terça-feira, 19 de outubro de 2010

Protógenes diz que vai contar tudo, será?

O midiático delegado, ex-candidato pelo PC do B, eleito somente por causa dos votos do palhaço Tiririca, e que está mais para oportunista do que para comunista, afirmou à Folha que estará em todos os debates com sua “pasta preta”, abastecendo a coordenação de campanha com documentos fruto de investigações sobre segurança e privatizações.

Para o enfrentamento final, na Rede Globo, no dia 29, Protógenes promete um “segredo final”.

“Vou ajudar, de forma benéfica, a campanha e o Brasil”, afirma o recém-eleito, sobre as informações que pretende tornar públicas por meio da candidata petista.

Será que o Protógenes vai divulgar as escutas que fez no gabinete da Dilma:

Veja

”Em conversa reservada com os deputados Raul Jungmann (PPS-PE), Gustavo Fruet (PSDB-PR) e Vanderlei Macris (PSDB-SP), Protógenes disse estar disposto a contar detalhes sobre um alegado tráfico de influência patrocinado pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, durante as negociações para a compra da Brasil Telecom pela Oi (ex-Telemar). Disse também que um dos filhos do presidente Lula, Fábio Luís, o Lulinha, foi cooptado pela “organização criminosa” de Dantas. Sob os holofotes da CPI, porém, o delegado negou que o filho do presidente e a ministra Dilma Rousseff tenham sido alvo de investigação. Ele não respondeu às perguntas sobre a tal cooptação de Lulinha nem sobre o interesse de Lula na operação. Também se calou a respeito das suspeitas que lançou sobre a ministra, registradas em relatórios encontrados em seu computador pessoal. “Ele nos disse que detalharia tudo isso na CPI. Não dá para entender.

É fácil entender por que o delegado preferiu o silêncio diante das suspeitas que o cercam. Por que ele armazenava investigações clandestinas sobre Dilma Rousseff, o ex-ministro José Dirceu, o presidente do Supremo Tribunal Federal, entre outras autoridades? Por que ele guardava gravações ilegais de jornalistas? Sem respostas, amparado por um habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal, o delegado preferiu se calar porque os arquivos, encontrados em seus computadores, são provas materiais de seus crimes. E elas não param de surgir. Em um arquivo protegido por senha, mas já desbloqueado pela PF, há um relatório de arapongas da Abin com os números telefônicos de Bernardo Figueiredo, então assessor de Dilma Rousseff no Palácio do Planalto.”…


Quem é o Bernardo Figueiredo?


"Os ”homens meigos” da ministra
Pré-candidata ao Planalto, em 2010, a chefe da Casa Civil já tem um time com afinidades técnicas e políticas

Vera Rosa/AE

Dona de sobrenome búlgaro, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, ganhou um apelido. Nas viagens que faz com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ela é a “Vilma do chefe”. Sem saber pronunciar Rousseff, eleitores mais humildes simplificam para “do chefe”, numa demonstração de que “Vilma” é vista como a candidata de Lula ao Palácio do Planalto.

Mas a mulher que continua sendo o braço direito do presidente já começa a montar um time de sua absoluta confiança para 2010. Da Dilma durona à Vilma popular, a chefe da Casa Civil vestiu o figurino de candidata e, pragmática, aproximou-se dos políticos – do PMDB do ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional) ao PR de Alfredo Nascimento (Transportes). Mesmo assim, o perfil técnico domina a lista de seus interlocutores preferidos, como Bernardo Figueiredo, da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e Nelson Hubner, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que não se incomodam nem mesmo de levar pito.

“Sou uma mulher dura, cercada por homens meigos”, afirma Dilma, irônica, ao rechaçar a fama de durona. “Esse estereótipo é uma coisa fantástica: as mulheres fazem plástica; os homens dormem bem à noite”, emenda ela, numa referência às críticas que recebeu por ter passado pelo bisturi.

Quem convive de perto com Dilma sabe que ela quer tudo pronto para “ontem”. Mas os “meigos” do time aprenderam a driblar seu temperamento. “Vamos falar francamente: o presidente joga muita responsabilidade nas costas da Dilma. Se ela falhar, o governo fica engarrafado. Então, todo mundo tem de se virar”, diz o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, um dos mais próximos colaboradores nas fileiras do PT."



"Operação Satiagraha investigou Bernardo Figueiredo, o parceiro de Paulo Bernardo

do blog do Fábio Campana

A moçada do PMDB decidiu por em panos limpos a vida e a obra de Bernardo Figueiredo, o homem da ANTT que acompanhou o ministro Paulo Bernardo à Granja do Canguiri para a reunião que Requião denuncia como tentativa de aliciá-lo para um superfaguramento em obra ferroviária. A turma de Requião distribui por aí textos publicados em revistas nacionais como os que seguem:

No rastro dos supostos lobistas do Grupo Opportunity que tentavam se aproximar da ministra Dilma Rousseff, agentes da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) chefiados pelo delegado Protógenes Queiroz levantaram números de telefone da Casa Civil para saber quem eram os contatos de investigados pela Operação Satiagraha dentro do Palácio do Planalto.

A informação consta de um relatório extraído do computador de Protógenes, apreendido pela Corregedoria da PF. Os arquivos, criptografados, mostram que os agentes seguiram e fotografaram pessoas não investigadas oficialmente pela Satiagraha, entre elas o deputado federal José Carlos Araújo (PR-BA), atual presidente do Conselho de Ética.

Na Casa Civil, a Abin levantou dados sobre Bernardo Figueiredo, homem de confiança de Dilma que deu expediente no Planalto até junho de 2008, quando virou diretor-geral da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres). Como assessor da Subchefia de Articulação e Monitoramento, gerenciava projetos de rodovias e ferrovias do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento)."

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