segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Salário igual "expulsa" cientistas brasileiros do país

O brasileiro pesquisador Alysson Renato Muotri é biólogo da Universidade da Califórnia, em San Diego, nos EUA.


A repatriação de cientistas brasileiros que atuam no exterior, proposta pelo ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, no início da sua gestão, pode não ser uma matemática simples.

De acordo com quem está fazendo ciência fora do Brasil, mesmo que exista vontade de voltar, a burocracia para se fazer pesquisa e a falta de competitividade nas universidades nacionais, diferentemente do que acontece nos EUA e na Europa, ainda são fatores de repulsa.

"No Brasil, os salários acadêmicos são iguais. Nos EUA, eu não ganho o mesmo salário que meus colegas. Há competitividade", diz o físico José Nelson Onuchic, professor da UCSD (Universidade da Califórnia, em San Diego).

Ele está há 21 anos nos EUA, país que, estima-se, tenha 3.000 professores brasileiros.

A opinião de Onuchic é compartilhada por outros pesquisadores, como Alysson Muotri, que também é UCSD, mas é biólogo.

Em entrevista à Folha, disse que "para algumas pessoas, o real patriotismo é abandonar as melhores condições de trabalho no exterior e voltar ao Brasil. Alguns dizem "vem aqui sofrer com a gente, vamos juntos tentar melhorar este país'".

Quem faz pesquisa por aqui concorda com as dificuldades. "A gente perde muito tempo por lidar com tanta atividade burocrática", diz o biólogo Stevens Rehen, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).

"Mas quem sai tem que saber que existem oportunidades para se fazer pesquisa aqui. Estou no Brasil não só porque estudei em universidade pública, mas por valores", completa o biólogo.

Onuchic não pensa em voltar de vez ao Brasil, mas, para ele, uma alternativa possível seria passar alguns meses por aqui.

Essa solução é uma das ideias de Mercadante para a repatriação. Em entrevista exclusiva à Folha, ele disse que pretende criar, via agências de fomento, um formato de "bolsas-sanduíche" (bolsa de pesquisa de curto período no exterior) ao contrário.

Seriam bolsas de pesquisa oferecidas aos brasileiros no exterior para que eles passem um tempo fazendo pesquisa por aqui.

"O Brasil é um país agradável, provavelmente os cientistas acabariam retornando", acredita o ministro.

A ideia é criar, com as bolsas de curta duração, uma espécie de rede da "inteligência brasileira" no exterior.

Essa política está sendo tocada na Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo). "As redes ajudam. Mas temos trazido também cientistas com o Programa Jovem Pesquisador. Há repatriados e também estrangeiros", diz Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da fundação.

De acordo com ele, a Fapesp já apoiou mil pesquisadores com esse perfil nos últimos dez anos. "A maior parte deles ficou aqui", afirma Cruz. A Fapesp, no entanto, não tem os números exatos.

PRINCIPAIS RECLAMAÇÕES

Salários iguais
No Brasil, diferentemente dos EUA, os cientistas com mesma titulação ganham salários iguais, independentemente, por exemplo, da sua produtividade individual. Isso reduziria a competitividade. Para ter como base, um salário na USP é de cerca de R$ 11 mil, enquanto que em universidades de elite nos EUA, essa quantia vai para R$ 80 mil.

Dedicação exclusiva

Nas universidades públicas, os cientistas têm de trabalhar com dedicação exclusiva, em regime de 40 horas semanais, o que os impede de também atuar no mercado.

Burocracia

A burocracia brasileira ainda é fator de repulsa dos cientistas brasileiros, especialmente no financiamento de pesquisa ou importação de material (que pode levar até seis meses).

Juiz que achou Maria da Penha "diabólica" tenta voltar ao cargo

O juiz Edilson Rumbelsperger Rodrigues, afastado das funções pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) no ano passado por declarações preconceituosas sobre a Lei da Maria da Penha, entrou com um mandado de segurança no STF (Supremo Tribunal Federal) para tentar anular a decisão que o impede de trabalhar.

O mandado de segurança também é assinado pela Amagis (Associação dos Magistrados Mineiros).

Rodrigues respondeu a processo administrativo que resultou no afastamento das funções por dois anos por ter feito "considerações de cunho preconceituoso e discriminatório" às mulheres em uma sentença proferida em 2007.

Na sentença que motivou a punição de afastamento pelo CNJ, o juiz se refere à lei como um "monstrengo tinhoso" e "um conjunto de regras diabólicas".

De acordo com a defesa do juiz, o CNJ não poderia ter punido o juiz antes que a corregedoria do Tribunal de Justiça de Minas Gerais aplicasse as sanções cabíveis.

A defesa também afirma que as críticas foram dirigidas à Lei Maria da Penha "em tese" e que ele foi mal interpretado. O ministro Marco Aurélio Mello é o relator do caso no STF.

A Lei Maria da Penha é considerada um marco na defesa da mulher contra a violência doméstica. Sancionada em agosto de 2006, a legislação aumentou o rigor nas penas para agressões contra a mulher no lar, além de fornecer instrumentos para ajudar a coibir esse tipo de violência.

Seu nome é uma homenagem à biofarmacêutica Maria da Penha Maia, agredida seguidamente pelo marido. Após duas tentativas de assassinato em 1983, ela ficou paraplégica. O marido só foi preso após 19 anos de julgamento e passou apenas dois anos em regime fechado.

Fonte: Agência Brasil

Abin reage a controle militar em carta a Dilma e rejeita ser ‘Tropa do Elito’

Sem saber exatamente o que a presidente Dilma Rousseff pretende fazer com a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), a chamada "comunidade de inteligência" entrou em choque com o general José Elito, chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Desde a criação, em 1999, a Abin é subordinada ao GSI. O estopim da rebelião foi a exigência do general de que todos os relatórios do serviço de inteligência sejam submetidos previamente à sua análise.

A decisão do general de avaliar a possibilidade de acabar com o Departamento de Contraterrorismo (DCT), criado em 2008 na gestão Paulo Lacerda, aprofundou ainda mais a crise envolvendo a Segurança Institucional e a Associação dos Oficiais de Inteligência (Aofi).

A associação pediu audiência no Planalto para discutir a crise e foi recebida no dia 27 de janeiro por três funcionários da chefia do Gabinete da Presidência, o que deixou ainda mais irritado o general. Giles Azevedo, chefe de Gabinete da Presidência, não estava presente na reunião.

Carta. Em carta entregue à Presidência, a "comunidade de inteligência" pede que a Abin não tenha nem subordinação militar nem subordinação policial. Em evidente trocadilho com o filme Tropa de Elite, funcionários da Abin dizem que não querem ser da "Tropa de Elito".

A Aofi pede que a agência seja ligada diretamente à Presidência da República. "Solicitamos à Presidência um comando civil para a Abin uma vez que somos funcionários públicos civis, pertencentes a uma instituição civil", disse um oficial da associação. Ele pediu que a identidade fosse mantida em sigilo por ser agente que faz serviço de campo.


Desaparecidos

No dia da posse, Elito, que comandou a Força de Paz da ONU no Haiti (Minustah), afirmou que os desaparecidos políticos não deveriam ser motivo de vergonha para o Brasil. O general foi chamado por Dilma para se explicar, mas não foi repreendido publicamente. Disse que foi mal interpretado.

Dos jovens viciados em álcool, 40% começaram a beber antes dos 11 anos

O manobrista Johnny, de 22 anos, tomou o primeiro gole de vinho aos 11 anos, com o irmão mais velho. Aos 7 anos, a doméstica Madalena, de 50, bebeu um copo de pinga em casa, pensando que era água. Hoje, os dois engrossam as estatísticas do Centro de Referência em Álcool, Tabaco e Outras Drogas: 40% dos adolescentes e 16% dos adultos que procuram tratamento para se livrar do vício experimentaram bebida alcoólica antes dos 11 anos.

"Bebia uma garrafa de vinho por dia, mas logo mudei para a cachaça. Fumava muitos cigarros e me envolvi com drogas. Antes de me viciar em álcool, eu era o melhor aluno da sala. Depois parei de estudar. Minha vida virou um inferno. Só resolvi procurar ajuda especializada quando me dei conta de que poderia morrer", conta Johnny.

Os litros de cachaça tomados diariamente transformaram Madalena em uma adulta com problemas com álcool e desmotivada. O abuso a fez perder o marido e dois filhos, que se mudaram de cidade e não mantêm mais contato com ela. Por causa disso, Madalena tentou o suicídio. Foi quando descobriu que era hora de pedir ajuda. Está em tratamento intensivo faz 40 dias.

Os dados sobre o primeiro contato com a bebida impressionaram a psiquiatra Marta Ezierski, diretora do Centro de Referência em Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod), vinculado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. "Uma coisa é falar de alcoolismo na população em geral. Outra é falar com base em uma população triada, já dependente. O número é muito alto."

As informações são resultado de duas análises: uma de 684 pacientes adultos e outra de 138 adolescentes que procuraram o Cratod nos últimos dois anos.

O ponto que mais chamou a atenção foi o fato de os jovens terem começado a beber ainda crianças, geralmente em casa ou na presença de familiares. Segundo o levantamento, em 39% dos casos o pai bebia abusivamente; em 19%, a mãe; e em 11%, o padrasto. O relatório aponta ainda que, após o contato com álcool e tabaco, metade relatou ter experimentado maconha.

"Eram crianças que tinham o consentimento da família para beber, porque o pai ou a mãe bebiam. Eles começaram a ingerir bebidas sem culpa e não se deram conta de que estavam se viciando. Um paciente chegou a dizer que havia nascido dentro do álcool", diz a diretora do Cratod.

Segundo Marta, o levantamento também demonstrou que, em geral, os adultos procuram ajuda quando já se envolveram com outras drogas, estão deprimidos, tentaram suicídio ou porque estão com alguma doença ou sequela decorrente do consumo abusivo. Já os adolescentes, diz a médica, normalmente vão ao Cratod por causa de conflitos em casa ou na sociedade.

Outros fatores. O psiquiatra Carlos Augusto Galvão, do Hospital Beneficência Portuguesa, conta que o alcoolismo tem dois fatores principais: o cultural e o genético - sabe-se que o alcoolismo tem um componente hereditário, mas os genes envolvidos ainda não foram descritos.

Para ele, o fato de os alcoolistas em tratamento terem começado a beber dentro de casa e ainda crianças pode ser explicado pela questão da imitação. "A criança imita aquilo que o adulto faz. E o jovem continua bebendo para se achar gente grande."

Para especialistas, a única maneira de afastar crianças do álcool é criando campanhas de conscientização específicas para essa faixa etária e oferecendo mais serviços especializados de tratamento. "Não adianta entrar de sola na profilaxia se não houver como marcar uma consulta com um médico psiquiatra na rede pública, por exemplo", diz Galvão.

Irmandade Muçulmana ameaça deixar diálogo com governo do Egito


A Irmandade Muçulmana, o maior bloco de oposição do Egito, ameaçou deixar o diálogo com o governo do país, que sofre pressões desde o dia 25 de janeiro, quando a população tomou as ruas do Cairo e de outras cidades exigindo a renúncia do presidente Hosni Mubarak. Os opositores disseram que podem sair das negociações caso suas exigências não sejam atendidas.

"Estamos avaliando a situação. Vamos reconsiderar toda a questão do diálogo", disse Essam el Erian, dirigente da Irmandade Muçulmana, na segunda-feira. "Vamos reconsiderar segundo os resultados. Algumas das nossas exigências já foram atendidas, mas não houve resposta à nossa principal exigência, de que Mubarak saia."

A oposição pleiteia uma reforma constitucional que leve a eleições livres e limpas, limite a quantidade de mandatos presidenciais, dissolva o Parlamento, permita a libertação de presos políticos e suspenda a lei de emergência.

O governo divulgou uma nota após a primeira rodada de reuniões, no domingo, dizendo que havia acordo sobre os rumos do processo, mas com poucas concessões à oposição. A nota sugere que as reformas serão implementadas com Mubarak ainda no poder até setembro. Também impõe condições para a revogação da lei de emergência, que segundo a oposição é usada para reprimir dissidentes.

Fonte: AP

Ex-ministra Erenice terá dez dias para alegações finais a comissão de ética

O presidente da Comissão de Ética da Presidência da República, Sepúlveda Pertence, afirmou nesta segunda-feira (7) que o processo de apuração ética que analisa as denúncias relativas à ex-ministra-chefe da Casa Civil Erenice Guerra já está próximo do fim. Segundo ele, Erenice terá dez dias para apresentar as alegações finais, prazo contado a partir do dia em que o relator do processo, Fábio Coutinho, apresentar seu relatório, o que deve ocorrer até a semana que vem.

A ex-ministra pediu demissão da Casa Civil em setembro depois de denúncias de que o filho dela Israel Guerra teria negociado, mediante pagamento de comissão, contratos de uma empresa privada com os Correios e liberação de crédito para outra empresa pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Erenice sempre negou irregularidades.

"Nós tínhamos pedido [informações] a todos os organismos que tinham algum procedimento de investigação ou apuração. A própria Casa Civil, a CGU, o Tribunal de Contas, o Ministério Público, e todas já foram entregues. Ele [Coutinho] oferecerá o relatório e a ex-ministra terá prazo de dez dias para apresentar alegações finais", afirmou.

Em setembro de 2010, a comissão chegou a aplicar uma “censura ética” à ex-ministra da Casa Civil, assim que aberto o processo de apuração. O motivo da censura foi o fato de a Erenice não ter entregue uma declaração de informações confidenciais, o que é exigido de todas as autoridades do Executivo.

Segundo Pertence, a única punição que Erenice Guerra pode vir a receber é outra censura ética. "Quando o agente público, submetido à comissão, é julgado procedente a alguma acusação, ele recebe uma pena de advertência, ou, no grau máximo, a recomendação ao presidente da República para exoneração. Tendo deixado o cargo, sujeita-se apenas a esta sanção de censura", explicou o presidente da Comissão de Ética.

A censura ética não implica em impedimentos legal para que a ex-ministra volte a exercer cargos públicos. Segundo a assessoria da comissão da Presidência, há apenas o "peso moral" da censura, que poderia ter consequências indiretas caso Erenice pretenda retornar ao serviço público.

Fonte: G1

PSDB cobra explicações formais de Lobão sobre apagão

Deputados tucanos apresentaram requerimento cobrando formalmente explicações do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, sobre as causas do apagão que atingiu oito Estados do Nordeste na semana passada. No requerimento de informações protocolado nesta segunda-feira (07) na Câmara, os deputados Antonio Imbassahy (BA) e Rui Palmeira (AL) querem saber, além dos motivos da interrupção do fornecimento de energia elétrica, o detalhamento dos investimentos dos últimos oito anos da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) e quais foram os procedimentos adotados em inspeção e manutenção de todas as estações e subestações sob responsabilidade da estatal no mesmo período.

O ministro terá de responder também de que forma se dará o ressarcimento aos usuários e consumidores de todos os prejuízos provocados pela interrupção no fornecimento de energia elétrica. Os parlamentares argumentam que mais de 40 milhões de brasileiros sofreram com o apagão que atingiu os Estados da Bahia, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Ceará, Sergipe, Piauí e Rio Grande do Norte na noite do dia 3 e na madrugada do dia 4 últimos, motivado por uma pane no circuito eletrônico da subestação Luiz Gonzaga, no município de Jatobá (PE), segundo explicações oficiais.

"Elementar dizer que sistemas de proteção foram feitos para proteger, o que nos leva a crer que, se houvesse um programa de manutenção adequada e investimentos efetivos no setor, aliado a testes dos componentes eletrônicos que compõem uma subestação de energia elétrica, não haveria o desligamento em cadeia de três usinas hidrelétricas, que fez com que o Operador Nacional do Sistema, imediatamente, isolasse toda a região Nordeste evitando-se, assim, que o apagão atingisse todo o País", argumentaram os tucanos.

Na justificativa para o requerimento, Imbassahy e Palmeira afirmam que, na noite do apagão, foram registrados diversos incidentes nas capitais. Arrastões em Olinda e Recife, problemas no atendimento da rede hospitalar do Recife e de abastecimento de água em Alagoas, Bahia e Paraíba, entre outras consequências da interrupção de energia.

Os deputados anunciaram que vão solicitar ao Ministério Público uma investigação sobre os problemas que geraram o apagão e o acompanhamento do ressarcimento dos prejuízos. Os dois vão também solicitar auditorias do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), para investigar as causas do apagão.

Integrantes de maior quadrilha de tráfico do PR são ouvidos pela Justiça


Nove pessoas, acusadas de integrar a maior quadrilha de tráfico de drogas do Paraná, foram ouvidos pela Justiça, nesta segunda-feira (7), em Curitiba. As oitivas fazem parte das audiências de instrução do processo no qual o grupo é réu de tráfico de entorpecentes, associação ao tráfico e lavagem de dinheiro. Dentre os presos, está Éder de Souza Conde, de 35 anos, apontado como o cabeça da quadrilha, e a suposta namorada dele, Suzimara Steff, segundo lugar no concurso Miss Curitiba 2010. Todos foram presos foi maio do ano passado durante a Operação Ressaca, deflagrada pela Polícia Federal (PF).

As audiências de instrução começaram na semana passada e ocorrem na 9ª Vara Criminal, no bairro Santa Cândida, na capital. De acordo com a pauta desta segunda, os nove acusados prestariam depoimento. Até as 17h30, os réus ainda eram ouvidos pela Justiça.

As investigações da PF apontaram que a quadrilha movimentava 100 quilos de drogas a cada três meses no Paraná, chegando a gerar um lucro anual de R$ 6 milhões ao grupo criminoso. Os entorpecentes eram negociados pelo próprio Conde em Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul. A droga era trazida ao Paraná de carro e de ônibus e, no estado, era distribuída a outros traficantes e a usuários. A quadrilha chegava a pagar R$ 250 mil por cada carregamento de tóxicos.

Duas pessoas que transportavam drogas para Conde chegaram a ser presas pela PF e apontaram-no como proprietário do produto. A polícia também conseguiu comprovante de compras de entorpecentes e monitoramento de viagens de Conde a Ponta Porã para negociar pessoalmente a compra dos carregamentos.

A PF localizou ainda uma casa, no bairro Cidade Industrial de Curitiba que funcionava como “quartel-general” da quadrilha. Em paredes ocas da casa, foram encontrados fuzis e 15 tijolos de cocaína.

Operação

Como os réus são considerados de alta periculosidade, uma operação severa foi articulada para transportar os acusados da sede da PF às audiências. As equipes são compostas por cinco viaturas e por 15 homens, entre agentes da PF e do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), que está auxiliando, inclusive, na custódia dos réus durante as audiências.

As seções são abertas ao público, mas por questões de segurança, um número restrito de pessoas pode acompanhar os depoimentos. Nesta segunda, os réus permaneciam em uma sala isolada e eram levados, um por um, à sala de audiência, quando prestariam depoimento. Durante todo o trabalho, eles permaneciam sob escola da PF e do Depen. “Como são presos muito perigosos e com perspectivas de permanecer muitos anos, eles não têm nada a perder. Por isso, todo esse cuidado”, explica o responsável pela comunicação da PF, Marcos Koren.

Os sete homens acusados de integrar a quadrilha – incluindo Conde – estavam custodiados na Penitenciária Federal de Catanduvas e foram trazidos a Curitiba na semana passada pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen). As duas mulheres – entre elas, Suzimara Steff – estão detidas no Centro de Triagem I, na capital.

Na semana passada, foram ouvidas testemunhas de acusação e de defesa. O primeiro a depor foi o delegado da PF, Wagner Mesquista, responsável pelas investigações que terminaram com a prisão do grupo. Em quatro horas de depoimento, ele deu detalhes sobre as diligências e detalhou as provas que já foram apresentadas à Justiça. “Foi uma audiência produtiva, em que demonstramos a consistência das acusações e das provas, que são muito fortes contra todo o grupo”, disse o delegado.

Fonte: GP

Integrantes de maior quadrilha de tráfico do PR são ouvidos pela Justiça


Nove pessoas, acusadas de integrar a maior quadrilha de tráfico de drogas do Paraná, foram ouvidos pela Justiça, nesta segunda-feira (7), em Curitiba. As oitivas fazem parte das audiências de instrução do processo no qual o grupo é réu de tráfico de entorpecentes, associação ao tráfico e lavagem de dinheiro. Dentre os presos, está Éder de Souza Conde, de 35 anos, apontado como o cabeça da quadrilha, e a suposta namorada dele, Suzimara Steff, segundo lugar no concurso Miss Curitiba 2010. Todos foram presos foi maio do ano passado durante a Operação Ressaca, deflagrada pela Polícia Federal (PF).

As audiências de instrução começaram na semana passada e ocorrem na 9ª Vara Criminal, no bairro Santa Cândida, na capital. De acordo com a pauta desta segunda, os nove acusados prestariam depoimento. Até as 17h30, os réus ainda eram ouvidos pela Justiça.

As investigações da PF apontaram que a quadrilha movimentava 100 quilos de drogas a cada três meses no Paraná, chegando a gerar um lucro anual de R$ 6 milhões ao grupo criminoso. Os entorpecentes eram negociados pelo próprio Conde em Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul. A droga era trazida ao Paraná de carro e de ônibus e, no estado, era distribuída a outros traficantes e a usuários. A quadrilha chegava a pagar R$ 250 mil por cada carregamento de tóxicos.

Duas pessoas que transportavam drogas para Conde chegaram a ser presas pela PF e apontaram-no como proprietário do produto. A polícia também conseguiu comprovante de compras de entorpecentes e monitoramento de viagens de Conde a Ponta Porã para negociar pessoalmente a compra dos carregamentos.

A PF localizou ainda uma casa, no bairro Cidade Industrial de Curitiba que funcionava como “quartel-general” da quadrilha. Em paredes ocas da casa, foram encontrados fuzis e 15 tijolos de cocaína.

Operação

Como os réus são considerados de alta periculosidade, uma operação severa foi articulada para transportar os acusados da sede da PF às audiências. As equipes são compostas por cinco viaturas e por 15 homens, entre agentes da PF e do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), que está auxiliando, inclusive, na custódia dos réus durante as audiências.

As seções são abertas ao público, mas por questões de segurança, um número restrito de pessoas pode acompanhar os depoimentos. Nesta segunda, os réus permaneciam em uma sala isolada e eram levados, um por um, à sala de audiência, quando prestariam depoimento. Durante todo o trabalho, eles permaneciam sob escola da PF e do Depen. “Como são presos muito perigosos e com perspectivas de permanecer muitos anos, eles não têm nada a perder. Por isso, todo esse cuidado”, explica o responsável pela comunicação da PF, Marcos Koren.

Os sete homens acusados de integrar a quadrilha – incluindo Conde – estavam custodiados na Penitenciária Federal de Catanduvas e foram trazidos a Curitiba na semana passada pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen). As duas mulheres – entre elas, Suzimara Steff – estão detidas no Centro de Triagem I, na capital.

Na semana passada, foram ouvidas testemunhas de acusação e de defesa. O primeiro a depor foi o delegado da PF, Wagner Mesquista, responsável pelas investigações que terminaram com a prisão do grupo. Em quatro horas de depoimento, ele deu detalhes sobre as diligências e detalhou as provas que já foram apresentadas à Justiça. “Foi uma audiência produtiva, em que demonstramos a consistência das acusações e das provas, que são muito fortes contra todo o grupo”, disse o delegado.

Governo recebe lideranças indígenas do Paraná e discute ajuda às aldeias

O secretário de Relações com a Comunidade, Wilson Quinteiro, recebeu nesta segunda-feira (7) o líder indígena Romancil Cretã, coordenador da Articulação dos Povos Indígenas da Região Sul (Arpinsul), para uma avaliação da situação e das dificuldades das aldeias no Paraná. Creta estava acompanhado de caciques de aldeias paranaenses e de membros do Conselho Indígena do Estado.

Durante a reunião foram discutidas questões como subsistência, meio ambiente, reserva ecológica, herança cultural e religiosa e acesso ao ensino médio e superior. O indígena caingangue Romancil Cretã pediu, ainda, a construção de 800 casas, a melhoria dos acessos às aldeias e a construção de 3 quilômetros de pavimentação dentro das aldeias.

Wilson Quinteiro solicitou às lideranças indígenas o envio de cópia de todos os programas em desenvolvimento nas aldeias e o levantamento do maquinário agrícola com detalhamento da área de plantio de cada reserva. “Nosso objetivo é dar todo apoio aos povos indígenas, seja na sua subsistência, por meio da agricultura, seja na área cultural e educacional, facilitando o acesso do índio ao ensino médio e superior”, disse o secretário.

Quinteiro também propôs a realização de um seminário com todas as comunidades indígenas do Estado para discutir as necessidades e elaborar projetos para o desenvolvimento das aldeias. “Estamos firmando parcerias com as universidades estaduais, o que vai aumentar ainda mais a qualidade dos serviços prestados pela Secretaria de Relações com a Comunidade. Elas serão nossas parceiras na elaboração e implantação de projetos, no diagnóstico da situação agrícola e na inserção do jovem na universidade”, informou.

Beto Richa recebe deputados estaduais

O governador Beto Richa recebeu em seu gabinete nesta segunda-feira (07.02), o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Valdir Rossoni; os deputados Plauto Miró e Reni Pereira, da mesa executiva da ALEP, e o deputado Fabio Camargo, entre outros parlamentares. Além de uma apresentação oficial da mesa diretora da Assembléia, o encontro foi uma forma de reforçar as boas relações entre o Legislativo e o Executivo paranaenses.

“Uma boa relação com a Assembléia Legislativa é importante para que as mudanças aconteçam numa velocidade mais rápida, em favor dos interesses maiores do Estado do Paraná”, disse o governador Beto Richa, ressaltando o respeito pela independência do Poder Legislativo. “É evidente que reconhecemos a legitimidade da oposição, mas uma oposição construtiva, sem atitudes sistemáticas, pois isso não traz beneficio algum para o Estado”, afirmou.

Durante o encontro, o presidente da Alep, deputado Valdir Rossoni, reafirmou a disposição de levar adiante as medidas que se propôs a implantar no Legislativo, no sentido da transparência e do rigor nos gastos. “É normal que apareçam dificuldades, mas queremos avançar o mais rapidamente possível para encerrarmos esta etapa e iniciar um novo ciclo”, afirmou.

Ações da Sanepar se valorizam e classificação de risco melhora

Com apenas um mês de nova gestão, a Sanepar (Companhia de Saneamento do Paraná) registrou valorização de 10% em suas ações e viu melhorar sua avaliação de risco pela agência Moody’s.

A ação preferencial da Sanepar, que fechou o ano passado cotada em R$ 2,92 na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), chegou a R$ 3,21 na sexta-feira (4). A valorização é de 10%. No mesmo período, o Ibovespa, que expressa a média da evolução de preço das principais ações negociadas na bolsa, caiu 5,8%.

Em relação à classificação de risco, a melhor avaliação reflete a confiança na nova gestão e a expectativa de modernização da empresa. “As mudanças na equipe de gestão da Sanepar, realizadas após um novo governo ter tomado posse no Estado do Paraná, contribuíram para a redução das apreensões da Moody’s”, diz o relatório da agência de classificação de risco, que alterou de “negativa” para “estável” a avaliação da companhia. “Também esperamos ver melhoria na qualidade da governança corporativa e supervisão dos conselheiros”, completa o informe.

Para Fernando Ghignone, diretor-presidente da Sanepar, a confiança na empresa reforça o compromisso da nova diretoria com a reestruturação administrativa, a qualificação do quadro de pessoal e novos investimentos. “Queremos voltar a ser referência na América Latina em gestão, excelência técnica e serviços”, diz Ghignone.

A Sanepar atende 344 dos 399 municípios do Paraná, além de Porto União, em Santa Catarina, e 281 distritos ou localidades de menor porte. A empresa leva água tratada a 9 milhões de pessoas e sistema de esgotamento sanitário a 5,4 milhões.

FUTURO

Para crescer, a Sanepar atuará em três frentes: qualificação permanente de seus empregados, trabalho integrado com secretarias e órgãos do Estado e busca de novos mercados. Os 6.800 funcionários devem ser os primeiros a perceber o estilo da nova diretoria, que assumiu em janeiro. “Vamos retomar e ampliar os programas de formação, treinamento, capacitação e qualificação de nossos colaboradores e preparar a empresa para o futuro”, afirma Ghignone.

Justiça derruba liminares e garante contratação imediata de professores

O Tribunal de Justiça do Paraná acatou, nesta segunda-feira (07), o pedido de reconsideração das liminares que suspendiam a classificação do Processo de Seleção Simplificado (PSS) para os cargos de professor e técnico administrativo. Desta forma, a Secretaria de Estado da Educação mantém a contratação imediata dos profissionais necessários para o início do ano letivo, sem prejuízo aos estudantes da rede púbica estadual.

“Nós mostramos à Justiça a necessidade dessas contratações temporárias para que as crianças do Paraná não fiquem sem aulas”, disse o governador Beto Richa, lembrando que o PSS foi “herdado” pelo atual governo da administração anterior. O governador reafirmou o compromisso de reduzir o número de contratos temporários. “A intenção é contratar professores efetivos por meio de concursos públicos”, afirmou.

CONVOCAÇÃO – Também nesta segunda-feira, o vice-governador e secretário da Educação, Flávio Arns, informou que o Governo do Estado vai convocar, no mês de março, professores e servidores aprovados no concurso de 2007. De acordo com Arns, esta medida faz parte de um conjunto de ações adotadas para assegurar tranquilidade a alunos, pais e profissionais do magistério na volta às aulas.

“Neste início de ano letivo, quero garantir aos pais de alunos, aos estudantes, professores e servidores da Educação que estamos trabalhando com afinco para que o Paraná tenha uma escola pública de qualidade cada vez melhor, com professores motivados, com um plano de carreira, bons salários e perspectiva”, afirmou Arns.

Segundo ele, a Secretaria de Educação fará parcerias com empresas públicas, como a Copel e a Sanepar, e com entidades como o Instituto de Engenharia do Paraná para garantir que todas as escolas que necessitam de reparos sejam reformadas: “Nós queremos que as escolas sejam acolhedoras, alegres. Vamos trabalhar com os diretores, com as prefeituras, com a comunidade escolar, com as empresas públicas para fazer essas obras”.

ABERTURA – De acordo com o secretário, a escolha do município de Ortigueira para a abertura oficial do ano letivo, nesta terça-feira, é uma demonstração do respeito e do compromisso do governo com a educação, especialmente nos municípios de mais baixo Índice de Desenvolvimento Humano. A solenidade, marcada para as 9h30, contará com a presença do governador Beto Richa e da secretária da Família e Desenvolvimento Social, Fernanda Richa, além do secretário Flávio Arns.

Paraná e Mato Grosso do Sul unem esforços pela integração ferroviária

O governador Beto Richa e o governador André Puccinelli, do Mato Grosso do Sul, reuniram-se nesta segunda-feira (7), em Curitiba, para unir esforços em torno de um projeto de integração ferroviária entre os dois estados. O objetivo é viabilizar a construção de um ramal ferroviário interligando a Ferrovia do Pantanal, na região de Maracaju e Dourados, no Mato Grosso do Sul, até Cascavel, no Paraná, passando por Mundo Novo e Guaíra. “É uma obra fundamental. Além de baratear o custo de escoamento da safra agrícola do centro-oeste e norte do Brasil, vai proporcionar o desenvolvimento econômico e social de toda a região e fortalecer o Porto de Paranaguá”, disse Richa.

O traçado da ferrovia foi incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-1), do governo federal, em 2008, mas o projeto não progrediu, por falta de apoio do Paraná. “Volto agora com a receptividade do governador Beto Richa, para que os interesses comuns dos nossos estados possam ser atendidos”, disse o governador André Puccinelli. “Queremos os dois estados unidos pela continuação do traçado da ferrovia Norte-Sul”, afirmou. A intenção é incluir a obra – que tem custo estimado de R$ 1,6 bilhão – no PAC-2.

Pela proximidade geográfica e pelo volume transportado em outros portos, a saída por trem por Paranaguá é a melhor alternativa para escoar a produção daquela região do centro-oeste brasileiro, que chega a 5 milhões de toneladas de grãos, 2,5 bilhões de litros de álcool e 1,5 milhão de toneladas de açúcar para exportação, por ano. Por isso, o governador Puccinelli busca a parceria administrativa do Paraná para a construção de um ramal de 350 quilômetros entre Dourados (MS) e Cascavel (PR). “O barateamento do frete que esta ferrovia proporcionará é muito vantajoso para o nosso estado e a movimentação econômica que os dois estados terão trará muito progresso socioeconômico”, afirma Puccinelli.

O governador sul-mato-grossense já esteve com o ministro Alfredo Nascimento, dos Transportes, e com o diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, para discutir uma adequação do traçado da ferrovia, de forma a atender melhor os interesses do Paraná e do Mato Grosso do Sul. O próximo passo é marcar uma audiência entre os parlamentares federais dos dois estados, para defender a ideia, que já foi aceita pela ANTT e pelo Ministério dos Transportes. Puccinelli acredita que o volume de mercadorias para transporte entre os dois estados deve atrair interesse da iniciativa privada para o projeto.

FERROESTE — O presidente da Ferroeste, Mauricio Teodoro Quirino, disse que o projeto de uma ferrovia ligando Cascavel a Guaíra está pronto, e aguarda a alocação de recursos para iniciar a obra. O Exército Brasileiro também colocou-se à disposição para fazer o acompanhamento do projeto e da execução da obra.

Quirino afirmou ainda que o produtor economiza em torno de um dólar por tonelada transportada por ferrovia em relação ao transporte rodoviário. “É um dinheiro a mais que fica na cadeia produtiva. No caso do Mato Grosso do Sul, são aproximadamente 5 milhões de dólares apenas da safra de grãos. No Paraná podem ser pelo menos outros 8 milhões de dólares”, afirma o presidente da Ferroeste.

Outra vantagem é o tempo ganho no transporte. De caminhão, do Mato Grosso do Sul a Paranaguá, a viagem dura em torno de três dias. Pela ferrovia, o percurso pode ser feito em 18 horas. “É tempo e rentabilidade, além do retorno dos vagões com itens de que o centro-oeste precisa, como fertilizantes e combustível para tratores e colheitadeiras. É um grande ganho para toda a cadeia produtiva”, disse Quirino.

Governo e trabalhadores iniciam diálogo sobre reajuste do piso regional do Paraná

O secretário Estadual do Trabalho, Luiz Claudio Romanelli, recebeu nesta segunda-feira (7) dirigentes da Força Sindical do Paraná para discutir o aumento do salário mínimo regional, previsto para maio. O encontro serviu para iniciar um diálogo com os representantes dos trabalhadores. A ideia do governo é que seja alcançado o melhor benefício possível aos que trabalham com carteira assinada. Atualmente, o piso possui quatro faixas de atuação e vai de R$ 663,00 a R$ 765,00.

Segundo Romanelli, ainda serão realizadas mais discussões entre Governo do Estado e sociedade civil organizada, para determinar os valores. “Existem 2,4 milhões de paranaenses trabalhando com carteira assinada. É preciso aproveitar este momento de crescimento da economia no Paraná e gerar empregos com qualidade, onde o trabalhador seja reconhecido e remunerado de forma justa. Percebi que algumas categorias não respeitam o piso paranaense e, com apoio do governador Beto Richa, estamos estudando para esta situação tentar revertê-la”, afirma.

Participaram da reunião o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Curitiba, Sérgio Butka, e secretário-geral da Força Sindical, Clementino Vieira, entre outros dirigentes sindicais.

Juventude do PSDB apóia Rossoni


Em carta divulgada nesta segunda-feira (7), a Juventude do PSDB do Paraná parabeniza o presidente da Assembléia Legislativa (AL) e também dirigente do PSDB do Estado, o deputado Valdir Rossoni, pelas medidas administrativas tomadas após assumir a Casa Legislativa.

A nota destaca as ações "adotadas em favor da ética e do respeito ao cidadão paranaense, no início do ano legislativo".

De acordo com o texto, "a JPSDB parabeniza na pessoa do deputado Rossoni, todos os demais membros da Assembléia e gestores públicos que compartilham os valores da moralidade, legalidade e transparência, e que, igualmente, dão suporte às necessárias mudanças que a nova gestão pretende implantar na Casa. Atitudes essas não estão soltas e nem serão passageiras, pois decorrem do projeto que o governador Beto Richa já começou a implantar no Novo Paraná: Uma proposta de gestão balizada em premissas responsáveis, éticas e transparentes - valores esquecidos nos últimos oito anos no nosso estado, onde a truculência política e omissão do poder público imperaram, em detrimento do diálogo e a responsabilidade do governante com o dinheiro público."

Na coordenação da Juventude do PSDB do Paraná estão o secretário de Esporte Lazer e Juventude de Curitiba, Marcello Richa, o deputado estadual Evandro Júnior, Pablo Rossoni, Edson Lau Filho e Diogo Fenti.

Fonte: odiario.com

Preço da terra bate recorde no Brasil

De carona não só no boom dos preços dos alimentos, que atingiram em janeiro as maiores cotações em 21 anos no mundo, o valor das terras no Brasil disparou. No fim de 2010, o preço médio da terra alcançou níveis recordes e a maior valorização anual desde 2008, revela pesquisa Informa Economics / FNP, obtida com exclusividade pelo jornal ‘Estado’

No Sudeste, Nordeste e Norte, o preço do hectare chegou a dobrar em algumas regiões entre janeiro e dezembro de 2010. Em áreas do Sul do País, houve alta de até 92,3% no mesmo período, como nas terras de pastagens de Cerro Azul (PR). A maior variação ocorreu em Aripuanã (MT), no Centro-Oeste. Lá a cotação do hectare de mata de difícil acesso, destinada a reserva florestal, subiu 105,6%, de R$ 170 para R$ 350 por hectare.

Mas as terras mais valiosas do País estão no Sul e Sudeste, regiões dotadas de melhor infraestrutura. Quem liderou o ranking das terras mais caras em 2010 foram as várzeas para arroz em Rio do Sul (SC). O hectare fechou o ano valendo R$ 43 mil, alta de 23% em 12 meses. Na sequência, estão Ribeirão Preto e Sertãozinho (SP), onde um hectare custava em dezembro de 2010 R$ 24 mil, com alta de 20% em um ano.

O levantamento, que mapeou os preços à vista de negócios fechados em 133 microrregiões do Brasil, mostra que o movimento de alta de preços das terras em 2010 foi generalizado: de áreas de mata e pastagem às terras roxas para café, cana e grãos.

Na média do País, o preço de um hectare atingiu no último bimestre de 2010 R$ 5.017, com alta de 9,1% em relação a janeiro de 2010, índice que é quase o dobro do registrado em 2009 (5%). Descontada a inflação oficial de 2010, de 5,91%, o aumento real do preço da terra foi de 3,2%.As informações são do jornal O Estado de S.Paulo .

Fonte:AE

Recorde de vendas de carros traz apagão de autopeça

O comemorado recorde da indústria automobilística em 2010, com 3 5 milhões de veículos novos vendidos no País, vem acompanhado de um apagão no mercado de reposição de peças originais, dificultando a vida de quem precisa deixar o carro na oficina para conserto. O problema atinge carros nacionais e importados e há casos de espera de mais de três meses.

Quem mais reclama são os donos de oficinas independentes, que dependem dos componentes fornecidos pelos concessionários que, por sua vez, são abastecidos pelas montadoras - que têm mercado cativo junto às autopeças.

O presidente do Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo (Sindirepa), Antonio Fiola, reclama que as fabricantes priorizam entregas às montadoras, para atender à produção de carros novos, e o mercado de reposição fica em segundo plano.

Segundo Fiola, o problema é mais crítico no abastecimento de peças externas, como faróis, laterais, capô e para-choques. A situação foi pior em meados do ano passado, mas segue complicada mesmo com a queda das vendas de carros.

Fonte: O Estado de S.Paulo

Estévia volta a ser cultivada no Paraná

Após anos sendo importada, a estévia (Stevia rebaudiana) voltou a ser cultivada de maneira expressiva no Paraná. Otimista pela abertura do mercado norte-americano e europeu para o produto, a empresa Stevia­­farma, de Maringá, está colhendo sua primeira safra em larga escala. A planta é utilizada na produção de adoçantes naturais, e começa a fazer frente ao açúcar-de-cana e aos adoçantes sintéticos.

A colheita começou no mês passado, em uma área de 200 hectares na fazenda do grupo em Ângulo, pequena cidade na Região Noroeste do estado. O presidente da empresa, Thales Aburaya, espera uma produção de 600 toneladas da folha por ano – cerca de 3 mil quilos por hectare. “A expectativa do Stevia World Forum [orgão que representa os produtores da planta] é de que até o próximo ano haja uma substituição de 40% do consumo de açúcar por estévia no mundo”, diz. “É um produto natural, sem calorias ou contraindicações e com aumento de demanda.”

Além de aproveitar o potencial de crescimento do mercado, Aburaya afirma que a busca pela autossuficiência na produção da matéria-prima foi também uma forma de aumentar a qualidade do produto. O empresário acredita que o adoçante criado a partir desta primeira safra será mais saboroso do que o comercializado hoje.

A empresa já chegou a comprar a produção de pequenos produtores locais, mas nos últimos anos, utilizava somente folhas importadas do Paraguai e da Argentina, chamadas de “crioulas”. Segundo Aburaya, esta variedade selvagem tem uma concentração de 70% de esteviosídeo e 30% de rebaudiosídeo (componente mais doce da planta). “A nossa safra trará uma planta com qualidade superior, composta de 80% de rebaudiosídeo. Com isso, teremos uma diferença significativa no sabor”, explica.

Segundo o engenheiro agrônomo e gerente agrícola da empresa, Zander Martins, a expectativa é de que as colheitas aconteçam a cada 90 dias. “É uma planta semiperene, que permanecerá na mesma área por 4 a 6 anos.”

Parceria

A Steviafarma é pioneira na produção de adoçantes à base de estevia e a única empresa a produzi-los no Brasil. Para fazer seu próprio plantio, ela precisou criar até mesmo o maquinário para colheita – foram desenvolvidas plantadeiras e colheitadeiras especiais, adaptadas para este tipo de cultura. Para isso, foi feita uma parceria com uma empresa dos Estados Unidos, que deve ficar com a maior parte da produção da Steviafarma. De acordo com Aburaya, o grupo estrangeiro investiu inicialmente US$ 1,5 milhão no projeto. O restante do volume produzido no Noroeste do Paraná deve ser exportado para países da América Latina e destinado à produção de adoçantes para o mercado interno.

Perspectiva

A estimativa da Stevia World Forum é de que sejam necessários 350 mil hectares de área plantada para atender à demanda mundial pelo produto. Cerca de 10% deste montante já está plantado na China. Na opinião do pesquisador da Universidade Estadual de Maringá (UEM) Silvio Cláudio da Costa, que há mais de 20 anos estuda a planta, o aumento na demanda nos últimos anos foi influenciado pela classificação da estévia como aditivo alimentar nos Estados Unidos. “Esta medida amplia as possibilidades de aplicação do produto, que pode ser utilizado em sucos, por exemplo”, explica o coordenador do Núcleo de Estudos em Produtos Naturais (Nepron).

De olho nesse filão, a empresa maringaense não descarta o retorno da parceria com pequenos produtores, que deixaram de cultivar a planta após a Steviafarma optar pela importação das folhas. “Estamos sentindo na pele a demanda gerada nos últimos meses, já que muitas indústrias estão nos procurando. É um momento de revolução no mercado e temos o privilégio de ser os únicos a suprir esta demanda no país”, diz Aburaya.

UEM cria nova variedade

A Universidade Estadual de Maringá (UEM) deve lançar até março deste ano uma nova variedade da estévia. Trata-se da M1Alvarez, que promete incentivar o cultivo da planta em pequenas propriedades. Segundo o coordenador do Núcleo de Estudos em Produtos Naturais (Nepron) da instituição, Silvio Cláudio da Costa, a planta desenvolvida em Maringá pode ser replicada por sementes. “Atualmente, a maioria das variedades existentes precisam ser multiplicadas pelo processo de clonagem, um trabalho bem mais caro e complexo. Com isso, a produção da estévia está restrita às grandes empresas”, diz. “Com a nossa variedade, os pequenos agricultores terão um trabalho mais simples e lucrativo, uma vez que poderão produzir as mudas por sementes, mantendo o vigor de rebrote.”

Outra vantagem apontada pelo pesquisador é o baixo índice de mortalidade apresentado pela M1Alvarez. Testes realizados pelo Nepron mostraram que a nova variedade da planta apresenta um índice de 2% a 3% de perdas, valor bem abaixo do feito pelo sistema de estaquia ou de mudas, cuja mortalida de fica em torno de 30% a 40%.

“A nossa estévia mantém a homogeneidade da planta, com alto teor de rebaudiosídeo A, dando um sabor mais doce e sendo uma alternativa aos adoçantes sintéticos e ao açúcar natural. Estou confiante que este trabalho possibilitará a abertura de um nicho promissor na produção de adoçantes em Maringá e região”, disse Costa.

A M1 Alvarez é a primeira variedade de polinização aberta obtida na UEM. O nome da variedade é uma homenagem a Mauro Alvarez, doutor em Bioquímica e criador do Nepron (fundado em 1985). Desde 1979, o professor estudou aspectos relativos à segurança de produtos de estévia, além de desenvolver tecnologias que permitiram a exploração comercial do esteviosídeo.

Segundo o coordenador do Nepron, a nova variedade da planta está pronta, e aguarda apenas o processo de registro.

“A idéia é oferecer as sementes para o pequeno produtor a partir de março. Com a abertura dos mercados norte-americano e europeu, existe uma demanda muito grande pelo produto. Com a alta aceitação, o preço pelo estrato do rebaudiosídeo A está muito atraente”, ressaltou.

Fonte: GM

O homem da Dilma em Furnas é do "ramo": já levou multa no TCU e tem outros "pequenos casos" ainda pendentes.

O novo diretor-presidente de Furnas, Flávio Decat, já foi punido por irregularidades em licitação feita no período em que ele presidia outra estatal do setor elétrico. O Tribunal de Contas da União aplicou multa em Decat de R$ 16 mil por ter ignorado um veto do próprio tribunal e autorizado, como presidente da Amazonas Energia, a disputa por um contrato de R$ 6,6 milhões. Decat comandou a empresa do grupo Eletrobras até abril do ano passado, quando deixou o governo para atuar na iniciativa privada. De acordo com o TCU, o então presidente da Amazonas Energia autorizou um segundo pregão exatamente igual ao primeiro, suspenso pela corte, para contratar rede digital de comunicação. "Fica claro que a empresa tinha plena consciência de estar indo de encontro à deliberação anterior desta corte", diz a sentença...O próprio Decat afirma que responde no tribunal a outros "pequenos casos".

Fonte: Folha de São Paulo

Quem manda em casa ....

Nasa descobre 6 planetas que orbitam estrela similar ao Sol

A Nasa anunciou nesta quarta-feira o descobrimento, graças aos dados do telescópio espacial Kepler, de seis pequenos planetas que orbitam ao redor de uma estrela semelhante ao Sol. Os planetas são formados por uma mistura de rochas e gases, possivelmente incluindo água. O sistema planetário está distante 2 mil anos-luz da Terra.
Os planetas orbitam dentro de um sistema que foi batizado como Kepler-11, e que chamou a atenção dos cientistas por estar composto por um elevado número de planetas, de pequenas dimensões e muito próximos uns dos outros. Todos os planetas que orbitam a estrela são maiores que a Terra, com os maiores podendo ser comparados a Urano e Netuno.
A descoberta é importante porque poucas são as estrelas conhecidas que têm mais de um planeta circulando ao seu redor, e Kepler-11 é a primeira descoberta a ter mais de três. "Nós sabemos que sistemas como este não são comuns. Há certamente muito menos do que 1% de estrelas que têm sistemas como o Kepler-11. Mas se é um em mil, um em cada 10 mil ou um em 1 milhão, não sabemos, porque nós só descobrimos um deles", disse Jack Lissauer, cientista da Nasa.
Os cinco planetas mais interiores do novo sistema planetário são mais próximos de Kepler-11 do que qualquer planeta do sistema solar é do Sol. Os cinco primeiros têm órbitas que variam entre 10 e 47 dias, com massas de 2,3 a 13,5 vezes maiores que a Terra, enquanto o mais afastado completa sua órbita em 118 dias, mas ainda não teve a massa definida.
Na coletiva de imprensa convocada pela Nasa para divulgar os resultados da missão, os cientistas afirmaram que os candidatos precisam ainda de acompanhamento para verificar se são planetas reais. "Temos 99% de certeza de que são planetas, mas ainda assim são apenas candidatos", afirmou Lissauer.
Sobre a possibilidade de encontrar vida nesse planeta, a professora de astronomia da Universidade Yale, Debra Fischer disse que ainda é preciso "paciência e um monte de dinheiro". "Este é o primeiro passo: perceber a frequência desses objetos. É um passo importante, o primeiro, mas outros passos precisam ser tomados", disse.
O telescópio Kepler
Lançado em março de 2009, o Kepler está medindo a luz de 100 mil estrelas nas constelações Cisne e Lira. A esperança é encontrar planetas com tamanho e composição semelhantes às da Terra, dentro da chamada zona habitável - quente o suficiente para que exista água líquida, mas não quente demais para abrigar vida.
Desde o início da missão Kepler, foram descobertos 68 candidatos a planetas do tamanho da Terra e 288 maiores que o nosso planeta. Outros 662 planetas descobertos têm o tamanho de Netuno, 165 são comparáveis a Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar. Outros 19 são maiores que qualquer planeta do nosso sistema.
Com os dados do Kepler, astrônomos da Universidade da Califórnia de Santa Cruz (UCSC) analisaram a dinâmica orbital deste sistema planetário, cujos resultados aparecerão publicados na edição de fevereiro da revista científica Nature.
Para determinar o tamanho e as massas dos planetas, a equipe analisou as medições realizadas pelo observatório Kepler da Nasa, que captou a luminosidade em transformação da estrela por volta da qual os planetas giram quando passam em frente a ela.
O fotômetro sensível do telescópio capta este momento em que se interrompe o brilho da estrela. Com as imagens, os cientistas podem conhecer o tamanho e a massa de cada planeta medindo seu raio. "Isso não só é um sistema planetário surpreendente, mas também valida um novo e poderoso método para medir as massas dos planetas", assinalou Daniel Fabrycky da UCSC, que dirigiu a análise da dinâmica orbital junto a Jack Lissauer, cientista da Nasa.

Fonte: EFE

Campanha na internet exige que Lula devolva os presentes que ganhou durante o mandato


Como se sabe, o ex-presidente Lula levou para São Bernardo do Campo todos os presentes que recebeu ao longo de seus dois mandatos. O que não se sabia é que levou muito mais coisas. Na mudança, ao preço de R$ 500 mil (pagos pela União), foram usados 11 caminhões, dos quais um climatizado para levar – acreditem – TODA A ADEGA do Palácio Alvorada. (Já imaginaram quantas garrafas de bebida cabem num caminhão?). Como Lula é um apreciador, um “connoisseur”, a tentação falou mais alto. Em função dessa apropriação indébita, digamos assim, foi iniciada na internet uma campanha pública para forçar o ex-presidente e Dona Marisa a devolverem esses objetos que pertencem à União, mas que, em sua ignorância, eles julgam serem da propriedade deles. Detalhe: o mais curioso não foi Lula e Dona Marisa terem levado literalmente tudo, inclusive as bebidas, como se a adega da Presidência fosse deles, criada por eles e para eles. O pior é eles terem levado o belíssimo crucifixo que estava há décadas no gabinete presidencial do Palácio do Planalto. É uma peça enorme, incrustada numa prancha de madeira de lei de 2 m por 75 cm, que ninguém “doou” ao casal Lula da Silva, mas eles gostaram e levaram assim mesmo. Só esqueceram a velha Bíblia que estava no Planalto, mas isso é explicável. Como é público e notório, Lula não é chegado a livros.

Leia a agora o texto da campanha “Devolve, Lula!…”, que está agitando a web:

"A legislação brasileira e de vários outros países civilizados, determina que os presentes ganhos pelo Presidente da República, no exercício da função, sejam incorporados ao patrimônio público, por serem considerados propriedade do estado. Lula e sua família, ao deixarem o Palácio da Alvorada, levaram todos os presentes recebidos, inclusive uma coleção de joias raras recebida do presidente de Egito, já registradas no acervo da Presidência da República. D. Marisa, a Italiana, disse que as jóias eram dela e as colocou na sua bagagem, rumo a São Bernardo do Campo. Funcionários antigos da Presidência ficaram horrorizados quando perceberam a falta de diversos objetos de arte e peças de alto valor, inclusive o crucifixo que há décadas adornava o gabinete do Presidente da República"....

*** A Folha de S. Paulo chegou a publicar a informação de que a presidenta Dilma Rousseff, em sua primeira semana de trabalho, retirara o crucifixo da parede de seu gabinete e a Bíblia de sua mesa. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) então contradisse a informação divulgada pela Folha, esclarecendo em nota oficial que a presidenta Dilma não tirou o crucifixo da parede de seu gabinete. Segundo a Secom, o crucifixo, de origem portuguesa, seria do ex-presidente Lula, que o ganhara de um amigo no início do governo. E a Bíblia continua lá, em uma sala contígua, em cima de uma mesa. A nota oficial da Secom está totalmente equivocada, como pode ser comprovado pelas fotos anexadas ao texto da campanha “Devolve, Lula!…”. Lula não ganhou crucifixo algum, há décadas a obra de arte já estava na parede do Planalto, ele surripiou, mesmo. Basta ver as fotos dos presidentes anteriores, como Itamar Franco, diante da imagem. Aliás, jamais na História deste país, um presidente se comportou como Lula ao fazer sua modesta mudança. Que faça bom proveito dela, especialmente da antiga adega do Palácio Alvorada, que agora está sendo refeita aos poucos, porque a atual presidente tem outro perfil e não é chegada a libações alcoólicas.

Fonte: Tribuna da Imprensa




Lula ganha 1,5 milhão de presentes em oito anos e mudança deve encher 11 caminhões

Em oito anos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acumulou uma quantidade enorme de presentes: quase 1,5 milhão. A variedade é igualmente imensa. O acervo tem objetos de valor, como joias e obras de arte, e outros simples, como facas de churrasco, canecas, camisetas de time de futebol e bonés. Para a mudança, quando deixar o Planalto em 1º de janeiro, serão necessários 11 caminhões.

Ao observar as prateleiras da sala onde os presentes estão armazenados, no Palácio da Alvorada, é fácil perceber a diversidade. Em uma mesma prateleira, estão um vaso de cristal verde, entregue pela rainha Silvia, da Suécia, e uma caneca de vidro do Fluminense. Em outra estante, está guardado um capacete que foi do ídolo Ayrton Senna, ao lado de outros capacetes.

Um dos presentes de maior valor histórico recebido pelo presidente é a Ordem do Elefante, dada pela rainha da Dinamarca, Margrethe 2ª. A ordem, cravejada de brilhantes, é a maior condecoração dinamarquesa. A lei do país exige que o presente seja devolvido quando o presenteado morre. Mas não foi o que fez a França, como explica o diretor do Escritório de Documentação Histórica, Claudio Soares Rocha.

- Está exposta no Museu do Louvre a Ordem do Elefante que foi dada ao rei Luís 14.

Outros objetos de valor são uma maquete do Palácio Imperial do Marrocos, inteira em ouro. A maquete foi presente do rei do marroquino, Mohammed 6º. Do rei da Arábia Saudita, Abdullah Bin Abdulaziz Al-Saud, Lula recebeu uma espada em ouro cravejada de brilhantes, esmeraldas e rubi. Do filho do rei, ganhou uma segunda espada, toda em ouro branco.

Dos objetos populares, Lula tem uma coleção do seu time do coração, o Corinthians, que nem mesmo o diretor de documentação histórica sabe dimensionar. Conjuntos de facas de churrasco também são dezenas.

- Como as pessoas sabem que ele gosta de churrasco, mandam esses conjuntos. Muitos desses presentes são dados pessoalmente ao presidente ou a algum integrante da equipe dele, em viagens. Ele ganha muitos presentes.

Na categoria dos presentes curiosos, Lula já ganhou um pé de mandacaru, que foi plantado no Alvorada, um cavalo, muitos produtos para consumo, como carnes e chocolates, e até duas batedeiras, uma para ele e outra para dona Marisa.

Dos objetos de valor histórico, estão no acervo de Lula os diplomas de seus mandatos, expedidos pelo TSE e a caneta que ele usou para assinar a sua primeira posse. Na ocasião, Lula pediu emprestada a caneta dourada do então presidente do Congresso, Ramez Tebet.

- A caneta está no acervo. Não é uma caneta qualquer. É uma caneta que foi emprestada pelo presidente do Congresso para Lula assinar o termo de posse. Por isso adquiriu valor histórico.

Fonte: do R7


Na língua petista, presentes recebidos por Lula são "documentos"

Segundo matéria de agência do governo, ex-presidente é dono de presentes recebidos enquanto chefe de estado, ampliando o sentido de "acervo documental".

"Entre os presentes recebidos pelo ex-presidente, há de tudo um pouco – de peças de artesanato regional a quadros, cuias de chimarrão, camisetas, bonés, livros, fotos e cartas. Presentes de admiradores e de chefes de Estado e de governo se misturam. Há, inclusive, uma espada de ouro com rubis enviada pelo rei da Arábia Saudita, Abdullah Bin Abdulaziz Al-Saud.

Pela Lei 8.394, de dezembro de 1991, os acervos documentais privados do presidente da República são de propriedade do próprio chefe de Estado, inclusive para fins de herança, doação e venda. No caso de venda, a União tem a preferência."

Segundo a lei:

Art. 2° Os documentos que constituem o acervo presidencial privado são na sua origem, de propriedade do Presidente da República, inclusive para fins de herança, doação ou venda.

O próximo passo é chamar boné e cuia de chimarrão de documentos e espada de ouro com rubis de presente pessoal. A língua petista é mesmo fascinante.


O que diz o Código de Conduta da Alta Administração Federal:

"Art.9° É vedada à autoridade pública a aceitação de presentes, salvo de autoridades estrangeiras nos casos protocolares em que houver reciprocidade.

Parágrafo único. Não se consideram presentes para os fins deste artigo os brindes que:

I – não tenham valor comercial; ou

II – distribuídos por entidades de qualquer natureza a título de cortesia, propaganda, divulgação habitual ou por ocasião de eventos especiais ou datas comemorativas, não ultrapassem o valor de R$ 100,00 (cem reais)."

Observação:
Se os presentes recebidos pelo Lula foram dados em reciprocidade protocolar quem pagou pelos que o governante brasileiro ofertou?

Se os presentes possuem o caráter oficial é justo e legal que o Lula fique com os que foram ofertados por representantes oficiais de outras nações?

QUANTO AOS DEMAIS PRESENTES QUE VALEM MAIS DO QUE 100 REAIS, PELO CÓDIGO DE CONDUTA A MAIORIA ABSOLUTA DESTES NÃO PODERIAM NEM AO MENOS TEREM SIDO RECEBIDOS, QUANTO MAIS AGORA O LULA FICAR COM ELES!!!

Apuração de crimes de trânsito fica em segundo plano no Paraná


Embora seja mais fácil morrer em decorrência de acidente de trânsito do que por outro tipo de morte violenta no Paraná, a gestão da segurança pública privilegia mais o combate ao segundo tipo de ocorrência. Os crimes de trânsito seguem uma rotina que tende à impunidade. Em razão da falta de efetivo, as delegacias dão prioridade aos homicídios que não acontecem no trânsito. Laudos técnicos do Instituto de Criminalística e Instituto Médico-Legal atrasam a conclusão de inquéritos e possíveis responsáveis por óbitos no trânsito não são sequer denunciados ou têm a culpa comprovada. E, por fim, raras são as condenações no trânsito por dolo eventual – quando se assume o risco de matar.

Em 2007, a cada 100 mil habitantes, 30,4 morreram em ocorrências relacionadas a transporte, enquanto 29,5 perderam a vida de forma violenta em situações não ligadas ao trânsito, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mesmo assim, apenas Curitiba tem uma delegacia especializada em trânsito. Mas nem assim o distrito dá conta de atender todos os casos deste tipo ocorridos na capital paranaense.

“Nem sempre conseguimos chegar ao autor, especialmente quando não se dispõe de testemunhas ou meios para visualizar o acidente”, admite Armando Braga, titular da Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran) de Curitiba. “Não significa que não nos importemos, mas não conseguimos ser eficientes”, diz.

Em Curitiba, a delegacia de trânsito deveria investigar todos os casos de acidentes de trânsito sem autoria conhecida. Nas situações cujo responsável se apresenta ou é identificado, o caso pode ser encaminhado ao distrito da área, à exceção das ocorrências mais notórias, como o acidente com o ligeirinho que matou duas pessoas e feriu 34, no ano passado.

O motivo da ineficiência, na avaliação do delegado, é a falta de mão de obra para investigação: 2 delegados, 3 escrivães e 16 investigadores. Em 2010, a delegacia tratou de 3.675 casos. Cada investigador, no ano passado, seria, em tese, responsável por 230 inquéritos. O que significa dizer que, contando os dias úteis do ano, cada investigador teria o tempo, em média, de apenas um dia de trabalho para resolver cada caso. “O governador [Beto Richa] e o secretário de segurança [Reinaldo Cesar] se comprometeram com o aumento do efetivo da Polícia Civil como um todo”, afirma Braga, com expectativa. Segundo análise do Tribunal de Contas, o Paraná tinha 3,6 mil das 6,5 mil vagas da Polícia Civil em aberto: um déficit de 45% gerado pela não reposição de aposentadorias e exonerações.

Fonte: GP

Zé Dirceu X Temer: "Responsabilidade maior pela reforma política é do PT"

Responsabilidade maior é do PT

O PT como o maior de todos estes partidos, o mais votado, no governo há 9 anos, e sendo a legenda da presidenta da República tem uma responsabilidade extra, não apenas no Congresso Nacional e na legislatura que se inicia amanhã, mas junto à sociedade. Por isso deve liderá-la e mobilizá-la pela reforma eleitoral, política e institucional. E, como partido, priorizar a questão constitucional.

A entrevista do vice-presidente da República, Michel Temer, publicada no domingo no Estadão (veja) é um exemplo das dificuldades que temos pela frente na reforma política. Apesar de ser membro da administração que defende estas mudanças - está no programa de governo da presidenta Dilma Rousseff - Temer alega que ela dificilmente será feita e defende o voto majoritário.

Na prática, ele falou como presidente nacional do PMDB e não como vice-presidente da República, o que revela o nível de dificuldades e obstáculos que enfrentaremos.


Entrevista do Temer:

Vice-presidente Michel Temer apresenta sua proposta para reforma política

TV Estadâo

Em entrevista à Felipe Machado e Malu Delgado, o vice-presidente fala sobre a disputa PMDB x PT, negociações com o prefeito Gilberto Kassab e a diferença entre o Legislativo e o Executivo.

Zé d"Responsabilidade maior pela reforma política é do PT"

ATÉ O ZÉ DIRCEU DUVIDA!!!!! A história do PanAmericano: e punição?



De forma discreta, que passa batida para a maioria dos leitores e para a opinião pública, a Folha de S.Paulo noticia hoje que o diretor de fiscalização do Banco Central (BC), Alvir Alberto Hoffman, já comunicou sua intenção de deixar o cargo, "segundo a Folha apurou".

"Internamente, a saída dele não é relacionada à fraude no PanAmericano, mas a vinculação, para a opinião pública, seria inevitável, admitem pessoas próximas", assinala o jornal na pequena nota.

Conforme relatório do BC publicado pelo Valor Econômico e que registrei aqui sábado pp., embora ainda em fase de apuração o rombo no banco do empresário e apresentador de TV Sílvio Santos, parcialmente coberto (R$ 2,5 bi) pelo FGC - Fundo Garantidor de Crédito pode chegar a R$ 4 bi.

Rombo maior que o noticiado inicialmente

OK, o diretor de Fiscalização do BC, Alvir Alberto Hoffman pediu demissão, mas o país espera pelo menos uma satisfação quanto a essa história, sempre mal contada, em pílulas, e nada clara para a sociedade até agora.

O ideal seriam medidas legais da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), com relação às empresas que auditaram o PanAmericano nos últimos 3 ou 4 anos, período em que corriam soltas as fraudes, como já admitiram ex-diretores do Banco que agora Sílvio Santos vendeu para o BTG Pactual.

Afinal, ninguém entende como a CVM, o BC, a Receita Federal, os bancos e empresas de auditoria envolvidas na fiscalização, e agora na venda do PanAmericano, não detectaram nada, nadinha do que acontecia e nem o comportamento de sua diretoria nesse período em que dizem que o fiscalizaram.

Como foi possivel? Eis uma pergunta que busca uma resposta. Com a palavra os orgãos de fiscalização do país.

Fonte: Blog do Zé

SINDROME DE ESTOCOLMO???? Tapeceiro e amante voltam ao "cativeiro" e acusam polícia de truculência


Depois de pagar fiança de R$ 1.237,68 e ser liberado da delegacia de Mariluz, o tapeceiro Francisco Ribeiro, 60 anos, voltou para a casa onde supostamente manteve a amante, Clarice Laura de Oliveira, 45 anos, em cárcere privado por cerca de dez anos, na tarde de sábado (5). O detalhe que mais chamou a atenção é de que a mulher voltou com ele para o “cativeiro” por vontade própria.

Ribeiro foi preso na quinta-feira (3), acusado de mantê-la em cárcere privado. A polícia descobriu o caso depois que uma denúncia anônima foi feita ao Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas). Assim que deixou a prisão, ele passou na casa da cunhada, onde estava a amante, e os dois foram, então, para o “cativeiro”. “Queremos ser felizes neste humilde ‘cativeiro’”, ironizou o tapeceiro.

Quando a Polícia Militar (PM) entrou a casa na quinta-feira (3), Clarice parecia debilitada, mas sem indícios de agressões físicas. A casa estava com portas e janelas trancadas, tinha muros altos e cães de grande porte soltos pelo quintal. Durante a busca na casa, os policiais acharam duas armas de fogo embaixo do guarda-roupa - um revólver calibre 38 (com seis cartuchos) e uma espingarda calibre 36.

Para Ribeiro, a ação da PM foi precipitada. “Ninguém nos chamou na delegacia para perguntar o que de fato estava acontecendo”, reclamou. “Chegaram atirando contra os cães, contra a casa e arrebentando a porta com os pés, como se aqui morasse bandidos de alta periculosidade.”

O tapeceiro acrescentou que a ação dos policiais causou pânico em Clarice. “A mulher quase morreu do coração, pensou que eram bandidos tentando arrombar a casa. Nunca tivemos nenhum problema com a polícia para ser tratados como bandidos”, disse.

O relacionamento

Ribeiro contou alugou a casa há oito anos. Por medo de ladrões, rodeou o terreno com as chapas de aço, com cerca de dois metros de altura cada uma – algumas já estavam podres. “Quem luta para ter um simples talher, protege da forma como o bolso pode. Ela não saia de casa, porque não suporto mulheres que vivem falando mal da vida alheia com as vizinhas. Se cada um cuidasse da própria vida, o mundo poderia estar bem melhor”, afirmou. Para a PM, porém, ele disse que a mantinha trancada porque ela teria transtornos mentais.

Ribeiro acredita que a denúncia partiu de vizinhos e parentes que não aceitam o seu relacionamento com duas mulheres – ele tem outra família. “Se posso sustentar as duas sem depender de ninguém, vizinhos e parentes têm de cuidar da própria vida”, criticou.

Localizada em uma das ruas mais afastadas de Mariluz, a casa de seis cômodos de madeira tem apenas um cadeado em uma das janelas de um dos três quartos. “Todos os cômodos têm janelas e ela tinha a chave de todas as portas, poderia sair à hora que bem entendesse. Como alguém pode passar 10 anos em um ‘cativeiro’ assim? Aqui nunca foi e nunca será a casa dos horrores”, disse Ribeiro.

Ele contou que três vezes por dia fazia visita a amante, mas que não dormia na casa. “Ela tinha um celular para emergência. Durante a noite, cuido da esposa que tem a saúde debilitada”, afirmou. Segundo uma neta , que não quis se identificar, o avô tem os mesmos hábitos de proibir que a avó saia de casa sozinha. “Raramente ela tira os pés de casa. Rádio e televisão nem pensar”.

A família condena a atitude de Ribeiro. “Como é ele que sustenta a casa, não podemos interferir muito. Só que, depois dessa situação, ele não vai mais colocar os pés aqui”, disse a neta.

Antes de retornar ao cativeiro

Ainda na casa da irmã, Clarice, chorando muito, lamentou a prisão de Ribeiro e disse que ficava trancada em casa porque gostava. “Ele nunca me obrigou nada, sempre me tratou bem e nunca deixou faltar comida. Vivia feliz com ele, nunca me senti aprisionada e não estava lá obrigada. O único defeito dele era ser ciumento, mas gosto muito dele, nada vai impedir de voltar a morar na mesma casa. Os cães e as armas eram para me proteger”, disse.

Segundo o Creas, Clarice só podia lavar as roupas dentro de casa. Para estendê-las no varal do quintal, tinha de esperar por Ribeiro. No entanto, ela disse à reportagem da Gazeta Maringá que aguardava o amante para fazer o serviço, porque ele a ajudava. “Eu não achava ruim ele me ajudar”.

De acordo com o escrivão da delegacia de Mariluz, Edson Lima de Almeida, o tapeceiro vai responder em liberdade pelos crimes de cárcere privado e porte ilegal de armas. Clarice vai passar por exames para atestar sua saúde mental.
Família de Clarice
Clarice tem apenas uma irmã que mora em Mariluz. Segundo a psicóloga Débora Stela, que trabalha no Creas, a irmã sabia do cárcere privado, mas não denunciava porque era ameaçada pelo tapeceiro.
Além de Ribeiro, o único contato que Clarice tinha com o mundo exterior era com a irmã, que a visitava, de forma bem restrita, uma única vez por semana.

Fonte: GM


*Sindrome de Estocolmo

As vítimas começam por identificar-se emocionalmente com os sequestradores, a princípio como mecanismo de defesa, por medo de retaliação e/ou violência. Pequenos gestos gentis por parte dos captores são frequentemente amplificados porque, do ponto de vista do refém é muito difícil, senão impossível, ter uma visão clara da realidade nessas circunstâncias e conseguir mensurar o perigo real. As tentativas de libertação, são, por esse motivo, vistas como uma ameaça, porque o refém pode correr o risco de ser magoado. É importante notar que os sintomas são consequência de um stress físico e emocional extremo. O complexo e dúbio comportamento de afetividade e ódio simultâneo junto aos captores é considerado uma estratégia de sobrevivência por parte das vítimas.

É importante observar que o processo da síndrome ocorre sem que a vítima tenha consciência disso. A mente fabrica uma estratégia ilusória para proteger a psique da vítima. A identificação afetiva e emocional com o sequestrador acontece para proporcionar afastamento emocional da realidade perigosa e violenta a qual a pessoa está sendo submetida.

Fonte: WIKIPÉDIA

 
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