segunda-feira, 24 de setembro de 2012

A Caravana da Anistia estará no Paraná entre os dias 25 e 26 de Outubro. Quem do Paraná estiver aguardando e quer seu processo julgado pela Comissão nesta vinda deve preencher o formulário


Comissão de Anistia

Nos dias 25 e 26 de outubro de 2012 o Paraná receberá a Caravana da Anistia. No dia 26, a Comissão de Anistia realizará audiência Pública de julgamento de processos em Curitiba.
Em breve estaremos divulgando todas as informações relativas aos eventos relacionados a Caravana da Anistia.
Caso você tenha processo em tramitação junto a Comissão de Anistia aguardando julgamento e deseje solicitar a inclusão do mesmo em pauta no dia 26 de outubro 2012, utilize o formulário abaixo para informar os dados do mesmo, até o dia 30 de setembro de 2012.
Informações sobre andamento de processos junto a Comissão de Anistia podem ser acessadas no site do Ministério da Justiça, no link http://portal.mj.gov.br/data/Pages/MJDC5E093DPTBRNN.htm

Formulário:
Solicitação inclusão de processo em pauta para audiência a ser realizada em Curitiba, no dia 26 de outubro de 2012. A efetiva inclusão em pauta na referida audiência dependerá das condições efetivas de análise e instrução do processo.

PERFIL DOS ATAQUES HOMOFÓBICOS NO BRASIL


Quem tem medo da "Ira Muçulmana"?


A capa de uma revista dos EUA (veja abaixo) mostra a posição obtusa da mídia de massa nas duas últimas semanas: um mundo muçulmano está ardendo em um sentimento de ira contra o ocidente por conta de um filme islamofóbico e hordas de manifestantes violentos pelas ruas ameaçam a todos nós... Mas é verdade isso? Cidadãos e as novas mídias estão respondendo, e o site Gawker fez uma sátira brilhante desta onda mostrando imagens alternativas à "ira muçulmana" (no Twitter, várias pessoas responderam à 'hashtag' #MuslimRage, usada ao longo deste artigo):




7 coisas que não lhe contaram sobre a "#MuslimRage":

Como qualquer pessoa, a maioria dos muçulmanos acharam o vídeo islamofóbico de 13 minutos de má qualidade e ofensivo, e os protestos se espalharam rapidamente, tocando em feridas compreensíveis e duradouras sobre o neo-colonialismo dos EUA e a política externa ocidental no Oriente Médido, assim como a sensibilidade religiosa no que diz respeito a representações do profeta Maomé. Mas frequentemente a cobertura de mídia omite algumas informações importantes:
  1. As estimativas iniciais mostram que a participação em protestos contra o filme representam de 0,001 a 0,007% da população mundial de muçulmanos: 1.5 bilhão de pessoas -- essa porcentagem representa uma pequena fração do número de pessoas que marcharam pela democracia durante a Primavera Árabe.
  2. A grande maioria dos protestos foram pacíficos. As violações das embaixadas estrangeiras foram quase todasorganizadas ou nutridas por indivíduos do movimento salafista, um grupo radical islâmico que se preocupa mais com destruir os grupos islâmicos populares moderados.
  3. Oficiais líbios e americanos de alto escalão estão divididos sobre se o assassinato do embaixador dos EUA na Líbia foi planejado previamente para coincidir com o aniversário do 11 de setembro, e portanto não estaria relacionado com o filme.
  4. Além dos ataques feitos pelos grupos militantes radicais na Líbia e Afeganistão, uma avaliação das notícias atuais feita no dia 20 de setembro sugeriu que os manifestantes mataram, ao todo, zero pessoas. 
  5. Quase todos os líderes mundiais, muçulmanos ou ocidentais, condenaram o filme, e quase todos eles condenaram qualquer tipo de violência que possa vir a acontecer enquanto resposta.
  6. O papa visitou o Líbano no auge da tensão, e líderes do Hezbollah participaram do sermão papal, abstiveram-se de protestar sobre o filme até que a santidade deixasse o local, e clamaram por mais tolerância religiosa. Sim, isso aconteceu.
  7. Após o ataque em Bengazi, cidadãos comuns foram às ruas da cidade e em Tripoli com cartazes, muitos deles escritos em inglês, com pedidos de desculpas e afirmando que a violência não os representava, nem sua religião.

Além dos pontos listados acima, há um grande número de notícias que foram ignoradas pela mídia na semana passada para dar margem a capa da revista Newsweek, a #MuslimRage e a cobertura dos conflitos. Na Rússia, dezenas de milharesprotestaram nas ruas de Moscou contra o presidente russo Vladimir Putin. Centenas de milhares de portugueses e espanhois marcharam em protestos contra austeridade; e mais de um milhão de catalãos marcharam por independência.

Ira Muçulmana ou Estratégia Salafista

Conheça o Sheikh Abdallah, o apresentador de TV salafista que divulgou publicamente o filme. Foto: Ted Nieter
O filme "A Inocência dos Muçulmanos" foi escolhido e distribuído com legendas por Salafistas da extrema direita -- seguidores radicais de um movimento islâmico apoiado há muito tempo pela Arábia Saudita. O filme era uma produção barata, desastre no YouTube até que o apresentador de TV egípcio salafista, Sheikh Khaled Abdullah (à direita) começou a divulgá-lo para seus espectadores no dia 8 de setembro. A maioria dos muçulmanos insultados ignoraram o filme ou protestaram pacificamente, mas os salafistas, de posse de suas bandeiras pretas, lideravam os provocadores dos protestos mais agressivos que invadiram embaixadas. Os líderes do partido salafista egípcio participaram do protesto em Cairo que culminou na invasão da embaixada dos EUA.

Como a extrema direita nos EUA ou na Europa, a estratégia salafista e arrastar a opinião pública para a direita, aproveitando-se de oportunidades para espalhar o ódio e demonizar os inimigos de sua ideologia. Essa abordagem lembra muito o apelo anti-muçulmano do pastor americano Terry Jones (o primeiro a divulgar o filme no Ocidente) e outros extremistas nesse lado do mundo. Entretanto, nas duas sociedades os moderados ultrapassam (e muito!) em número os extremistas. Uma figura pública da Irmandade Muçulmana do Egito (o mais forte e popular oponente político dos salafistas no Egito) escreveu um artigo no New York Times dizendo: "Não responsabilizamos o governo americano ou seus cidadãos pelos atos daqueles que abusam das leis que protegem a liberdade de expressão".

A boa cobertura jornalística

Um solitário grupo de jornalistas e acadêmicos se aproximaram dos protestos com a intenção de entender de verdade as forças por trás das manifestações. Entre eles, Hisham Matar, que descreve com afinco a tristeza na cidade de Benghazi após a morte do embaixador Steven, e Barnaby Phillips, que explora como os conservadores islâmicos manipularam o filme em prol de si mesmos. A antropóloca Sarah Kendzior alerta para que não se trate o mundo muçulmano como uma unidade homogênea. E o professor Stanley Fish aborda a seguinte questão: porque tantos muçulmanos são tão sensíveis a representações muito pouco lisonjeiras do Islã. (Avaaz)

O começo da aliança eleitoral, o Gustavo despencando e a "sugestão" de que a Gleisi deixe a Casa Civil


Em Novembro do ano passado Gustavo Fruet, entusiasmado com a pesquisa, e "vitorioso" não querendo as barrar, comemorava que caso a eleição fosse naquele momento estaria "eleito".
O projeto arquitetado pela Gleisi e seu marido Paulo Bernardo exalava sucesso, só alegrias.
A caminhada do casal com o Gustavo já vinha de longe. Na eleição para o senado, apesar das profundas contradições partidárias, lançaram a dobrada "branca" G2, nela o objetivo era escantear o inoportuno Requião. Acabada a campanha a relação continuou, e ela leva o Gustavo a roncar grosso exigindo a vaga a prefeito pelo PSDB, coisa que ele tinha a certeza que não teria.
 Ele sabia do compromisso do PSDB com o PSB, desde a primeira eleição do Beto para a Prefeitura, uma dobrada partidária bem sucedida. 
Os ex-inimigos acenavam com uma proposta irresistível, o total e forte apoio a sua campanha, mas o preço seria abandonar os seus e migrar para o projeto de seus ex-inimigos. 
Arrumaram uma legenda que abrigasse o Fruet, o PDT, já que pelo PT seria impossível, tamanha as contradições existentes entre o ex-tucano e o PT nacional. 
Alguns dos principais membros da direção deste partido estavam para ser julgados no escândalo do mensalão, processo político onde o Gustavo tinha sido um dos principais mentores da acusação. Aja contradição!!!
Aqui em Curitiba o PT local estava rachado ao meio, e um setor mais coerente e menos personalista tinha claro que a aliança era um mal negócio para ambos os lados,e reagiram.
Todo um trabalho de avaliação do quadro eleitoral, baseado em uma análise política ideológica profunda, foi feito, e está apontava para a necessidade do lançamento da candidatura própria. Por mais racional que fosse a análise isto não demoveu o casal de ministros de seu ambicioso projeto para 2014. Neste o Gustavo seria o refém confiável. Confiaram mais no retorno político do ex-tucano do que na esquerda partidária, mesmo com o partido detendo a presidência da república.
Embora tenham usado toda a força da máquina na disputa interna a vitória foi apertada, por pouco que a candidatura própria não passou. Embora formalmente os adversários internos, defensores da candidatura própria, tenham acatado a decisão da eleição isto não se consolidou em mobilização, a base do partido na prática não aceitou a coligação. Veio a convenção do PT e nela os derrotados na disputa pela candidatura própria ou não novamente se rebelam, e desta vez com o apoio de setores descontentes do Campo Majoritário, mesmo agrupamento do qual faz parte o casal de ministros. 
Está aliança extemporânea entre a esquerda petista e o vereador Pedro Paulo e outros do CM levaram à derrota a candidata Roseli Isidoro, que tinha o apoio direto da ministra Gleisi. Com a vitória de Miriam Gonçalves para ser a vice do Fruet a situação não muda, e até se agrava. A base do PT, religiosamente lulista, continua não aceitando ao Gustavo, que consideram um inimigo, como a vitória da Miriam causa certo afastamento da Gleisi e de seu marido, o também ministro Paulo Bernardo.
Começa a campanha, e Gustavo Fruet recebe a adesão de setores do lernismo comandados pelo Gerson Guelmann, histórico braço direito do ex-governador Jaime Lerner, e isto agrava ainda mais a situação de dispersão. A base petista explodiu de indignação e os brizolistas relembram com ódio o fato do Brizola em plena campanha presidencial ter sido abandonado pelo Lerner, que na época era filiado ao PDT.
No Comitê central os grupos partidários montam verdadeiros feudos. O PT para um lado, o PDT para outro e o Gustavo isolado em outro com sue time de confiança. Somado a isto a falta de recursos torna a situação insuportável. Nas ruas Roseli Isidoro, candidata a vereadora apoiada por Gleisi ostenta mais material do que a campanha majoritária, deixando claro qual é a prioridade da ministra Gleise, que ainda estava com o sapo da derrota para a Miriam entalado na sua garganta.
Sem unidade interna, sem dinheiro e sem discurso, já que o seu trabalho de maior destaque que ocorreu na fundamentação do mensalão não poder ser usado como principal arma eleitoral, a candidatura do Gustavo empaca.
A partir dom momento em que o Gustavo Fruet não consegue justificar  a aliança com o PT e a direção deste não consegue a base a aceitar o anti-Lula, somados ao PDT, no qual o candidato não conseguiu se enraizar n cultura interna, a campanha a cada dia mais perde a coerência, e Gustavo lentamente foi se isolando, tanto internamente como externamente.
O desastre que foi a aliança também se refletiu no quadro nacional petista, onde a principal estrela do partido e a maioria dos dirigentes nacionais tiveram e tem dificuldades em aceitar o antigo desafeto. Isto se refletiu na ausência dos principais dirigentes partidários, no caso a Dilma e o Lula, no palanque do Gustavo. A única chance que ele teria para contar com o importante apoio seria se manter em alta nas pesquisas e isto não ocorreu.
A escolha equivocada de Gleisi, que tanto irritou aos “generais partidários”, hoje se reflete em Brasília, onde já é sugerido por todo o comando do partido que a Gleisi se afaste da Casa Civil.
Para o PT o mais importante é vencer em SP capital e não velar o defunto que se tornou a disputa em Curitiba, Para que isto ocorra é necessário estabelecer novos acordos, e eles passam pela renúncia do Chalita, e isto só será possível dando a ele o comando do Ministério da Educação, hoje ocupado por Mercadante, ilustre representante do PT paulista, que não poderá ser defenestrado do primeiro escalão.
O que os comandantes partidários têm colocado, entre estes vários que dirigem o PT paranaense, é que o espaço ideal para Mercadante é a Casa Civil. Espaço onde este, profundo conhecedor de Brasília e seus “labirintos”, poderia desempenhar um papel maior do que a atual ministra. Ela não está tendo um bom desempenho, vide as fracassadas tentativas de negociação com os grevistas federais, que por meses travaram e ainda travam o funcionamento de grande parte da máquina pública.
O discurso é o de que "ela na Casa Civil não consegue gerenciar a sua campanha rumo à eleição em 2014", mas isto parece mais uma forma educada para defenestrar a futura derrotada no pleito na capital. 
Perdendo a Casa Civil a Gleisi não terá tão a importante visibilidade que o cargo mais importante entre os ministros oferece.
 Outro fator importante pesando no destino da ministra, e que é levantado por petistas de alto escalão, é o “despreparo da atual ministra para o cargo”. Ela, senadora de primeiro mandato, apesar de ter várias qualidades, “não tinha o conhecimento necessário” para ocupar tão elevado posto. 

 
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