sexta-feira, 14 de maio de 2010

Atual quadro político no Paraná


Enquanto o PSDB e o PMDB já têm praticamente definidos quem são os seus candidatos e estes visitam todo o Estado em busca do contato com os futuros eleitores para o PDT e o PT, que acenavam com a futura aliança eleitoral, a cada dia a situação fica um pouco mais complicada.

Em busca do futuro tempo de TV no horário eleitoral gratuito e da composição da chapa majoritária como da proporcional o PSDB local já conta com os apoios praticamente firmados do DEM, PPS e do PSB e em estágio avançado mantém as negociações com o PTB, PP, PTC, sendo que este último, que nacionalmente já está fechado com o PSDB, sofreu intervenção do Diretório Nacional, que não aceita a composição local com o PMDB/PT. O Diretório Estadual do PSDB encaminhou oficialmente a proposta de aliança com o PDT e nesta foi oferecido o direito deste indicar a vice e uma das vagas para o senado.

O PT, que necessita criar um forte palanque para a candidata Dilma, não consegue avançar com a discussão em relação à composição com o PDT, que não abre mão da Gleisi como candidata a vice, como também dos mesmos apoios partidários que o projeto nacional do PT está construindo para a sua candidata a majoritária federal. Neste impasse o senador Osmar Dias recuou e recomeça a discussão com o bloco capitaneado pelo PSDB, que hoje tem como candidato ao governo o ex-prefeito Beto Richa.

Para o PT resta à tentativa de coligação com o PMDB, cujo pré-candidato é o atual governador Orlando Pessuti, mas que internamente sofre grande influência do ex-governador Roberto Requião e este não aceita que o seu partido indique dois candidatos ao senado, no caso a segunda candidatura da Gleisi, já que está ocupa o mesmo espaço eleitoral pretendido pelo Requião.

A aproximação do governador Pessuti com o PT/Paulo Bernardo irritou profundamente ao ex-governador, que hoje trava guerra aberta com ambos os grupos, pois os vê como ameaças ao seu projeto de retorno ao senado.

Dentro do PMDB no Paraná, cujo controle de grande parte do Diretório Estadual e dos delegados a Convenção passa pelo Requião e pelos parlamentares estaduais e federais, sendo que no meio destes existem vários com a posição formada do Partido não lançar candidato a majoritária e ir apoiar o candidato do PSDB, a situação do pré-candidato Pessuti por causa destes fatores não é das mais tranquila.

Embora seja continuidade em relação aos projetos em andamento o governo Pessuti do ponto de vista político eleitoral tem rumo próprio e este não aceita às imposições daquele que não mais possui o mando de governo. Isto com certeza influência do ponto de vista do rumo partidário, onde com certeza está queda de braço irá desabar, assim tornando indefinido o resultado da Convenção que ocorrerá em Junho.

Para o isolado PT, que aqui no Estado prioriza a eleição da Gleisi, pré-candidata ao senado, em detrimento da candidatura Dilma, talvez só reste como alternativa de palanque para a sua candidata a presidenta a chapa própria ao governo estadual, o que para o projeto nacional do Partido é péssimo, pois aqui o PT nunca teve grande densidade eleitoral.

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