sexta-feira, 14 de maio de 2010

O vereador Francisco Garcez encabeça a luta pela despoluição dos rios e pela melhoria da água potável


Comissão da Água da Câmara de Curitiba

A Comissão da Água da Câmara de Curitiba reuniu-se na tarde desta quinta-feira (13) com representantes da Sanepar para falar sobre a questão do saneamento na cidade e a situação dos rios. A diretora do Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Maria Arlete Rosa, e o gerente metropolitano da Sanepar, Antonio Carlos Gerardi, falaram do trabalho para regularizar o esgoto residencial em Curitiba e região metropolitana. Segundo eles, é possível recuperar rios a partir da parceria com diversos órgãos públicos. Para o presidente da Comissão, Francisco Garcez (PSDB), a reunião foi importante para esclarecer dúvidas quanto a denúncias recebidas na Câmara.
“Estamos exercendo nosso papel fiscalizador e defendendo os interesses da população. Ouvimos universidades, organizações não-governamentais, cientistas, prefeituras e por último o Instituto Ambiental do Paraná (IAP), que nos repassou informações bastante negativas sobre a poluição das nossas águas”, explicou o parlamentar.
Gerardi apresentou aos vereadores o relatório com as obras executadas pela Sanepar em Curitiba. Ele informou que, em 2002, o índice de atendimento da rede coletora de esgoto na região metropolitana era de 54% e atingiu 69% no ano passado. Em Curitiba, no final de 2002, o índice era de 74% e no final de 2009 foi registrado o alcance em 91% do município. No entanto, Maria Arlete informou que este é um dado de esgoto disponível, ou seja, a rede passa na frente das residências, mas nem todas fazem a ligação correta.

Recuperação
Questionada pelo vereador Caíque Ferrante (PRP) sobre a possibilidade de recuperação de alguns rios degradados, como o Belém, Maria Arlete disse que acredita ser perfeitamente possível. “É possível fazer a despoluição. Nós, como administradores, temos que acreditar e perseguir este objetivo”, ressaltou. Ela disse que o problema só pode ser resolvido se houver a união de forças entre a prefeitura, o Legislativo municipal e a Sanepar, entre outros órgãos.
Juliano Borghetti (PP) perguntou se existe programa para a recuperação dos rios. Arlete explicou que o trabalho mais efetivo da Sanepar para esta recuperação é trabalhar na ligação correta do esgoto na rede coletora.

Iraí
Francisco Garcez questionou sobre a represa do Iraí, que abastece Curitiba. Segundo as análises do IAP, suas águas estão degradas. Maria Arlete admitiu a presença de floração de algas, mas disse que a quantidade está dentro dos padrões da lei de recursos hídricos. Ela explicou que o IAP emite seus relatórios com análises feitas a partir da água bruta, mas até ela chegar nas casas é tratada e própria para o consumo.
“Trabalhamos com mão de ferro para ampliarmos a rede de esgoto que não tinha nas edificações em torno da represa do Iraí”, explicou. Ela citou o exemplo do complexo penitenciário de Piraquara, que estava com a rede destruída e foi toda refeita com a ajuda dos próprios prisioneiros. “Refizemos também toda a rede dos demais prédios públicos que ficavam em torno da represa, que hoje poderia estar numa condição muito pior”, complementou.

0 comentários :

Postar um comentário

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | belt buckles