
Marcelo Auler (JB)
A cena protagonizada no sábado (12) por policiais militares do Batalhão de Choque, fortemente armados e com uniformes típicos de confronto, cercando um prédio onde estavam indígenas munidos de arco e flecha, pode parecer bisonha em pleno século XXI, mas além do ridículo da situação, demonstra a maneira pouco democrática com que o governo do estado do Rio de Janeiro conduz a questão da reforma do Estádio do Maracanã.
Naquele estádio, em 16 de julho de 1950, o Brasil se viu derrotado na Copa do Mundo quando, na final, o uruguaio Alcides Ghiggia marcou o gol da virada que deu ao país vizinho seu segundo e último título de campeão mundial. Anos mais tarde, de forma irônica, o jogador comentou a façanha destacando...