sábado, 14 de maio de 2011

Governo ‘segura’ exportação de etanol

O governo brasileiro impôs uma "operação padrão" para as exportações de etanol. Segundo fontes do setor, os registros de exportação do produto estão atrasando até 30 dias para serem emitidos e liberados. Sem esse documento, navios cheios de etanol ficam parados no porto.

O problema não é tão grave porque é entressafra de etanol. O setor estima que, na sexta-feira, havia três navios parados com 50 milhões de litros do produto, sem autorização para seguir viagem e sem conseguir retornar ao mercado interno.

Segundo fontes ouvidas pelo Estado, o principal problema é o aumento do custo logístico. Para cada dia parado no porto, os navios cobram aproximadamente US$ 50 mil das usinas. Entre as empresas afetadas, estariam exportadoras de etanol como Copersucar, SCA, Bioagência , Bauche e Alcotra.

Os registros de exportação são expedidos pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento. Não é formalmente uma licença para exportar, mas esse documento é essencial para conseguir a Declaração de Despacho de Exportação (DDE) e liberar o produto.

Monitoramento

Procurado pela reportagem, o ministério informou que estava realizando uma ação de "monitoramento" das exportações de etanol, mas disse que o processo já foi normalizado. Uma fonte do setor contou que técnicos do governo disseram que a situação deve se regularizar até o próximo domingo.

A medida teria como objetivo evitar que o etanol deixe o País por causa da oferta limitada do produto existente hoje no mercado interno. Os preços do etanol começam a ceder com a entrada da safra, mas o governo ficou alarmado com o impacto da alta dos combustíveis na inflação.

Para acelerar a queda dos preços dos combustíveis, o governo chegou a interferir diretamente no mercado. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, determinou que a BR Distribuidora, subsidiária da Petrobrás, reduzisse os preços.

A retenção das exportações de etanol, no entanto, é apenas um alerta para o setor, porque não tem volume suficiente para provocar uma alteração de preços no mercado. No ano passado, o Brasil exportou 1,8 bilhão de litros de etanol - volume equivalente ao que o mercado interno consome em um mês.

Além disso, boa parte do etanol retido não tem as especificações de produto carburante, que é utilizado como combustível, logo, não poderia ajudar a elevar a oferta interna. O etanol retido segue especificações para uso na indústria química, como cosméticos e medicamentos.

"É uma questão eminentemente política", disse uma fonte. "É péssimo para a imagem do País no exterior, que se promoveu como importante produtor de etanol e potencial exportador", comentou outra fonte. Um empresário contou ao Estado que alguns embarques só foram liberados "depois de muita gestão política".

Exportações

Segundo dados do Secex, de janeiro a abril de 2011, as exportações brasileiras de etanol atingiram 436 milhões de litros, um crescimento de 15,10% em relação ao exportado em igual período de 2010.

A União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica) prevê, no entanto, uma queda das exportações de 1,8 bilhão de litros em 2010 para 1,45 bilhão este ano. "Como o consumo interno está muito forte, não há excedente para exportar. A nossa prioridade é atender ao mercado local", disse Sérgio Prado, representante da entidade em Ribeirão Preto, importante região produtora.

O Brasil sempre foi um exportador residual de etanol, basicamente para fins químicos. No início da década de 2000, a Unica elaborou uma estratégia para utilizar a exportação do etanol como forma de equilibrar o excesso de oferta de açúcar. Um dos países que se interessaram foi o Japão, mas as negociações não foram adiante.

Com a criação do carro flex, a partir de 2003, o mercado interno acabou absorvendo grande parte do etanol produzido pelo setor. As exportações voltaram a registrar importância na safra 2006/07 por causa da demanda dos Estados Unidos.

O então presidente George W. Bush criou metas de utilização de etanol para o mercado americano, o que gerou a necessidade de importação de grande quantidade do produto à medida que ainda não havia uma indústria consolidada de etanol de milho nos EUA.

Em 2006/07, as exportações de etanol bateram os 3,69 bilhões de litros, atingindo o pico de 4,7 bilhões de litros em 2008/09. Porém, após a crise financeira mundial e com a falta de investimentos em cana no Brasil, as exportações recuaram. (AE)

Bastidores da novela Amor e Revolução de cena que não foi ao ar: Patricia de Sabrit se emociona em cena de estrupo

Inimigo do patrimônio histórico: Prefeito de São José dos Pinhais ordena a destruição de um edíficio de 130 anos


Na madrugada deste sábado (14), o prefeito de São José dos Pinhais, Ivan Rodrigues (PTB), ordenou a derrubada da antiga prefeitura da cidade. A edificação foi construída na década de 1880 e, desde agosto de 2010, estava em processo de tombamento pelo conselho do patrimônio histórico do município.

Segundo a historiadora Maria Angélica Marochi, 60, os tratores chegaram à Rua Passos de Oliveira, onde ficava a sede, por volta da 1 hora. “A casa pertenceu a um prefeito da cidade nos anos 20. Desde a década de 1970 existiam iniciativas para tombar o local. O prefeito não respeitou seus cidadãos.”

Maria faz parte do Conselho do Patrimônio de São José dos Pinhais. Ela conta que o pedido de tombamento da edificação foi aprovado pelos conselheiros por unanimidade. “O processo já tinha tido início. Aí o prefeito recusou a proposta no fim do ano passado e não tocou mais no assunto desde então.”

A professora Neusa Koerbel, 60, conta que cresceu observando o prédio e quase não acredita no que aconteceu. Ela mora há três quadras da prefeitura e acordou chocada com a notícia. “Sinto como se tivessem matado uma parte da memória da cidade”, lamenta. O prefeito Ivan Rodrigues foi procurado pela reportagem, mas não quis comentar a situação. (AE)

Abolição da escravatura completa 123 anos e os negros, sem os seus direitos garantidos, continuam a margem da sociedade!!!!

Embora legalmente a abolição da escravatura tenha completado 123 anos o trabalho escravo continua sendo uma realidade em nosso país e a maior parte das vítimas desta forma degradante de trabalho ainda continuam sendo os negros.

A situação social precária do negro brasileiro tem suas raízes não apenas nos três séculos de escravidão, mas também no próprio processo de abolição. A superficialidade da Lei Áurea, cuja assinatura completa 123 anos hoje, ajudou na constituição das condições negativas da população negra, atestadas pelos indicadores sociais, como os relativos à educação. Com a proclamação da República com um golpe de estado comandada por ex-escravocratas, sem a participação popular, as condições dos negros colocados a margem do mercado de trabalho pelo projeto de branqueamento da população. Com a importação da mão de obra européia a situação da comunidade afro descendente agravou-se ainda mais, já que a transição para a mão-de-obra assalariada estava diretamente vinculada aos assalariados brancos que aportavam ao país.

A Lei Áurea apenas determinou o fim da escravidão e refutou as disposições contrárias, mas não criou mecanismos possibilitadores de direitos de pessoas livres aos antigos escravos. Os negros não tinham para onde ir e começaram a se aglomerar nas primeiras favelas, salienta. Simplesmente se extinguiu a escravidão, mas não ofereceu condições para uma vida digna aos negros.

Hoje, em grande parte ainda analfabetos e favelizados, os negros que tanto contribuíram e contribuem para o desenvolvimento nacional, sendo que a maioria da população é composta por negros, já que o termo pardo é apenas um eufemismo, continuam a margem da sociedade de consumo por serem a maior parte do contingente de pobres e miseráveis.

Entre os pobres, há dois negros para cada branco embora o percentual tenha diminuído bastante em 20 anos a proporção de negros nessa camada social nunca ficou abaixo de 64%.

O salário dos negros é 50% mais baixo em media do salário dos brancos.

Os brancos são a maioria dos trabalhadores com carteira assinada e por isto ganham mais e tem a sua seguridade social garantida. Os brancos representam 59,7% do total destes trabalhadores, ante 39,3% de negros.

No Brasil, um outro aspecto que revela a opressão sobre a população negra é a população carcerária, que em sua grande maioria é composta de negros.

Segundo Timothy Ireland, representante da área educacional da Unesco no Brasil, dados do Ministério da Saúde indicam no perfil da maioria dos presos no Brasil, são de jovens entre 18 e 34 anos, pobres, negros e com baixa escolaridade, são 73,83% do total da população carcerária. Mais da metade 66%, não chegaram a concluir o ensino fundamental.

Que liberdade foi essa se os negros permanecem sem dinheiro, sem casa digna, sem direito a escolas, sendo a maioria dos presos, enfim, sem nada? Isto é ser livre?

Ministro diz que sistema prisional do país é medieval

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, admitiu na sexta-feira (13) que o sistema prisional do país está em uma situação quase “medieval”. Um estudo da Anistia Internacional, divulgado na quinta-feira (12), avalia como degradante o sistema penitenciário nacional.

De acordo com a organização, as prisões continuam superlotadas e os detentos sofrem tortura. Para a Anistia Internacional, o tratamento é considerado cruel, desumano e degradante. “Infelizmente, o sistema prisional brasileiro chega a ser praticamente medieval”, disse o ministro, ao ser perguntado sobre o documento da organização.

Cardozo citou que cerca de 66 mil presos estão nas carceragens das delegacias de polícia em condições inaceitáveis. A Anistia Internacional contabiliza que 40% dos presos no país aguardam julgamento. Segundo o ministro, o governo federal tem articulado com os estados planos para a construção emergencial de cadeias. No entanto, afirmou que solucionar os problemas penitenciários exigirá muito esforço e recursos da União e dos governos estaduais.

No documento, a Anistia Internacional ainda crítica o alto índice de violência policial e que ativistas e defensores dos direitos humanos vivem sob constantes ameaças no Brasil e encontram dificuldade em obter proteção do Estado. (AE)

Polêmica com Aldo une PV em torno de Marina

O ataque do deputado Aldo Rebelo (PC do B) à ex-senadora Marina Silva (PV-AC), na quinta-feira, representou para ela um duplo benefício. De um lado garantiu seu retorno aos holofotes no debate sobre o projeto do Código Florestal, tema que ela explorou bem na campanha do ano passado, da qual saiu em terceiro lugar, com 19,6 milhões de votos. De outro, levou o PV, ainda que com um certo atraso, a se unir em sua defesa, esquecendo temporariamente a disputa interna e o clima de hostilidade a que ela vinha sendo submetida.

A situação de Marina no PV é nebulosa, no mínimo. Após semanas de pregação pelo Brasil, tentando mobilizar setores da militância verde em defesa da realização de convenções e eleições partidárias, ela não obteve até agora nenhum sinal da direção do PV de que suas reivindicações serão atendidas. Alguns de seus assessores mais próximos já não escondem o desânimo, ao mesmo tempo que circulam rumores de que a ex-senadora estaria se aproximado do PPS de Roberto Freire (PE).

O desânimo está relacionado ao modo de agir do deputado José Luiz Penna (SP), que preside o PV há 12 anos. Consciente do impulso que Marina pode dar às candidaturas verdes na eleição municipal de 2012, ele procurou recentemente esfriar o calor do debate interno. "Houve uma distensão e abertura para o diálogo", observou o deputado Alfredo Sirkis, vice-presidente do PV.

A distensão não levou, porém, a definições sobre questões consideradas essenciais por Marina, como observa Maurício Brusadin, presidente do partido em São Paulo e líder do movimento Transição Democrática. "Questões cruciais, como mudança do estatuto, democratização interna e eleição nacional continuam sem definição", afirma.

Ficha Limpa completa um ano em meio a dúvidas sobre sua aplicação

A Lei da Ficha Limpa mobilizou milhões no País. Conseguiu aprovação no Congresso em tempo considerado recorde e fez Joaquim Roriz renunciar à candidatura pelo governo do Distrito Federal. Após um ano da sua aprovação na Câmara, a lei acumularia só boas notícias não fossem as dúvidas jurídicas que ela carrega. Se não forem respondidas logo, há quem defenda que a Ficha Limpa passe a acumular frustrações. “A lei e nada será a mesma coisa”, sentencia o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante.

Ao deixar para as eleições de 2012 a aplicação da lei, o Supremo Tribunal Federal (STF) supreendeu o eleitorado, mas não concluiu o debate. Falta resolver ainda se a Ficha Limpa pode barrar políticos com processos julgados antes da sanção da lei e aqueles com processo sem trânsito em julgado. No último caso, entra em debate a chamada presunção de inocência. Pela Constituição, ninguém é culpado ou pode sofrer pena até que não caiba mais recursos à decisão. “Se esses dois pontos não forem julgados constitucionais, a lei não terá eficácia”, considera Ophir Cavalcante. (AE)

GOVERNO REFÉM: Dilma dá liderança no Congresso ao PMDB para conter rebelião na base

Um dia depois de o PMDB aproveitar a negociação do Código Florestal para mandar recados ao Palácio do Planalto sobre a insatisfação com o preenchimento de cargos, o PT perdeu a queda de braço com o partido em torno da liderança do governo no Congresso. A presidente Dilma Rousseff decidiu que o novo líder será o deputado Mendes Ribeiro (PMDB-RS). Com a decisão, Dilma evita abrir novo foco de conflito com o PMDB num momento delicado.

Quem articulava para ganhar o cargo era o senador José Pimentel (PT-CE). O nome de Mendes Ribeiro já era cogitado desde fevereiro. Inconformados, petistas se movimentam para reverter a indicação. Enquanto não houver um anúncio oficial do Planalto, o PT vai manter seu pleito na mesa de negociações. O líder do governo no Congresso comanda sobretudo as articulações para a votação do Orçamento Geral da União.

No início da noite, o líder petista no Senado, Humberto Costa (PE), confirmou que havia um pedido antigo da bancada para que liderança no Congresso ficasse com seu partido, uma vez que o PMDB já comanda a liderança do governo no Senado. A liderança do governo na Câmara é ocupada pelo PT, com Cândido Vaccarezza (SP).

Costa lembrou, também, que o cargo estava com seu partido ao longo do último ano e meio do governo Lula, quando a atual ministra da Pesca, Ideli Salvatti, assumiu a cadeira de líder. "Além disso, o PT cresceu de lá para cá", destacou Costa, para arrematar: "Ainda estamos na expectativa para saber como vai ser".

Prefeito de Curitba anuncia início das obras de Armazém da Família e pavimentação de 42 ruas


A partir de segunda-feira (16) a Prefeitura vai iniciar as obras do Armazém da Família Barigui, na rua Desembargador Cid Campelo, CIC. A regional também ganhará pavimentação em mais 42 ruas. O anúncio foi feito pelo prefeito Luciano Ducci em audiência pública, com a participação de 350 pessoas, na noite desta quinta-feira (12), no salão paroquial da Igreja Santa Edwiges, no conjunto Caiuá, na CIC.

"Nosso principal objetivo nas audiências públicas é ouvir a população e ver quais são as principais demandas para tentar solucionar os problemas", disse Luciano Ducci.

Somente na pavimentação das 42 ruas serão aplicados R$ 4,4 milhões. No total serão 24 mil metros de asfalto novo que serão colocados até o final deste ano.

A Regional CIC também vai ganhar uma Agência do Trabalhador no próximo mês.

Participação - Os participantes da audiência pública puderam fazer perguntas diretamente ao prefeito Luciano Ducci. O professor Norberto Pilon, morador da CIC, fez questionamentos ao prefeito sobre uma nova escola de ensino médio na região para atender aos adolescentes.

O prefeito explicou que a Prefeitura e o Governo do Estado — responsável pelo atendimento em ensino médio — terão ações conjuntas na área da educação. "Se sempre acontecerem audiências como essa, dificilmente a Prefeitura vai errar, pois ouve as necessidades da população", disse Norberto Pilon.

Ainda sobre educação na Regional CIC, o prefeito ressaltou que existem três creches em construção e duas em reforma e ampliação. Há ainda a previsão da construção de mais duas unidades para atender as crianças de zero a cinco anos de idade na região.

Outra grande obra em construção na região é o Clube da Gente CIC. "Queremos fazer a inauguração no segundo semestre. Este será um grande centro esportivo e de lazer para atender os moradores do Caiuá e Diadema. As crianças vão adorar. Vai ter piscina semi-olímpica e de hidroginástica, sala de musculação e auditório", disse o prefeito.

Saúde - Alguns moradores questionaram o prefeito sobre o quadro de médico na Unidade de Saúde Caiuá. O prefeito lembrou que está sendo feito um concurso público para a contratação de 195 novos médicos.

"Fui checar lá na Unidade de Saúde do Caiuá e sei que está faltando médico. Determinei o concurso de forma urgente e vamos reforçar a quantidade de médicos agora com remanejamentos", disse Luciano Ducci.

"Nós temos a menor taxa de mortalidade infantil do país. A saúde e a educação são as grandes prioridades da nossa administração. Curitiba há seis anos seguidos tem o melhor Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, o Ideb, entre as capitais brasileiras", ressaltou o prefeito.

Na audiência também foi anunciada a revitalização do Parque dos Tropeiros e a construção de mais sete academias ao ar livre na CIC até o fim do ano. "Depois que começaram a ser feitas as audiências, com o prefeito vindo ouvir a população, ficou mais fácil resolver os problemas e sugerir melhorias para a região", disse Ivanildo Alves Pinto, morador da vila Vera Cruz.

"É uma oportunidade para a comunidade questionar o prefeito sobre o que está sendo feito na região. As audiências são um momento democrático de debater as prioridades para a comunidade", definiu o secretário municipal de Relações com a Comunidade, Fernando Guedes.

Secretários municipais, representantes da administração e os vereadores Zezinho do Sabará, Sabino Picolo e Dirceu Moreira também participaram da audiência pública.


Governador nomeia 86 professores e 54 agentes para universidades estaduais
O governador Beto Richa nomeou nesta quinta-feira (12) 86 novos professores e 54 agentes universitários para recompor os quadros de docentes e de servidores administrativos das universidades estaduais do Paraná. “Essas contratações estavam sendo aguardadas com ansiedade nas instituições de ensino superior, que enfrentavam dificuldades devido à falta de profissionais para suprir as necessidades acadêmicas, por conta de aposentadorias, demissões e mesmo falecimentos”, afirmou o secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alípio Leal.

Leal informou que o governo Beto Richa está trabalhando para desburocratizar e acelerar o trâmite do processo administrativo, dando mais agilidade às nomeações para reposição e contratação de novos profissionais para as universidades. O processo passa por diversas secretarias e por isso chegava a demorar um ano e meio, em alguns casos. “As universidades, bem como os hospitais escola ligados a essas instituições, estão recebendo atenção maior, porque constituem grandes prioridades do governo Beto Richa”, afirmou Leal.

Os 86 novos docentes serão distribuídos para as seguintes instituições: Universidade Estadual do Centro-Oeste (11), Universidade Estadual de Londrina (27), Universidade Estadual de Maringá (46), Universidade Estadual do Norte do Paraná (2).

Os 54 novos agentes universitários serão distribuídos da seguinte forma: Universidade Estadual do Centro-Oeste (14), Universidade Estadual de Londrina (12), Universidade Estadual de Maringá (5), Universidade Estadual do Norte do Paraná (8), Universidade Estadual de Ponta Grossa (13) e Universidade Estadual do Paraná – Unespar/Fafipar (2).

Atividades em contraturno serão ampliadas nas escolas do Paraná

As atividades em contraturno serão ampliadas nas escolas da rede estadual de ensino. A intenção do governo é que cada escola tenha pelo menos uma atividade em contraturno e ofereça educação integral a seus estudantes, segundo anunciou nesta sexta-feira (13) o vice-governador e secretário de Educação, Flávio Arns, durante reunião com diretores de escolas e representantes de APMFs (Associações de Pais, Mestres e Funcionários), em Goioerê.


De acordo com Arns, até o fim desta gestão 500 escolas estarão funcionando em contraturno. Além delas, outras instituições de ensino irão oferecer atividades no período contrário ao de aulas. Além dos programas oferecidos pelo governo, a ideia é estabelecer parcerias para viabilizar estas atividades não só no interior da escola, mas em outras entidades. “Vamos pensar em atividades na escola e fora delas e isso vai nos conduzir à escola em período integral”, afirmou.

Convênio dessa natureza já foi assinado com o Sistema Fecomércio, Sesc, Senac, e passa a funcionar nas escolas a partir do dia 23. O convênio garante a realização de atividades em contraturno nas escolas da rede estadual que oferecem ensino médio em 17 municípios. Serão beneficiados 2.550 alunos em 2011. A meta é ampliar o atendimento para os anos seguintes.

REUNIÃO – Conforme ocorreu em Goioerê, no Colégio Estadual Antonio Lacerda Braga, a Secretaria de Estado da Educação está realizando reuniões nos 32 Núcleos Regionais de Educação (NRE) existentes no Paraná. Até o fim deste mês, todos os núcleos terão sido visitados pelo Secretário e equipe da Secretaria.

As reuniões ocorrem com a comunidade escolar para que a Secretaria conheça as reivindicações das escolas. Também é um momento para a equipe apresentar as metas de trabalho para o ano de 2011 aos diretores e comunidade escolar.

O NRE Goioerê tem jurisdição na rede de escolas estaduais de 9 municípios onde são atendidos 24.320 alunos de 34 escolas e 5 Apaes. As principais reivindicações apresentadas pelos diretores se referem a solicitações de reformas, ampliação da oferta de vagas em período integral, segurança no entorno escolar, documentadores escolares e agilização da entrega de materiais nas escolas.

Caixa vai coibir ntrega de moradias do Programa Minha Casa, Minha Vida com problemas de infiltração, mofo e rachaduras

A entrega de moradias do Programa Minha Casa, Minha Vida com problemas de infiltração, mofo e rachaduras fez com que a Caixa Econômica Federal adotasse regras mais restritivas na liberação de financiamento de imóveis construídos pelos intitulados "novos empreiteiros" - pessoa física que compra terreno com o próprio dinheiro para construir moradias no âmbito do principal programa habitacional do governo.

A partir de julho, se os problemas persistirem, o banco público pode optar ainda por regras diferenciadas de acordo com a região ou o porte do município. A preocupação do governo é de que empreendimentos de má qualidade se tornem no futuro uma grande favela.

As regras para liberação desse empréstimo para compra de moradia feita pelo "novo empreiteiro" estão mais severas desde fevereiro, quando a Caixa identificou que o maior número de reclamações estava concentrado nesse tipo de operação, geralmente em áreas afastadas e sem pavimentação.

Na ocasião, o banco estabeleceu regras de transição, válidas até 30 de junho, para liberação de empréstimos para imóveis concluídos e em produção.

Uma das exigências temporárias, que pode se transformar em permanente, é a existência de asfaltamento na rua em que o imóvel estiver localizado. Esse é um dos tópicos que têm sido alvo de muitas críticas. Isso porque, em algumas cidades, não existe um porcentual elevado de pavimentação, o que limita o número de terrenos que podem ser direcionados para o programa.

Além disso, já está sendo exigida a comprovação técnica, ou declaração do município, de que o imóvel está inserido na malha urbana; a existência de responsável técnico, mesmo no caso em que essa exigência seja dispensada pelo município; o memorial descritivo do imóvel devidamente assinado pelo responsável técnico; e o laudo de vistoria específico com foco em itens essenciais de qualidade e segurança que será realizado por um técnico autorizado pela Caixa. O comprador do imóvel tem ainda de assinar uma declaração sobre ciência quanto às condições de infraestrutura do imóvel.

"A partir da referida data (30/06) somente serão acatados, para análise, propostas de financiamento de unidades habitacionais que atendam a todas exigências mínimas estabelecidas pela Caixa", informou o banco por meio de nota. Segundo um técnico da Caixa, durante este mês, o banco está fazendo uma análise do impacto das medidas temporárias para estabelecer se elas serão inalteradas, flexibilizadas ou se passarão a ser ainda mais restritivas.

Exemplo. A falta de qualidade nas construções também pode ser encontrada em grandes empreendimentos feitos para a população com renda de até R$ 1.395. No primeiro conjunto entregue do Minha Casa, Minha Vida para esse público - o Residencial Nova Conceição, em Feira de Santana (BA) - os moradores reclamaram do aparecimento de infiltrações seis meses depois de receberem o empreendimento. Esse residencial foi usado como exemplo na campanha eleitoral da presidente Dilma Rousseff.

Nesse caso, no entanto, como a obra é acompanhada pela Caixa desde o início, a construtora foi chamada para resolver o problema dos moradores.

O Programa Minha Casa, Minha Vida é dirigido para famílias com renda de até R$ 4.650. No âmbito do programa, quanto menor a renda maior o subsídio do governo. Na primeira etapa do Minha Casa, Minha Vida, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se comprometeu com a contração de um milhão de casas.

Já a presidente Dilma Rousseff quer construir dois milhões de moradias até o final de seu governo.

A Caixa divulgou ontem que, no acumulado deste ano até o dia 7 de maio, foram destinados R$ 6,6 bilhões ao programa, beneficiando mais de 360 mil pessoas e financiando, aproximadamente, 90 mil novas moradias.

PARA ENTENDER

Com o boom na construção civil, influenciado em grande parte pelo Minha Casa, Minha Vida, pessoas físicas começaram a comprar terrenos para construir casas, que contam com subsídios do governo, para famílias com renda entre R$ 1.395 e R$ 4.650.

Mas isso tem dado dor de cabeça para o governo porque muitas das unidades habitacionais construídas por esses "novos empreiteiros" não obedecem aos pré-requisitos definidos pela Caixa, o que está gerando reclamações dos mutuários.

Abrangência

R$ 6,6 bilhões
foram liberados pela Caixa este ano até o dia 7 para o programa

360 mil
pessoas foram beneficiadas com cerca de 90 mil novas moradias


Otan bombardeia Crescente Vermelho, diz TV líbia



A TV estatal líbia acusou navios da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) de bombardear na sexta-feira um edifício da Sociedade do Crescente Vermelho na cidade de Misrata, controlada por rebeldes.

"Bárbaro bombardeio naval da Otan tem como alvo centros do Crescente Vermelho em Misrata", disse o canal Al Libiya em uma legenda.

A emissora por satélite exibiu imagens de paramédicos e enfermeiras usando uniformes com o emblema do Crescente Vermelho, atendendo pessoas com manchas de sangue nas pernas, em um edifício que o canal disse pertencer ao próprio Crescente Vermelho (versão da Cruz Vermelha em países islâmicos).

"Esse é o resultado do bombardeio da Otan no Crescente Vermelho Líbio em Misrata", disse a legenda, que mostrava um paramédico chorando.

Um funcionário da Otan disse que o único incidente conhecido envolvendo navios da Otan, na quinta-feira, foi uma troca de tiros com forças do governo em terra, que se movimentavam para atacar Misrata em pequenos barcos.

A Al Libiya informou anteriormente que os navios militares haviam atingido a parte oeste de Misrata e os arredores da vizinha Zlitan na sexta-feira. (Reuters)

Senadora do PSOL entra com representação contra Bolsonaro

A senadora Marinor Brito (PSOL-PA) ingressou com uma representação na Procuradoria do Senado contra o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) por quebra de decoro parlamentar.

Na manhã de quinta-feira (12), Marinor e Bolsonaro bateram boca no final da reunião da Comissão de Direitos Humanos do Senado, que discutiu o projeto que prevê punições para discriminação de homossexuais.

Na representação, a senadora disse que se sentiu ofendida pelas declarações do deputado.

Bolsonaro afirmou ao G1 nesta sexta-feira (13) que foi a senadora quem começou a discussão. "Todo mundo que ver a fita vai ver que eu estava lá, em silêncio, quieto, como papagaio de pirata, e ela veio para cima de mim, me agrediu, me chamou de corrupto e homofóbico. Ela deveria agradecer por eu estar divulgando uma cartilha do governo", disse o deputado.

Durante a discussão no Senado na quinta, Bolsonaro afirmou que iria sugerir a elaboração de um projeto para aplicar punições para discriminação de heterossexuais e ainda provocou Marinor. “Ela [Marinor] não pode ver um heterossexual perto dela que sai batendo. Ela não pode ver um macho que fica louca. Tem que ter um projeto para criminalizar o preconceito hetero”, falou Bolsonaro.

Na justificativa da representação, a senadora afirmou que a atitude do deputado é "desrespeitosa". Ela ainda disse que "sentiu ofendida em sua feminilidade". Além da representação no Senado, o PSOL pretende ingressar com uma representação na Corregedoria da Câmara dos Deputados contra o parlamentar.

Bolsonaro criticou a senadora pela representação. "Ela tinha era de ficar quieta. Está faltando com o caráter, não tem vergonha na cara. Se ela acha que eu vou me acovardar está muito enganada. Que feminilidade tem uma mulher que sai batendo por ai. Ela [Marinor] não tem nada de feminilidade", disse o deputado.

A discussão

Presente à reunião, Bolsonaro, que é crítico das causas homossexuais, tentou exibir um panfleto “antigay” atrás da senadora Marta Suplicy (PT-SP) durante a entrevista que a parlamentar, relatora da matéria, concedia.

A atitude de Bolsonaro irritou a senadora Marinor, que iniciou a confusão dando um tapa nas mãos do deputado do PP, na tentativa de arrancar o panfleto exibido por ele."Tira isso daqui, rapaz. Me respeita!”, advertiu Marinor, batendo no panfleto de Bolsonaro. “Bata no meu aqui. Vai me bater?”, respondeu Bolsonaro. “Eu bato! Vai me bater?”, rebateu Marinor. “Depois dizem que não tem homofóbico aqui. Tu és homofóbico. Tu deveria ir pra cadeia! Tu deveria ir pra cadeia! Tira isso daqui. Homofóbico, criminoso, criminoso, tira isso daqui, respeita!”, prosseguiu a senadora do PSOL.

Paraná vai prorrogar vacinação contra gripe até 20 de maio

O Paraná vai prorrogar o período de vacinação contra a gripe nas unidades básicas de saúde. O prazo, que terminaria nesta sexta-feira (13), foi estendido até o dia 20 de maio. A medida tomada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) segue a orientação do Ministério da Saúde, que estabeleceu como meta imunizar pelo menos 80% da população dos grupos prioritários, que são gestantes (em qualquer fase da gravidez), crianças (de 6 a 23 meses), idosos (com 60 ou mais), trabalhadores da área de saúde e indígenas.


No Paraná, devem ser imunizadas 1.330.645 pessoas. Até as 16h45 desta sexta-feira (13), o estado já havia vacinado 70% desse total. De acordo com a secretaria, 100 mil pessoas ainda não foram imunizadas. As gestantes registravam a menor adesão à campanha no estado. Menos da metade das grávidas recebeu a dose no Paraná. Cerca de 44% das pessoas desse grupo tinham sido imunizadas, o que corresponde a 62 mil mulheres. Aproximadamente 159 mil crianças (70%) e 127 mil idosos (68%) foram vacinados no Paraná. Entre os indígenas o índice chegava a 79% do público alvo (10.447 pessoas). Além desses, 78 mil profissionais de saúde (56%) receberam a vacina contra gripe no estado. As pessoas que não fazem parte dos grupos preconizados pelo Ministério da Saúde e desejem se imunizar contra a gripe devem procurar as vacians em clínicas particulares.

Segundo a Sesa, os municípios terão autonomia para decidir como vão conduzir suas campanhas de vacinação. A orientação da secretaria é de que haja um reforço na imunização neste sábado (14). São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, já havia se antecipado à decisão da Sesa e estendido a imunização por mais um dia. As vacinas serão aplicadas também no sábado (14) nas unidades de saúde.

Os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais também anunciaram nesta sexta-feira que a campanha terá mais uma semana. Nesses três estado, a imunização será encerrada em 20 de maio.

Palestinos planejam declarar independência econômica em 2015


Os palestinos aspiram a declarar sua independência econômica em 2015, quando pretendem passar a depender apenas de suas próprias receitas e não mais das verbas orçamentárias que o Ocidente e os países árabes lhes doam desde 1994.
Os preparativos no plano econômico se somam ao objetivo da Autoridade Nacional Palestina (ANP) de obter o reconhecimento do Estado palestino perante a ONU em setembro.
Segundo o primeiro-ministro, Salam Fayyad, que dirige todo o projeto nacional palestino do ponto de vista institucional, econômico e de infraestruturas - a parte política fica a cargo do presidente Mahmoud Abbas -, 2015 é o ano "para alcançar o balanço" nas finanças da ANP.
Um balanço que consiste "na redução do déficit público" e "da dependência da ajuda internacional", explicou nesta semana Fayyad em um encontro empresarial em Ramala por ocasião da emissão dos primeiros bônus de dívida corporativos na história econômica palestina.
Desde sua criação em 1994, após a assinatura dos primeiros acordos de paz de Oslo com Israel, a ANP subsiste graças à ajuda internacional, que nos últimos anos respondeu por um terço, em média, do orçamento governamental.
Em uma apresentação em Bruxelas perante o Comitê Ad Hoc de coordenação do grupo de países doadores em abril, a ANP provou uma redução de 35% de sua dependência da ajuda externa em relação de 2009. Sua aspiração agora é reduzi-la progressivamente até sua total abolição em 2015.
Os indicadores são positivos e, em 2010, as receitas palestinas alcançaram o número recorde de US$ 2 bilhões.
O orçamento para 2011 supera os US$ 3,5 bilhões e contempla US$ 2,25 bilhões de recursos próprios se o crescimento se mantiver em 9% e o setor privado continuar se expandindo.
"A economia palestina é promissora porque não temos dívidas muito grandes", declarou à Agência Efe o empresário Munib Al Masri, presidente da holding que lançou os bônus, a Padico.
Trata-se de uma emissão de dívida de US$ 70 milhões com a qual pretende financiar uma série de projetos de desenvolvimento nos setores de turismo, infraestruturas e imobiliário, com o objetivo de estimular o setor privado.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial sustentam que, para revitalizar a economia palestina, é necessário um setor privado forte e um relançamento dos investimentos.
"(Nos territórios palestinos) há vários homens de negócio, firmas de investimento e instituições que podem fazê-lo", afirmou Al Masri, mediador do recente acordo preliminar de reconciliação entre os movimentos Fatah e Hamas.
Ele considera este acordo, cujos detalhes ainda são negociados e deve levar à formação de um Governo de transição e à realização de eleições no prazo de um ano, "vital" para a recuperação econômica, apesar de ter desencadeado uma pequena crise financeira.
Após saber do acordo, Israel suspendeu a última transferência mensal de mais de US$ 100 milhões referente a impostos e taxas alfandegárias recolhidos dos palestinos em virtude do protocolo econômico dos Acordos de Oslo.
"Esse dinheiro é palestino (...). Isto é uma flagrante violação dos acordos e espero que Israel respeite o que assina", denunciou Fayyad, ao reconhecer que esse fato deixou os palestinos "em uma situação complicada".
Israel exige que a ANP garanta que o dinheiro não será usado pelo Hamas na luta armada.
O outro possível impacto da reconciliação é a desconfiança que a saída de Fayyad da chefia do Governo poderia gerar entre investidores e doadores.
Ex-funcionário do FMI e do Banco Mundial, Fayyad desfruta de uma enorme credibilidade no Ocidente, e a escolha de outro primeiro-ministro para o Governo de transição pode abalar essa confiança.
"Isso não terá nenhum efeito na economia", assegurou Al Masri sobre a possível substituição de Fayyad, pois, segundo ele, a sociedade palestina tem recursos humanos suficientes para "produzir líderes bons e responsáveis".
No entanto, o empresário declarou que preferia que Fayyad permanecesse no cargo por uma questão de "continuidade", mas lembrou que, ironicamente, "foi precisamente quando o profeta Maomé morreu que o Islã se expandiu". (EFE)

Limite de saque em caixa eletrônico aumenta para R$ 300 das 22h às 06h

A pedido dos clientes, o limite para saques em caixas eletrônicos vai aumentar para R$ 300 das 22h às 6h. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) recomendou aos bancos associados a elevação do valor do saque noturno neste período. Hoje o limite é de R$ 100. A medida, entretanto, se restringe a terminais que permanecem ligados nesse horário, instalados em aeroportos, postos de gasolina, lojas de conveniência, locais onde existe esquema de segurança.
O Itaú Unibanco disse que, por questões de segurança, informará individualmente aos seus clientes se acatará ou não a recomendação da Febraban.
Desde que foi implementada a restrição ao saque noturno, em 1997, o valor não sofria alterações. Na época, a decisão atendeu solicitação do governo em decorrência dos problemas ocasionados pelos apagões de luz. A iniciativa também mostrou-se eficaz como medida de segurança aos assaltos realizados à noite. A Febraban entende que a elevação do valor dos saques não terá influência na recente onde de arrombamentos a caixas eletrônicos, pois criminosos buscam o carregamento de cédulas dos equipamentos, e não o valor sacado por clientes. Além do mais, ressalta a federação, os caixas que têm sido alvo das quadrilhas são justamente aqueles que ficam desligados após as 22h.
Existem atualmente no Brasil 179 mil terminais de auto-atendimento (ATMs), sendo que 41 mil estão instalados fora das agências bancárias e dos PABs (Postos de Atendimento Bancário). Desse total, somente uma parte dos ATMs realiza saques à noite. (G1)

Entenda como a taxa Selic afeta a sua vida

O que é:

A taxa Selic é a média de juros que o governo paga por empréstimos bancários. Quando a Selic cai, as intituições financeiras são impulsionadas a emprestarem dinheiro ao consumidor para conseguirem um lucro maior. Quando ocorre o contrário, a Selic aumenta, os bancos preferem emprestar ao governo, que paga bem e oferece mais garantias. Assim, haverá menos dinheiro disponível e o crédito oferecido às pessoas físicas ficará mais caro.

Impacto na economia:

A medida funciona também como um mecanismo, utilizado pelo Banco Central (BC), para controlar a inflação ou, ainda, para estimular a economia. A Selic é considerada a taxa básica porque é usada em operações entre bancos e, por isso, tem influência sobre as outras taxas de juros usadas no país: cheque especial, crediário, cartões de crédito e poupança, por exemplo.
E para o consumidor:
Se os juros caem, a população tem maior acesso ao crédito e consome mais. Mas, de acordo com a lei da oferta e procura, quanto maior for a demanda, maiores os preços de produtos e serviços. Resultado: inflação. É isso que aconteceu nos últimos meses. O temor do governo diante desse cenário motivou o aumento da taxa Selic, que foi de 9,5% a 12% ao ano em 12 meses.
Com a Selic é baixa, fica mais "barato" para o consumidor fazer um empréstimo ou comprar a prazo. Se há mais crédito, há mais dívidas. Um levantamento recente aponta que de 2009 para 2010, a renda do brasileiro cresceu 13%, enquanto os gastos subiram 16%. Com isso, 53% das famílias viram suas despesas ultrapassarem a renda.
Números ainda mais fresquinhos descrevem a conjuntura atual. Nos primeiros quatro meses de 2011, a classe mais baixa, que recebe entre 1 e 2,5 salários mínimos, liderou a busca por crédito. Já o Índice de Preços ao Consumidor — Classe 1 (IPC-C1), usado para medir a evolução de preços para essas famílias, registrou inflação de 0,84% em abril, ante a taxa de 0,80% no mês anterior - a taxa acumulada no País em 2010 alcançou 5,91%; para este ano, o BC projeta que este índice fique abaixo de 6,5%, que é o teto da meta.
Hoje, os analistas recomendam que o trabalhador não assuma novas dívidas, já que o crédito está caro. O jeito é esperar que o antídoto contra a inflação surta efeito para que, num segundo momento, as taxas de juros voltem a cair.
Quando os juros sobem, o consumo é inibido, o que desacelera a economia, mas evita que os preços aumentem. A questão é que se constrói um ciclo, pois tanto a inflação quanto o encarecimento do crédito afetam o poder de compra e a capacidade de pagamento. Isso significa maior inadimplência. Em abril, o endividamento chegou a 1,5%, em relação a março. Comparado ao mesmo mês do ano passado, a inadimplência alcançou 17,3%.
Pode até ser um processo chato, mas, para que nada saia do seu controle, é sempre importante ficar atento às taxas de juros e entender quais são as melhores opções para o momento.

Defesa de Battisti pede no STF relaxamento de prisão


Os advogados do ex-ativista de esquerda Cesare Battisti protocolaram na sexta-feira no Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de relaxamento da prisão do italiano, confirmou à Reuters a equipe de defesa.
O STF havia decidido em 2009 que Battisti deveria ser extraditado, mas deixou a palavra final para o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que no último dia de seu governo, em 31 de dezembro de 2010, negou a extradição, provocando enorme polêmica e tensões com o governo da Itália.
O ministro do STF Joaquim Barbosa é o responsável pela análise da petição apresentada pela defesa na sexta-feira, já que o relator do caso, ministro Gilmar Mendes, está em viagem.
Mais cedo, o requerimento havia sido entregue ao gabinete do ministro Marco Aurélio, mas por questões regimentais foi redistribuído a Barbosa.
Quando tomou sua decisão, Lula se baseou no parecer da Advocacia Geral da União (AGU), que sugeria que Battisti poderia ser vítima de perseguição política se fosse extraditado para a Itália.
Neste caso, pelo tratado de extradição assinado pelos dois países em 1989, a extradição não deve ser concedida "se a parte requerida tiver razões ponderáveis para supor que a pessoa reclamada será submetida a atos de perseguição e discriminação".
O Supremo Tribunal Federal ainda deve analisar se a decisão de Lula está ou não de acordo com o tratado de extradição.
Battisti foi condenado à revelia por quatro assassinados cometidos na Itália nos anos 1970. Ele nega todos os crimes e diz ser vítima de perseguição política, e o então ministro da Justiça, Tarso Genro, concedeu-lhe status de refugiado em janeiro de 2009.
O italiano cumpre prisão preventiva em Brasília desde 2007.(Reuters)

Primeiro beijo gay da história da TV brasileira

Tiago Santiago, o SBT e a novela "Amor e revolução" entraram ontem à noite para a história. Foi ao ar o primeiro beijo entre duas pessoas do mesmo sexo na história da teledramaturgia brasileira.

Os números prévios do Ibope marcaram uma audiência de 6 pontos na Grande São Paulo. Com isso, o SBT ficou em quarto lugar. Mas muito mais importante do que a audiência foi o capítulo entrou para a história da nossa televisão.

No Twitter, Tiago Santiago, o autor da novela, comemorava o feito: "Parabéns pela coragem. Não à violência e à homofobia. Parabéns, atrizes maravilhosas, Luciana Vendramini e Giselle Tigre. Parabéns, Reynaldo Boury (diretor). Viva o SBT, a TV mais alegre e menos preconceituosa do Brasil."

A cena em si supreendeu em vários aspectos. O beijo não foi um beijinho à toa... foi um senhor beijo! Mas, é lógico, teve o toque mexicano bem característico do SBT. A música de fundo era de gosto bastante duvidoso. O detalhe da perninha levantada na hora H foi, digamos, desnecessário. para não dizer patético. Mas, mesmo assim, valeu a pena! Uma página importante da história da TV foi escrita ontem. (Yahoo)

Avião Solar Impulse pousa em Bruxelas após primeiro voo internacional


O avião experimental sem combustível Solar Impulse aterrissou nesta sexta-feira no aeroporto de Bruxelas às 19H40 GMT (16H40 de Brasília) ao término de seu primeiro voo internacional, cerca de 13 horas após sua decolagem na Suíça, constatou um jornalista da AFP.
O avião criado pelo suíço Bertrand Piccard saiu do aeroporto suíço de Payerne (oeste) às 06H40 GMT (03H40 de Brasília), com mais de duas horas e meia de atraso em relação ao programado devido a uma leve neblina.
O êxito deste voo em céu europeu e o pouso em um aeroporto internacional são "a prova" de que o Solar Impulse é "um avião real" e que "as novas tecnologias podem reduzir nossa dependência das energias fósseis", explicou recentemente Bertrand Piccard, presidente do projeto Solar Impulse.
O revolucionário avião estará presente em Bruxelas de 23 a 29 de maio. Depois viajará ao aeroporto Le Bourget de Paris como "convidado especial" do 49º Salão Internacional de Aeronáutica e do Espaço, que será realizado de 20 a 26 de junho.
O Solar Impulse entrou para a história da aeronáutica ao realizar em julho de 2010 seu primeiro voo de 24 horas sem interrupção, e unicamente abastecido através de painéis solares e suas baterias. (AFP)

Índios serão atendidos por pajés em hospital do RS

Os índios Guarani de São M. das Missões serão atendidos pelos médicos e também pelos pajés da tribo no Hospital São Miguel Arcanjo, principal casa de saúde do município do noroeste do Rio Grande do Sul.
O acordo entre a comunidade, representada pelo cacique Ariel Ortega, e o diretor da Associação Hospitalar São Miguel Arcanjo, Inácio Müller, foi assinado no fim de abril, a pedido do Ministério Público Federal.
Segundo a crença guarani, a medicina tradicional do homem branco não é suficiente para tratar todos os males, porque é mais voltada para o corpo do que para o espírito. O hospital destinou uma sala com banheiro privativo e espaço para três leitos, na qual é permitido o uso de cachimbo e eventuais manifestações sonoras do ritual, ao contrário do restante das dependências, onde se proíbe o fumo e se recomenda silêncio.

Governo planeja novas medidas para conter importações


O governo planeja novas medidas para proteger a indústria local da queda do dólar, incluindo a investigação sobre produtos chineses que entram indevidamente no país por outras nações, afirmou à Reuters na sexta-feira o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel.
Pimentel disse que a investigação da chamada "triangulação" de bens será a primeira do tipo no país. O primeiro caso envolverá cobertores vindos da China que chegaram ao Brasil via Paraguai e Uruguai, com mais investigações sendo esperadas para os próximos meses, afirmou.
As medidas ocorrem conforme a presidente Dilma Rousseff enfrenta grande pressão de manufatureiros, importante eleitorado, para desacelerar uma enxurrada de produtos importados.
O dólar está relativamente próximo das mínimas da década, graças à força da economia brasileira e à avalanche de capitais oriunda do mundo desenvolvido.
"Não podemos ficar parados assistindo a nossa indústria ser devastada pela taxa de câmbio, que não vai mudar no curto prazo", afirmou Pimentel.
O ministro também se reunirá com uma nova equipe de autoridades da Receita Federal e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior para monitorar as importações, um passo que, segundo ele, vai substancialmente melhorar a capacidade do governo de compartilhar informações e identificar "dumping" e outras práticas comerciais injustas.
Alguns líderes empresariais brasileiros têm pedido por ações como essa há meses.
As medidas, somadas a outras recentes ações incluindo novas barreiras para reduzir a importações de automóveis, ameaçam provocar uma nova onda de protecionismo na América do Sul, possibilidade totalmente descartada por Pimentel.
"Isso não é protecionismo. São os instrumentos de que dispomos", disse o ministro, acrescentando que as medidas são autorizadas pela Organização Mundial do Comércio (OMC).
Pimentel afirmou que as medidas para o setor automotivo, particularmente, não visam um país específico --incluindo a Argentina, que protestou fortemente contra a iniciativa.
"Há gente que acha que (a medida de autos) tem a ver com a Argentina. Não é assim. É parte de uma grande estratégia para proteger a nossa indústria, não é uma guerra comercial com ninguém", disse.
Ele considerou o setor automotivo "estratégico" para o Brasil e disse que o recente salto nas importações de veículos é um símbolo das dificuldades enfrentadas pela indústria local.
O real já acumula ganho de pouco mais de 42 cento desde 2009, sendo considerado pelo Goldman Sachs a moeda mais sobrevalorizada do mundo dentre as principais.
A economia brasileira também está lidando com outros sinais de possível superaquecimento, incluindo o salto da inflação, cuja leitura em 12 meses pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) alcançou em abril 6,51 por cento, acima do teto da meta, que tem centro em 4,5 por cento e tolerância de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
No início desta sexta-feira, a ministra argentina da Indústria, Débora Giorgi, enviou uma carta a Pimentel pedindo que ele reconsiderasse a decisão de atrasar a concessão de licenças para veículos importados, algo que, na prática, reduz o comércio.
A iniciativa da ministra alimentou tensões entre as duas maiores economias sul-americanas. Pimentel citou que cerca de apenas metade das importações brasileiras de automóveis vem da Argentina e que a medida atingirá importações de outros países, como Estados Unidos e Japão.
"ESTAMOS QUERENDO CONVERSAR"
Pimentel respondeu a carta da ministra argentina, convidando-a para ir a Brasília a fim de conversarem sobre as importações de automóveis e outras questões de comércio bilateral. "Estamos querendo conversar", disse ele, sem dar mais detalhes.
A disputa comercial impõe uma dor de cabeça nada esperada à presidente argentina, Cristina Kirchner, que deve tentar a reeleição em outubro.
Uma briga prolongada envolvendo a indústria automotiva argentina, que exportou cerca de 7 bilhões de dólares em veículos e peças ao Brasil no ano passado, poderia ser suficiente para prejudicar a economia, que já sofre com uma inflação de dois dígitos.
Ao todo, a conta de comércio entre Argentina e Brasil somou em 2010 cerca de 32 bilhões de dólares, sendo superavitária em 4 bilhões de dólares para Brasília.
Cerca de dois mil veículos produzidos na Argentina pela Toyota, General Motors e Mercedes Benz estão parados na fronteira com o Brasil esperando para adentrar em território nacional, de acordo com a mídia argentina. As unidades no país vizinho da Fiat, Renault e Ford também embarcam automóveis ao Brasil.
"O atual problema vai se complicar para nós no início da próxima semana, caso não haja uma solução rápida", afirmou à Reuters nesta sexta-feira uma fonte da indústria automobilística argentina.
A postura de maior confrontação no comércio representa uma mudança para o Brasil sob o governo de Dilma. O antecessor da presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, preferia geralmente minimizar tais disputas com China, Argentina e outros países, em nome da unidade entre nações em desenvolvimento.
"A mensagem é: este é um novo governo e não há mais a paciência estratégica que houve durante o governo Lula", afirmou Mario Marconini, consultor de comércio em São Paulo. (Reuters)

 
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