O Collor em 89, o Lula em 2002 e novamente Lula em 2006, que venceram no primeiro turno, tiveram as suas preferências populares confirmadas no segundo, mas será que o mesmo irá ocorrer com a Dilma?
Cabe ao Serra a difícil tarefa de trazer para si a maioria dos milhões de eleitores da Marina, principalmente nos estados onde está conquistou o pouco esperado segundo lugar, como nos casos da Bahia e Pernambuco,pois nestes estados a Marina avançou sobre os votos destinados a Dilma, e não nos que provavelmente seriam do Serra.
Vale adiantar que a bipolarização do segundo turno, onde os candidatos contarão uma enormidade de tempo na TV dividido entre ambos, frente a frente, ocorrerá o choque frontal de idéias, onde irão aflorar as realidades vividas por cada um dos antagonistas e também qual verdadeiramente são os seus traços de personalidade. Os dirigentes da campanha tucana tudo farão para trazer para fora a verdadeira Dilma, que na imagística oposicionista afigura-se uma personagem grosseira, mandona, desagradável. Seus marqueteiros tiveram muito sucesso em blindá-la com a ajuda da construção para a mesma de um personagem chiche, no caso a "cópia de saias" do Lula, que espera que está não o coloque ainda mais em "saias justas". Será que a Dilma vai resistir ao confronto com o seu adversário?
Já quando se trata do Lula, padrinho da candidatura Dilma, que fala o quer quando não deveria, pois se acredita "mágico" ao proferir seus discursos, a realidade do escândalo da Erenice, que faz o povo relembrar os demais ocorridos em seu desgoverno, mostrou que a sua mágica está acabando. Ao lado do escândalo Erenice, as mentirosas divagações de Lula em palanque sobre os mesmos, ou contra os adversários de seus candidatos, foram outro fator a abalar o até então franco favoritismo de sua candidata na reta final rumo a uma lavada em primeiro turno, pois é indefensável tentar encobrir crimes cometidos aos borbotões.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Lula, o grande derrotado


0 comentários :
Postar um comentário