domingo, 13 de fevereiro de 2011

É um erro falar que existe nova classe média, diz sociólogo

Autor do livro "Os Batalhadores Brasileiros", o sociólogo Jessé Souza afirma que a ascensão social de 30 milhões de pessoas no governo Lula não produziu uma "nova classe média", mas uma classe social diferente, que ele chama provocativamente de "batalhadores".Assim como fizera em seu livro anterior, Souza procura determinar as características dessa classe por um recorte diferente do que ele chama de economicista e quantitativo, fugindo tanto de análises pelo consumo e renda quanto de abordagens marxistas "unidimensionais".Abaixo, trechos da entrevista sobre a classe que, para ele, "parece se constituir, com o resgate social da ralé, na questão social, econômica e política mais importante do Brasil contemporâneo".Folha - Após lançar o livro...

Governo ressuscita taxa de 1946 sobre portos brasileiros

O governo federal decidiu ressuscitar um decreto-lei de 1946 para iniciar a cobrança de uma taxa pelo uso do espelho d’água em portos, marinas, estaleiros e plataformas. A medida, prevista na Portaria 24, do dia 28 de janeiro, não só vai na contramão das reivindicações da sociedade para reduzir a carga tributária, como também vai diminuir a competitividade do produto nacional, uma vez que elevará o custo do frete.De acordo com a portaria, todas as estruturas privadas que estejam em espaços físicos em águas públicas terão 180 dias para regularizar a situação na Secretaria do Patrimônio da União (SPU), ligada ao Ministério do Planejamento. Isso inclui atividades institucionais, habitacionais, de lazer, comerciais ou industriais. No caso dos...

China elevou compulsório de alguns bancos, diz jornal

A China pediu que alguns bancos pequenos e médios depositem mais reservas no banco central, para controlar a inflação e o agressivo crescimento econômico, informou o China Securities Journal, citando fontes. A reportagem diz que o aumento da taxa do compulsório, que entrou em vigência no começo desta semana, teve como alvo principalmente os bancos regionais.Segundo o jornal, como as pressões inflacionárias permanecem, a China provavelmente vai manter uma posição dura em relação ao aperto monetário no primeiro trimestre deste ano. O Banco do Povo da China (PBOC, o banco central do país) vai continuar usando taxas de compulsório bancário diferenciadas para administrar o crescimento do crédito em bancos individuais.Os bancos chineses geralmente...

Reino Unido pede ação internacional contra ativos de Mubarak

Um ministro britânico afirmou no domingo que deve haver uma ação internacional para lidar com os ativos internacionais do presidente deposto do Egito, Hosni Mubarak, e de sua família.A Agência Britânica de Combate a Fraudes Graves (SFO), que investiga crimes financeiros, lançou uma caçada por dinheiro e ativos vinculados a Mubarak, publicou o Sunday Times, sem citar fontes.Até agora, apenas a Suíça anunciou um congelamento de ativos que podem pertencer a Mubarak, que deixou o poder na sexta-feira após 30 anos no comando do Egito.O ministro britânico do Reino Unido, Vince Cable, afirmou que os países precisam trabalhar juntos para identificar os ativos de Mubarak, avaliados em pelo menos milhões de dólares e que são mantidos em locais secretos...

Os muçulmanos querem mais ciência

O mundo islâmico deu sua contribuição para o impulso que a ciência recebeu no Ocidente cristão no fim da Idade Média e no Renascimento, mas depois a ciência entrou em declínio nas regiões dominadas pelo Islã. Uma reportagem da Reuters publicada ontem mostra como, na Arábia Saudita, uma educação pobre em ciência deixou os jovens em uma situação precária, se comparada à de estudantes ocidentais. E isso em um país que está sentado sobre uma parcela considerável do petróleo mundial.No entanto, os próprios estudantes perceberam a enrascada em que estavam se metendo e foram às ruas em protesto. O rei Abdullah bin Abdul-Aziz decidiu que era hora de modernizar a educação do país e criou um programa que, entre algumas de suas principais novidades,...

Jordanianos vão às ruas para pedir a renúncia do premiê

Dois grupos distintos, compostos por centenas de jordanianos, realizaram protestos hoje na capital Amã. Um grupo pedia a renúncia do novo primeiro-ministro, Marouf al-Bakhit, enquanto o outro queria a saída do presidente do Egito, Hosni Mubarak.Cerca de 400 jordanianos de esquerda protestaram pela saída de Al-Bakhit, pois defendem a eleição direta para o cargo. Em outro lado da capital, cerca de 400 partidários do grupo fundamentalista Irmandade Muçulmana pediam a queda de Mubarak gritando: "Hosni Mubarak, vá embora, o mundo árabe está em chamas".O gabinete de Al-Bakhit tomou posse na quarta-feira, uma semana depois de seu antecessor ter sido demitido, em meio a reclamações de que não estava realizando reformas na velocidade esperada. As informações...

Dirceu nega estar em campanha para ser absolvido no STF

O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (PT) negou que a visita que fez ontem a Curitiba fosse o início de uma campanha de mobilização da militância petista para sua absolvição no processo que julga o caso “mensalão” no Supremo Tribunal Federal (STF). A interpretação havia sido divulgada pela imprensa nacional a partir de declarações dadas pelo ex-ministro na festa de aniversário do PT, na última quinta-feira. “Não faz sentido. Quem decide são os 11 ministros do STF. Vou viajar o país como sempre fiz e não para fazer campanha. Foi uma interpretação errada do que eu falei”, disse ontem em Curitiba.O ex-ministro reafirmou que espera ser julgado o mais rápido possível para que possa provar sua inocência. Se o processo do mensalão não for julgado...

“Donos” do sistema eleitoral vão chefiar a reforma política

Político mais longevo do Congresso Nacional, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), puxou para si a responsabilidade de mudar as regras de um modelo político-eleitoral que ajuda a mantê-lo com mandatos consecutivos há 56 anos, sem nenhuma derrota em dez campanhas disputadas.Nesta semana, ele deu a cara da comissão especial que será instalada nos próximos dias e que terá um mês e meio para apresentar uma proposta. Para conduzir os trabalhos, foram escalados os políticos mais tradicionais com assento na Casa, como os ex-presidentes da República Fernando Collor (PTB-AL) e Itamar Franco (PPS-MG).Há quatro anos, a estratégia de deixar a reforma nas mãos de uma “elite” parlamentar foi testada e não prosperou. Na época, Arlindo Chinaglia...

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