segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Distúrbios na Inglaterra chegam a Birmingham e Liverpool

A violência e os saques se espalharam nesta segunda-feira para muitos do bairros mais pobres de Londres, com jovens incendiando automóveis e lojas, durante o terceiro dia de motins na cidade que será sede da Olimpíada de 2012. Pelo menos 225 pessoas foram presas desde que os tumultos começaram no sábado e pelo menos 36 foram formalmente acusadas, inclusive um menino de 11 anos acusado de assalto à mão armada.

Cerca de 100 dos detidos são menores de 21 anos e 35 policiais ficaram feridos. Nesta segunda-feira, os tumultos se espalharam para Birmingham, na Inglaterra central, onde jovens atacaram lojas no centro da cidade, e Liverpool, no norte do país, onde veículos foram incendiados e imóveis foram alvo de depredação.

Os distúrbios levaram o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, a antecipar o fim de suas férias de verão. A assessoria de imprensa do chefe de governo informou que ele havia deixado hoje a Itália, onde passava férias com sua família, para liderar um gabinete de crise formado para lidar com a situação.

Na região de Hacney (maioria de imigrante asiáticos), no leste de Londres, e em bairros no sul da cidade, automóveis e prédios foram incendiados, enquanto a polícia tentava conter bandos de jovens revoltados. Os tumultos mais sérios nesta segunda-feira aconteceram em Hacney, onde centenas de jovens incendiaram carros e enfrentaram a polícia com rojões, garrafas e pedaços de pau. Também aconteceram tumultos no distrito de Peckham (maioria de imigrantes africanos), no sul de Londres, onde um ônibus foi incendiado perto de um prédio também queimado. O ônibus estava vazio. No bairro vizinho de Lewisham, vários automóveis estacionados foram incendiados.

Além de Cameron, a secretária de Segurança Interna da Grã-Bretanha, Theresa May, ministra responsável pela polícia, e o prefeito de Londres, Boris Johnson, interromperam suas férias numa tentativa de lidar com a crise. Apesar do envio de centenas de policiais, a polícia parecia incapaz de controlar totalmente a situação.

Os confrontos começaram no sábado, em meio à revolta da população com a morte de Mark Duggan, um jovem negro de 29 anos, pai de quatro filhos, assassinado na última quinta-feira pela polícia sob circunstâncias obscuras em Tottenham (maioria de imigrantes do Leste europeu), norte de Londres. (AP)

Ibovespa despenca mais de 8%, no pior dia desde 2008

A bolsa brasileira teve nesta segunda-feira o pior dia desde a crise financeira de 2008, no primeiro dia após o rebaixamento da nota da dívida dos Estados Unidos pela agência Standard & Poor's.

A bolsa ficou perto de acionar o "circuit breaker", regra que interrompe a negociação das ações por meia hora quando o Ibovespa desaba 10 por cento.

O principal índice das ações brasileiras despencou 8,08% , a 48.688 pontos. Foi a maior queda desde 22 de outubro de 2008. O giro financeiro do pregão foi de 9,6 bilhões de reais, bem acima da média diária recente.

O mercado agora aguarda a reunião de política monetária do Federal Reserve nesta terça-feira.

"Alguém tem que falar alguma coisa que acalme os mercados", disse Rafael Espinoso, estrategista de renda variável da CM Capital Markets. "Há o medo, de novo, de a economia mundial sofrer um baque em termos de crescimento."

O Banco Central Europeu (BCE) tentou sustentar os mercados de bônus na Europa, onde predomina a preocupação com Itália e Espanha, comprando títulos desses países.

Mas a iniciativa foi apenas um paliativo diante de um pânico generalizado das bolsas internacionais.

Em Nova York, o índice Standard & Poor's 500 desabou 6,66 por cento, na maior queda diária desde dezembro de 2008. O índice de volatilidade disparou quase 50 por cento.

Entre as ações de maior liquidez do Ibovespa, a ação preferencial da Vale, com volume superior a 1 bilhão de reais, teve queda de 9,17 por cento, a 36,54 reais. O papel preferencial de Petrobrasdespencou 7,58 por cento, a 18,65 reais, e Itaú Unibanco teve baixa de 9,72 por cento, a 25,55 reais.

A ação de maior queda foi da produtora de carne Marfrig, que desabou 24,8 por cento, a 9,02 reais.

Apesar do baque nas ações, o diretor de Política Monetária do Banco Central, Aldo Mendes, afirmou que a instituição considera a volatilidade como temporária. (Reuters)

A ATUAL CRISE GLOBAL É MAIS GRAVE DO QUE A DE 29

A nova crise é mais séria do que a de 1929 porque criou metástase no sistema financeiro mundial. O rebaixamento da nota da dívida norte-americana ainda pode provocar efeito cascata nas notas dos estados e das instituições financeiras dos Estados Unidos, o que pioraria ainda mais a situação de crise vivida pelo país e pelo mundo. A avaliação é do ex-analista econômico do Banco Central (BC) e membro do Conselho Federal de Economia Newton Marques. ”O pouco que se pode afirmar é que nem a economia dos Estados Unidos nem a da Europa vão crescer como se imaginava. Isso é evidente. Agora, os países vão deixar de aplicar nos títulos dos Estados Unidos, pelo menos da forma como faziam. Por isso, a próxima segunda-feira será uma quebradeira generalizada por causa da corrida para a venda dos títulos norte-americanos”; Aposta o economista. Marques explica que uma moeda precisa ter três funções básicas para ser bem-sucedida. A primeira é a de reserva de valor, para que ela possa ser guardada no colchão sem desvalorizar. A segunda é a de servir como referencial de preços; e, por fim, a função de servir como meio de pagamento. Segundo ele “o dólar está caindo no mundo inteiro. Isso (por falta de preços competitivos) desmotiva a venda por parte dos empresários brasileiros para o exterior. Com a crise atual não haverá, no exterior, motivação nem mercado para a compra de produtos brasileiros. Discutir câmbio, portanto, virou discurso morto, porque, na verdade, o que faltará é mercado externo. Se o câmbio é problema, é problema para todos. Não apenas para os nossos empresários.” (Jornal Correio do Brasil)

A "MAROLINHA" DA DILMA ......

A presidenta Dilma Rousseff fala como se fosse o Lula ao pedir aos brasileiros que consumam mais, mas está discurso está desfocado, pois os baixos salários e o alto grau de endividamento do povo, que sem questionar seguiu ao discurso do ex-presidente quando este liberou o crédito ao de baixa renda, hoje já gera entre os de baixa renda uma taxa de inadimplência de mais de 26% e no meio da classe média (micros e pequenos empresários) é de 16,6%. A Dilma também disse que “é preciso a ação do governo, dos empresários e da sociedade”, mas cobra dos sem dar a contrapartida de baixar as taxas de juros, de cortar investimentos em projetos desnecessários, tal qual o trem bala, e sem baixar os imp0stos.

Ao mesmo tempo em que diz que não devemos deixar de consumir ela se contradiz dizendo o real, que “não podemos brincar, sair por aí gastando o que não temos”. Derrepente em seu discurso uma nova contradição ao dizer “Temos que continuar consumindo o que estamos consumindo. Não temos de parar de consumir, porque não passamos por nenhuma ameaça”, pois não podemos mais consumir o que até a pouco consumiamos, pois este consumo não era fruto de bons salários e da poupança acumulada e sim do endividamento coletivo. Quanto a não termos uma verdadeira ameaça com o aprofundamento da crise ou a Dilma mentiu ou está mentindo a Gleisi, sua ministra da Casa Civil, que em seu discurso afirmou que a situação “é séria”, que a crise “dá sinais de se prolongar” e que diante de tempos “duros” é preciso estar preparado “para proteger o país”.


Enquanto o Sarney diz que "o Brasil está preparado para enfrentar a crise" a Bovespa abre a semana em queda de mais de 4%

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB), disse que o país está política e economicamente preparado como em 2009 para enfrentar um possível agravamento da crise financeira europeia e dos Estados Unidos.

Enquanto isto a Bolsa de Valores de São Paulo abriu seus negócios nesta segunda-feira (8) em forte queda. Após 25 minutos de operação, às 10h25, o Ibovespa, principal índice do mercado de ações do país, caía 4,36% e registrava 50.639 pontos.

A Bovespa segue tendência global de queda. Na Europa e nos Estados Unidos, as principais bolsas de valores também operam em baixa devido a preocupações do mercado com a situação fiscal norte-americana e de alguns países europeus.

O PT paranaense associado ao PIG cria novos escândalos para abafar outros

A Gleisi Hoffmann, na época candidata ao senado, discursa para os operários da empreiteira Sanches Tripoloni

O que tem em comum grande mídia paranaense, o PT e o Shakespeare: Existem mais coisas entre o PT e a grande mídia da quinta comarca ... do que sonha a nossa vã filosofia.

Quando o Requião detonou o escândalo com denúncias de tentativa de superfaturamento envolvendo o Paulo Bernardo e o Bernardo Figueiredo a grande mídia paranaense, bem azeitada pela "remuneração feita pelo erário nacional, estourou o escândalo da ALEP. Na época alguns clarividentes disseram que só detonaram a denúncia em 2009 para, desviando o escândalo, blindar o na época ministro do Planejamento. Assim o que houve foi uma antecipação do que era para acontecer durante a eleição de 2010, quando de fato era para ter novamente estourado as requentadas denúncias contra os deputados, já que a maioria destes iria estar no palanque contrário ao dos interesses do Brasília, que apoiou o ex-desafeto Osmar.

A denúncia feita por Requião:

“O governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), acusou nesta terça-feira o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo (PT), de querer superfaturar a construção de ramal ferroviário, tentando persuadi-lo a concordar com pagamento de R$ 550 milhões em recursos federais para que a América Latina Logística (ALL) construísse o ramal entre as cidades de Guarapuava e Ipiranga, no sudoeste do estado. Requião fez a denúncia contra o ministro durante a reunião semanal do governo do Paraná transmitida ao vivo pela TV Educativa para todo o estado. Segundo o governador, o trecho ferroviário teria sido orçado pela Secretaria de Transportes e Ferroeste no valor de apenas R$ 150 milhões.

Em entrevista à rádio CBN, o ministro rebateu todas as críticas feitas por Requião e afirmou que o governador "falta com a verdade e falseia os fatos".”

http://oglobo.globo.com/pais/mat/2010/02/23/roberto-requiao-acusa-paulo-bernardo-de-superfaturar-ramal-ferroviario-ministro-reage-915921371.asp

Escândalo da ALEP:

"Investigação de dois anos

A Gazeta do Povo publica, a partir de hoje, uma série de reportagens especiais sobre o que aconteceu na Assembleia Legislativa do Paraná nos últimos dez anos.

A série de reportagens, que também será divulgada nos telejornais da RPCTV, é fruto de um trabalho conjunto entre os dois veículos que durou quase dois anos. Para fazer o levantamento, a reportagem consultou mais de 700 diários oficiais publicados entre 1998 e 31 de março de 2009 – data em que o Legislativo divulgou a lista dos seus servidores. Os arquivos foram obtidos por meio de uma fonte da Assembleia, após a direção da Casa ter negado, por várias vezes, o acesso dos jornalistas aos documentos – que até hoje permanecem escondidos em pequenas salas, distantes dos olhos da sociedade. Este sigilo desrespeita leis federais e estaduais que dão aos cidadãos o direito de saber como a Assembleia administra o orçamento – R$ 319 milhões em 2009."

http://www.gazetadopovo.com.br/vidapublica/diariossecretos/conteudo.phtml?tl=1&id=983148&tit=Investigacao-de-dois-anos


Com as denúncias pipocando contra os palacianos de Brasília no escândalo que detonou o Ministério do Transporte, e que mais uma vez acabou respingando no mesmo ministro paranaense, como também em sua agora poderosa cara metade confortavelmente instalada na Casa Civil, pois está foi beneficiada com uma gorda doação de campanha para a sua candidatura ao senado, estes tiveram de mais uma vez gerar novos escândalos para apagar o anterior. Desta vez em vez de atacarem a ALEP partiram para cima da Câmara Municipal de Curitiba. Com certeza os mesmos protagonistas, antes inimigos, mas hoje "mecenas" do PIG local, tiveram de antecipar o que era para ser um grande escândalo no meio da disputa para a Prefeitura da nossa capital, já que o Derosso estava sendo cogitado para ser o vice do atual prefeito. Todos sabem que o esquemão de Brasília aposta tudo no ex-PSDB Gustavo Fruet, aquele mesmo que denunciou ao PT e seus aliados no caso do mensalão, mas que hoje deverá tal qual foi o Osmar na campanha passada, ser candidato pelo PDT, partido da base aliada da Dilma.


Sanches e Tripoloni e o PT:


... "Desde o início do governo Lula, a Sanches Tripoloni, de Maringá, vive um crescimento em seus contratos. Saiu de R$ 20 milhões em 2004 para R$ 267 milhões no ano passado (valores atualizados). ...

... Auditoria concluiu que a licitação em que a empreiteira conquistou um contrato com o Dnit para fazer o contorno rodoviário em Foz do Iguaçu (PR) "deu-se de forma extremamente viciada". Entre as irregularidades, foi apontado um sobre preço de R$ 9,9 milhões. ...

... Ano passado, quando estava impedida de fechar contratos, a Tripoloni doou R$ 2,5 milhões para campanhas do PR, que controla o Dnit. Do total, R$ 500 mil foram para o padrinho do diretor-geral afastado do órgão, Luiz Antonio Pagot, o senador Blairo Maggi (PR-MT). A construtora também repassou R$ 510 mil para a campanha da ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT-PR), mulher do ministro Paulo Bernardo (Comunicações). ...

... A Tripoloni doou, ao todo, R$ 7,2 milhões em 2010. Desse total, 6,4 milhões (89,5%) foram para políticos da base aliada. A empresa destinou R$ 1 milhão para a campanha de Dilma Rousseff (PT)." ... (Uol)


http://www.portalcwb.com/empresa-que-doou-para-pr-e-gleisi-multiplica-contratos.html


Ênio Verri:

O Ênio Verri, na época candidato a deputado, reunido com os operários da empreiteira Sanches Tripoloni

O Ênio Verri, presidente atual do PT Estadual, aquele que não fala um “A” sobre o que acontece em Brasília, tal qual o escândalo no DNTI envolvendo o caixa de campanha local do PT e a empreiteira Sanches Tripoloni, aquela que construiu o contorno norte de Maringá e que doou para a sua campanha, em entrevista ao jornal da Água Verde, acaba "assinando" está tese:

“Ênio Verri – Eu vejo a Câmara Municipal como um espelho do que aconteceu na Assembleia. É como assistir o mesmo filme. Quando não tem alternância de poder nos poderes, diminui a transparência e a fiscalização. Minha esperança é que aconteça na Câmara o que aconteceu na Assembleia, com manifestações nas ruas, união de entidades populares e sindicais exigindo transparência na Câmara, e por falar nisso, cadê a OAB e a Associação Comercial que ainda não se pronunciaram? É preciso que a sociedade, a imprensa, reajam para conquistar a transparência e a eficiência no serviço público.”

O que o Ênio “esquece” de dizer é que em todas as mesas dirigentes da ALEP o PT ocupou cargos, tal qual ocorreu com a Luciana Guzella Rafagnin , que foi 2ª Secretária Mesa Diretora, como também ocuparam cargos na mesa o Pedro Ivo, o Elton Welter e o Natálio Stica, sendo que este último, bem na época em que está ganhou a licitação da Câmara, empregou em seu gabinete a Cláudia Queiroz Guedes:

"No mesmo dia, Cláudia foi contratada para trabalhar na Assembleia Legislativa do Paraná no gabinete do então deputado Natálio Stica (PT), onde ficou por quase um ano. Uma semana depois, em 8 de maio, ela assinou o contrato de publicidade com a Câmara" (G1)


Me engana que eu gosto ....

Com decisão do STJ, grevistas federais devem retomar 50% das atividades

Uma decisão liminar do ministro Arnaldo Esteves Lima, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), determinou que pelo menos 50% dos servidores técnicos administrativos das universidades federais em greve voltem a trabalhar. Não são incluídos na conta os ocupantes de cargos e funções de confiança. A decisão deverá ser publicada amanhã (8) e telegramas já foram encaminhados na sexta-feira (5) à noite para as entidades interessadas.

Para o ministro, a paralisação das atividades sem o contingenciamento do mínimo de pessoal “atenta contra o Estado Democrático de Direito, a ordem pública e os princípios da legalidade, da continuidade dos serviços públicos e da supremacia do interesse público sobre o privado”.

Os servidores estão parados desde o dia 6 de junho e pedem reajuste do piso salarial em pelo menos três salários mínimos. Segundo a entidade, o vencimento desses servidores hoje é R$ 1.034.

No final de julho, a Advocacia-Geral da União (AGU) acionou o STJ para derrubar a greve alegando que a paralisação impede o direito constitucional do ensino público gratuito, a continuidade das pesquisas, o atendimento em hospitais universitários e o desenvolvimento econômico e social do país.

A liminar do ministro atendeu em parte a demanda da União, que pedia que pelo menos 70% dos técnicos retornassem ao trabalho. Além disso, pedia multa diária de R$ 100 mil caso a determinação não fosse seguida. A liminar determinou que, caso a ordem seja desobedecida, será cobrada multa diária de R$ 50 mil da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra) e das entidades filiadas.

UFPR

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral do Estado do Paraná (Sinditest-PR) informou que ainda não foi comunicado oficialmente da decisão do STJ e que aguarda o encaminhamento da Fasubra. "Mas nós já temos conhecimento da decisão e vamos levar para a próxima assembleia, marcada para esta terça-feira (09), às 10 horas, no Restaurante Universitário", comentou neste domingo (07) um dos diretores do Sinditest-PR, José Carlos de Assis.

Uma caravana de servidores vai para Brasília nesta segunda-feira (08) para participar da mobilização nacional dos servidores técnico-administrativos das universidades federais que estão paralisados desde junho. O ato está marcado para os dias 09, 10 e 11, em frente ao Ministério do Planejamento. A categoria quer pressionar o governo federal para colocar as suas reivindicações na previsão para o Orçamento de 2012.

Na última sexta-feira (05), o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Federal do Paraná decidiu pelo novo adiamento das aulas do segundo semestre. As atividades devem ser retomadas no dia 15 de agosto. Inicialmente, os alunos deveriam retornar no dia 1º de agosto e o conselho já havia decidido pelo adiamento de uma semana. A medida foi necessária porque os grevistas não aceitaram restabelecer funções que são importantes para as aulas, como os restaurantes universitários, bibliotecas e laboratórios. (Paranáonline)

Destino da concessão de 114 hidrelétricas e 41 distribuidoras de energia ainda é incerto

O governo federal deverá definir em breve o destino das concessões de 114 usinas hidrelétricas que começam a vencer a partir de 2015. Os empreendimentos somam 30,7 mil megawatts de potência, o que representa mais que o dobro do que é gerado pela Usina Hidrelétrica de Itaipu (PR), a maior do Brasil e a segunda maior do mundo, com 14 mil megawatts.

Desses empreendimentos, 67 terão suas concessões expiradas em 2015, o que representa 18,2 mil megawatts, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Quarenta e sete hidrelétricas vencem entre 2016 e 2035, com mais 12,5 mil megawatts. Atualmente, o país tem 176 empreendimentos hidrelétricos que somam 77,6 mil megawatts de potência instalada.

Entre as usinas que terão suas concessões vencidas em 2015 estão a Hidrelétrica Ilha Solteira, no Rio Paraná (SP/MS), com 3,4 mil megawatts, a concessionária da Companhia Energética de São Paulo (Cesp); e a Hidrelétrica Xingó, no Rio São Francisco, com 3,1 megawatts, que é da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf).

Existem duas possibilidades para esses empreendimentos: ou o governo decide alterar a legislação atual e renovar as concessões ou realiza novos leilões. De acordo com a Lei 9.074, de 1995, as concessões do setor público têm validade de 30 anos, podendo ser renovadas apenas uma vez, por mais 20 anos. Depois do término da concessão, os empreendimentos voltam para as mãos da União, que deverá fazer novas licitações.

Além das hidrelétricas, oito usinas térmicas terão suas concessões vencidas a partir de 2015, somando mais de 2 mil megawatts de potência. As maiores são a Santa Cruz (RJ), de Furnas Centrais Elétricas, com 1 mil megawatts, e a Piratininga (SP), da empresa Baixada Santista Energia, com 470 megawatts.

Das 63 concessionárias de distribuição de energia elétrica do país, 41 terão suas licenças vencendo entre 2015 e 2016. Nove concessões de serviço público de transmissão de energia, que somam cerca de 70 mil quilômetros de extensão, vencem em 2015 e não podem mais ser prorrogadas.

O Ministério de Minas e Energia criou um grupo de trabalho para elaborar relatório detalhando os prós e contras de cada alternativa. O documento está sendo avaliado pela presidenta Dilma Rousseff. Sem adiantar qual será a posição do governo, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, tem dito em entrevistas que qualquer decisão vai priorizar a modicidade tarifária e a melhor solução para os consumidores brasileiros. (AE)


Como reação à crise, empresários aguardam redução de juros, reforma tributária e recursos do pré-sal

O presidente do Conselho Empresarial da América Latina, Ingo Plüger, disse hoje (8) que, para combater os impactos da crise financeira internacional sobre o Brasil, é necessário que o Comitê de Política Monetária (Copom) reduza os juros, na próxima reunião. Plüger defendeu também que o governo acelere as negociações em favor da reforma tributária e da distribuição dos recursos provenientes do pré-sal.

“Não tem como imaginar que não vamos sofrer os impactos da crise, os preços dos produtos receberão os efeitos, assim como a taxa de juros também. É preciso reagir”, disse Plüger à Agência Brasil. “O Banco Central e o governo têm reagido com agilidade e em curtíssimo tempo. A expectativa é que o Banco Central abaixe os juros e o governo defina por mais medidas de incentivos.”

Segundo Plüger, o momento é o ideal para o governo defender as medidas referentes à reforma tributária, incentivando a competitividade do empresariado que sente os efeitos da crise, e mais a distribuição de recursos advindos da exploração de petróleo na camada pré-sal. “O momento da crise é o ideal para a a reação. A situação é de prudência e ação”, sugeriu ele.

Exatamente como na última sexta-feira (5), as bolsas asiáticas voltaram hoje a registrar fortes quedas. Nem mesmo os anúncios feitos por países do G7 (grupo dos mais industrializados e desenvolvidos do mundo) e pelo Banco Central Europeu de investimentos acalmaram, até o momento, o mercado financeiro na Ásia e na Europa.

O índice Nikkei, do Japão, caiu 2,4%, enquanto a Bolsa da Coreia do Sul teve queda de 5%, e Hong Kong, de 4%. Os investidores ainda estariam preocupados com as perspectivas de crescimento global e com a questão da dívida nos Estados Unidos e Europa.

Ontem (7), o Banco Central Europeu informou que irá "implementar ativamente" um programa de compra de títulos de países da zona do euro para evitar mais um dia turbulento no mercado financeiro. Sem citar os países, o comunicado divulgado ontem, após a reunião, é direcionado à Espanha e Itália.

Porém, Plüger advertiu que, apesar dos esforços do Banco Central Europeu e os anúncios do G7 a semana no mundo será “tensa”. “Será uma semana de muita expectativa. Vamos ter de aguardar para observar as reações às medidas e aos movimentos das Bolsas de Valores e das moedas.”, disse ele.

Segundo o presidente do Conselho Empresarial da América Latina, os limites estão sendo testados. “É um momento que não é fácil. Como todos estamos interligados nesta grande família financeira, temos de estar todos atentos. No caso do Brasil, como disse o ministro Guido Mantega [da Fazenda], estamos navegando mais ao lado do que no meio desta crise”, disse Plüger. (AB)


Denúncia da Isto É contra o Ministério do Trabalho: Eles fabricam sindicatos


A trajetória do ex-jornaleiro Carlos Lupi, que virou presidente do PDT e ministro de Estado, é um exemplo do quanto a política e os movimentos sociais no Brasil são capazes de transformar a vida de um cidadão. Foi a disciplinada militância de Lupi nos partidos e nos sindicatos que consolidou seu caminho até o Ministério do Trabalho. E desde que assumiu a pasta, em 2007, Lupi, associado ao deputado federal Paulinho da Força (PDT), ainda teve fôlego para tornar-se personagem de um novo milagre: o da multiplicação de sindicatos. Em apenas três anos de sua gestão no Ministério, foram concedidos 1.457 registros sindicais e há outros 2.410 pedidos em trâmite na Secretaria de Relações do Trabalho. Nos primeiros seis meses deste ano, o ministro autorizou o funcionamento de 182 entidades sindicais, tanto de trabalhadores como patronais. Ou seja, em média surge um novo sindicato a cada dia no Brasil. Em vez de alta produtividade associativa, no entanto, parece haver uma situação de descontrole total na concessão de registros, como indicam uma avalanche de impugnações por parte de sindicatos históricos e o acúmulo de processos na Justiça do Trabalho. Há sinais contundentes de que a fabricação de sindicatos, federações e confederações vem atendendo a interesses políticos e partidários, não apenas trabalhistas. Denúncias, recebidas por ISTOÉ, indicam inclusive a existência de um balcão de negócios por trás da concessão das cartas sindicais, que chegariam a custar R$ 150 mil no mercado negro da burocracia federal.
A presidente da Federação Nacional dos Terapeutas (Fenate), Adeilde Marques, relata um episódio definitivo para revelar o tratamento diferenciado que estaria ocorrendo na burocracia federal. Quem paga, segundo ela, vai para o topo da fila das concessões de cartas sindicais. Quem se recusa a entrar no esquema pode ficar esperando indefinidamente pelo registro. Ela conta que, ao buscar a regularização da entidade junto ao Ministério do Trabalho, em Brasília, foi encaminhada ao escritório do sindicalista Miguel Salaberry, ligado à Social Democracia Sindical, hoje a nova central UGT, União Geral dos Trabalhadores. “Me pediram R$ 5 mil para que a carta sindical saísse mais rápido”, afirma. Indignada, Adeilde pediu apoio da Força Sindical. Foi pior. Em conversa com o próprio presidente da central em Sergipe, Willian Roberto Cardoso Arditti, o “Roberto da Força”, Adeilde foi informada de que a carta sindical poderia custar até R$ 40 mil. “Eu me recusei a pagar”, garante. Roberto da Força é o mesmo personagem que aparece em denúncia da presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Nossa Senhora do Socorro, Edjane Silveira. Ao Ministério Público Federal, ela disse que não quis pagar o pedágio e trocou a Força Sindical pela CUT. Em retaliação, Roberto criou, com aprovação do Ministério, um clone do sindicato de Edjane com um nome quase idêntico: o Sindicato dos Servidores do Município de Nossa Senhora do Socorro (Sindispub). No comando desse Sindispub clonado está Joanes Albuquerque de Lima, que também preside outros sindicatos locais da Força Sindical. “Mesmo provando que o sindicato de Edjane já existia desde 2001, a Secretaria de Relações do Trabalho arquivou nosso processo de pedido de registro sindical”, reclama o advogado João Carvalho. Há uma coleção de casos estranhos. Em São Paulo, o camelô José Artur Aguiar conseguiu fundar o Sindicato dos Trabalhadores em Casas Lotéricas, mesmo sem nunca ter trabalhado na atividade (o registro é contestado na Justiça). Em outro episódio, o Sindicato de Empresas de Desmanche de Veículos (Sindidesmanche), entidade patronal ligada à Força, ganhou sua carta sindical apesar de seus dirigentes – Mario Antonio Rolim, Ronaldo Torres, Antonio Fogaça e Vitorio Benvenuti – também comandarem, na outra ponta, uma entidade de trabalhadores, o Sintseve, que reúne inspetores técnicos em segurança veicular. O objetivo da multiplicação de entidades não é difícil de entender.
Sindicalistas brigam para pôr as mãos na contribuição sindical dos trabalhadores. Só em 2010, R$ 1,2 bilhão foi arrecadado, sendo que 60% da bolada parou nos cofres dos sindicatos, 15% nas federações, 5% nas confederações e 10% nas centrais de trabalhadores. A criação de sindicatos clones é a maneira mais rápida de decidir a parada. Quando reconhece um novo sindicato, o Ministério do Trabalho fornece o código que permitirá à entidade ter acesso a uma conta-corrente na Caixa Econômica em que serão depositados os recursos do imposto sindical recolhido daquela categoria. Automaticamente, então, o novo sindicato passa a ser dono do cofre. O sindicalista Raimundo Miquilino da Cunha, presidente da Federação dos Trabalhadores no Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo, tem um bom exemplo de como funciona a clonagem oficial de entidades. A federação comandada por ele, fundada há quase 30 anos, tem 24 sindicatos e representava cerca de 400 mil trabalhadores, a maioria frentistas. Este contingente acabou abocanhado pela Força Sindical a partir da criação de sindicatos estaduais de frentistas. A tarefa de multiplicação coube a Antonio Porcino, dirigente da Força e ex-prefeito de Itaporanga (PB). Ele criou o Sindicato dos Empregados em Postos de Serviço de Combustíveis e Derivados de Petróleo de São Paulo, depois ajudou a fundar sindicatos de frentistas em vários Estados, inclusive no Rio de Janeiro. “O Lupi participou da inauguração do sindicato dos frentistas no Rio antes que a certidão sindical fosse publicada no ‘Diário Oficial’ ”, acusa Miquilino da Cunha. O esquema que permite a clonagem e o fatiamento de entidades sindicais começou em 2008, a partir da Portaria 186, que estabeleceu novas regras para o registro sindical. O texto tinha por princípio combater a unicidade sindical nas entidades de grau superior (federações e confederações), mas acabou retalhando o movimento sindical e servindo aos interesses da Força e do PDT. A Secretaria de Relações do Trabalho, responsável pela concessão das cartas sindicais, foi comandada até o ano passado por Luiz Antonio de Medeiros, que deixou o posto para concorrer nas eleições. Mesmo fora da pasta, ele continua operando por intermédio da técnica Zilmara Alencar e de seu chefe de gabinete, o delegado aposentado Eudes Carneiro, que representa Lupi em reuniões sindicais e inaugurações de entidades. Carneiro é tesoureiro do Sindicato Nacional dos Delegados de Polícia Federal (Sindepol). Questionado por ISTOÉ, Lupi negou que haja interferência política na liberação dos registros. “O papel do ministério é de mediação”, diz ele. Na opinião do ministro, a Portaria 186 “democratizou” o movimento sindical. Não é o que pensam outros históricos sindicalistas como o ex-governador gaúcho Olívio Dutra. Para ele, a política de Lupi não passa de um “democratismo sindical”, que estaria “estilhaçando a representação dos trabalhadores e favorecendo barbaridades”. Dutra alerta: “São gangues que se apropriam dos recursos do trabalhador.” (Isto É)

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Uma reflexão sobre o relacionamento entre pais e filhos

4 anos: Meu pai pode fazer tudo.
5 anos: Meu pai sabe muitas coisas.

6 anos: Meu pai é mais esperto do que o seu pai.

8 anos: Meu pai não sabe exatamente tudo.

10 anos: No tempo antigo, quando o meu pai foi criado, as coisas eram muito diferentes.

12 anos: Ah, é claro que o papai não sabe nada sobre isso. É muito velho para se lembrar da sua infância.

14 anos: Não ligue para o que meu pai diz. Ele é tão antiquado!

21 anos: Ele? Meu Deus, ele está totalmente desatualizado!

25 anos: Meu pai entende um pouco disso, mas pudera! É tão velho!

30 anos: Talvez devêssemos pedir a opinião do papai. Afinal de contas, ele tem muita experiência.

35 anos: Não vou fazer coisa alguma antes de falar com o papai.

40 anos: Eu me pergunto como o papai teria lidado com isso. Ele tem tanto bom senso, e tanta experiência!

50 anos: Eu daria tudo para que o papai estivesse aqui agora e eu pudesse falar com ele sobre isso. É uma pena que eu não tivesse percebido o quanto era inteligente. Teria aprendido muito com ele.

Filme "Corações Sujos" é único brasileiro no Festival de Montreal


"Corações Sujos", filme de Vicente Amorim (filho do ministro Celso Amorim) baseado no livro de Fernando Morais, foi o único brasileiro selecionado para o Festival Internacional de Montreal, que começa no dia 18. (Uol)
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'A Globo vai partir para cima de Amorim'

por Rodrigo Vianna

Acabo de receber a informação, de uma fonte que trabalha na TV Globo: a ordem da direção da emissora é partir para cima de Celso Amorim, novo ministro da Defesa.

O jornalista, com quem conversei há pouco por telefone, estava indignado: “é cada vez mais desanimador fazer jornalismo aqui”. Disse-me que a orientação é muito clara: os pauteiros devem buscar entrevistados – para o JN, Jornal da Globo e Bom dia Brasil – que comprovem a tese de que a escolha de Celso Amorim vai gerar “turbulência” no meio militar. Os repórteres já recebem a pauta assim, direcionada: o texto final das reportagens deve seguir essa linha. Não há escolha.

Trata-se do velho jornalismo praticado na gestão de Ali Kamel: as “reportagens” devem comprovar as teses que partem da direção.

Foi assim em 2005, quando Kamel queria provar que o “Mensalão” era “o maior escândalo da história republicana”. Quem, a exemplo do então comentarista Franklin Martins, dizia que o “mensalão” era algo a ser provado foi riscado do mapa. Franklin acabou demitido no início de 2006, pouco antes de a campanha eleitoral começar.

No episódio dos “aloprados” e do delegado Bruno, em 2006, foi a mesma coisa. Quem, a exemplo desse escrevinhador e de outros colegas na redação da Globo em São Paulo, ousou questionar (“ok, vamos cobrir a história dos aloprados, mas seria interessante mostrar ao público o outro lado – afinal, o que havia contra Serra no tal dossiê que os aloprados queriam comprar dos Vedoin?”) foi colocado na geladeira. Pior que isso: Ali Kamel e os amigos dele queriam que os jornalistas aderissem a um abaixo-assinado escrito pela direção da emissora, para “defender” a cobertura eleitoral feita pela Globo. Esse escrevinhador, Azenha e o editor Marco Aurélio (que hoje mantem o blog “Doladodelá”) recusamo-nos a assinar. O resultado: demissão.

Agora, passada a lua-de-mel com Dilma, a ordem na Globo é partir pra cima. Eliane Cantanhêde também vai ajudar, com os comentários na “Globo News”. É o que me avisa a fonte. “Fique atento aos comentários dela; está ali para provar a tese de que Amorim gera instabilidade militar, e de que o governo Dilma não tem comando”.

Detalhe: eu não liguei para o colega jornalista. Foi ele quem me telefonou: “rapaz, eu não tenho blog para contar o que estou vendo aqui, está cada vez pior o clima na Globo.”

A questão é: esses ataques vão dar certo? Creio que não. Dilma saiu-se muito bem nas trocas de ministros. A velha mídia está desesperada porque Dilma agora parece encaminhar seu governo para uma agenda mais próxima do lulismo (por mais que, pra isso, tenha tido que se livrar de nomes que Lula deixou pra ela – contradições da vida real).

Nada disso surpreende, na verdade.

O que surprendeu foi ver Dilma na tentativa de se aproximar dessa gente no primeiro semestre. Alguém vendeu à presidenta a idéia de que “era chegada a hora da distensão”. Faltou combinar com os russos.

A realidade, essa danada, com suas contradições, encarregou-se de livrar Dilma de Palocci, Jobim e de certa turma do PR. Acho que aos poucos a realidade também vai indicar à presidenta quem são os verdadeiros aliados. Os “pragmáticos” da esquerda enxergam nas demissões de ministros um “risco” para o governo. Risco de turbulência, risco de Dilma sofrer ataques cada vez mais violentos sem contar agora com as “pontes” (Palocci e Jobim eram parte dessas pontes) com a velha mídia (que comanda a oposição).

Vejo de outra forma. Turbulência e ataques não são risco. São parte da política.

Ao livrar-se de Jobim (que vai mudar para São Paulo, e deve ter o papel de alinhar parcela do PMDB com o demo-tucanismo) e nomear Celso Amorim, Dilma fez uma escolha. Será atacada por isso. Atacada por quem? Pela direita, que detesta Amorim.

Amorim foi a prova – bem-sucedida – de que a política subserviente de FHC estava errada. O Brasil, com Amorim, abandonou a ALCA, alinhou-se com o sul, e só cresceu no Mundo por causa disso.

Amorim é detestado pelos méritos dele. Ou seja: apanhar porque nomeou Amorim é ótimo!

Como disse um leitor no twitter: “Demóstenes, Álvaro Dias e Reinaldo Azevedo atacam o Celso Amorim; isso prova que Dilma acertou na escolha”.

Não se governa sem turbulência. Amorim é um diplomata. Dizer que ele não pode comandar a Defesa porque “diplomatas não sabem fazer a guerra” (como li num jornal hoje) é patético.

O Brasil precisa pensar sua estratégia de Defesa de forma cada vez mais independente. É isso que assusta a velha mídia – acostumada a ver o Brasil como sócio menor e bem-comportado dos EUA. Amorim não é nenhum incediário de esquerda. Mas é um nacionalista. É um homem que fala muitas línguas, conhece o mundo todo. Mas segue a ser profundamente brasileiro. E a gostar do Brasil.

O mundo será, nos próximos anos, cada vez mais turbulento. EUA caminham para crise profunda na economia. Europa também caminha para o colpaso. Para salvar suas economias, precisam inundar nosso crescente mercado consumidor com os produtos que não conseguem vender nos países deles. O Brasil precisa se defender disso. A defesa começa por medidas cambiais, por política industrial que proteja nosso mercado. Dilma já deu os primeiros passos nessa direção.

Mas o Brasil – com seus aliados do Cone Sul, Argentna à frente - não será respeitado só porque tem mercado consumidor forte, diversidade cultural e instituições democráticas. Precisamos, sim, reequipar nossas forças armadas. Precisamos fabricar aviões, armas. Precisamos terminar o projeto do submarino com propulsão nuclear.

Não se trata de “bravata” militarista. Trata-se do mundo real. A maioria absoluta dos militares brasileiros – que gostam do nosso país – não vai dar ouvidos para Elianes e Alis; vai dar apoio a Celso Amorim na Defesa, assim que perceber que ele é um nacionalista moderado, que pode ajudar a transformar o Brasil em gente grande, também na área de Defesa.

O resto é choro de anões que povoam o parlamento e as redações da velha mídia. (

Blog Escrivinhador

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Onça parda é capturada em São José dos Pinhais

Uma onça parda, popularmente conhecida como sussuarana, foi capturada na tarde da última sexta-feira (6) em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. O animal havia fugido de uma chácara na cidade. O Disque-Denúncia do Batalhão de Polícia Ambiental (BPAmb), a Força Verde da Pol´ciai Militar (PM), recebeu a informação de que a onça estava nas imediações do bairro Guatupê. As buscas foram iniciadas e o animal localizado em poucas horas.

Segundo o Major Adilson Luiz Correa dos Santos, a sussuarana era mantida em cativeiro no interior de uma propriedade e rompeu as grades com os dentes para fugir em direção a um matagal próximo. A polícia teve de usar dardos tranquilzantes para capturar o animal, que tinha cerca de 1,5 metro e 80 quilos. Quando os policiais atiraram o dardo, a onça subiu em uma árvore. Após o efeito do tranquilizante, o animal caiu. Um colchão foi colocado no chão para amortecer a queda da onça, que não ficou ferida.

Depois da captura, a onça foi encaminhada para o zoológico de Curitiba. O proprietário da chácara foi notificado a comparecer na sede da Força Verde para prestar esclarecimentos. (GP)

 
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