quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Rússia suspende embargo às exportações de carne de três estados brasileiros, entre eles o Paraná


O embargo russo às exportações de carne de três estados brasileiros, que já durava um ano e cinco meses, foi suspenso. A informação foi divulgada somente hoje (28) pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), embora a Rússia tenha comunicado a decisão ao embaixador do Brasil em Moscou na última sexta-feira (23).

Apesar do fim do embargo, ainda não há previsão de quando serão retomadas as vendas de Mato Grosso, do Paraná e Rio Grande do Sul  para o país europeu. Isso dependerá, segundo o Mapa, da celeridade de adaptação das empresas exportadoras às regras impostas pelos russos. Também restariam alguns frigoríficos em outros estados sob embargo da Rússia.
De acordo com o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Ênio Marques Pereira, para que houvesse a retomada do comércio, o Brasil optou por se submeter às exigências do país. Entre elas, está a exigência de que as carnes exportadas – tanto a bovina quanto a suína e de aves - não tenham hormônio promotor de crescimento, a ser atestado por um laudo de laboratório.
A mesma exigência já é feita pelos países da União Europeia.  “O comércio com a Rússia já tem em torno de 15 anos. Nestes últimos dois anos, as exigências passaram a um limite que tivemos muita dificuldade de atender”, disse o secretário.
Desde o início do embargo, em junho do ano passado, foram realizados mais de dez encontros com autoridades russas na tentativa de solucionar o impasse. Além do Ministério da Agricultura, o Ministério das Relações Exteriores tomou parte nas discussões. 
Segundo dados do Mapa, as exportações brasileiras de carne mantiveram-se estáveis. De janeiro a outubro deste ano, somaram US$ 12,981 milhões. Nos mesmos meses de 2011, ficaram em US$ 12,965 milhões.
De acordo com Célio Porto, secretário de Relações Internacionais do Agronegócio, o embargo causou prejuízo principalmente ao mercado interno dos estados onde houve veto à exportação. Ele afirmou ainda que a suinocultura foi a mais prejudicada, pois 50% das exportações de suínos partindo do Brasil são destinados à Rússia. (AB)

Em Paris Lula diz que quer votos de empresários, que com ele no governo ganharam mais

No Fórum do Progresso Social na capital francesa Lula disse:

"Espero que, se um dia eu voltar a ser candidato, eu tenha o voto deles que não tive nas outras eleições. Todos tinham medo de mim. Aqui tem empresários que certamente não votaram em mim por medo. Hoje, olho com orgulho, porque eles nunca ganharam tanto dinheiro, cresceram tanto e geraram tantos empregos como no meu governo".

O que em seu discurso não é novidade:

“De vez em quando as pessoas tentam fazer com que eu tenha uma briga com o sistema financeiro porque ele está ganhando demais. E eu digo sempre: Graças a Deus, o sistema financeiro está ganhando.”

Dilma diz que 'não tem mais o que fazer' para impedir redivisão de royalties


A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira (13) que "não tem mais o que fazer" para impedir que o Congresso derrube seu veto às mudanças na divisão dos royalties do petróleo.
Em visita oficial a Rússia, ela disse que o Congresso é autônomo e poderá tomar a decisão que quiser.
Se o veto for derrubado, o Planalto sofrerá forte derrota política e os Estados produtores, como Rio de Janeiro e Espírito Santo, perderão receita nos próximos anos.
"Eu já fiz todos os pleitos. O maior é vetar. Eu não tenho mais o que fazer. Não tem nenhum gesto mais forte do que o veto. Eu não vou impedir que ninguém vote de acordo com sua consciência", afirmou.
"Nós vivemos numa democracia em que existem o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. O Poder Legislativo é autônomo, independente e tem todas as condições de decidir contra a minha decisão."
Apesar do tom pessimista, a presidente voltou a defender o veto às mudanças que prejudicariam os Estados produtores em contratos de exploração de petróleo que já estão em vigor.
"Eu acredito que minha decisão foi justa diante da legislação. A legislação diz claramente que não pode descumprir contratos."
A presidente negou que a possível derrota do Planalto abra uma crise na relação do governo com o Congresso.
"Eu acho que vocês adoram muito a palavra crise. Em tudo vocês veem crise. Não tem crise. O funcionamento da democracia é assim. Então nós temos que nos acostumar com ele", disse aos jornalistas.
"Eu sou de uma época, eu era bem mais nova, em que tudo no Brasil virava crise. Mas um tipo de crise bem mais grave do que hoje. A gente ia para a cadeia", disse.
"Nós somos um país democrático. Nada disso num país como o nosso pode resultar em crise. Isso é o funcionamento da democracia", encerrou. (Uol)

Inauguração da Usina Mauá: Arrogantemente Gleisi ameaça e leva o troco

Gaspari tem bola de cristal: Gleisi começou a encrencar Dilma


O colunista Elio Gaspari teve acesso a sua bola de cristal nesta semana. Na coluna de quarta-feira, publicada na Gazeta do Povo, ele escrevia um falso e-mail de Obama para Dilma com alguns recados.
Entre as dicas de Obama estava a de que ela devia ter cuidado com os assessores. A chefe da Casa Civil, por exemplo, "é candidata ao governo de um estado". Ou seja: o Paraná. E o falso Obama completava: "Esta é a receita da encrenca".
Dito e feito. No mesmo dia em que a coluna de Gaspari saiu, Gleisi foi comprar briga com o governador Beto Richa na inauguração de uma usina. Justo no estado em que pretende disputar o governo. E saiu tisnada.
A imagem de relacionamento institucional deu lugar a uma briga política local por má diplomacia de Gleisi, que não soube deixar para depois o enfrentamento com Beto. Richa respondeu e os dois se bicaram.
O problema é que Gleisi não representa só a sua candidatura, mas todo o governo federal. E se começar a fazer campanha dois anos antes pode sim virar encrenca para Dilma. (Caixa Zero)

O texto do Gaspari:

De Obama@org para Dilma@gov


Companheira Dilma,
Permita-me esse tratamento, apesar de estar atravessada na minha memória aquele dia de caça aos ovos de Páscoa nos jardins da Casa Branca em que a senhora veio aqui me dar aula de economia. Resta-lhe o crédito das minhas filhas terem adorado seu palácio, que o Ronald Reagan achou parecido com sede de empresa de seguros do Texas.
Decidi escrever-lhe porque há tempo suspeito que a senhora cometeu o mesmo erro que eu. Dispondo de três nomes para o Ministério da Fazenda, nomeei os três. Pus o Timothy Geithner no Tesouro, o Paul Volcker num conselho e o Larry Summers numa assessoria. (Imagine o que esse gênio de Harvard mandou pedir: um carro, presença em eventos e convites para jogar golfe comigo.) Deu tudo errado. Summers e Volcker foram-se embora e, se Deus me ajudar, troco o Geithner no ano que vem.
Esses jornalistas que sabem tudo dizem que eu quase capotei na curva por causa desse erro. Não foi assim. O Geithner garantiu-me um norte: a busca obsessiva pela confiança do empresariado. Sem isso, o país teria ido à breca. Sinceramente, sua turma está espancando essa gente. Aí, como cá, o sujeito tem uma sala no palácio e pensa que manda. Eu não sei o que a senhora quer fazer com as concessionárias de energia e de portos, mas sei que conseguiram produzir uma enorme confusão.
Lá pelo final de 2009, durante a discussão da política nacional de saúde, caiu-me a ficha. Meu problema não estava na economia, mas naquilo que vocês chamam de Casa Civil. A máquina da Presidência simplesmente não funcionava. Livrei-me de dois.
Sei que a senhora não tem sorte nesse tipo de escolha. Agora sua chefe da Casa Civil é candidata ao governo de um Estado. Essa é a receita da encrenca. Os êxitos caem por gravidade no colo do presidente, mas os fracassos dão-lhe a impressão que vão para a conta dos outros. É engano, companheira. Os fracassos grudam na gente com mais força que os sucessos. Enquanto estamos no palácio, todos nos dizem que isso não acontece. Quando vamos para rua pedir votos, vemos o tamanho do erro.
Redesenhe seu palácio, fuja dessas salas de eventos, vá para a rua, siga seus instintos, enquadre os ministros candidatos a governos. Sua tarefa é muito mais fácil que a minha. Se aqui houvesse uma oposição como a que há aí, eu passaria metade do meu tempo jogando basquete ou paparicando a Michelle. Antes que eu me esqueça, não perca tempo com a "The Economist". Desde 1848, quando foi fundada, ela ensina ao mundo que não há salvação fora da ortodoxia liberal. Que ninguém me ouça: a Inglaterra provou esse remédio e cada dia se parece mais com a Holanda.
Finalmente, um palpite, sem qualquer vestígio de torcida: admita que seu rival em 2014 será o juiz Barbosa. Quando eu lancei minha candidatura, o Vernon Jordan, respeitado líder negro, apoiava minha rival. A certa altura trocou de posição a explicou-se: "É duro disputar contra um movimento".
Lula, "o cara", representou um movimento.
Michelle, Malya e Sasha mandam-lhe um abraço. Marian, minha sogra, de quem talvez a senhora se lembre, acompanha-as, mas fala todo dia nesse juiz Barbosa.
Do companheiro Barack.

Em discurso direto Richa se posicionou a respeito da Copel, as políticas de Brasília e o Paraná



Após a inauguração da Usina de Mauá, o governador Beto Richa em entrevista  falou sobre o setor energético, e as suas qualidades, falhas e futuras maiores debilidades, por causa da intervenção política. Explanou sobre a Copel e das divergências com o governo federal. Em seu discurso assumiu a divisão igualitária dos royalties do petróleo, das perdas que o Paraná sofre por causa das políticas de Brasília e criticou a “concentração da riqueza em três estados”. O que disse Richa sobre a Copel:

“A usina é um exemplo do que os paranaenses fazem pelo País, apesar das perdas que serão impostas ao Estado com a nova política federal para as tarifas de energia. Desculpem a minha exaltação, mas pelo meu estado eu brigo.

 O Paraná está dando a sua cota de contribuição para a redução da energia no País ao renovar antecipadamente os contratos de transmissão, O estado terá prejuízos que chegam a R$ 450 milhões com a queda na arrecadação de ICMS, enquanto a perda anual da Copel será de R$ 178 milhões.

 O estado e a Copel darão sua cota de sacrifício para baixar as tarifas, mas resguardando os interesses paranaenses. Assim estamos preservando o nosso desenvolvimento econômico e social. A queda da receita pode reduzir investimentos previstos em áreas prioritárias, como saúde, educação e segurança pública.

 A Copel vive uma fase de expansão, com atuação em oito estados brasileiros além do Paraná. A entrega desta usina tem uma importância econômica para a região, para o Paraná e para o Brasil e reafirma o posicionamento da Copel como empresa de destaque na América Latina”.

Frase de Al Capone na reta final de vida, quando já estava preso e sifilítico ...

A cela onde o Al Capone ficou preso


" Não entendo quem escolhe o caminho do crime, quando há tantas maneiras legais de ser desonesto."
Al Capone




 
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