sexta-feira, 14 de maio de 2010

Metalúrgicos da Renault entram em greve por tempo indeterminado


Os trabalhadores da Renault recusaram a nova proposta feita pela empresa sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) para 2010 e decidiram entrar em greve por tempo indeterminado. A votação ocorreu em assembleia realizada nesta sexta-feira (14), às 5 horas, na porta da fábrica em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.

Quatro mil funcionários suspenderam as atividades e aguardam nova proposta da montadora. Na segunda-feira, às 5 horas, haverá nova assembleia e os trabalhadores irão decidir se irão continuar ou não com a paralisação.

Waldyr Pugliesi disse: "Queremos conduzir esse processo"


Em resposta ao que saiu na mídia, onde o deputado Vanhoni disse que estaria sendo reconstruído o entendimento entre o PT e o candidato do PDT Osmar Dias, o que foi desmentido por este, o presidente do PMDB também veio público desmentir o boato sobre o apoio do seu Partido a candidatura a governador do pedetista.

Pelo que o Waldyr Pugliesi, presidente estadual do PMDB, falou é quase impossível o PMDB desistir da pré-candidatura do Pessuti e ir apoiar o Osmar Dias:

“O PMDB decidiu por candidatura própria no ano passado e apresentou o nome do Pessuti. O PT deveria, lá no começo, ter se juntado a nós e elegeríamos o Pessuti, o Requião, a Dilma e a Gleisi. Agora, nos querem num papel acessório. Mas vamos conversar, conversamos com todo mundo, mas sem esquecer que temos candidato.
Quem não quer o apoio do PMDB? Mas nós, que temos o governador e o maior partido do Estado e do País, queremos conduzir esse processo, e não ser conduzidos. Por que PT e PDT não vêm apoiar o Pessutão?”.

O vereador Francisco Garcez encabeça a luta pela despoluição dos rios e pela melhoria da água potável


Comissão da Água da Câmara de Curitiba

A Comissão da Água da Câmara de Curitiba reuniu-se na tarde desta quinta-feira (13) com representantes da Sanepar para falar sobre a questão do saneamento na cidade e a situação dos rios. A diretora do Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Maria Arlete Rosa, e o gerente metropolitano da Sanepar, Antonio Carlos Gerardi, falaram do trabalho para regularizar o esgoto residencial em Curitiba e região metropolitana. Segundo eles, é possível recuperar rios a partir da parceria com diversos órgãos públicos. Para o presidente da Comissão, Francisco Garcez (PSDB), a reunião foi importante para esclarecer dúvidas quanto a denúncias recebidas na Câmara.
“Estamos exercendo nosso papel fiscalizador e defendendo os interesses da população. Ouvimos universidades, organizações não-governamentais, cientistas, prefeituras e por último o Instituto Ambiental do Paraná (IAP), que nos repassou informações bastante negativas sobre a poluição das nossas águas”, explicou o parlamentar.
Gerardi apresentou aos vereadores o relatório com as obras executadas pela Sanepar em Curitiba. Ele informou que, em 2002, o índice de atendimento da rede coletora de esgoto na região metropolitana era de 54% e atingiu 69% no ano passado. Em Curitiba, no final de 2002, o índice era de 74% e no final de 2009 foi registrado o alcance em 91% do município. No entanto, Maria Arlete informou que este é um dado de esgoto disponível, ou seja, a rede passa na frente das residências, mas nem todas fazem a ligação correta.

Recuperação
Questionada pelo vereador Caíque Ferrante (PRP) sobre a possibilidade de recuperação de alguns rios degradados, como o Belém, Maria Arlete disse que acredita ser perfeitamente possível. “É possível fazer a despoluição. Nós, como administradores, temos que acreditar e perseguir este objetivo”, ressaltou. Ela disse que o problema só pode ser resolvido se houver a união de forças entre a prefeitura, o Legislativo municipal e a Sanepar, entre outros órgãos.
Juliano Borghetti (PP) perguntou se existe programa para a recuperação dos rios. Arlete explicou que o trabalho mais efetivo da Sanepar para esta recuperação é trabalhar na ligação correta do esgoto na rede coletora.

Iraí
Francisco Garcez questionou sobre a represa do Iraí, que abastece Curitiba. Segundo as análises do IAP, suas águas estão degradas. Maria Arlete admitiu a presença de floração de algas, mas disse que a quantidade está dentro dos padrões da lei de recursos hídricos. Ela explicou que o IAP emite seus relatórios com análises feitas a partir da água bruta, mas até ela chegar nas casas é tratada e própria para o consumo.
“Trabalhamos com mão de ferro para ampliarmos a rede de esgoto que não tinha nas edificações em torno da represa do Iraí”, explicou. Ela citou o exemplo do complexo penitenciário de Piraquara, que estava com a rede destruída e foi toda refeita com a ajuda dos próprios prisioneiros. “Refizemos também toda a rede dos demais prédios públicos que ficavam em torno da represa, que hoje poderia estar numa condição muito pior”, complementou.

Lançamento das candidaturas a presidente


O Partido Verde (PV) decidiu largar na frente das demais legendas e lança oficialmente no dia 10 de junho a candidatura da senadora Marina Silva à presidência da República. O ato será em Brasília, durante a convenção nacional dos verdes. Marina tem cerca de 10% das intenções de votos, segundo as últimas pesquisas.

Já o PSDB, programou para o dia 12 de junho o lançamento do José Serra. O PT oficializa Dilma Rousseff no dia 13.

Atual quadro político no Paraná


Enquanto o PSDB e o PMDB já têm praticamente definidos quem são os seus candidatos e estes visitam todo o Estado em busca do contato com os futuros eleitores para o PDT e o PT, que acenavam com a futura aliança eleitoral, a cada dia a situação fica um pouco mais complicada.

Em busca do futuro tempo de TV no horário eleitoral gratuito e da composição da chapa majoritária como da proporcional o PSDB local já conta com os apoios praticamente firmados do DEM, PPS e do PSB e em estágio avançado mantém as negociações com o PTB, PP, PTC, sendo que este último, que nacionalmente já está fechado com o PSDB, sofreu intervenção do Diretório Nacional, que não aceita a composição local com o PMDB/PT. O Diretório Estadual do PSDB encaminhou oficialmente a proposta de aliança com o PDT e nesta foi oferecido o direito deste indicar a vice e uma das vagas para o senado.

O PT, que necessita criar um forte palanque para a candidata Dilma, não consegue avançar com a discussão em relação à composição com o PDT, que não abre mão da Gleisi como candidata a vice, como também dos mesmos apoios partidários que o projeto nacional do PT está construindo para a sua candidata a majoritária federal. Neste impasse o senador Osmar Dias recuou e recomeça a discussão com o bloco capitaneado pelo PSDB, que hoje tem como candidato ao governo o ex-prefeito Beto Richa.

Para o PT resta à tentativa de coligação com o PMDB, cujo pré-candidato é o atual governador Orlando Pessuti, mas que internamente sofre grande influência do ex-governador Roberto Requião e este não aceita que o seu partido indique dois candidatos ao senado, no caso a segunda candidatura da Gleisi, já que está ocupa o mesmo espaço eleitoral pretendido pelo Requião.

A aproximação do governador Pessuti com o PT/Paulo Bernardo irritou profundamente ao ex-governador, que hoje trava guerra aberta com ambos os grupos, pois os vê como ameaças ao seu projeto de retorno ao senado.

Dentro do PMDB no Paraná, cujo controle de grande parte do Diretório Estadual e dos delegados a Convenção passa pelo Requião e pelos parlamentares estaduais e federais, sendo que no meio destes existem vários com a posição formada do Partido não lançar candidato a majoritária e ir apoiar o candidato do PSDB, a situação do pré-candidato Pessuti por causa destes fatores não é das mais tranquila.

Embora seja continuidade em relação aos projetos em andamento o governo Pessuti do ponto de vista político eleitoral tem rumo próprio e este não aceita às imposições daquele que não mais possui o mando de governo. Isto com certeza influência do ponto de vista do rumo partidário, onde com certeza está queda de braço irá desabar, assim tornando indefinido o resultado da Convenção que ocorrerá em Junho.

Para o isolado PT, que aqui no Estado prioriza a eleição da Gleisi, pré-candidata ao senado, em detrimento da candidatura Dilma, talvez só reste como alternativa de palanque para a sua candidata a presidenta a chapa própria ao governo estadual, o que para o projeto nacional do Partido é péssimo, pois aqui o PT nunca teve grande densidade eleitoral.

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | belt buckles