parte do Jazz Band Acadêmica ao lado de Duda, José Menezes, Guedes Peixoto, Clovis Pereira, Sivuca, Mario Mateus, . E tocou nas Orquestra de Duda, Guedes Peixoto, Clovis Pereira e Leopoldo de Tupã(sp). É dele o frevo de rua Duda no Frevo, numa ousada harmonia.

http://orquestramaestrojuliodecastro.blogspot.com/2010/07/conhecido-nos-meios-artisticos-como.html


Dados do Incra indicam avanços da reforma agrária, mas MST contesta

No relatório que acaba de divulgar sobre suas atividades em 2011, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) enfatiza que concentrou seus esforços no trabalho de consolidação e qualificação dos assentamentos já existentes no País. O relatório, já contestado pelo Movimentos dos Sem Terra (MST), destaca a ampliação da rede de assistência técnica e do crédito para a instalação das famílias nos lotes.

Outra preocupação da autarquia é a vistoria dos assentamentos, para a verificação de irregularidades. Pelas contas oficiais, em 2011 os técnicos vistoriaram 27,6 mil lotes, espalhados por uma área de 1,9 milhões de hectares. O Incra não revela os dados específicos do ano analisado, mas assinala que, de janeiro de 2001 a dezembro de 2011, um total de 103,5 mil beneficiários foram excluídos do programa de reforma agrária, por irregularidades. Desse total, 36,5 mil haviam negociado ilegalmente as terras ou as benfeitorias recebidas do governo.

No ano passado, diz o relatório, foram assentadas 20,6 mil famílias em 116 novos assentamentos, numa área de 2,5 milhões de hectares. Com isso, a área ocupada por projetos de reforma agrária no Brasil chegou a 87,5 milhões de hectares, espalhados por 2.081 municípios. O total de famílias assentadas passou para 930,5 mil.

A coordenação nacional do MST contesta os números do Incra. Em nota oficial, a organização afirma que, em vez de 20,6 mil famílias, o Incra só teria assentado 5,7 mil. O número referente à área obtida para a criação de assentamentos também foi contestado: seriam 328,2 mil hectares e não 2,5 milhões.

A polêmica origina-se em parte da diferença de critérios para as medições. Na hora de somar famílias assentadas, o MST só inclui as que vão para novos assentamentos. Não contabiliza casos de famílias chamadas para reocupar lotes vazios - por terem sido abandonados ou retomados na Justiça pelo Incra, em decorrência de irregularidades.

Em relação ao tamanho da área, o MST não contabiliza as terras públicas que a União ou os Estados resolveram transferir para o programa de reforma agrária. Além disso, seus dirigentes acusam o Incra de incluir na conta dos assentamentos os casos de posseiros aos quais o governo concedeu a titularidade de suas terras. Seria uma forma de engordar artificialmente os resultados do programa. (AE)


MST:


Ministério não executa orçamento

e prejudica acampados, aponta estudo

18 de janeiro de 2012



Faça o download do estudo em PDF

O Orçamento da Função Agrária da União tem, desde 2008, sofrido

uma diminuição de recursos orçamentários:

http://www.mst.org.br/Governo-nao-executa-orcamento-e-prejudica-acampados-aponta-estudo

MARAJÁS? Pressão dos juízes ressuscita auxílio para alimentação: conta é de R$ 82 mi


O Tesouro vai gastar R$ 82 milhões de uma só vez com auxílio-alimentação para juízes federais e do Trabalho. O valor é referente a um longo período, desde 2004, quando a toga perdeu o benefício que nunca deixou de ser concedido a procuradores do Ministério Público Federal e à advocacia pública.

Ainda não há previsão orçamentária para o desembolso, mas os juízes pressionam pelo recebimento do que consideram direito constitucional. Eles repudiam que o "plus" seja privilégio. Estão na fila cerca de 1,8 mil juízes federais e 2,5 mil do trabalho.

O auxílio foi cortado há sete anos por decisão da cúpula do próprio Judiciário federal. Mas, em junho de 2011, acolhendo pleito das entidades de classe dos magistrados, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) editou a Resolução 133, por meio da qual devolveu o bônus à classe.

Subscrita pelo presidente do CNJ, ministro Cezar Peluso, também presidente do Supremo Tribunal Federal, a resolução anota que "a concessão de vantagens às carreiras assemelhadas induz a patente discriminação, contraria ao preceito constitucional e ocasiona desequilíbrio entre as carreiras de Estado". Peluso, porém, votou contra o benefício no CNJ. Subscreve a resolução por presidir o órgão.

Desde a decisão do CNJ, o auxílio-alimentação voltou para o bolso dos juízes. São R$ 710 agregados ao contracheque da toga, mensalmente. A conta final, calculada sobre sete anos acumulados, mais correções do período, chega a R$ 82 milhões, segundo estimativa do Judiciário.

O estoque da dívida é alvo de intensa polêmica nos tribunais. A maioria dos magistrados considera justo serem contemplados com o valor total do crédito, retroativo a 2004; outros avaliam sobre a obediência ao prazo prescricional de cinco anos.

A Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) ingressou com ação judicial requerendo o pagamento inclusive dos atrasados. Decisão de primeiro grau acata o pedido, assegurando à classe verba relativa aos últimos cinco anos. (AE)

Para pagar o capital especulativo e alegrar os políticos Dilma irá atingir os aposentados: Orçamento de 2012 pode ter corte de R$ 70 bilhões

A presidente Dilma Rousseff sancionou ontem o orçamento deste ano eleitoral sem ter que enfrentar o desgaste de vetar artigos aprovados, em dezembro, pelo Congresso Nacional. A atitude já era esperada porque todos os pleitos que implicavam aumento das despesas públicas foram barrados pelo governo, com a liberação de cerca de R$ 300 milhões em emendas parlamentares.

Com essa liberação, Dilma conseguiu impedir a inclusão do reajuste do Judiciário e o aumento real dos benefícios previdenciários de quem recebe mais do que o salário mínimo. Só os servidores públicos do Judiciário reivindicavam um reajuste médio de 56% - que custaria R$ 7,7 bilhões em 2012.

No caso dos aposentados, o governo se comprometeu a negociar uma política de valorização real dos benefícios, como já é feito com o salário mínimo, para garantir o poder de compra desses beneficiados.

O discurso dos aliados do governo para conter aumento de salário é que em ano de crise econômica mundial é preciso por o pé no freio nos gastos públicos.

O Orçamento 2012 prevê receita total de R$ 2,150 trilhões. Como o refinanciamento da dívida pública leva R$ 655 bilhões, o valor cai para R$ 1,602 trilhão. Estão previstos investimentos de R$ 79,7 bilhões, valor 37,58% maior do que a proposta encaminhada pelo Executivo (R$ 57,93 bilhões). Desses R$ 79,7 bilhões, R$ 42,4 bilhões serão destinados ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Já os gastos com pessoal estão estimados em R$ 203,24 bilhões.

Cortes

Com a sanção da peça orçamentária, a equipe econômica agora se prepara para cortar despesas - uma operação que precisa chegar a R$ 70 bilhões, para cumprir a meta estabelecida para pagamento de juros. (AE)


TJ-SP pagou R$ 4,2 mi antecipado a 5 desembargadores

Apenas cinco desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo receberam antecipadamente cerca de R$ 4,2 milhões, entre 2008 e 2010. Dois ex-presidentes da corte, desembargadoresRoberto Vallim Bellocchi (2008/2009) e Antonio Carlos Vianna Santos, que morreu em janeiro de 2011, sozinhos levaram R$ 2,6 milhões.

Bellocchi recebeu R$ 1,6 milhão - afirma ter recebido “pouco mais de R$ 500 mil “ - e Vianna R$ 1 milhão, valor que pagou a si em sua própria gestão, em 2010. Vianna autorizou liberação de valores elevados a vários juízes.


Os casos desses magistrados são reputados “os mais graves” pela presidência do TJ, por causa do montante e do curto prazo em que os valores chegaram na conta dos beneficiários.
Os outros três desembargadores, citados em procedimentos sob análise do Órgão Especial do TJ, são: Fábio Gouvêa, Tarcísio Ferreira Vianna Cotrim e Alceu Penteado Navarro, atual presidente do Tribunal Regional Eleitoral(TRE). Eles integraram a Comissão de Orçamento do TJ, que emite pareceres pela liberação ou não de recursos.

O desembargador Ivan Sartori, que preside o TJ, ressalta que os créditos são devidos. Mas considera que foram prejudicados outros magistrados que postulam verbas acumuladas por férias não tiradas acrescidas de fator de atualização monetária.

Os contracheques milionários são alvo de inspeção do Conselho Nacional de Justiça. Ao todo, 29 desembargadores e juízes paulistas foram contemplados por meio desse modelo de desembolso os pagamentos antecipados. Além do período abrangido está em apuração qual o índice de correção aplicado.

Navarro já apresentou defesa prévia no dia da posse de Sartori, 2 de janeiro. Grave doença que debilita sua filha, despesas com medicamentos caros e internações, são a justificativa do desembargador para o recebimento de R$ 420 mil, divididos em parcelas mensais de R$ 10 mil.

Ele destaca em sua peça de defesa que declarou à Receita, ao TJ e ao TRE todos os custos relacionados à enfermidade em família. “Os valores por mim recebidos estão estritamente dentro dos critérios legais.” O desembargador Gouvêa não atendeu a reportagem. A assessoria de Cotrim informou que ele “não conversa com jornalista”. (AE)

 
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