terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

InvestigaĂ§Ă£o aponta uso de anestĂ©sico nas mortes em UTI no ParanĂ¡



A investigaĂ§Ă£o que resultou na prisĂ£o de quatro mĂ©dicos em Curitiba, suspeitos de provocar a morte de pacientes, trabalha com a hipĂ³tese de que as vĂ­timas tenham morrido pelo uso de anestĂ©sicos, combinado com a diminuiĂ§Ă£o da quantidade de oxigĂªnio nos respiradores.

Segundo a Folha apurou, as denĂºncias que deram origem ao inquĂ©rito, feitas por funcionĂ¡rios e ex-funcionĂ¡rios do Hospital UniversitĂ¡rio EvangĂ©lico, relatam que mĂ©dicos injetavam pavulon, um relaxante muscular utilizado para entubar pacientes.
Esse medicamento paralisa os mĂºsculos e, quando associado Ă  baixa ventilaĂ§Ă£o dos pulmões, pode provocar parada respiratĂ³ria.

Os advogados dos profissionais negam as acusações e afirmam que nĂ£o hĂ¡ provas da materialidade do crime.

O advogado Elias Mattar Assad --que defende a chefe da UTI geral, VirgĂ­nia Helena Soares de Souza, e outros dois presos-- disse que todos os medicamentos usados no hospital precisam ser prescritos por um mĂ©dico, controlados pela farmĂ¡cia do hospital e registrados no prontuĂ¡rio.




Ontem, uma enfermeira cujo mandado de prisĂ£o temporĂ¡ria havia sido emitido na sexta-feira se apresentou Ă  polĂ­cia. O nome dela nĂ£o foi revelado. Agora, cinco pessoas estĂ£o presas pelo caso.

Assad fez um pedido de assistĂªncia Ă  OAB para que entre com medidas contra a delegada do caso, Paula Brisola.

O defensor disse que ela negou acesso Ă  totalidade dos autos. A PolĂ­cia Civil nega que isso tenha ocorrido. (Uol)

Mais:

Bento 16 serĂ¡ chamado de papa emĂ©rito apĂ³s renĂºncia ao cargo



O Vaticano informou nesta terça-feira que o papa Bento 16 serĂ¡ conhecido como papa emĂ©rito apĂ³s sua renĂºncia, na prĂ³xima quinta (28). Ele manterĂ¡ o tĂ­tulo de "Sua Santidade" apĂ³s a saĂ­da do cargo.

Segundo o porta-voz da Santa SĂ©, Federico Lombardi, o atual pontĂ­fice vestirĂ¡ tĂºnica branca simples e usar os sapatos que ganhou de presente de fieis mexicanos, em sua viagem ao paĂ­s, em março do ano passado. Seu anel papal serĂ¡ destruĂ­do.


Na tarde de quinta, Bento 16 seguirĂ¡ Ă  residĂªncia de Castel Gandolfo, onde ficarĂ¡ nos prĂ³ximos meses, apenas com os documentos pessoais. Os textos, encĂ­clicas e decretos aprovados durante seu pontificado serĂ£o arquivados pelo Vaticano.

ApĂ³s o perĂ­odo de retiro na casa de verĂ£o, o entĂ£o papa emĂ©rito irĂ¡ para a clausura, em um convento dentro da Cidade do Vaticano. Ele Ă© o primeiro papa a renunciar desde GregĂ³rio 12, em 1415.

O termo "emĂ©rito" Ă© o mesmo usado pelos arcebispos e cardeais que se aposentam aos 80 anos, os quais se mantĂªm com o tĂ­tulo atĂ© a morte. A idade Ă© o mesmo limite para que um cardeal possa ser papa.

Por exemplo, na Arquidiocese do Rio de Janeiro, o arcebispo em funções é o cardeal dom Orani Tempesta, que substituiu dom Eusébio Scheid, que se aposentou em 2009 e agora é cardeal-arcebispo emérito.

CONCLAVE

O porta-voz do Vaticano tambĂ©m informou que os cardeais com poder de voto no conclave serĂ£o convocados na sexta-feira (1º) para as congregações, as primeiras reuniões que antecedem a decisĂ£o sobre o novo pontĂ­fice. No entanto, o primeiro encontro deverĂ¡ ser apenas na prĂ³xima segunda (4).


Ontem, Bento 16 publicou um decreto que muda a lei do Vaticano e abre caminho para antecipar o conclave que elegerĂ¡ seu sucessor. A mudança significa que nĂ£o serĂ¡ necessĂ¡rio esperar 15 dias para que seja escolhido o novo pontĂ­fice.

Desse modo, a previsĂ£o Ă© que o conclave, previsto para meados de março, seja adiantado. O decreto modifica a lei imposta por seu antecessor, papa JoĂ£o Paulo 2º, que determinava o perĂ­odo de 15 dias para preparar a reuniĂ£o.

A nova medida, chamada de Motu Proprio, permite que a escolha do novo pontífice comece assim que todos os cardeais estejam em Roma. O decreto também pode ser usado eventualmente para atrasar o conclave em outras situações.

Sem a medida, o conclave deveria começar no dia 17 de março, o primeiro domingo apĂ³s o perĂ­odo de 15 dias do cargo vago. A data Ă© uma semana antes do Domingo de Ramos, que abre os rituais da Semana Santa e da PĂ¡scoa, um dos principais perĂ­odos religiosos do cristianismo.

Na prĂ³xima quarta-feira (27), o papa realizarĂ¡ sua Ăºltima audiĂªncia geral, desta vez, e apesar das incertezas climĂ¡ticas, na praça de SĂ£o Pedro, e nĂ£o na Sala Paulo 6º, para dar espaço ao maior nĂºmero possĂ­vel de fiĂ©is. (AN)

 
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