quarta-feira, 1 de maio de 2013

Um breve Relato sobre o Encontro da Sociedade Civil, por Memória, Verdade e Justiça


*Márcio Kieller

Um breve Relato sobre o Encontro da Sociedade Civil, por memória, verdade e justiça que aconteceu nos dias 27 e 28 em Cajamar cidade da região metropolitana de São Paulo e da reunião dos fóruns, comitês, entidades de luta pela memória verdade e justiça com a Comissão Nacional da Verdade, no dia 29 de abril em São Paulo Capital.

ENCONTRO NACIONAL DA SOCIEDADE CIVIL POR VERDADE, MEMÓRIA E A REUNIÃO CONJUNTA COM A CNV.

Representando o Fórum Paranaense de Verdade Memória e justiça, estivemos em três representantes, Marcio Kieller da CUT/PR – Sindicato dos Bancários de Curitiba, Ivete Caribé Rocha da CASLA, ambos de Curitiba e Aluísio Ferreira Palmar do Centro De Direitos Humanos e Memória Popular de Foz do Iguaçu.

O ENCONTRO Em CAJAMAR

O encontro Nacional da Sociedade Civil por Verdade, Memória e Justiça foi uma iniciativa Comitê da Verdade Paulista.

O Encontro se refletiu numa variedade de entidades, fóruns, comitês, associações ligadas ao tema, que abarcam sociedade organizada de todo o tipo, em funcionamento da na sociedade, qual me permito destacar alguns: Movimento Estudantil UNE e UJS e Levante popular da Juventude, Igreja, Associações de resgate da Memória, Associações ligadas a arquivos, Consulta popular, Tortura Nunca Mais, Fórum Trabalhadores, Instituições oficiais, consultores de entidades, MST, Comissões Estaduais da Verdade (incluindo a nossa do Paraná), Representantes parlamentares, dentre outras importantes entidades.

MESA DE ABERTURA

Entre outras personalidades representantes do sindicato dos jornalistas, da Central Única dos trabalhadores, Luiza Erundina – Pela comissão da Verdade da Câmara dos Deputados, o secretario de justiça da cidade de São Paulo.

O secretario municipal de Justiça da prefeitura de São Paulo disse que a cidade de São Paulo esta empenhada no resgate da memória passa por tirar dos logradouros públicos o nome dos ditadores e colaboradores da ditadura militar, trocando por nomes daqueles que tombaram. Também que será criada e em conjunto com as entidades do Fórum paulista, o Comissão Municipal da Verdade da Cidade de São Paulo.

A discussão da comissão da verdade esta agenda da sociedade, segundo Luiza Erundina, no sentido de restabelecer a verdade e fazer com que aqueles cometeram crimes de lesa humanidade. O que se precisa, não é acabar com a lei da anistia, mas dar uma nova interpretação a lei da anistia, Isso é o que precisa se fazer no Congresso Nacional. Assim que se criou a comissão da verdade da Assembleia legislativa do Estado de São Paulo, começaram aparecer às comissões municipais da verdade. Os partidos políticos tem tido pouca e efetiva participação diferente do movimento sindical.

A representante da CUT, falou em nome do secretário Expedito Solaney, que está cumprindo agenda da CUT, mas participará de todas as outras atividades do encontro. Disse que a CUT esta criando sua comissão nacional da Verdade. E vai impulsionar os sindicatos cutistas de todo Brasil para que criem também suas comissões (No segundo dia o Secretário Nacional de Políticas Sindicais e Movimentos Sociais da CUT/nacional explanou melhor a ideia).

O REGIMENTO INTERNO

Após a mesa de saudação inicial foi feita a discussão de aprovação do regimento interno do encontro. Momento que teve um nível alto de complicação, em função de o Encontro representar um número grande de entidades da sociedade civil ligados ao tema da busca da verdade, da memória e da justiça. 

Em minha opinião, foi formada uma mesa de condução dos trabalhos muito mais com vista ao reconhecimento das pessoas pela luta politica cotidiana na causa, porém com pouca habilidade na condução do plenário, agregado a divergências entre as entidades que compunham o plenário. Isso resultou numa manhã de muitas e importantes discussões, mas de fato pouco produtiva na construção das demandas que iriam ser apresentadas a CNV na reunião do dia 29/04.

A aprovação do regimento tinha como objetivo organizar o formato do encontro e estabelecer as delegadas e aos delegados as orientações sobre a construção das demandas a CNV e também organizar o coletivo, no sentido de preparar ações politicas do Encontro, tirar um núcleo que organizasse os debates, sistematizasse documentos, enfim, coordenasse nossas ações pós-encontro da sociedade civil.

O observamos durante a aprovação do regimento é que diversas entidades tem posicionamentos cristalizados sobre algumas condutas da Comissão Nacional da Verdade, com criticas contumazes com relação à oitiva de militares, a lentidão dos trabalhos e a democratização das informações, e isso se refletiu em que prioridades a comissão da verdade devia ter.  Porém, se constatou uma a maioria das entidades do encontro reconhece a importância da Criação da CNV e a necessidade de sustentar politicamente a comissão (Posição defendida pelo membro que representaram o Paraná), que na prática reflete o que somos e o que queremos com relação ao resgate da memória, verdade e justiça. As criticas são de ordem construtivas para que a CNV atende-se a metodologia dos trabalhos!

OS GRUPOS DE DISCUSSÃO

No Domingo pela manhã aconteceram os grupos de discussão, que foram apontados na Plenária do Regimento que estabeleceu seis grupos de trabalho. 1. Anistia e Cumpra-se, 2. Mortos e Desaparecidos Políticos, 3. Oitiva dos Militares Torturadores e seus cúmplices e apoio civil a Ditadura, 4. Conspiração e Atentados da Ditadura Militar (não houve inscritos nesse grupo, porém foi apresentado um documento (critico e ácido, em minha opinião, a CNV), 5). Desconstrução Ideológica da Ditadura Militar e produção de Sentido, 6. Extermino – o Qual foi mudado de nome para Violações Coletivas: indígenas, Trabalhadores e Ditadura. (o grupo 6 foi o grupo do qual eu participei e socializo minhas anotações ao final do relato!). Cada um dos grupos foi eleito um coordenador e um relator que ficaram com a tarefa de apresentar as discussões do grupo para a plenária final.

A PLENARIA FINAL

No domingo pela tarde aconteceu à plenária final, na abertura dos trabalhos da parte da tarde foi composta uma mesa dos trabalhos com o um membro do comitê Paulista e com o Secretário nacional de Politicas Sindicais e Movimentos sociais da CUT/Brasil. Expedito Solaney, que fez um breve relato exaltou a criação do GT Grupo de trabalho da Comissão Nacional Verdade Ditadura e Repressão aos Trabalhadores e ao Movimento Sindical, criado para apurar a violências cometidas contra as entidades sindicais, e muitas entidades patronais ficaram ilesas e ainda patrocinavam o golpe. Enquanto os sindicatos e os trabalhadores foram os que de fato sofreram as agruras da ditadura. E também informou Comissão Nacional da Verdade da Central Única dos Trabalhadores, que irá impulsionar a discussão sobre o tema em todos os sindicatos de orientação cutista no Brasil (junto com o relato do grupo 6 apresento também às orientações que saíram da reunião das centrais sobre o GT e as indicações as 11 indicações que fizeram para os trabalhos do GT).

Depois desse breve relato da CUT, onde os com os relatórios produzidos pelos relatores e apresentados pelos coordenadores dos grupos. Como não houve um consenso na tentativa de construir um relatório final ou uma carta que contivesse a opinião do Encontro para ser apresentada a Comissão Nacional da Verdade. Decidiu pela indicação de um orador que iria apresentar o que os seis grupos sistematizaram em seus relatórios para a Comissão Nacional da verdade. 

A Plenária também estabeleceu uma secretaria de para coordenar os comitês que participam do coletivo de entidades que organizou o encontro. Ficou determinado que cada região terá dois membros, sendo um titular e um suplente, e que a secretaria é de ordem executiva e não decisiva, sem consultas aos comitês. Diversos comitês não queriam criar um órgão deliberativo ou possibilidade de decisões, apenas um instrumento que ajudasse a divulgar os debates e documentos que estão circulando via Web ou via o grupo na internet.

Também foram apontadas algumas ações políticas, como a organização de uma marcha a Brasília, Feedback mais constante da Comissão Nacional, dentre outras ações que motivem maior visibilidade das ações do fórum e comitês constituídos.

A REUNIÃO COM A COMISSÃO DA VERDADE

A Reunião com a Comissão Nacional da Verdade aconteceu no Hotel Marabá, centro velho da Capital Paulista. Começou pela manhã com uma fala do Coordenador da Comissão nacional da Verdade, Paulo Sergio Pinheiro, onde esse pareceu se antecipar a fala do representante do Encontro que falaria sobre as reivindicações dos grupos que foram formados no encontro nacional da Sociedade Civil por Memória, Verdade e Justiça! Falou sobre estreitamento das relações com os comitês e comissões estaduais, falou em transformar as comissões estaduais em subseções da CNV, sobre autonomia para realização dos trabalhos e sobre o apoio do governo Federal. Também falou se sobre a utilização dos veículos de comunicações estatais para dar visibilidade para os trabalhos, oitivas e audiências públicas da comissão, e também falou sobre as recomendações que estarão contidas no relatório final da comissão. E por falou sobre uma questão também muito presente no Encontro que foi a discussão sobre prorrogação ou não da data de entrega do relatório final. Disse que a principio a comissão trabalha com a data limite imposta pela lei, e que pensar em prorrogação nesse momento seria admitir que não se cumprirá o prazo.

Posteriormente, o representante do Espirito Santo ficou incumbido de em nome do Encontro de ler o relatório produzido pelos 6 grupos de discussão do Encontro, onde além das propostas também estavam contidas criticas as conduções do trabalho. Dentre os pontos de destaque, não se firmou posição sobre a necessidade de adiamento do prazo ou não, democratização de informações por parte da comissão, feedback dos relatórios entregues pelos comitês a CNV, troca dos membros que não tem estado presentes na comissão, e também sobre alguns que estão na comissão apenas para formar currículos - essas criticas aparecerão essencialmente no relatório que foi apresentado na substituição ao grupo 4. - Porém a Grande maioria do Encontro não fez coro com essas criticas, mas defendeu o direito de que as pessoas as façam. Todos os outros grupos foram no mesmo caminho de defender a Comissão e suas tarefas.

Depois da exposição do representante do Encontro os membros da comissão responderam aos questionamentos do encontro e passaram algumas ações que estão sendo apresentadas para dinamizar os trabalhos e também sobre a metodologia que a CNV tem usado responderam a critica de que na comissão ninguém esta buscando currículo, por que todos tem currículo suficiente já! E que há uma determinação em dar cabo dos trabalhos dentro do prazo.

Depois do período de almoço houve uma coletiva de imprensa com A Comissão Nacional da Verdade e alguns representantes indicados pelo encontro onde foi exposto em que pé andam os trabalhos da Comissão.  

E na parte final do Encontro, foi o momento que um representante de cada estado ficou de falar sobre as ações que estão sendo tomadas nos estados e nas comissões que se organizaram para o Tema. Dentre vários que fizeram uso da palavra nos estados alguns reafirmaram a confiança nos trabalhos da comissão, apesar de acreditarem que as críticas tem tom construtivo. Na mesma linha destacando o papel importante da Comissão, falou pelo Fórum Paranaense de resgate da memória e verdade e justiça, o Senhor do Centro de direitos humanos e memória popular de Foz do Iguaçu, Aluísio Ferreira Palmar.

Na reta final dos trabalhos os assessores da Comissão nacional da verdade explicaram sobre os questionários que foram desenvolvidos para aplicação das perguntas aos entrevistados pela Comissão Nacional e pelas comissões estaduais. 

Grupo 6 – Violações coletivas 

6. Extermino – o Qual foi mudado de nome para Violações Coletivas: indígenas, Trabalhadores e Ditadura.

Zelic 
• valorizar avanços!
• Não pegar somente casos exemplares;
• a sociedade civil tem que produzir subsídios
• mapear os estudos para que se completem;

Gilnei Vianna - MST
• o projeto tem virtudes, mas tem alguns problemas;
• só a existência da comissão fez multiplicar comitês e entidades do tema na sociedade;
• A comissão não usa os poderes que tem, 
• o importante é o processo e não somente o relatório;

Carlão
• Tirar a comissão da posição de conforto;
• Questão da transparência é fundamental;
• destacar o nosso olhar, da sociedade, ter ação de cobrança. 
•criar grupo de divulgação e prorrogação;

Fernanda Comitê do Rio
 Mudança na lógica de trabalho;
 Divulgar relatórios parciais;
 Aprofundar as audiências pelo país;
 Mudar a cobertura 
 Depoimentos coletivos nos locais;
·      Vitoria da sociedade civil, conquistar;
·      Audiências em todos os Estados;

Chico Bezerra
·         A comissão é o que temos;
·         É preciso que os comitês interajam, socializando informações e dados;
·         Prorrogação é consequência do trabalho;
·     Cobrar da comissão é também assumir tarefas perante a ela, com demandas e tarefas; 

Angelina – Pará
    Que a comissão nacional se utilize de internet, e da mídia alternativa para transmitir em tempo real;
  A comissão nacional tem que ser uma caixa de ressonância dos movimentos organizados para o tema da Comissão Nacional da Verdade;
    Ouvir ex- soldados na comissão (pessoas recrutadas nas regiões)

      Ezídio
  Sobre a questão da metodologia, pois a ansiedade tem feito os movimentos se dispersarem em casos isolados e que consideram importante;
   Falta a apresentação de uma síntese sobre a Guerrilha do Araguaia, da operação Condor;

       Padre Geraldo
·         Lula é um ícone, governo federal;
·         A comissão é um avanço do nosso governo, avanço nosso;
·         A Comissão Nacional foi responsável por muitos comitês;
·         Existe um movimento muito forte no Brasil que tem que colocar no Eixo a comissão nacional;
·         Prorrogação é consequência;
·         Denuncia que populações inteiras foram dizimadas, por serem testemunhas;

       Danilo
·     Tem que ser feita a critica, muita gente esta descontente com esse um ano da Comissão Nacional da Verdade;
·         Plano de ação Nacional, organizar a ação coletiva;
·         Esse movimento tem que estar pensando no amanhã;
·         Potencializar nossa mídia para não fazer o jogo da direita;

        Zanetti
·         A comissão nacional foi idealizada, na Conferência Nacional de Direito humanos;
Gilnei Vianna
·       Apesar de ter diversas representatividades, Os movimentos sociais não assumiram ainda a questão, a exemplo da CUT... e outras entidades, é preciso trazer esse povo.

      Expedito Solaney – da Direção nacional da CUT 
   A CUT entende que é necessário para que lutemos para que o relatório seja bom!
   A CUT esta propondo a comissão nacional da verdade da CUT; 
  A CUT mobilizou outras centrais elencando, 11 pontos, que serão trabalhados no grupo de trabalho de Repressão e movimento sindical:
  Levantamento dos sindicatos que sofreram intervenção no dia do Golpe e após o golpe;
 Levantamentos de quantos e quais dirigentes sindicais foram cassados pelo movimento sindical;
  Quais e quantos dirigentes sofreram prisão quando do golpe militar;
  Vinculação das empresas com a repressão
  Levantamento da repressão às greves
  Relatório tem que ter a recomendação.
  Eixos indígenas
 Pesquisas colaborativas, criando um exército de leitores, para extrair e mapear as agressões aos direitos humanos.

Encaminhamentos do grupo 6

·   A comissão tem que buscar quem fez, por que fez, tem que questão de foco;
·   Método do comitê, eleger alguns para fazer interface com a Comissão;
·   Faz a comissão usar o poder que ela tem;
·   Fazer a interface da comissão nacional da verdade e da comissão da anistia;
·   Exigir Calendário de audiências durante o ano em todos os Estados;
·   Estrutura organizativa desse fórum;
·  Tirar como dada indicativa 10 de dezembro
·   Momento específico na reunião com a comissão para discutir metodologia;
·   Dificuldade de estabelecer uma coordenação para um movimento que é eclético e plural;
·   Não há consenso sobre se ter uma direção ou coordenação, porém é mais aceitável uma secretaria;
·   Necessário organizar o debate, porém uma coordenação ou secretaria ou mesmo estar presente no debate, não significa necessariamente tirar a sua autonomia.
·   Criar as comissões municipais da verdade. As comissões municipais

* Estou com os dados do relatório Figueiredo para disponibilizar para os membros da comissão estadual da verdade e para o fórum paranaense da verdade memória e justiça!

* Marcio Kieller é escritor, dirigente da CUT, membro da direção do Fórum Paranaense de Resgate da Verdade, Memória e Justiça e Membro da Comissão Estadual da Verdade do Paraná

Requião, bagre velho e ensaboado, pouco encantado com a isca do "me chama que eu vou" jogada pelo PT estadual, quanto a um provável apoio a sua candidatura ao governo, desce a borduna



Descendo a borduna:

Não me conformo com as privatizações e a virada a direita do nosso governo federal. Terrível o silencio da base e aprovação da oposição.


Logo mais na minha pagina minha segunda intervenção contra a cassação do partido de Marina Silva. Pt e PMDB pisaram na bola.


Algum discípulo do FUHRER queria impedir a Marina de formar seu partido.


PCdoB-RS emite nota sobre a prisão do secretário Carlos Fernando Niedersberg


A Polícia Federal apreendeu mais de R$ 500 mil na Operação Concutare


A direção estadual do PCdoB-RS divulgou nesta terça (30) nota sobre a Operação Concutare desencadeada na última segunda (29), pela Polícia Federal, que resultou na prisão de servidores públicos e autoridades dos governos do RS e da Prefeitura da capital Porto Alegre. Leia a íntegra:



Em relação à Operação Concutare da Polícia Federal, o PCdoB-RS esclarece:

Ao assumir a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) e a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), o PCdoB enfrentou os problemas estruturais do sistema ambiental, que persistem há mais de uma década.

Em 2011, técnicos indicados pelo Partido reestruturaram o setor. Na Fepam, por exemplo, novos servidores foram contratados, procedimentos foram revisados e o órgão reforçou o cuidado ao meio ambiente, deixando de ser visto como entrave ao desenvolvimento do estado. Essa atuação é reconhecida pelo governo estadual e federal.

Com o objetivo de retomar o protagonismo ambiental do estado, os processos prioritários para o governo, aprovados na Sala de Gestão do governo Tarso Genro, tiveram tramitação agilizada, respeitando-se a legalidade dos procedimentos.

Diante de possíveis irregularidades na atuação de servidores agora presos pela Operação Concutare, da Polícia Federal, foram abertos processos de sindicância com aplicação das punições administrativas cabíveis, além da revisão de processos de licenciamento.

O PCdoB foi surpreendido com a prisão do secretário Carlos Fernando Niedersberg. Ele é um dirigente do Partido prestigiado no Governo Tarso em razão da sua capacidade política e técnica, demonstrada desde a campanha eleitoral, onde ajudou na elaboração do programa de governo. 

Ao saber da investigação da PF, a direção da Sema e da Fepam colocaram-se à disposição das autoridades. 

O PCdoB defende ampla investigação e tem convicção de que todos os fatos serão esclarecidos em benefício da sociedade.

Direção estadual do PCdoB


O fato:

RS: operação que deteve secretários apreendeu mais de R$ 500 mil


Cerca de 150 policiais federais participaram da Operação Concutare. Foram cumpridos 28 mandados de busca e apreensão e 18 de prisão temporária


A Polícia Federal apreendeu mais de R$ 500 mil na Operação Concutare, deflagrada nesta segunda-feira no Rio Grande do Sul e responsável pela prisão do secretário de Meio Ambiente do Estado, Carlos Fernando Niedersberg (PCdoB), e outras 17 pessoas por suspeita de fraudes em licenciamentos ambientais. Segundo a PF, foram cumpridas hoje todas as ordens judiciais expedidas pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4).
De acordo com o órgão, no cumprimento das buscas foram apreendidos 22 computadores e notebooks; dispositivos de armazenamento de arquivos, como pen drives, HDs e mídias; seis armas; diversos cheques e documentos; R$ 468 mil em dinheiro; US$ 44 mil e 5.280 euros.


Cerca de 150 policiais federais participaram da operação. Foram cumpridos 28 mandados de busca e apreensão e 18 de prisão temporária, também expedidos pelo TRF4. Dentre os presos, estão seis empresários, seis despachantes e seis servidores públicos. Onze pessoas foram detidas em Porto Alegre. As demais, em Taquara, São Luiz Gonzaga, Santa Cruz do Sul, Pelotas, Caxias do Sul e Caçapava do Sul, no Rio Grande do Sul, e em Florianópolis, Santa Catarina.
A PF prendeu também o secretário municipal do Meio Ambiente de Porto Alegre, Luiz Fernando Záchia (PMDB), e o ex-secretário estadual da mesma pasta Berfran Rosado (PPS). O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), que está em viagem a Israel, e o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), determinaram o afastamento dos investigados.

Rosemary Noronha, muito ligada ao Lula, irriquieta, manda recado ao se sentir "injustiçada"


Rose estressada, por Merval Pereira


Os bastidores do processo administrativo disciplinar desencadeado desde fevereiro deste ano pela Controladoria Geral da União (CGU), vinculada à Presidência da República, contra Rosemary Noronha, ex-chefe de gabinete da Presidência em São Paulo e “amiga íntima” do ex-presidente Lula, estão agitados.
As informações são de que Rose está inquieta, considera-se injustiçada e abandonada, e, assim como o núcleo petista ligado ao ex-presidente Lula, não perdoa a forma “implacável e fria” como a presidenta Dilma vem tratando muitos “companheiros”, não apenas no caso do mensalão, mas, sobretudo, pela maneira com que abraçou a bandeira de suposto combate à “corrupção”, atingindo importantes quadros do partido, entre os quais ela se insere.
O que se comenta nesses meios petistas é que a presidente só poupa quem lhe é conveniente, como no caso de sua amiga Erenice Guerra, que atua com desenvoltura em Brasília após ter sido exonerada da chefia da Casa Civil por tráfico de influência, ou no dos políticos do PR e do PDT que retornaram ao governo depois de enxotados por corrupção.
Muito citado ainda o caso do ministro Fernando Pimentel, que, mesmo sem ter explicado o dinheiro recebido em consultorias, foi tratado com benevolência pela presidente.
Desde a instauração da sindicância, as notícias têm vazado, o que revelaria, na opinião dela, interesse na deterioração de sua imagem, atingindo diretamente o próprio Lula e José Dirceu, pessoas próximas a Rose, como é conhecida. E a CGU tem sido implacável em detalhes até surpreendentes para ela.
O que irritou, de modo mais específico, Rosemary nos últimos vazamentos foi a notícia de que teria sido apreendida em seu poder a quantia de 33 mil reais em moeda sul-coreana (won), quando, segundo ela, consta do auto de apreensão a quantia de 33 mil won, o que faria toda a diferença. Essa quantia seria algo equivalente a um cafezinho na Coreia do Sul, como dez reais.
Foi apreendida ainda uma quantia em dólares (cerca de 20 mil) que, segundo Rosemary, fora comprada licitamente para uma viagem à Disney que faria em dezembro. Apesar do alto poder aquisitivo demonstrado nessa compra antecipada de dólares, Rose garante que todos os seus recursos estão declarados e nega enriquecimento ilícito.
Rosemary também demonstra indignação com a divulgação de sua hospedagem na embaixada em Roma como se tivesse cometido algum ilícito. Alega que essas hospedagens são comuns e que esteve lá na condição de amiga do ex-embaixador do Brasil em Roma José Viegas, ex-ministro da Defesa de Lula.
A defesa de Rosemary, aliás, está disposta a pedir o levantamento das pessoas que teriam se hospedado em todas as embaixadas brasileiras no exterior na gestão da presidenta Dilma, para averiguar se houve situações análogas, de modo a garantir a isonomia de tratamento.
Vários altos funcionários da República, como o ministro Gilberto Carvalho (ex-chefe de Rosemary), Beto Vasconcelos (número dois da Casa Civil) ou Erenice Guerra (ex-ministra da Casa Civil), foram arrolados pela defesa, o que possivelmente demonstra uma estratégia de esmiuçar os meandros da administração pública federal no tocante ao conceito de tráfico de influência, de que Rosemary é acusada.
Rosemary teria atuado para a nomeação de uma desembargadora e diretores da Agência Nacional de Águas e da Agência Nacional de Aviação Civil, e intermediado diversos negócios.
Seguindo o mesmo raciocínio dos “companheiros” de mensalão, Rosemary tem dito que sempre fez o que é comum em Brasília.
Segundo sua defesa, as ações estão “absolutamente dentro da cultura político-institucional brasileira, que demanda essa espécie de contato”. Se o processo administrativo disciplinar contra Rosemary vingar, ela não poderá mais fazer parte do serviço público federal, e certamente uma sanção terá desdobramentos muito negativos no processo penal a que responde.
Daí porque causa a Rosemary surpresa a fúria punitiva com que se lança o próprio governo federal contra ela. Ela identifica a chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, como a responsável pelo rigor da investigação, e o núcleo petista que reclama disso vê na ministra e em seu marido, o ministro Paulo Bernardo, traços de deslealdade.
Até que ponto Rosemary aceitará passivamente servir de bode expiatório? Ou a presidenta Dilma não comanda seus burocratas, e as instituições atuam sob o comando de outros personagens? Rosemary não acredita nisso.

Importante!!! A MP 608 poderá aumentar em 5% os impostos sobre os lucros dos bancos!!!

Pressão..
A assessoria legislativa que atua na análise da MP 608 (MP dos Banqueiros) pretende incluir uma tributacão de até 5% a mais sobre o lucro anual dos bancos, que hoje chega a 20% do capital e que ultrapassou o orçamento de alguns países latino americanos (CE)

 
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