A Gleisi Hoffmann, na época candidata ao senado, discursa para os operários da empreiteira Sanches Tripoloni
O que tem em comum grande mídia paranaense, o PT e o Shakespeare: Existem mais coisas entre o PT e a grande mídia da quinta comarca ... do que sonha a nossa vã filosofia.
Quando o Requião detonou o escândalo com denúncias de tentativa de superfaturamento envolvendo o Paulo Bernardo e o Bernardo Figueiredo a grande mídia paranaense, bem azeitada pela "remuneração feita pelo erário nacional, estourou o escândalo da ALEP. Na época alguns clarividentes disseram que só detonaram a denúncia em 2009 para, desviando o escândalo, blindar o na época ministro do Planejamento. Assim o que houve foi uma antecipação do que era para acontecer durante a eleição de 2010, quando de fato era para ter novamente estourado as requentadas denúncias contra os deputados, já que a maioria destes iria estar no palanque contrário ao dos interesses do Brasília, que apoiou o ex-desafeto Osmar.
A denúncia feita por Requião:
“O governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), acusou nesta terça-feira o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo (PT), de querer superfaturar a construção de ramal ferroviário, tentando persuadi-lo a concordar com pagamento de R$ 550 milhões em recursos federais para que a América Latina Logística (ALL) construísse o ramal entre as cidades de Guarapuava e Ipiranga, no sudoeste do estado. Requião fez a denúncia contra o ministro durante a reunião semanal do governo do Paraná transmitida ao vivo pela TV Educativa para todo o estado. Segundo o governador, o trecho ferroviário teria sido orçado pela Secretaria de Transportes e Ferroeste no valor de apenas R$ 150 milhões.
Em entrevista à rádio CBN, o ministro rebateu todas as críticas feitas por Requião e afirmou que o governador "falta com a verdade e falseia os fatos".”
Escândalo da ALEP:
"Investigação de dois anos
A Gazeta do Povo publica, a partir de hoje, uma série de reportagens especiais sobre o que aconteceu na Assembleia Legislativa do Paraná nos últimos dez anos.
A série de reportagens, que também será divulgada nos telejornais da RPCTV, é fruto de um trabalho conjunto entre os dois veículos que durou quase dois anos. Para fazer o levantamento, a reportagem consultou mais de 700 diários oficiais publicados entre 1998 e 31 de março de 2009 – data em que o Legislativo divulgou a lista dos seus servidores. Os arquivos foram obtidos por meio de uma fonte da Assembleia, após a direção da Casa ter negado, por várias vezes, o acesso dos jornalistas aos documentos – que até hoje permanecem escondidos em pequenas salas, distantes dos olhos da sociedade. Este sigilo desrespeita leis federais e estaduais que dão aos cidadãos o direito de saber como a Assembleia administra o orçamento – R$ 319 milhões em 2009."
Sanches e Tripoloni e o PT:
... "Desde o início do governo Lula, a Sanches Tripoloni, de Maringá, vive um crescimento em seus contratos. Saiu de R$ 20 milhões em 2004 para R$ 267 milhões no ano passado (valores atualizados). ...
... Auditoria concluiu que a licitação em que a empreiteira conquistou um contrato com o Dnit para fazer o contorno rodoviário em Foz do Iguaçu (PR) "deu-se de forma extremamente viciada". Entre as irregularidades, foi apontado um sobre preço de R$ 9,9 milhões. ...
... Ano passado, quando estava impedida de fechar contratos, a Tripoloni doou R$ 2,5 milhões para campanhas do PR, que controla o Dnit. Do total, R$ 500 mil foram para o padrinho do diretor-geral afastado do órgão, Luiz Antonio Pagot, o senador Blairo Maggi (PR-MT). A construtora também repassou R$ 510 mil para a campanha da ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT-PR), mulher do ministro Paulo Bernardo (Comunicações). ...
... A Tripoloni doou, ao todo, R$ 7,2 milhões em 2010. Desse total, 6,4 milhões (89,5%) foram para políticos da base aliada. A empresa destinou R$ 1 milhão para a campanha de Dilma Rousseff (PT)." ... (Uol)
http://www.portalcwb.com/empresa-que-doou-para-pr-e-gleisi-multiplica-contratos.html
Ênio Verri:
O Ênio Verri, na época candidato a deputado, reunido com os operários da empreiteira Sanches Tripoloni
O Ênio Verri, presidente atual do PT Estadual, aquele que não fala um “A” sobre o que acontece em Brasília, tal qual o escândalo no DNTI envolvendo o caixa de campanha local do PT e a empreiteira Sanches Tripoloni, aquela que construiu o contorno norte de Maringá e que doou para a sua campanha, em entrevista ao jornal da Água Verde, acaba "assinando" está tese:
“Ênio Verri – Eu vejo a Câmara Municipal como um espelho do que aconteceu na Assembleia. É como assistir o mesmo filme. Quando não tem alternância de poder nos poderes, diminui a transparência e a fiscalização. Minha esperança é que aconteça na Câmara o que aconteceu na Assembleia, com manifestações nas ruas, união de entidades populares e sindicais exigindo transparência na Câmara, e por falar nisso, cadê a OAB e a Associação Comercial que ainda não se pronunciaram? É preciso que a sociedade, a imprensa, reajam para conquistar a transparência e a eficiência no serviço público.”
O que o Ênio “esquece” de dizer é que em todas as mesas dirigentes da ALEP o PT ocupou cargos, tal qual ocorreu com a Luciana Guzella Rafagnin , que foi 2ª Secretária Mesa Diretora, como também ocuparam cargos na mesa o Pedro Ivo, o Elton Welter e o Natálio Stica, sendo que este último, bem na época em que está ganhou a licitação da Câmara, empregou em seu gabinete a Cláudia Queiroz Guedes:
"No mesmo dia, Cláudia foi contratada para trabalhar na Assembleia Legislativa do Paraná no gabinete do então deputado Natálio Stica (PT), onde ficou por quase um ano. Uma semana depois, em 8 de maio, ela assinou o contrato de publicidade com a Câmara" (G1)
Me engana que eu gosto ....
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