terça-feira, 5 de março de 2013

RECORDANDO!!!! A revolução não será televisionada - O golpe na Venezuela

O vice-Presidente da Venezuela Nicolás Maduro anunciou o falecimento de Hugo Chávez

O plano da Operação Condor, sob a coordenação da CIA, se espalhou pelo continente unificando a ação repressiva das ditaduras


Um documento secreto da CIA, datado de 23 de junho de 1976, explica o surgimento do Plano Condor: "no início de 1974, agentes da segurança de Argentina, Chile, Uruguai, Paraguai e Bolívia se reuniram em Buenos Aires para preparar ações coordenadas contra alvos subversivos". A este grupo logo se juntaram Brasil, Peru e Equador.
Foi o epicentro da operação e o país onde a repressão contra argentinos e estrangeiros alcançou maiores proporções. Foram 30.000 desaparecidos, segundo organizações dos direitos Humanos. A secretaria de Direitos Humanos indenizou os familiares de 16.000 desaparecidos.
O ex-ditador chileno Augusto Pinochet - que se vangloriava de que nem uma folha se movia no Chile sem o seu conhecimento, nunca admitiu seu papel na Operação Condor, mas seus colaboradores reconheceram sua responsabilidade política ao receber no Chile em novembro de 1975 uma das reuniões de coordenação para implementação do plano.
Em 2002, Pinochet perdeu seu status de senador vitalício, foi julgado por sua participação na Operação e por 75 assassinatos atribuídos à "Caravana da Morte", utilizada pelo governo para aniquilar sumariamente seu opositores após o golpe de Estado de 11 de setembro de 1973, mas nunca foi condenado.
Acredita-se que o assassinato do ex-comandante do Exército chileno, Carlos Prats, e sua esposa, cometido em Buenos Aires em 1974, tenha sido uma das primeiras ações deste plano.
A ditadura de Pinochet fez outras 3.000 vítimas, entre elas a do ex-presidente Eduardo Frei, qualificada como assassinato apenas em 2009.
No Uruguai, nenhum dos julgados por violações dos direitos Humanos na última ditadura foi condenado por participação no Plano Condor, e apenas alguns foram processados por assassinatos.
"O que existe são militares processados que participaram do Plano Condor, mas foram indiciados por desaparecimento forçado", explicou à AFP Ignacio Errandonea, integrante da organização Mães e Familiares dos Uruguaios Detidos Desaparecidos.
O ex-ditador Juan María Bordaberry (1973-1976) foi processado em 2006 como cúmplice do assassinato de quatro uruguaios exilados na Argentina em maio de 1976: os legisladores Zelmar Michelini e Héctor Gutiérrez Ruiz, e os tupamaros William Whitelaw e Rosario Barredo.
O ex-ditador Gregorio Álvarez (1981-85) foi condenado em outubro de 2009 a 25 anos de prisão por 37 delitos de "desaparecimento forçado" de presos políticos, quase todos executados após sua transferência clandestina de Buenos Aires para Montevidéu em 1978, no marco do plano.
Outro caso emblemático da coordenação militar entre as ditaduras do Cone Sul com a participação uruguaia, é o da neta do poeta argentino Juan Gelman.
A nora do escritor, María Claudia García de Gelman, foi sequestrada em Buenos Aires em 1976 com sete meses de gravidez e levada ao Uruguai, onde deu a luz e desapareceu. Sua filha, Macarena Gelman, foi entregue ilegalmente à família de um oficial militar uruguaio e sua identidade verdadeira só foi revelada em 2000.
Durante a ditadura uruguaia 200 opositores desapareceram, em sua maioria na Argentina, como parte do Plano Condor.
Os volumosos "Arquivos do terror", encontrados perto de Assunção em 1992, revelam a participação da ditadura paraguaia no Plano Condor.
Em uma operação, os militantes uruguaios Gustavo Inzaurralde e Nelson Santana, que estavam detidos em Assunção - onde haviam sido interrogados pelo coronel uruguaio Carlos Calcagno - foram transferidos em maio de 1977 junto com três argentinos, José Nell, Alejandro Logoluso e Marta Landi, em um avião da marinha argentina para Buenos Aires, onde desapareceram.
Investigações posteriores indicaram que se tratava do avião pessoal do comandante do exército argentino, almirante Emilio Massera, que viajou com os prisioneiros desde a província de Santa Fé até Buenos Aires.
"O Brasil desempenhou um papel pouco conhecido, mas ativo, na Operação Condor", admite a Comissão da Verdade instaurada em 2012 pela presidente Dilma Rousseff, uma ex-guerrilheira presa e torturada pela ditadura militar (1964-85), para investigar denúncias.
No site da Comissão se reconhece que o plano incluía "casos notórios de violência, prisão, tortura, sequestros e desaparecimentos dentro e fora do Brasil".
Há casos de sequestro e desaparecimento de brasileiros em Argentina, Chile e Uruguai e de argentinos e uruguaios no Brasil. O comitê está ouvindo depoimentos de vítimas e sobreviventes no México, Peru, Argentina e Uruguai. Em oito estados brasileiros foram localizados até o momento cerca de 40 agentes ou testemunhas do aparato repressivo que executaram ou presenciaram ações da Operação Condor.
O grupo também está investigando se as mortes dos ex-presidentes João Goulart e Juscelino Kubitschek estão ligadas a este plano.
O governo brasileiro reconhece 400 mortos e desaparecidos durante o regime militar.
No Peru, o ex-ditador Francisco Morales Bermúdez (1975-1980) negou repetidamente que o país tenha participado da Operação Condor.
No entanto, um juiz argentino ordenou em fevereiro de 2012 sua prisão por ações vinculadas ao Plano, referentes à detenção ilegal e à tortura de 13 peruanos, em 1978, no Peru, que teriam sido transferidos para a Argentina e alojados em um centro de detenção, de acordo com a resolução do juiz federal Norberto Oyarbide.
A Justiça italiana em 2007 também havia solicitado a prisão e extradição de Morales Bermúdez pelo desaparecimento de 25 italianos no Peru, como parte da Operação Condor.
O ex-general Hugo Banzer, presidente de fato entre 1971-1978, foi acusado de ter coordenado a luta anti-comunista principalmente com seus parceiros do Chile e Argentina, embora oficialmente tenha negado qualquer relação ou conexão com o plano.
No entanto, Banzer foi indiciado por ter tido ligações com a prisão na Bolívia e na entrega para militares argentinos em agosto de 1976 da argentina Graciela Rutilo e sua pequena filha Carla. A mãe foi dado como desaparecida depois de sua prisão no centro de detenção clandestina "Automotores Orletti", na Capital Federal.
O presidente boliviano Juan José Torres foi assassinado em 1976 em Buenos Aires, em uma operação do Plano Condor.
O Equador começou a participar na Operação Condor a partir de 1978, de acordo com documentos da CIA.
"O Exército é responsável pela inteligência e compartilhamento de informações entre os membros da operação (Condor). A Marinha é responsável pelas telecomunicações e a Força Aérea é responsável por uma guerra psicológica", diz um documento (Terra)

Raul Seixas - As aventuras de Raul Seixas na cidade de Thor

PDT realiza homenagem a Feltrin durante reunião do partido


Com a presença dos vereadores Jorge Bernardi e Tito Zeglin, o presidente Leo de Almeida Neves, o professor Velocino Fernandes, filiado número 1 da sigla, membros do PDT se reuniram na noite de segunda-feira (4) para prestar homenagem a Edson Feltrin,secretário geral do partido, militante político e representante dos movimentos populares, recém-falecido.
Bernardi relatou como conheceu o militante. Desde a década de 70 quando se tornaram amigos e colegas do curso de Direito na Pontifícia Universidade Católica (PUC), tiveram  relacionamento fraterno durante longo tempo. Os dois estiveram no ramo de vendas em viagens ao interior do Paraná e chegaram a morar juntos na mesma república. “Sempre impressionou o idealismo de Feltrin”, recorda o vereador.
Na mesma década, Feltrin foi preso político quando travava a luta de redemocratização do país. Depois da anistia, contribuiu para o trabalho social, visitando bairros e ajudando associações de moradores.
“Meu pai foi um exemplo e permanece sempre na lembrança pela dedicação às boas causas”, disse seu filho Marcos, que participou juntamente com todos do ato. Houve minuto de silêncio, exibição de vídeo mostrando o engajamento do homenageado, sua decisiva participação na campanha política que elegeu o atual prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT).
NOME DE PRAÇA
Por proposição de Bernardi, o nome de Edson Feltrin será dado a uma praça de Curitiba. Sessão especial em sua homenagem será realizada na Câmara Municipal em 6 de março.

Brasil: ditadura militar financiou com US$ 115 milhões golpe de estado dado por Pinochet


Documentos secretos do gabinete dos ex-ministros das Relações Exteriores revelam que a ditadura brasileira (1964-1985) deu uma ajuda financeira de US$ 115 milhões à ditadura chilena do general Augusto Pinochet, que assumiu o poder após golpe de Estado no Chile, em 1973.

O dinheiro foi enviado em três parcelas para aquisição de equipamentos militares.

Relatório considerado "secreto" e "urgente", em 26 de outubro de 1976, afirma que o Brasil prestava "importante ajuda", inclusive financeira, ao governo Pinochet.

O empréstimo foi feito a juros camaradas, que podiam ser pagos em até dez anos, em prestações semestrais. Em valores atualizados, o valor corresponderia a R$ 1,3 bilhão.
Tratando os créditos como "empréstimos a termos especialmente favorecidos", os papéis enviados do Itamaraty ao Conselho de Segurança Nacional afirmam que o dinheiro era "para o reequipamento" do Exército do Chile.

Uma exposição de 9 de novembro de 1978 endereçada ao ex-presidente Ernesto Geisel pelo general Gustavo Moraes Rego Reis, secretário-geral do Conselho de Segurança Nacional, diz como foram divididos os pagamentos.

O general afirma que a autorização inicial datou de 4 de novembro de 1974, um ano e dois meses após o golpe de Pinochet. O então presidente concedeu US$ 40 milhões "em condições excepcionais para os padrões brasileiros de financiamento oficial".

Posteriormente, um documento de 30 de setembro de 1975 informa que o crédito foi ampliado em mais US$ 25 milhões --"nas mesmas condições da operação especial contratada anteriormente".

Segundo os papéis, "tais atendimentos" que visavam "garantia da segurança interna" do Chile mostraram-se "insuficientes". O documento diz que o embaixador do Chile pediu que o valor fosse ampliado em mais US$ 50 milhões" para "compra de material de emprego militar".

Obtidos pela Folha graças à Lei de Acesso à Informação, os documentos revelam que o Brasil vendeu um sistema de telecomunicações para o Chile. Um documento de 1978 diz que foram 910 equipamentos de rádio no valor de US$ 3,3 milhões. (Uol)

Mais:


Brasil e os golpes na Bolívia, Uruguai e Chile: 30 anos depois

Governo Costa e SilvaConquanto voltasse a defender, desde o governo do general Costa e Silva (1967-1969), o princípio de não-intervenção e o respeito à soberania dos povos, o Brasil, cujo regime militar passara a orientar-se pelo nacionalismo de direita, não admitia, em sua vizinhança, experiências de esquerda, que viessem a estimular a chamada subversão e obstaculizar, externamente, a expansão dos seus interesses econômicos. A repressão, que o governo do general Emílio Garratazu Médici (1961-1974) internamente intensificara contra toda e qualquer oposição ao regime militar, projetou-se, por conseguinte, sobre outros países da América do Sul, sob a forma de intervenções mais ou menos encobertas, sem apelo à justificativa doutrinária das fronteiras ideológicas. A Bolívia, onde a convocação da Assembléia Popular, em fins de 1970, parecera aos militares brasileiros uma tentativa de formação de um soviete, recebeu a primeira estocada. A Casa Militar do presidente  Garrastazu Médici, chefiada pelo general João Batista Figueiredo, ofereceu aos adversários do governo do general Juan José Torres, através do ex-coronel Juan Ayoroa, dinheiro, armas, aviões e até mercenários, bem como permissão para instalar áreas de treinamento perto de Campo Grande (Mato Grosso) e em outros locais próximos da fronteira [1] . E o golpe de estado, deflagrado, finalmente, pelo general Hugo Banzer, contou com aberto apoio logístico do Brasil, cujos aviões militares, sem ocultar as insígnias nacionais, descarregaram fuzis, metralhadoras e munições em Santa Cruz de la Sierra, enquanto tropas do II Exército, comandado pelo general Humberto Melo, estacionavam em Mato Grosso, prontas para intervir na Bolívia (onde alguns destacamentos penetraram), se necessário fosse [2] . Poucos meses depois, dezembro de 1971, o Uruguai outra vez esteve igualmente na iminência de sofrer a intervenção militar do Brasil. As tropas do III Exército, sediadas no Rio Grande do Sul, prepararam-se para o invadir, executando a Operação Trinta Horas (tempo necessário para a ocupação de todo o Uruguai), o que só não se concretizou porque o general Liber Seregni, candidato da Frente Ampla (partidos de esquerda e centro-esquerda), perdeu as eleições para os conservadores [3] . Mas os serviços de inteligência do Brasil lá continuaram a colaborar ativamente no combate às organizações de esquerda. O delegado Sérgio Fleury, da Divisão de Ordem Política e Social da Polícia de São Paulo, ajudou a organizar o esquadrão da morte para liquidar os tupamaros (militantes do Movimiento de Liberación Nacional Tupac Amaru), que realizavam espetaculares operações de guerrilha urbana [4] . E quando os militares finalmente deram, em 1973, o golpe de estado, ultimando o processo de implantação da ditadura, o Brasil, que influíra direta ou indiretamente para esse desfecho, enviou ao Exército do Uruguai centenas de veículos, tais como caminhões e carros Volkswagen, em uma operação da ordem de US$ 815.000, enquanto a Argentina fornecia automóveis para a Polícia, bem como gasolina e querosene da Yacimientos Petrolíferos Fiscales [5] .
Na mesma época, o Brasil também colaborou com os EUA na preparação do golpe de estado contra o governo do Chile, cujo presidente, Salvador AllendeSalvador Allende, intentava a implantação do socialismo pela via democrática e constitucional. Evidências houve de que oficiais brasileiros dos serviços secretos, em conexão, possivelmente, com a CIA, participaram da conspiração, tanto que o general Orlando Geisel, ministro da Guerra no governo Garratazu Médici, avisara ao embaixador do Paraguai que cedo o Chile cairia  “em mãos dos militares” [6] . O próprio embaixador dos EUA em Santiago, Edward Korry, afirmou que o “real apoio técnico e psicológico” ao coup d'État  “veio do governo militar do Brasil” [7] . E seu sucessor, o embaixador Nathaniel Davies, revelou que o embaixador brasileiro, Cândido da Câmara Canto, convidou-o para que conjuntamente  planejassem e coordenassem os esforços no sentido de derrubar o governo de Allende [8] . Sem dúvida alguma, a cumplicidade do Brasil foi, na verdade, muito maior do que transpareceu. Além de recursos financeiros, fornecidos por empresários de São Paulo, vários carregamentos de armas e munições, entre 1972 e 1973, saíram do porto de Santos, com destino a Valparaiso, em caixas de maquinaria agrícola e de outros produtos, importados pela firma do Senador Pedro Ibáñez Ojeda, a fim de abastecer a organização direitista Patria y Libertad [9] . E, com a queda do governo Allende, em 11 de setembro de 1973, o Brasil reconheceu imediatamente a Junta Militar, chefiada pelo general Augusto Pinochet. Vários aviões da Força Aérea Brasileira voaram para Santiago, transportando não só mantimentos e remédios como também assessores da Polícia Federal e oficiais das Forças Armadas, que participaram de interrogatórios e treinaram seus colegas chilenos na arte da tortura, enquanto o embaixador Câmara Canto coordenava as medidas de apoio às novas autoridades do país [10] .
Logo depois do golpe de estado no Chile, com o conhecimento da CIA, os serviços de inteligência do Chile, Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai passaram a cooperar e, em  1975, instituíram a Operação Condor, codinome dado ao acordo para o empreendimento de ações conjuntas, visando a coordenar a repressão e eliminar os adversários  dos  regimes ditatoriais existentes nos  países do Cone Sul. Mas o raio de ação da Operação Condor não se restringiria à América Latina. A terceira fase e a mais secreta da Operação Condor, segundo o documento desclassificado pelo Defense Intelligence Agency (DIA), do Exército norte-americano, consistiu em formar equipes especiais dos países membros a fim de que viajassem por todo o mundo e executassem sanções, que incluíam até assassinatos, contra supostos terroristas   ou que apoiassem suas organizações, ou seja, contra adversários políticos dos  regimes militares instalados no Cone Sul. Se um adversário político ou um que apoiasse a organização política adversa estivesse na Europa, uma equipe especial da Operação Condor seria enviada para o localizar  e vigiá-lo. Quando culminasse a localização e a vigilância, uma segunda equipe de Operação Condor seria enviada para aplicar a sanção efetiva contra aquele adversário. Em teoria, um país proveria de documentação falsa a equipo de assassinos, formada por agentes de um outro país. Em Buenos Aires - onde havia exilados chilenos, uruguaios, bolivianos, brasileiros e paraguaios – vários crimes ocorreram no marco da Operação Condor, ainda antes de que ela fosse formalmente concertada e oficializada.  O general Carlos Prats, que servira ao governo de Salvador Allende, foi assassinado em setembro de 1974, em Buenos Aires. Segundo os  depoimentos prestados nos EUA, a bomba foi colocada pelo  norte-americano Michael Townley, ex-agente tanto da DINA como da CIA. E, além de outros numerosos dissidentes dos regimes militares, também foram assassinados em Buenos Aires, em maio de 1976, dois parlamentares uruguaios, o senador Zelmar Michelini y o deputado Héctor Gutiérrez Ruiz; e o general Juan José Torres, ex-presidente da Bolívia, em junho. E em 21 de setembro do mesmo ano, Orlando Letelier, ex-embaixador do Chile, e sua secretária, Ronni Moffit, foram assinados em plena capital dos EUA, na terceira fase da Operação Condor, no âmbito da qual os EUA facilitaram comunicações entre os chefes dos serviços de inteligência dos países do Cone Sul, conforme revelou o embaixador dos EUA no Paraguai, Robert E. White. O fato de que o  Pentágono estava interessado na Operação Condor, em 1976,  era relevante para a rede de comunicações que foi estabelecida e facilitada pelos EUA. O general Alejandro Fretes Davalos, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas do Paraguai, informou ao embaixador  norte-americano Robert White que todos os chefes dos serviços de inteligência dos países da América do Sul na Operação Condor se mantinham em contacto um com o outro através das instalações de comunicação dos EUA na Zona do Canal do Panama Zone que cobriam toda a América Latina  Essas instalações eram empregadas para coordenar as informações de inteligência nos países do Cone Sul.  [11]


[1] Garcia Lupo, R.,  1973, p. 229. Lozada,  1972, pp. 402, 403, 411-414, 437-440. Schilling, 1974, pp. 65-66.
[2] Garcia Lupo, R, “Bolivia - Instrumento Geopolítico en manos de Brasil", in Noticias, Buenos Aires, 31.05.1974. Garcia Lupo, R., 1983, p. 174.
[3] Grael, 1985, pp. 11-21. O autor dessa obra, coronel Dickson N. Grael, servia no III Exército quando dos preparativos para a invasão do Uruguai. Schilling, 1974, p. 67. Roper, Christopher, “EUA y América Latina - La Política del presidente Nixon” in Estrategia, março/abril 1972, nº. 15, pp. 33-42.
[4] Caula & Silva, 1986, pp. 43-44.
[5] Sanguinetti, J. M. – “Anatomia da Crise - Bem Nacional o Golpe Uruguaio”, in O Estado de São Paulo, São Paulo, 13.06.1974, p. 24. La Opinión, Buenos Aires, 13.07.1973.
O Globo, Rio de Janeiro, 25.05.1974.
[6] Simon, Marlise, “The Brazilian Connection” in The Washington Post, 06.01.1974, p. B3. Nathaniel Davies, 1985, p. 332.
[7] Korry, Edward M., “Confronting our Past in Chile” in Los Angeles Times, 08.03.1981, sec. 6, p. 5, cf. N. Davies, 1985., pp. 331-332.
[8] Davies, 1985 p. 332.
[9] Simon, Marlise, “The Brazilian Connection” in The Washington Post, 06.01.1974, p. B3.. Rojas, R., 1974, pp. 204-205.
[10] Jornal do Brasil, 18.09.1973, pp. 10 e B3. Segundo o deputado Maurílio Ferreira Lima, o presidente Allende preparava-se para denunciar, internacionalmente, a atuação de Câmara Canto em Santiago, quando  eclodiu o golpe de estado. Veja, São Paulo, 13.11.1985, p. 91.
[11] State Department Cable, U.S. Ambassador Robert White (Paraguay) to Secretary of State Cyrus Vance, Subject: Second Meeting with Chief of Staff re Letelier Case, October 20, 1978, Confidential. Esse telegrama foi descoberto pelo professor J. Patrice McSherry, da Universidade de Long Island, e publicado pelo New York Times, de 6 de março de 2001.  http://www.gwu.edu/-nsarchiv/mews/20010306/.
LUIZ ALBERTO MONIZ BANDEIRA
    

Mulher mais velha do mundo completa 115 anos


Ela em seu aniversário de 114 anos

Misao Okawa, japonesa declarada recentemente mulher mais velha do mundo pelo livro Guinness dos recordes, celebra 115 anos nesta terça-feira.
"Não pensava em viver tanto, obrigado a todos vocês", declarou ao canal TBS Okawa, de uma família de comerciantes de quimonos da cidade de Osaka (oeste do Japão).
Para celebrar o aniversário no lar de idosos em que mora, ela degustou seu prato preferido: sushi de cavala.
Nascida em 5 de março de 1898, Okawa casou em 1919 e teve três filhos. Dois deles (um homem e uma mulher) ainda estão vivos e têm mais de 90 anos.
Misao Okawa afirma que nunca teve problemas de saúde, com exceção da fratura de uma perna aos 102 anos.
O homem mais velho
 Jiroemon Kimura, homem mais velho do mundo, também é japonês. Ele mora em Kyoto e completará 116 anos em abril. (AFP)

Empresas com voos atrasados podem perder direito de usar aeroportos

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estabelecerá novos critérios de distribuição dos voos entre as companhias aéreas. Empresas que não atenderem aos critérios de qualidade poderão perder os slots – horários de pousos e decolagens nos aeroportos. A fim de incentivar melhor uso dos slots, a agência pretende incluir a pontualidade entre os parâmetros de verificação de eficiência. A medida foi criticada por representantes do setor, durante audiência pública, hoje (4), em Brasília. 

“É difícil mensurar o que gera falta de pontualidade. Pode ser [causada por] condições climáticas, infraestrutura ou problemas ocorridos em outros aeroportos, como aconteceu semana passada no Aeroporto de Brasília”, disse o representante da TAM Linhas Aéreas, Marcelo Dezem. A falta de energia no aeroporto de Brasília causou filas enormes, impediu pousos e decolagens, além provocar efeito cascata que prejudicou inúmeros voos em todo o país.

Segundo ele, a avaliação sobre a pontualidade das empresas "deve ser tratada por um comitê e não por uma norma", disse. “Somos favoráveis às penalidades, desde que por conduta inapropriada, por mau uso ou por má-fé”, acrescentou Dezem. Ele defendeu que os cancelamentos previamente anunciados não sejam registrados como atrasos.

Para a superintendente de Regulação Econômica e Acompanhamento da Anac, Danielle Crema, “a falta de pontualidade gera degradação no serviço do aeroporto”. Ela adianta que o resultado da avaliação terá como base o desempenho e informações oferecidas pelas próprias empresas. “A Anac considerará [ou não] o fato como verídico. Dessa forma, as empresas poderão ser isentadas da responsabilidade”, emendou o gerente de Operações da agência, Antônio Marcos.

Representando a Gol Linhas Aéreas, Alberto Fajerman alertou que a resolução da Anac precisa “definir o mau uso [dos slots] de maneira mais clara”. Além disso, acrescentou, os valores das multas a serem aplicadas precisam ser definidos. “Não se pode entender [o que quer dizer] 'no mínimo de tantos por cento'. Isso pode levar a resultados totalmente diferentes”, argumentou.

A Gol criticou a forma como os slots retirados das empresas seriam redistribuídos. “Não se pode usá-los para resolver o problema dos entrantes”, disse ao se referir à previsão de que os slots poderiam ser usados para incentivar a entrada de empresas sem acesso a um aeroporto, ou a empresas menores que pretendam ampliar sua operação em determinada cidade.

Representantes das empresas de transporte de carga aérea aproveitaram a audiência para pedir tratamento igual àquele dado às companhias de transporte de passageiros na obtenção de slots. “As vendas pela internet têm aumentado significativamente. Apesar de a carga aérea corresponder, em termos de peso, a apenas 0,4%, por valor é responsável por 18% de tudo que é importado ou exportado. As cargas [no que se refere a slots] precisam ser tratadas da mesma forma que os passageiros”, disse o representante da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Euzébio Angelotti Neto.

A previsão é de que as novas medidas da Anac sejam definidas no primeiro semestre de 2013. As empresas terão o segundo semestre para se adaptar às novas regras e construírem um histórico de operações com elas. “A partir de 2014 tudo deverá ser colocado em prática”, informou a superintendente da Anac. (AB)

 
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