quinta-feira, 13 de junho de 2013

HOJE!!! Comissão Estadual da Verdade do Paraná: Hoje ocorrerão as oitivas com Beto Preto, prefeito de Apucarana, seu pai Pedro Preto e com o Sr. Godoy, todos vitimados pela ação criminosa da ditadura


Beto Preto, atual prefeito de Apucarana e ex-perseguido político pela ditadura

Hoje, quinta feira, 13/062013, ás 14h00, ocorrerá no auditório do Palácio das Araucárias as oitivas com Beto Preto, prefeito de Apucarana, seu pai Pedro Preto e com o Sr. Godoy, todos vitimados pela ação criminosa da ditadura. Quem programou estas oitivas da CEV foi a Sra. Neide de Azevedo Lima, parte integrante desta Comissão.

Comissão Estadual da Verdade do Paraná: Oitiva sobre violações indígenas durante a ditadura militar acontece hoje em Curitiba

  • Nesta quinta-feira (13), às 14h, no auditório do Palácio das Araucárias, vai acontecer a oitiva pública com a antropóloga e profa. Dra. Cecília Helm sobre temas relacionados a violações contra povos indígenas no Paraná durante a ditadura militar.

    A professora relatará diversas violações contra direitos humanos dos povos indígenas inclusive com registros de seus vários anos de pesquisa sobre o tema. A oitiva é promovida pelo grupo responsável por este tema junto a Comissão Estadual da Verdade.

    Cecília Helm participou de diversos programas e projetos com povos indígenas, escreveu e colaborou com escrita de diversos livros e artigos e laudos antropológicos entre as décadas de 1960-2000.

    A oitiva será dirigida por Olympio de Sá Sotto Maior.

    Serviço:
    Local: Auditório do Palácio das Araucárias
    Endereço: Rua Jacy Loureiro de Campos - Centro Cívico
    Horário: 14h
    Data: 13/06
    Aberto ao público

Continua o genocídio contra os indígenas, ontem mais um foi assassinado: Índio é morto a tiros após emboscada na região de conflito em MS

O índio guarani-caiová Celso Figueiredo, de 34 anos, foi assassinado em uma emboscada no início da manhã desta quarta-feira em Paranhos, a 469 quilômetros de Campo Grande (MS), na fronteira com o Paraguai. De acordo com boletim de ocorrência registrado na Delegacia de Polícia Civil da cidade pela irmã dele, Jussara Rodrigues, a vítima e o pai, Alexandro, saíram da aldeia Paraguassu por volta das 5h para irem à fazenda Califórnia para receber pelo serviço que havia prestado ao proprietário rural, quando foram surpreendidos por um homem armado e que usava uma touca.

Segundo Jussara, quando Celso e o pai estava atravessando a ponte sobre o rio Iguatemi, que separa a aldeia da fazenda Califórnia, foram pegos de surpresa por um homem que atirou com uma espingarda em Celso. Quando o indígena já estava ferido, ele recebeu mais tiros de pistola. O pai dele saiu correndo de volta para a aldeia e conseguiu escapar. No local a polícia encontrou projéteis e munição.
O administrador regional da Funai em Dourados, Vander Nishijima, afirmou que ainda não se sabe as circunstâncias e nem a motivação para o crime. Segundo ele, equipe da Funai de Ponta Porã foi à região para verificar a situação. Paranhos é um dos municípios do Estado onde há anos índios e fazendeiros vivem em conflito por causa da disputa por terra.
O coordenador estadual do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Flávio Machado, disse que lideranças dos guarani-caiová foram para a aldeia Paraguassu para acompanhar o caso. A preocupação é que Paranhos é uma região que vive sobre o clima de tensão por conta das disputas agrária. Foi lá que em 2009 os irmãos guarani-caiová Rolindo e Genivaldo Vera foram mortos depois de um ataque de pistoleiros ao acampamento indígena. O corpo de Rolindo até hoje não foi encontrado. O de Genivaldo foi localizado uma semana depois, com marcas de tiros boiando num riacho próximo ao acampamento onde ele e o irmão viviam.
— Os índios afirmam que ele (Celso Figueiredo) foi vítima de um pistoleiro, mas isso ainda tem que ser apurado, e para isso as lideranças foram para a aldeia — afirmou Machado.
O delegado da polícia civil de Paranhos, Rinaldo Moreira, afirma que por enquanto não há indícios de que o crime teria motivação de conflito agrário. Segundo ele, pode ser que Celso Figueiredo tenha sido vítima de uma tocaia e que o criminoso sabia que ele iria receber um pagamento naquele dia e que passaria pelo local naquele horário. A polícia também acredita que somente Celso era o alvo do atirador. (AG)

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | belt buckles