terça-feira, 28 de setembro de 2010

Marina atribui crescimento no Datafolha à sua política de 'debater o Brasil'


JOÃO PAULO GONDIM

A candidata do PV à Presidência, Marina Silva, afirmou nesta quinta-feira (23) em Cuiabá (MT) que seu crescimento de dois pontos percentuais na mais recente pesquisa Datafolha se deve à sua política de "debater o Brasil" na campanha, e não optar pelo "vale-tudo eleitoral". Ela projeta avançar mais nas próximas aferições.

Marina saiu de 11% para 13% nas intenções de voto. Dilma Rousseff (PT) lidera com 49%, seguida por José Serra (PSDB), com 31%.

"Eu estou fazendo uma campanha de debater propostas. E é por isso que nós estamos crescendo. O que está nas ruas é muito maior do que aparece nas pesquisas. Esse movimento só vai aumentar. Eu posso falar muito bem do acerto da nossa campanha em não nos deixar levar pelo vale-tudo eleitoral, de tratarmos as coisas com correção e debater o Brasil que interessa", afirmou.

A candidata verde diz trabalhar "com muita dedicação" para "convencer os brasileiros da necessidade de segundo turno".
"Se a gente pode discutir duas vezes o que interessa para o Brasil, por que que a gente vai abrir mão dessa oportunidade?", questionou.

Para Marina, as queimadas em Mato Grosso --ela afirmou que há mais de 26 mil focos de queimada no Estado-- podem ser evitadas com a implementação do Plano Amazônia Sustentável.

Segundo a verde, durante sua gestão no Ministério do Meio Ambiente, houve combate e redução ao desmatamento.

Ela acusou outras pastas de negligenciarem o projeto. "A outra parte do plano, que era responsabilidade dos ministérios da Agricultura, do Transporte e de Minas e Energia, infelizmente, não foi implementado como deveria ser, que é a parte do apoio às atividades produtivas sustentáveis".

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